A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 31
Segunda fase Cap 11 Encontro


Notas iniciais do capítulo

Só pra lembrar, a ideia dos Vampiros Bruxos surgiu aqui mesmo nos reviews de voces, eu não me lembro exatamente quem foi que deu a ideia, mas se vc ta lendo e foi vc ta ai os creditos, ja que todos vcs me elogiaram, a ideia não foi minha, mas eu falei que ia usar e usei kkkk,( acho que a ideia veio de duas leitoras a Midian e a mixndl 13) é isso ai!!!



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2ª Fase

Cap 11 Encontro

Bella

Nunca me senti tão ridícula em toda vida como agora.

Tinha comprado o item que a carta pedia “Uma capa”, agora eu estava no endereço da carta, vestida com a capa, me sentindo o ser mais idiota da face da terra. Estava me decidindo se ia em frente com essa loucura ou não.

A mansão era enorme e no estilo séc. XVIII, os portões tinham o símbolo do Coven, eu sabia o que tinha pra fazer se quisesse entrar. Eu só não sabia ainda se queria entrar! Respirei fundo e me forcei a bater com a varinha no portão e mentalizei o feitiço, os portões se abriram e eu dei meu primeiro passo ao desconhecido.

Na porta principal uma pessoa me esperava.

_ Boa noite Srta. Swan, por favor, me acompanhe. – eu o segui. Ele se dirigiu para uma porta lateral. Entramos e já ao lado da porta tinha uma pequena mesa, ele me entregou uma máscara, eu a peguei mais não entendi o motivo dela.

_ Por que isso? – disse sacudindo a máscara.

_ A Senhorita ainda não pertence ao lugar, então ainda não pode ser revelado seu rosto abertamente. – eu sorri achando aquilo tudo mais ridículo ainda que a capa.

_ Mas você me viu e vai ver os próximos que virão.

_ Não, eu fui designado só para a Senhorita e mais ninguém, na sua saída eu vou te escoltar e não verei os outros.

Eu comecei a ficar realmente intrigada com tudo, porquê de tanto segredo?

_ É só seguir esse corredor até o fim e virar à direita. – ele disse e saiu.

Respirei fundo de novo, coloquei a máscara e andei com passos lentos pelo corredor enorme, virei à direita e logo eu me encontrava num salão enorme. Com várias pilastras formando um círculo que se fechava numa escada que descia bem no centro, o piso seguia o mesmo padrão. Contei as pilastras, eram 12, e entre elas tinham cadeiras. Um movimento me chamou a atenção.

_ Venha, seu lugar é aqui. – a voz de quem me chamou saia abafada pela máscara, mas deu pra notar que era feminina. Obedeci e me coloquei na frente de uma das pilastras.

Analisei o local e vi que tinham seis pessoas como eu de capa preta e máscara. A mulher que me chamou tinha uma capa vermelha, ela se sentou numa cadeira que ficava entre a escada e a pilastra.

E de cinco em cinco minutos aparecia mais um, percebi que até o horário deve ter sido programado para dar certo desse jeito. Um calafrio percorreu meu corpo quando pensei que se eu ficasse mais um minuto lá fora eu teria encontrado um desses mascarados.

Quando o circulo estava completo um silêncio de expectativa se instalou no salão. Todos esperavam o que viria agora?

Uma pessoa começou a descer as escadas...

...

...

...

Um grito de pavor me acordou de manhã, e foi com um susto que vi se tratar de um grito meu. Eu gritava tão histericamente que não sabia de onde meu pavor vinha.

Eu estava em casa, mas como? Lembro-me do circulo, de uma pessoa imponente descer as escadas, mas depois disso minha mente era um branco. Como exatamente eu vim parar no meu quarto, troquei de roupa e me deitei? Nesse momento Lilá abriu a porta do meu quarto, provavelmente eu a acordei com meus gritos.

_ Bella, o que foi? – ela parecia aflita.

_ Não sei, não me lembro do sonho. – respondi meio zonza, minha memória nunca falhava, mas dessa vez eu realmente não me lembrava de nada.

_ Como foi o encontro? – agora eu fiquei confusa com a pergunta de Lilá.

_ Não me lembro. – disse a verdade. – Eu não te disse nada quando eu voltei? – perguntei para ela, quem sabe Lilá me esclarece alguns pontos?

_ Não, você não disse nada, só que estava cansada e veio se deitar. – fiquei intrigada, eu não me lembrava de nada.

_ Bom, já que esta tudo bem eu vou dormir, amanhã temos aula bem cedo. – Lilá saiu do meu quarto e forcei meu cérebro, refiz todos os meus passos desde que saí de casa para aquele maldito encontro, mas sempre que chegava à parte do circulo eu me via em névoa, era como se meu cérebro não processasse o que tinha acontecido, uma dor de cabeça indicava uma coisa: Alguém manipulou minhas lembranças dessa noite.

Mal dormi o resto da noite, acordei com uma dor de cabeça que mal me deixava pensar. Arrumei-me para ir ao hospital e não consegui tomar café da manhã.

Lilá me olhava de lado de cinco em cinco minutos, mas eu não me lembrava de nada e cada vez que eu tentava acessar minhas lembranças, uma dor de cabeça me atingia, como se um martelo me atingisse bem na testa e me deixando sem fôlego. Definitivamente tentar recuperar minha memória assim estava fora de cogitação.

A primeira aula foi boa porque eu não tive que aturar o Malfoy. Ele tinha uma mania de me irritar a cada segundo que passava ao lado dele. Na verdade não percebi a presença dele até a hora do almoço.

Fui caminhando para o refeitório seguindo o fluxo com Lilá, quando minha cabeça doeu mesmo, de verdade, foi tanta dor que minha vista escureceu e senti uma vontade de vomitar, corri para o banheiro, mas não tive tempo e acabei desmaiando...

Malfoy

Eu sabia que me fazer de mal com ela era a única maneira, porque deixá-la saber dos meus sentimentos por ela, estava fora de questão.

Mas quando ela simplesmente desmaiou bem na minha frente quando passou por mim correndo. Não resisti a amparei, peguei no colo e a levei para a enfermaria. Afinal estávamos em um hospital, isso era bom.

_ O que você pensa que esta fazendo Malfoy? – a irritante da Lilá atrás de mim.

_ O que você acha? Levando ela para uma maca, algum curandeiro vai olhar o que ela tem, ou você quer deixar ela aqui no chão? – eu tento não ser sarcástico e mal, mas é do meu ser, então parei de tentar.

Entrei na primeira sala que tinha uma maca, a deitei ali, eu estava respirando forte, nunca fiquei com ela tão perto de mim antes, sem ela reclamar como uma hiena. Tá bom, hiena não, mas Swan reclama, mais que uma matraca.

_ Agora você vai chamar um curandeiro pra olhar sua amiga, pode ir eu fico aqui. – disse pra Lilá, ela me olhou brava, mas fez o que foi pedido. Alguns idiotas nos seguiram, mandei todos embora e fiquei olhando ela. Estava branca como papel, magra, olheiras enormes e roxas em volta dos olhos, parecia que estava sendo mantida prisioneira ou algo do tipo, porque sua aparência não estava saudável.

Não resisti ao impulso e alisei seu rosto com os dedos das mãos. Ela estremeceu, é claro eu tenho mãos frias, recolhi minha mão e esperei pelo curandeiro, observando-a de perto.

Logo Lilá chegou afobada como se tivesse corrido, arrastando a professora Morgause com ela, a professora aproximou e enrugou a testa.

_ Podem ir comer, eu agora cuido dela. – disse ainda olhando a Swan de forma estranha, alguma coisa me alarmou e me fez dizer uma besteira, me arrependi logo depois.

_ Não, eu só vou quando ela estiver bem. – disse decidido, esperando ela gritar comigo e me mandar encerar varinhas.

_ Eu também fico, moramos juntas e se for algo grave, devo avisar a família dela. – Lilá não querendo ficar pra trás de mim.

A professora acenou se rendendo, mas de cara fechada pra gente.

Depois ela fez vários testes e exames que eu ainda não tinha prática, mas eu sabia o que ela procurava indícios de algum feitiço maligno. Ela não encontrou nada, Swan começou a acordar e acabou vomitando em seguida.

_ Desculpa. – disse olhando ao redor, eu quase ri. Só ela mesmo pra estar mal num hospital e pedir desculpa pelo mal estar, totalmente Bella, eu nunca penso nela como “Bella”, mas pensei pela primeira vez.

_ Swan, você se lembra de alguém ter usando algum feitiço em você? – Morgause perguntou.

_ Não, mas eu sei que algo está errado, eu não me lembro de nada desde ontem à noite. Minha cabeça está em branco e toda vez que eu tento me lembrar, acabo passando mal. – eu me surpreendi com essa afirmação dela. Swan parecia tão frágil e fraca, se eu pego quem fez mal a ela, estuporo.

_ Sei, se não foi um feitiço foi algo que você bebeu. – a professora disse. Swan olhou confusa e pela primeira vez ela bateu os olhos em mim. Do nada ela parecia furiosa.

_ O que ele está fazendo aqui? – perguntou pra Lilá.

_ Malfoy que te pegou e trouxe aqui. Sem ele, você teria caído no chão. – isso pareceu suavizar a expressão em seu rosto, o ódio que ela sentia por mim deveria ser enorme. Também, depois de tudo que eu fiz...

_ Obrigada, mas você poderia, por favor, sair? – me pediu, ela nunca foi tão educada comigo, eu sai, não poderia mais ajudar.

Bella

A dor de cabeça era enorme, a professora me fez tomar um líquido que fez a dor passar logo de começo, mas sobre minha memória ela não poderia fazer muita coisa. Sem saber o que eu tomei não daria pra fazer uma poção reparadora. Eu teria que me virar sozinha.

Ainda tinha o Malfoy que eu tinha que agradecer de verdade. Droga, por que tinha que ser ele, não podia ser outro?

Não assisti a mais nenhuma aula. Forçadamente, agradeci o Malfoy de verdade e fui pra casa com Lilá no meu encalço fazendo perguntas que eu não sabia as respostas.

No sábado seguinte fomos para La Push, Lilá foi comigo e nos encontramos com Jake e Quil, Embry não pode ir, mas pelo jeito que Jake falou parecia ser algo mais grave, não me aprofundei muito no assunto. Minha experiência naquele castelo medieval estava totalmente esquecida por mim, parecia que foi em outra era.

Lilá e eu passávamos o tempo assim, hospital durante a semana e La Push durante o fim de semana, voltei a escrever cartas para a minha família. Parecia que depois de um inverno rigoroso o outono enfim aparecia pra mim.

Eu não estava curada, mas parecia cicatrizada, suturada...

As tardes com Jake, Quil e Lilá eram uma delicia. Jake me ensinou a dirigir de verdade, segundo ele eu “dirigia como uma velhinha” se eu soubesse o que isso significava eu respondia a altura, mas deixei por isso mesmo. O mais surpreendente era a afinidade que Lilá tinha com eles. Pareciam amigos de longa data, como se conhecessem há anos. Nem ela sabia explicar o porquê dessa afinidade.

Numa dessas tardes depois de termos corrido com o carro, estávamos voltando para deixar os meninos, já era bem tarde e Jake não gostava que eu e Lilá pegássemos a estrada à noite. Foi quando vimos Embry depois de semanas, ele estava com uns garotos pertos dos penhascos.

_ Hei, aquele ali não é o Embry? – perguntei parando o carro e saindo pra ver o mortal que ele dava. Não parecia atitude de um humano saltar por ai de penhascos, com a maré alta.

_ Sim. – Jake disse atrás de mim. Eu olhava para o penhasco fascinada, eu poderia pular e usar magia na queda para não me machucar.

_ Por que ele nunca mais foi falar com a gente? – Lilá perguntou.

_ Porque ele é um idiota que anda com a gangue do Sam agora. – Quil respondeu. Quase ri, mas a cara deles, me fez segurar o riso. Voltamos para o carro e eles nos contaram o problema “Gangue do Sam”. Vi que aquilo aborrecia de verdade o Jake, então eu imediatamente odiei Sam Uley.

Mas combinamos de pular dos penhascos mais baixos quando estivesse mais quente. Uma dose de adrenalina sempre era bem vinda no meu sistema!

Era minha nova distração para não pensar nele o dia todo. Claro que à noite isso não podia ser evitado, e pesadelos horríveis me assombravam. Essa era a minha rotina.

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N/A: Primeiro desculpa pela demora, sei que muitos de vocês acharam que eu não ia atualizar mais, me pedindo pro MP’s. Mas eu não abandono minhas fics sem terminar nunca. O motivo de tanta demora pra postar foram problemas pessoais de ordem maior que me impediram mesmo. Então desculpa mesmo.

Logo agora que eu tinha chorado reviews e vcs foram super baças comigo e deixaram um monte. Mas ta ai mais um cap, espero que gostem.

Agora fazer uma pedido, eu lancei essa semana aqui uma fic fora do universo Twilight, sobre a saga As Brumas de Avalon ( rei Arthur, Lancelot entre outros) quem quiser me dar uma força, vai la e lê não precisa ter lido a saga pra entender a fic eu juro.

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/61174/A_Viajante

Nyah ainda nos mata com HTML!!!

N/B: AAAAAAAhhhhhhhhhhh, como eu tava morreeeeeendo de saudades dessa fic aqui!!!!! E LERO LERO PRA TODO MUNDO: LI PRIMEIRO QUE VOCÊS! Hahahahahaha Madu: Amei o cap e to morrendo de curiosidade sobre essa memória alterada da Bella! Fora que o POV de Draco me deixou passada! Amei! Tadinho dele, ele ama a Bella! Vendo o lado dele, é impossível ter raiva do bonitinho! E também estou ansiosérrima por outro motivo: Bella querendo pular do penhasco??? Isso me lembra de um livro que li a um tempo atrás e esse pulo do penhasco é um tanto decisivo na história! =D *morri* Lilá se dando bem com os meninos e não sabe porquê? Adrenalina ajuda Bellinha com o buraco cicatrizado em seu peito??? GENTE, EU VEJO UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL!!! O sofrimento parece estar acabando! *campanha: Ed volta pra Bella logooooo!* hehehe Cap muito bom, com um suspense de matar a gente de curiosidade. Me junto ao coro de todos: Madu, POSTA MAAAIS! E pra ela fazer isso, nada como a gente encher nossa autora linda de reviews né não? Pra gente mostrar pra ela como tava com saudades! E deixar ela beem feliz e postar mais pra gente, afinal não podemos esquecer que Ed ta no Brasil com bruxos que são vampiros também! *aiii... será que agüento esperar?* Mil beijos da beta doida pras pessoas lindas que lêem o que essa maluca que vos fala escreve, desculpem pelo “lero lero” (mas eu li primeiro mesmo, fato) e deixem reviews! AdoroO... Fer! =D


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