Cap anterior

_ Não tem nada errado com minha leitura. Ao contrário de alguns, eu gosto de saber do passado, pra ver se aprendo alguma coisa com os erros do passado. – ele sorriu.

_ Sim, tenho certeza que aprendeu mesmo muito esses anos em Hogwarts sobre esse assunto, o ingleses sempre foram intolerantes com os Celtas e os Covens. – ele falava como se eu fosse uma estúpida. Bufei, mas aí me toquei que ele parecia saber bem mais do que eu sobre o assunto. Aff, Malfoy era mesmo irritante! Ele nem sabia que eu era Celta, mas não falaria sobre isso com ele. Olhei pra cima me negando a falar, então quando notou que não teria resposta nenhuma, foi pra mesa do lado. Fechei meu livro e fui para a saída, senti minhas costas queimando, me virei e ele me encarava. Voltei a andar.

    Mas uma certeza eu tinha, dali a duas semanas eu iria naquele encontro.

Segunda fase Cap 9 Fortalecida

Bella

    Depois do encontro com Malfoy na biblioteca, eu o evitava, se ele entrasse em algum lugar, eu saía, mas na aula que fazíamos dupla juntos era um horror. Ele sempre dava um jeito de me deixar nervosa, apesar dos insultos que ele sempre despejou em mim nos anos em Hogwarts (n/a: acertei kkkk) não serem mais usados, eu ainda me enfezava com a simples presença dele. Sempre que podíamos, discutíamos na aula e Morgause tinha que aplacar os ânimos, o pior é que as brigas eram sempre começadas por mim, ele sempre dava um jeito de fazer um comentário insolente do tipo “eu disse que era desse lado” ou “falei pra fazer assim”, meu sangue fervia e logo estávamos brigando e ele sempre com aquele sorriso cínico no rosto.

Já tinha passado uma semana, minha segunda desde a separação e a dor ainda era a mesma. Alfred viria amanhã e eu aproveitaria pra perguntar de Godrico que não tinha vindo ainda, isso de certa maneira estava me deixando preocupada. Lilá estava um pouco triste, percebi, e eu não estava sendo uma amiga como ela era pra mim e estava na hora de remediar isso.

_ Lilá, o que foi? – perguntei já no apartamento.

_ Hoje uma aluna falou que não iria se sentar comigo porque eu era contagiosa. – ela falou triste. Eu bem sabia que bruxos podem ser bem preconceituosos, mas ninguém sabia de Lilá!

_ Por que ela disse isso?

_ Ah Bella, ela já deve estar sabendo que eu sou um lobisomem, por que outro motivo ela falaria isso? Deve ter sido a doninha albina, ele deve estar espalhando por aí o que eu sou.

_ Se foi ele, eu ainda não ouvi. O que você falou pra menina?

_ Nada... Agora estou cansada, amanhã a gente se fala. Boa noite. – Lila foi triste para o quarto dela e eu fui para o meu.

    Minha noite foi, como sempre, cheia de pesadelos estranhos que eu nem entendia. Sempre acordava gritando no travesseiro, meu quarto tinha o feitiço Abaffiato pra não acordar o prédio.

    Alfred chegou logo de manhã.

_ Bom dia meninas, como vão? – a pergunta dele era cheia de significados, na verdade queria dizer: Como a Bella está? Bella está dando trabalho? Lilá sorriu e respondeu:

_ Como sempre passando muito bem. E você como vai? – ela era mesmo muito amiga minha.

_ Bem, tenho uma notícia pra você Bella. – Alfred disse me analisando, mas quando ele ia continuar uma coruja entrou pela janela e na hora eu pensei que fosse Godrico, mas era outra coruja. Tinha uma cesta e a entregou para mim.

    Eram doces e cartas da minha família. A coruja entregou e foi embora.

_ Alfred, por que não me mandou Godrico ainda? – perguntei colocando tudo na mesa de centro da sala.

_ Como assim? Eu o mandei no dia que os meninos trouxeram suas coisas. – ele me olhava confuso.

_ Mas ele não veio. – eu falei preocupada, será que Godrico estava machucado?

_ Vai ver ele foi pra Londres. Eu o mandei vir pra você, mas você sabe como ele é, faz o que tem vontade. Uma coruja muito indisciplinada, na minha opinião. – ah, agora era Godrico que era indisciplinado. Bufei.

_ Vou responder as cartas da minha família e pergunto se ele esta por lá. – falei.

_ Bom, voltando à notícia, eu fui visitar Billy e acabei ficando sabendo que os Cullens foram embora. – na hora que ele falou o nome, eu perdi o fôlego e uma dor profunda cortou dentro de mim. Abafei um soluço e olhei longe para que as lágrimas não caíssem. Depois de um tempo respondi:

_ Você sabe pra onde eles foram?

_ Falaram Califórnia, mas isso é impossível, lá faz sol o ano inteiro. Achei que você gostaria de saber. – ele provavelmente percebeu minha dor, mas não comentou.

_ Sim, é melhor assim. – ficamos conversando um pouco e almoçamos juntos, à tarde Alfred foi embora.

    Lilá, com seu humor negro que parecia o meu, suspirou e ia indo para o quarto quando uma idéia genial iluminou meu pensamento.

_ Lilá, você tem alguma coisa importante pra fazer agora? – perguntei. Ela me olhou confusa, mas fez que não.

_ Então se arruma que vamos fazer uma coisa divertida hoje, eu estou devendo uma visita a um amigo e chegou a hora de pagar. – fui até a cesta e peguei vários doces e os feijões, é claro! – estava animada, ambas precisávamos disso. Ela concordou e foi se arrumar, eu troquei de roupa e peguei minha varinha, agora eu não saía mais sem ela, aprendi na festa. Só de pensar nisso minha animação foi embora. Obriguei-me a esquecer disso só por hoje.

    Fomos para o caro e eu peguei um mapa, porque não sabia o caminho daqui para Forks, dei o mapa para Lilá e fomos com a cara e coragem.

_ O que eu faço com isso? – Lilá falou balançando o mapa.

_ Olha o caminho que eu devo seguir até Forks. – ela me olhou desconfiada. Ah, mas nem que eu tenha que enfeitiçar o carro, a gente chega lá hoje! Tanto ela quanto eu, estávamos precisando de uma boa dose de risadas e descontração.

    Poderia parecer insensibilidade, mas eu sou forte e já passei por coisas piores nessa vida, perder meus pais, minhas irmãs, o meu irmão e tabém melhor amigo, tudo isso me deixou marcas, mas me fortaleceu. Apesar de estar sofrendo por Edward, eu não podia deixar de viver minha vida. Eu nunca mais amaria ninguém como amo ele e provavelmente não conseguiria mais fazer um feitiço do patrono descente, mas eu sobreviveria.

    A viagem, apesar de longa, foi relaxante. Eu e Lilá conversamos um pouco e, depois de um tempo, ficamos cada uma absorta em seus pensamentos. Estava pensando no compromisso dali a uma semana quando ela me chamou a atenção.

_ Porque não aparatamos?

_ Porque eles não são bruxos, como eu explicaria chegar lá à pé?

_ Ah, sim. Quem vamos ver?

_ Se lembra quando aqueles garotos foram nos visitar levando minhas coisas? Vamos visitar Jacob. – ela concordou.

_ Certo, são todos bonitos, nem sei qual é meu preferido. – disse arrancando um sorriso meu, nada extraordinário, mas era um sorriso.

    Já estávamos chegando à reserva e meu coração bateu rápido no peito, me animando.

    Eu nem sabia onde era a casa dele, mas perguntei e não foi difícil achar. Estava estacionando em frente e Jake saiu da garagem rindo de orelha a orelha, eu saí do carro e ele me deu um abraço de urso, estralando meus ossos.

_ Jake, não me mata, por favor. – pedi gemendo. Ele me soltou e a cara que ele fez foi tão engraçada que eu gargalhei pela primeira vez em três semanas, e foi um riso honesto e espontâneo. Jake me lembrava Fred e George, como se fosse um irmão pra mim.

_ Desculpa. – ele falou coçando a cabeça. Dei um soco no braço dele.

_ Sem problema, se lembra da Lilá? – ele a cumprimentou.

_ Nem acredito que veio, achei que não te veria mais. – ele falou todo animado.

_ Mas eu disse que viria e ainda trouxe umas surpresas. – fui pegar os doces e os feijões. Ele olhou na minha mão e riu alto.

_ Ah, que eu nem brinco mais disso. – Lilá entrou na conversa.

_ Você nem imagina as coisas que ela fazia na escola, ela com os irmãos eram o terror. Isso é coisa pequena.

_ O que você estava fazendo? – perguntei, não queria atrapalhar algum plano dele.

_ Arrumando meu carro, o que vocês querem fazer?

_ Você pode mexer nele outra hora? – perguntei.

_ Claro, o que vocês querem fazer? Praia, andar pela reserva ou andar nesse carrão? – ele era muito engraçado.

_ Praia, não está chovendo hoje e Lilá nem conhece.

    Jake foi fechar a garagem e fomos juntos sentido à praia. Andamos os três lado a lado, ele no meio entre eu e Lilá, Jake não deixava ela de fora e conversamos sobre bobeiras. Ele não era curioso e não ficava perguntando de como era nossa escola em Seattle, mas gostou quando contei que estava sentando ao lado de um garoto que era uma serpente e que brigava dia sim e dia sim com ele, e Jake riu junto com Lilá.

    Fomos onde tinha as piscinas naturais e corais, Lilá amou. Fiquei a observar a minha amiga, ela tinha uma elegância ao andar, não tropeçava. Já eu, se não fosse à paciência dos dois comigo, ficaria pra trás como um inválida. Ali encontramos os amigos dele, Embry e Quil, ficamos os cinco conversando e rindo, Embry foi arrastar uma asa pra Lilá que eu percebi e Jake olhou a cena estranhando.

_ O que foi? – perguntei.

_ Nada, é melhor avisá-la que o Embry não vale uma banana. – eu ri.

_ Não se preocupe, Lilá sabe se defender. Sabia que ela já foi minha cunhada? – ele me olhou curioso.

_ Ela namorou meu irmão. Era engraçado os dois pela escola, pareciam duas enguias enroladas, era nojento. – ele gargalhou com o que eu disse.

_ Pena que não trouxemos os feijões, queria ver a cara de Embry e Quil comendo aquilo.

_ Pode ser na semana que vem, eu volto. Aí a gente combina com eles e eu trago Lilá comigo também.

_ Então está combinado.

    Como estava ficando tarde, voltamos para a casa dele, eu cumprimentei Billy e nós prometemos voltar na semana seguinte.

    No carro de volta para casa, Lilá estava super falante eu prestei realmente atenção no que ela dizia.

_ Que foi o melhor final de semana desde que eu vim pra cá. Eles são muito legais.

_ São mesmo, foi realmente gostoso, a gente precisava disso. – disse olhando a estrada.

_ Bella, já reparou como eles são cheirosos? – agora o carro quase saiu da estrada, eu gargalhei e olhei pra ela.

_ Lilá, nem sabia que já estava assim! Eles são muito novos, não acha? – ela me olhou brava.

_ Bella, não é isso que você está pensando. – sorriu de lado e continuou. – Está bem que eles são uma gracinha...

_ Aham, sei... Cheirosos e gracinha. – ela emburrou e ficamos em silêncio por um tempo, foi quando passei pela entrada que não via há tempos.

    Meu peito rasgou e a dor veio me atormentar. Meus olhos encheram de lágrimas que eu me forcei a engolir. Por sorte, Lilá não percebeu. A sensação boa que Jake e os amigos me deram estava esquecida, nada no mundo aplacaria meus sentimentos.

    O resto da viagem foi em silêncio. Cada uma com seus pensamentos.

    Em casa eu peguei as cartas que minha família me mandou. Eu sabia que Alfred deveria ter contado que eu tinha feito o certo e ninguém comentou sobre isso, eles queriam saber se eu passaria o natal com eles. O que eu não sabia. Se eu fosse levaria Lilá comigo, se ela quisesse. Do mesmo jeito que Jake me fazia bem, minha família também me faria bem, principalmente George. Respondi uma por uma e comecei a ficar mesmo preocupada com Godrico, por onde ele andava?

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N/A: Oi galera tudo legal, bom vocês vão ver que hoje vai ter duas atualizações tem mais um cap mas nem é cap é só uma mensagem que eu fiz no maior carinho pra vcs de natal.

Próximos cap podem atrasar porque essa autora aqui adora essa época do ano!

Cadê meu review?

Bjss

N/B: Bella, eu sei! Ele ta com o seu vampiro gostosão!!! Hehehehe... Liga, não! Pra variar eu to toda empolgadinha! Kkkkkkkkkkkk

Mas não vou me alongar muito porque preciso dormir! A betinha aqui ta quebrada gente! To trabalhando igual a uma condenada! *chora*

Mas voltando à fic, o que vcs acharam? Eu amei! A Bella ta certa, a gente vê que ela ta sofrendo, mas ela precisa viver, senão vai acabar enlouquecendo e eu já tava com saudades do Jake! Hehe

E vocês, o que acharam? Nem preciso falar pra deixar review, né?! Todo mundo já sabe!

Amores, Mil Beijos a todos! Beijo pra Madu! Deixem reviews (até pq tenho certeza que ta todo mundo curioso pela viagem do Edward, né?!) pra Maduzinha escrever mais rápido pra gente!

AdoroO

Fer!

=D