Vizinhos escrita por Mallu Lynx


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Então pessoal, supostamente esse seria o ultimo capítulo, mas...
Descobri que ainda tem muita água pra rolar nessa ponte, pode ser que ainda tenham mais dois. UHU!!!

Quero Muitos Reviews e recomendações

AVISO IMPORTANTE LÁ EM BAIXO



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Era sábado Lilian pretendia dormir até tarde, até porque depois da sexta feira passada e da tensão que teria que enfrentar dali para frente, culpa de James, é claro, agora teria papai e mamãe para cobrar o que ele fazia ou deixava de fazer com o bebezinho deles, ela iria achar bem feito para ele se eles ficassem sem fazer sexo até o casamento, claro que ela não iria gostar, mas ele menos ainda se ela passasse a dormir de calça jeans.

Mas ela não podia negar, estava mais do que feliz com o pedido dele, e embora ela tivesse certeza antes dele pedi-la em casamento que James realmente queria ficar com ela, mas quando ele a pediu em casamento, quando ele fez questão de pedir a mão dela aos pais dela, Lilian ficou total e completamente apavorada com a perspectiva, ficou com muito, muito medo do que poderia acontecer, principalmente pelo fato de que quando falara que seria mandada para um convento não estava brincando, mas sabia muito bem que não poderia simplesmente "cortar o pênis" dele para que ele não olhasse para outra se ela se afastasse.

Embora Lilian sempre tenha sido segura de si, sabia muito bem que James era muito mais experiente que ela, ela tinha medo que ele resolvesse que ela não era bonita o suficiente, inteligente o suficiente, atraente o suficiente ou pior experiente o suficiente. Aquele era o problema que ela tinha contornado a poucos dias com Marlene, já estava pensando naquilo há algum tempo, era loucura, mas quando se é de menor e dez anos mais nova do que o amor da sua vida, tudo o que você pode fazer é se preocupar, ter cautela, mas ao mesmo tempo se jogar de cabeça antes que tudo vá pra merda.

Mas agora as coisas eram diferente, tudo, seus pais sabiam, e eles tinham aceitado, de um jeito completamente romântico e maluco como eram os pais dela, se não estivesse tão apavorada provavelmente teria pensado que os dois agiriam exatamente daquela forma.

Agora o que ela estava fazendo era esperar a conversa, quando entrara em casa na noite anterior, dessa vez pela porta da frente, seus pais já estavam na cama, então provavelmente a sua mãe entraria no quarto em algumas horas para falar com ela, então o negócio era aproveitar o tempo que ela tinha para dormir.

Que ela descobriu que não seria muito tempo quando a mãe entrou no quarto as sete da manhã.

- Filha, nós precisamos conversar.

- E então ela disse: 'E você acha que eu que botei pra fora não sei?' E eu quis me enfiar debaixo da mesa. – Contou Lilian para Marlene dois dias depois na cantina da escola. Marlene estava rindo como se a ruiva fosse o melhor palhaço do universo, estava começando a ficar preocupada com o sistema respiratório da amiga. – Você ainda não ouviu o pior, quer ficar quieta?

- E tem... – A morena tentou respirar fundo, devagar, demorou um pouco, mas ela conseguiu, limpando as lágrimas nos olhos. – coisa pior do que isso?

- Ela teve a conversa comigo na manhã seguinte. – Comentou constrangida com a cabeça abaixada.

- Que conversa? – Perguntou a outra confusa.

- Sim, a que a sua mãe nunca teve com você. – Respondeu emburrada.

- Que foi todas, minha mãe não conversa comigo esqueceu? – Comentou divertida. – Aliás por causa disso estou passando pelo tortuoso calvário que é passar cinco dias com Sirius no flat, porque ele se recusou a me deixar sozinha em casa por cinco dias enquanto meus pais não voltassem.

- Ah, que fofo. – Respondeu seria. – Mas digamos que a minha mãe teve comigo a conversa que a sua não teve com você e que por isso você fez topless no quintal pra seduzir o vizinho.

- Ah, essa conversa. – Entendeu a morena. – Mas eu já tinha seduzido ele nesse ponto da história querida.

- Que bom, me poupe dos detalhes sórdidos, por favor. – Respondeu enquanto afundava a cabeça nas mãos.

Depois de alguns minutos de silêncio Lene cutucou o braço da amiga.

- Lily, qual o problema? – Perguntou visivelmente preocupada. – Não vai me dizer que era você quem queria usar e abusar do vizinho gostoso e jogar fora depois?

A ruiva teve que rir, embora não tivesse a menor graça.

- Não Lene, pode ficar relaxada que eu não tinha esta pretensão, o que me preocupa é que meus pais estão bem agora, mas e depois, quando por algum motivo, porque isso vai acontecer, eu e o James brigarmos, por qualquer besteira.

- Considerando que o seu pai é... – Marlene parou por um segundo para captar melhor a imagem. – Merda, vai dar merda.

- Muito obrigada pelo incentivo, é sempre bom poder contar com os amigos. – Murmurou irônica.

- Mas Lily vocês se amam, isso simplesmente não importa, um relacionamento não é um relacionamento se não der merda em algum ponto, a gente percebe que eles são de verdade quando eles sobrevivem depois das merdas. Acredite eu sei.

- Ah é? Como? – Perguntou descrente. - Se os seus relacionamentos não sobreviveram a primeira merda?

- Desse jeito aí, se um deles tivessem sobrevivido eu não teria tantas merdas na minha coleção, mas olhe para mim agora. – A ruiva obedeceu a amiga literalmente. – Tenho um diamante no dedo porque eu sei que o meu relacionamento com o Six vai sobreviver a qualquer merda.

- Como? – Retrucou.

- Porque começou na merda e não desandou quando saiu. – Respondeu sorrindo

- Mas ainda não saiu.

- Ele me pediu em casamento Lil's, depois de um casamento horroroso que ele teve com aquela vaca tem que se ter muita certeza do que você sente para entrar em outra possível roubada dessa, então sim Lil's saiu da merda há um bom tempo.

- Eu entendo o que quer dizer, mas usa menos merda pra explicar da próxima vez tá?

James estava no escritório da empresa finalizando um desenho de uma casa, não havia sido encomendada por cliente algum, era raro ele fazer projetos pessoais, o último que havia feito era da sua casa, mas tivera uma folga naquela manhã e estava pensando na ruiva, eles teriam que ter um lugar para morar, porque por mais que tivesse gostado da reação dos pais da Lilia, principalmente quando eles disseram que eles tinham liberdade até o ponto que atrapalhasse os estudos dela, mas ele não deixaria isso acontecer, muito menos ela, mas ele definitivamente não gostaria de morar com a mulher ao lado da casa dos pais dela.

Estava empolgado com o que fazia e demorou para perceber a batida na porta, mas teve os pensamentos interrompidos pela fechada forte na porta da sua sala.

- O que ce ta fazendo que não escuta a batida na porta? – Perguntou Sirius enquanto se sentava, ou melhor, se jogava no sofá escuro na sala do amigo.

- O que parece que eu estou fazendo? – Perguntou sem levantar a cabeça.

- O seu trabalho. – James deu um pequeno sorriso no canto dos lábios, mas ficou calado. – Preciso falar com você.

- O que lhe impede?

- Nada, eu fiz. – Ele falou rapidamente.

- Fez o que?

- Eu a pedi em casamento.

James parou o desenho e girou sobre o banco em que estava sentado para ver o amigo melhor.

- Você fez o que? – Perguntou mais uma vez.

- Eu a pedi em casamento. – Repetiu sem se alterar.

- Por que? – Ele estava incrédulo, mesmo, não conseguia acreditar que depois de um casamento horrível a última coisa que ele esperava era que Sirius decidisse entrar de cabeça em outro casamento, e com uma pequena maluca, segundo ele próprio e a ruiva.

- Por que eu a amo. – Respondeu simplesmente.

- Com toda certeza. E ela aceitou?

- Mas é claro que sim. – Respondeu como se fosse um absurdo a pergunta do amigo.

- Mas e os pais dela?

- James meu caro, são dois irresponsáveis. – Ele estava claramente irritado com aquilo, muito.

- Olha quem fala. – Murmurou James enquanto voltava ao seu desenho.

- Porque diz isso? – Perguntou falsamente ofendido.

- Nada Sirius, nada, continue com o discurso sobre moral para os pais da Marlene.

- Eles viajaram, durante cinco dias e a deixaram sozinha, sozinha, - Ele repetiu para o caso de não ter ficado claro o suficiente. - sem a menor supervisão, nem ligaram para ela para saber como ela está, se não botou fogo na casa, se não foi assaltada, atacada, estuprada ou coisa pior.

- Se você me disser que não se aproveitou desse fato eu vou entender a sua indignação. – Disse sem se virar.

- Bom, - Houve uma pequena pausa enquanto Sirius avaliava se o fato de terem passado o final de semana na cama era se aproveitar. – ela está comigo desde sexta e só vai voltar para casa quando eles chegarem, mas eles nem ao menos ligaram para saber se ela estava em casa, eu não vou deixar ela sozinha naquela casa, principalmente depois da Dorcas descobrir que eu estou com ela.

- O que? – Perguntou James voltando a se virar para o amigo.

- Dorcas descobriu. – Ele disse dessa vez nem um pouco calmo.

- Você tem noção da merda que isso vai dar, não tem? – Perguntou claramente preocupado com o amigo.

- Sim eu tenho, mas não estou preocupado comigo, eu tenho medo do que possa acontecer a Lene.

- Acha que ela é maluca o suficiente para fazer algo com Marlene?

- Acho que tentaria, mas Lene revidaria e provavelmente a culpa cairia sobre ela e você sabe que ela poderia encontrar sérios problemas com a polícia, minha ex é uma escandalosa que gosta de chamar atenção e posar de vítima, poderia arruinar a vida da Lene, mas o que me preocupa realmente é que ela conte para os pais dela.

- Isso poderia ser um problema, mas aparentemente eles não vão ligar não é mesmo? – Comentou otimista, mas ele também estava preocupado com o que poderia acontecer.

O trabalho era a única coisa que mantinha a cabeça de James longe da Lilian e naquele dia ele estava com um grande volume de trabalho, depois de tirar um tempo para o seu projeto pessoal da sua casa ele tinha ficado com um pouco de trabalho acumulado que ele achava que demoraria mais tempo do que realmente havia levado, agora ele estava girando polegares, sem ter o que fazer.

Foi quando seu celular vibrou em cima da sua mesa de vidro o tirando do torpor do tédio, era uma mensagem da ruiva.

Lílian: Como vc tá?

James: Com saudades e vc?

Lílian: Morrendo de saudade de vc também, meu pai já falou com vc?

James: Ñ, pq?

Lílian: Então se prepara pq eu ouvi ele conversando com a minha mãe, ele vai passar por ai.

James: Ñ vejo problema, eu mesmo já pensava em ir falar com ele.

Lílian: PQ?

James: Pq é o certo, eu quero falar com ele, ñ precisa se desesperar.

Lílian: James...

James: Lílian...

James: Eu queria estar com vc agora.

Lílian: Idem, senti falta de dormir na sua cama, com vc, nesse fim de semana.

James: Vamos ver o que podemos fazer por isso...

Lílian: Por sua causa agora meus pais vão me colocar rédeas curtas, quero ver quanto tempo vc vai aguentar...kkkkkkkkkkk

James: Não ria, agora vc está me amedrontando.

Lílian: Tenho certeza que as coisas podem se dar um jeito.

James: Espero que sim.

- Senhor Potter. – Ele ouviu a sua secretária lhe chamando pelo interfone.

- Sim. – Respondeu apertando o botão.

- Há um senhor aqui, George Evans, não tem hora marcada, – Ela fez questão de enfatizar. – mas pediu para que eu o avisasse que está aqui.

- Pode mandar ele entrar Liza. – Respondeu rindo. – E segure as minhas ligações enquanto ele estiver aqui.

James: Parece que vc estava certa, ele está aqui. Falo com vc depois.

Lílian: Boa sorte.

- James? – Perguntou George enquanto entrava na sala.

- Senhor Evans. – O cumprimentou levantando da sua mesa e estendendo a sua mão. – Eu estava planejando sair mais cedo para falar com o senhor.

- George por favor. – Comentou enquanto apertava a mão dele. – Eu queria ter uma conversa com você sem a minha filha ou a minha mulher na sala, você já sabe como ela é.

- Tenho que confessar, me surpreendi como a sua mulher reagiu quando fiz o pedido. – James apontou o sofá para que seu sogro. – Aceita beber alguma coisa? Água, café?

- Não, obrigada, além de tudo não posso demorar muito, mas queria ter essa conversa com você.

James tentou conter a ansiedade, respirou fundo, e sentou no banquinho onde ele desenhava e virou de frente para ele, se sentia mais confortável ali, e precisava estar confortável para isso.

- James o que eu quero saber é: O que você quer de verdade com a minha filha? – Perguntou sério.

- George, eu amo a sua filha, e eu sei o quão errado isso pode parecer, não pelo fato de que eu sou mais velho do que ela, mas sim porque ela é de menor e eu não. Mas espero que saiba que eu de forma alguma só estou interessado em me aproveitar dela. – Havia mais firmeza em sua voz do que ele esperava, talvez porque não estivesse mentindo ou tentando florear a situação.

- Eu fico feliz em saber disso, mas você não respondeu minha pergunta, quer realmente casar com ela ou é apenas para dar uma segurança a ela.

- Eu quero e pretendo casar com ela George, eu sei que parece tudo meio exagerado e muito rápido e que pode ficar parecendo que eu estou apenas sendo levado pelo momento ou por qualquer coisa parecida. Eu amo a sua filha e tenho certeza disso.

- Lílian. – Chamou a mãe dela da cozinha interrompendo a leitura dela.

- Estou descendo. – Respondeu enquanto se levantava na cama.

- Preciso falar com você sobre como vamos resolver seus horários com o James. – Falou a mãe enquanto mexia a panela no fogão quando a ruiva desceu.

- Certo. – Ela estava certa, as rédeas curtas começaram.

- Você pode vê-lo todos os dias, mas não vai dormir na casa dele – Ela sabia daquilo, não tinha esperanças de que isso não aconteceria. – durante a semana. – Completou a mãe e piscou para a filha.

- Como? – Perguntou para tentar ter certeza do que tinha ouvido.

- Lílian minha filha a única coisa que eu não perguntei para você quando conversamos sobre sexo no sábado foi se você tinha feito, não porque não me interessa, muito pelo contrário, eu quero e muito saber, mas de alguma forma eu sei que não me diz respeito e que se você quiser me contar você vai.

Aquela era a mãe de Lilian, sempre direta, mas ao mesmo tempo compreensiva, por isso ela nunca mentia para mãe, podia esconder as coisas delas, James era a maior prova disso, mas não gostava de o fazer, por isso sentou-se na cadeira da mesa da cozinha, sabia que a mãe estava falando aquilo para saber se ela era virgem ou não e por isso não mentiria.

- Mas não ouse me negar que você quer que aconteça alguma coisa, com um homem daqueles você teria que ser lésbica incurável.

- Mãe. – Exclamou constrangida.

- Eu tenho olhos. – Respondeu divertida.

- Eu não sou virgem ok? Mas eu era antes do James. – Respondeu com a cabeça baixa.

- Eu imaginava. – Murmurou com um sorriso nos lábios e sentou do lado da cadeira dela. – Ele foi bom com você?

- Sim. – Respondeu encarando. – Ele é mãe.

- Não, eu quero dizer, ele machucou você? – Ela perguntou sorrindo docemente. - Na primeira vez.

- Não doeu tanto quanto as pessoas falam, na verdade o que doeu foi apenas o primeiro momento, depois eu não senti nada. – Ela parou por alguns segundos. – De ruim eu quero dizer. – Completou com um pequeno sorriso.

- Fico feliz por saber. – Comentou enquanto a passava a mão pelo cabelo da filha. – Ele respeita você, dá pra perceber isso e por isso não me sinto mal em não deixar que a minha filha adolescente privada de sexo.

- Mãe. – Exclamou horrorizada, mas com um sorriso no canto dos lábios.

- Então vamos dizer assim, você pode ficar na casa dele sextas, sábados e vésperas de feriados. – Decretou simplesmente enquanto se levantava e voltou a olhar a panela.

- Está bem para mim. – Ela disse enquanto se levantava.

- Além de tudo você vai ficar com ele quando nós precisarmos sair, não ligue para o que o seu pai vai dizer, ele só estará sendo rabugento, mas não tem moral alguma para falar sobre isso, tenha isso em mente.

Lílian gargalhou e subiu as escadas ainda rindo.

Quatro dias depois...

Marlene estava em seu quarto em um telefonema longo com a Lilian, quando finalmente seus pais chegaram com dois dias de atraso da sua viagem de negócios, não havia dito a Sirius que eles não haviam realmente chegado na data certa, porque ele estava realmente cheio de trabalho para fazer e não precisava de mais uma preocupação, além de tudo estava acostumada com aquelas loucuras dos pais embora seu noivo tivesse ficado indignado.

- Filha, chegamos. – Gritou a mãe do andar de baixo.

- Lily querida eu tenho que desligar, aproveite a noite e depois me conte o resultado da lingerie que eu lhe dei. – Murmurou sorrindo enquanto desci as escadas para encontrar os pais que haviam acabado de chegar.

- Meu bem. – Falou a mãe enquanto a abraçava apertado. – Sentimos tanto a sua falta.

- Desculpe pelo atraso meu doce, os negociantes resolveram contrariar a sua mãe. – Falou o pai dela quando a abraço.

- Senti falta de vocês. – Comentou enquanto sentava no sofá no colo do pai como sempre fazia quando eles chegavam de viagem.

-Filha. – Falou a mãe com um tom cauteloso depois de algum tempo de conversa. – Porque a vizinha maluca ali do lado nos parou para chamar você de vadia e depois saiu maluca com o carro? – Perguntou preocupada.

Lene engoliu em seco e ficou tensa, ela escondeu com a mão esquerda o anel de noivado, seus pais ainda não haviam percebido e se perceberam provavelmente achavam que era mais de uma de suas bijuterias extravagantes, mas ela se sentiu culpada pela primeira vez com que estava acontecendo entre eles.

- Eu não sei, ela é maluca mãe, na verdade o ex-marido dela esteve aqui acho que no sábado, não na sexta, era de noite, ele falou comigo do carro, e ela surtou, eu acho. – Mentiu e se sentia uma merda por estar fazendo aquilo.

- Talvez ela seja mesmo. – Murmurou o pai sorrindo. – Agora nós vamos nos arrumar estamos exaustos da viajem, tantas conexões que eu perdi a conta. – Comentou o pai enquanto levantava do sofá e deu um beijo na bochecha da filha.

- Eu vou ganhar presentes? – Perguntou enquanto os ajudava com as malas.

- Mas é claro que vai. – Respondeu a mãe enquanto entravam no quarto do casal.

Algum tempo mais tarde o pai dela estava no escritório e a sua mãe tinha saído para comprar algumas coisas para a geladeira, Marlene decidiu que estava na hora de falar para o pai algumas coisas por isso bateu na porta quase que silenciosamente.

- Está aberta Lene. – Respondeu o pai.

Receosa a morena entrou no escritório quase que silenciosamente e fechou a porta atrás de si.

- Se é sobre os presentes vai ter que esperar até a sua mãe chegar. – Ele comentou se tirar os olhos de algum documento.

- Pai, - Ela começou. – eu menti.

O pai parou o que estava fazendo e virou-se para ela preocupado, levantou-se da sua cadeira e então puxou a filha para que sentasse do seu lado, sua expressão não era mais calma ou despreocupada como antes.

- Sobre o que minha filha? – Perguntou enquanto encarava a filha.

- Eu sei porque a vizinha me chamou de vadia. – Falou com uma firmeza dissimulada.

- E por que?

- Porque ela descobriu que eu estou dormindo com o marido dela na sexta.

O pai ficou claramente espantado com o que ouviu, ele podia esperar qualquer coisa, qualquer coisa, menos aquilo.

- Estou dormindo com o marido dela há meses, ele está se divorciando por minha causa, ela descobriu na sexta quando ele se recusou a me deixar sozinha aqui em casa por que vocês estavam viajando. – Ela estava um pouco constrangida em contar aquilo, mas sempre se sentira mais à vontade com o pai do que com a mãe e se tinha alguém para quem contaria isso seria para o pai, até porque só ele saberia como contar para a sua mãe.

- Há meses? – Perguntou preocupado. – Ele está abusando de você?

- Não pai. – Respondeu sorrindo. – Se formos colocar assim então fui eu quem abusou dele pai, ele apenas se deixou levar e acabou como acabou.

- Lene, porque está me contando isso agora? – Perguntou segurando as mãos da filha.

- Por que ele me pediu em casamento. – Ela respondeu mostrando o anel em seu dedo para o seu pai.

- Isso é...

- Eu sei o que pode parecer, mas eu sei que ele não está se aproveitando de mim e não é porque ele me deu diamantes, mas porque mesmo depois de um casamento horrível ele se dispôs a me pedir em casamento, ele só está esperando os papeis de divórcio saírem para falar com vocês, mas eu achei que você, pelo menos, deveria saber.

- Filha, - O pai estava claramente espantado, mas parecia ter se recuperado do susto do primeiro instante. – se eu disse que proíbo, que sou contra, que não o quero mais com você, o que dirá?

- Que não, não vou me afastar.

Aquilo era importante porque mesmo sendo uma pequena pervertida e rebelde sem causa, Marlene nunca havia ido contra a vontade dos pais, principalmente do pai, ir contra ele dessa vez era a prova de que aquilo era importante para ela, além de tudo seria a primeira vez.

- Então que assim seja.

Lílian estava com um pouco de medo, ela não sabia o que James pensaria sobre o que estava planejando, mas ela queria tentar, algo diferente, novo. Pela décima vez em quinze minutos ela se olhou no espelho do quarto, estava ansiosa, ele gostava daquele vestido, era preto com pequenos detalhes purpura, com uma saia mais leve, mas o busto justo e havia aqueles scarpin, ela não gostava muito de usá-los, mas sabia quando precisava.

Desceu as escadas mais rápido do que a sua mãe gostaria quando ela estivesse sete centímetros mais alta, mas ela estava com pressa, a mochila nas mãos junto com o celular e as chaves da casa dele, que ainda não havia chegado e ela queria estar lá antes dele.

- Eu estou indo. – Se despediu dos pais enquanto abria a porta rapidamente e a fechava atrás de si.

Seria a primeira vez que entraria na casa dele pela porta da frente com as suas chaves, geralmente ela passava pelo portão que ficava entre as cercas do quintal deles e entrava pela porta dos fundos, mas daquela vez, seus pais já sabiam, então que problema havia naquilo? O resto do mundo não tinha nada a ver com o que acontecia atrás daquela porta.

Ainda faltava pelo menos mais uma hora para que ele chegasse em casa então ela teria tempo para fazer o jantar antes de que ele chegasse, aquela noite ele seria dela, completamente, sem medos ou coisas escondidas, ela poderia ser a mulher dele.

Marlene estava sentada no carro com o pai, ele havia decidido que iria falar com Sirius e não esperara para o dia seguinte, ela não tentara impedir, mas tinha que admitir estava com medo do que poderia acontecer, muito, o quão errado aquela merda poderia dar?

Estava trocando mensagens com Sirius desde que sentara no carro, ele estava em casa, mas ela não conseguia contar o que iria acontecer, havia dito que a mulher dele tinha surtado, que tinha contornado a situação e se sentia meio mal por não ter contado a ele que seu pais estava indo conversar com ele, mas não sabia como ele reagiria, e não estava nem um pouco disposta a perder tudo o que tinha com ele antes da hora, quanto mais tempo aquilo durasse melhor.

Ele interrompeu a troca de mensagens para tomar banho e ela voltou a tremer, seu pai havia entrado em uma de seguir as instruções dela de como chegar ao flat de Sirius e de falar sobre qualquer coisa que não fosse o motivo dele estar indo para lá, afinal a filha estava tremendo e não era pouca coisa.

Meia hora depois ela simplesmente tinha parado de responder as mensagens dele e eles haviam chegado ao destino.

- Porque parece tão nervosa Lene? – Perguntou o pai enquanto desligava o carro.

- Por que eu estou nervosa pai. – Respondeu como se fosse obvio.

- Não deveria, a pior parte já passou.

- Eu não penso desse jeito, vamos logo. – Ela abriu a porta do carro e saiu.

A verdade era que Lene estava com medo de uma coisa: Que tudo o que ela pensava que Sirius era ou o que ele considerava do relacionamento dos dois fosse por água abaixo quando o seu pai falasse com ele, não que aquilo fosse mudar o que ele sentisse por ela, mas e se ele realmente não sentisse nada por ela e tivesse que falar de uma vez por todas aquilo porque de repente seu pai resolvera aparecer.

A verdade era que ela tinha medo de descobrir que tudo era uma ilusão, de a certeza que ela tinha ganhado quando fora pedida em casamento fosse para o ralo, se aquilo fosse acontecer preferiria ficar com o que tinha era uma boa ilusão, servia para acalmá-la, se a fazia feliz a ilusão era mais do que boa.

- Tudo vai dar certo se ele for um bom homem minha filha. – Murmurou o pai para ela no elevador.

- Mas e se ele não for?

- Então terei feito um favor a você a livrando dele. – Disse sorrindo.

Aquele era o problema, Lene preferia ficar com um Sirius cafajeste sem saber que ele o era do que saber e ficar sem, o que era estupidez da parte dela, mas não estava nem aí, era a verdade e não estava nem um pouco disposta a mudar.

Caminharam pelo corredor vazio até o apartamento dele, ela respirou fundo mais uma vez e bateu na porta.

Não demorou muito para Sirius abrir a porta, ele abriu um sorriso quando a viu, mas que morreu em poucos segundos e ele assumiu uma feição preocupada, seu pai não estava no campo de visão dele, Lene suspeitava que propositalmente.

- Você não está bem. – Ele concluiu e segurou na mão dela. – O que aconteceu? – Perguntou dessa vez mais preocupado.

Lene segurou com força na mão dele podia ser o último momento dos dois e aquilo era tudo o que teriam, droga!

Seu pai apareceu ao seu lado e Sirius estava claramente surpreso com o que estava acontecendo, ela não conseguia soltar a mão dele, tinha ficado estática.

- Acho que precisamos conversar senhor McKinnon. – Sirius apertou com mais força a mão dela e lhe deu um sorriso antes de soltar relutantemente a morena e abrir espaço para que o pai dela passasse. – Você espera aqui.

- Mas...

- Sem 'mas' Lene. – Comentou o pai dela e fechou a porta.

James estacionou o carro na sua garagem com um sorriso nos lábios, ele desceu feliz por ter visto a luz da sua casa acesa, ela estava em casa, tinha dito que seus pais tinham permitido que ela passasse as noites de sexta e sábado com ele, ainda estava de certa forma reticente com aquele ponto, mas ele estava feliz com o fato de que a teria com ele durante as noites, aquele tinha sido um dos maiores medos dele, mesmo que ele não admitisse, seria muito egoísmo?

Mas que fosse as favas com aquilo, era a mulher dele e ele tinha o direito de pensar em como seria ruim ficar sem sexo com ela, por isso estava mais do que feliz quando entrou na casa e a viu naquele pequeno vestido preto, podia imaginar o quão fácil seria enfiar as mãos por debaixo daquele pano e fazê-la...

A ruiva estava na cozinha, com um fone de ouvido e os cabelos presos em um coque relaxado que a deixava mais sexy, se aproximou por trás dela devagar, ela não parecia ter percebido a chegada dele, por isso teve mais tempo de observá-la no fogão, com um sorriso distraído no rosto enquanto mexia alguma coisa que cheirava muito bem, o rosto estava corado pelo calor e ele percebeu um livro ao lado do fogão para o qual ela olhava enquanto mexia, primeiro achou que era um livro de receitas, mas agora parecia que era apenas a Lilian sendo a sua pequena CDF, era um livro de história, pequena mesmo e naquele momento apoiado sobre o balcão oposto ao dela ele podia agradecer por ela ser tão pequena.

A panela que a ruiva mexia estava na última boca do fogão e como ela era pequena, mesmo com aquele salto que deixava ela além de sexy mais alta ela precisava se esticar para enxergar dentro da panela um pouco alta mais à frente o que proporcionava a James uma perfeita visão de onde estava, o vestido de Lilian tinha um grande volume na saia o que fazia com que ele pudesse ter uma visão diferente para ela, mas que o deixava claramente excitado, a ruiva estava usando uma cinta liga preta para segurar a meia calça.

Quando ela desligou o fogão ele fez seu movimento, a abraçou pela cintura apertando com força o corpo pequeno contra o seu. A ruiva se assustou e tirou os fones de ouvido sorrindo antes de se virar dentro do abraço dele e sair de perto do fogão antes de recostar seu corpo contra o balcão atrás de si.

- A quanto tempo está aí? – Ela perguntou o abraçando pelo pescoço.

- A tempo suficiente para saber que você ta usando uma peça diferente na sua roupa íntima. – Ela deu um tapa na braço dele, mas estava mordendo os lábios.

- Não seja tão pervertido. – Ela murmurou antes dele beijá-la.

As mãos dele passearam por cima do vestido, e uma delas parou no pescoço da sua ruiva aprofundado o beijo, ele podia sentir como ela ondulava a sua cintura contra a sua ereção e por isso deu um sorriso contra a boca dela.

Ainda por cima do vestido ele apertou a bunda dela que gemeu em resposta, as mãos dela se firmaram no peito dele abertas e ela delicadamente afastou-o de si sorrindo quando ele fez uma cara confusa.

- O jantar vai esfriar. – Ela comentou.

- Quem liga? – Perguntou voltando a abraça-la.

- Eu ligo, - Declarou firme e se mostrando ofendida. – tive trabalho para fazer.

- Desculpe. – Ele havia percebido uma coisa sobre a ruiva, ela fazia o que podia para mostrar para ele que era mais do que uma estudante, e havia conseguido com sucesso, mas ele ainda cometia algumas gafes como sem querer parecer que estava desvalorizando o trabalho dela, havia feito aquilo agora. – Então... – Ele disse se inclinando sobre ela para o fogão para ver o que estava na panela. – o que a minha noiva fez?

Lilian riu e fez com que ele sentasse na mesa de jantar.

Marlene ao contrário de Lílian não estava nem um pouco aliviada, andava de um lado para o outro no corredor do flat, estava esperando os berros que não vinham, seu pai costumava berrar quando ficava nervoso, ela estava com mais medo do que Sirius faria quando isso acontecesse do que que o pai começasse a berrar.

Quanto tempo eles iriam ficar lá dentro?

De repente ela ouviu um barulho de algo caindo dentro do apartamento.

Merda!

Seu pai devia ter batido em Sirius e ele agora estava no chão.

Quanto tempo será que iria demorar para que o sangue começasse a sair do corpo dele para fora do apartamento?

Meu Deus!

Ela ia perder o pai e o noivo de uma vez só.

Lílian estava nervosa sim do outro lado da cidade na casa de James, ela tinha acabado de lavar os pratos do jantar e ele tinha subido a algum tempo para tomar um banho, Lílian apagou as luzes da sala porque duvidava que algum deles fosse voltar para lá naquela noite.

Entrou no quarto iluminado apenas pelo abajur ao lado da cama ainda podia ouvir o barulho do chuveiro na suíte, a porta estava aberta, mas ela não se importou, sentou na cama no momento em que o chuveiro parou, ela começou tirando as alças do vestido, mas estava sofrendo com o zíper, aquela merda porcaria havia emperrado.

- Gorda. – Murmurou com raiva.

- Quem? – Perguntou James da porta do banheiro com um sorriso nos lábios e a toalha enrolada na cintura.

- Tem mais outra baleia no quarto? – Ela perguntou enquanto subia o pouco que tinha conseguido abrir para tentar de novo.

- Você? – Ele perguntou sorrindo enquanto se aproximava da cama. – Não está gorda de jeito nenhum minha pequena. – James sentou ao lado dela na cama e afastou as mãos trêmulas dela do zíper.

- Pequena baleia, você quer dizer. – Murmurou frustrada enquanto ele segurava o tecido e puxava levemente o zíper para baixo.

- Não, só pequena. – Ele sussurrou contra o ouvido dela depois que acabou de abrir o vestido. – Minha pequena.

A ruiva apenas riu contra o corpo dele e se ajoelhou na cama ao seu lado, James mantinha as mãos em sua cintura enquanto olhava para cima, maravilhado com a visão dos cabelos rubros sendo soltos sobre os ombros alvos, ela olhou para baixo, para ele e a cachoeira caiu sobre o rosto dele, os lábios dela se aproximaram dos dele deram um sorriso e rapidamente se afastaram junto com todo o corpo dela.

Lílian estava fora da cama antes que ele se desse conta, tinha um sorriso travesso no rosto quando se aproximou do telefone na cabeceira.

- O que vai fazer? – Ele perguntou quando a viu pegar seu celular.

- Evitar interrupções. – Murmurou enquanto desligava o celular dele e tirava o telefone do quarto do gancho. – Afinal... – Disse enquanto sentava na poltrona que tinha ao lado da cama. – ...você vai estar ocupado.

- Ocupado? – Perguntou sorridente.

- Muito. – Respondeu enquanto desligava o próprio celular.

- Muito? – Repetiu com um sorriso malicioso no rosto.

Ela apenas confirmou com a cabeça e se levantou da cadeira, ela estava corada, os seios apertados pelo sutian e pelo vestido subiam e desciam rapidamente, ela se aproximou dele novamente e o empurrou para que deitasse sobre a cama, subiu na cama sorridente, as pernas abertas sobre o dorso dele que a olhava com um sorriso maravilhado.

- Esse salto é muito alto. – Ele disse enquanto segurava os tornozelos dela.

- Relaxa. – Murmurou enquanto o vestido preto caia pelo seu corpo. – Solta. – Pediu enquanto mexia os pés para sair do vestido.

Ele a obedeceu excitado e receoso, mas ela rapidamente jogou o vestido sobre o rosto dele, quando James tirou o vestido ela estava com os joelhos onde seus pés estavam antes, levantando a cabeça pôde perceber que ela estava usando um conjunto de calcinha e sutian pretos de seda com detalhes em renda verde esmeralda como os olhos dela, ele pôde ter uma visão completa da cinta liga que viu mais cedo, ela estava segurando a meia calça preta que a ruiva usava, sua mão subiu pela cocha direita dela, mas ela lhe deu um tapa e balançou negativamente a cabeça para ele.

- Mesmo? – Perguntou decepcionado.

- Mesmo. – Confirmou enquanto se colocava de quatro sobre ele e mordeu o queixo dele e então começou a sair da cama.

As mãos dela soltaram a toalha do corpo dele e depois de com a ajuda dele tirou a toalha de debaixo dele a jogou para longe deles, as mãos de James apertaram com força o lençol quando as mãos da ruiva apertaram levemente o membro excitado.

Com um pequeno sopro na ponta do pênis ereto ela o fez o estremecer, a ruiva deu uma pequena lambida na ponta, quando o calor da sua boca envolveu o membro ele gemeu, em resposta Lílian começou a chupá-lo devagar, enquanto subia e descia a mão direita no que não conseguia colocar na boca. James colocou as mãos no cabelo dela para afastá-lo do seu rosto e ajuda-la.

Devagar a ruiva o tirou da boca o encarou, mas não parou os movimentos com a sua mão.

- Não sei se estou fazendo direito. – Ela murmurou vermelha.

- Está indo bem, pequena, não precisa se esforçar tanto para colocar tudo... – Ele parou por alguns segundos quando a massagem se estendeu para os testículos. - ...de uma vez na boca, você pode se engasgar.

Ela apenas confirmou com a cabeça e voltou a colocar a boca no membro, ele foi massageando a cabeça dela enquanto a ruiva repetia os movimentos das mãos com a cabeça, James gemia levemente enquanto ela continuou por alguns minutos, até que segundos antes dele gozar ela parou.

Ficou de pé no chão e ele sentou na cama sorrindo para ela que começou a tirar o sutian, quando a peça caiu no chão ele a puxou pela cintura para si, o riso dela preencheu o quarto quando ele finalmente a beijou ainda sentado sobre a cama, as mãos dele agora passeavam livremente pelo corpo dela, apertavam levemente os seios fartos, o rosto dele estava na altura dos seios dela graças ao salto dela.

A cabeça dela foi para trás quando a boca dele circundou o seio, o gemido ficou preso na garganta da ruiva quando ele apertou um dos mamilos dela entre os dedos, a outra mão desceu para dentro da calcinha agora molhada, ele sorriu quando seus dois dedos entraram com estrema facilidade para dentro da umidade apertada da ruiva, as pernas dela cederam, e ele a segurou pela cintura enquanto continuava com o que fazia com os seios dela, os dedos agora se movimentavam mais rapidamente dentro da ruiva e ela só estava em pé por que segurava nos ombros dele com o máximo de firmeza que conseguiam o que na atual situação não era muita coisa.

- Jay... – Ela murmurou enquanto as mãos tentavam abaixar a calcinha.

- Precisa de ajuda? – Perguntou enquanto tirava a calcinha dela.

Poucos segundos depois dele começar a usar o polegar para massagear o clitóris dela a ruiva sentiu o orgasmo invadir o corpo dela, ela se jogou sobre o corpo dele, ofegante e corada. Ele riu quando a jogou na cama e rapidamente afastou as pernas alvas, ela ficava linda daquele jeito pensou enquanto colocava apenas a cabeça do pênis na entrada agora extremamente úmida dela, estava corada, usando apenas a meia calça, a cinta liga, o scarpin preto e o anel de noivado.

Sorrindo para ela a penetrou com rapidez enquanto segurava em seus joelhos afastados, os movimentos rápidos que fazia, entrando e saído de dentro dela eram intensificados pelos gemidos dela, os sussurros dela que pediam por mais e mais a medida que os movimentos dele aumentavam de intensidade.

Quando chegou mais uma vez perto de alcançar o orgasmo ele saiu de dentro dela e a puxou para si.

- Jay... – Ela protestou quando ele saiu de dentro dela.

- Você disse que vamos ficar ocupados... – Ele murmurou contra o ouvido dela enquanto a colocava de quatro sobre a cama. Entrou novamente na vagina úmida apertando as pernas dela uma contra outra tornando a penetração mais sensível e apertada, ele se inclinou sobre ela e tirou os cabelos de suas costas suadas. - ...quero ter certeza disso. – Murmurou recebendo em resposta a contração dos músculos internos dela. – Vai me deixar maluco.

- Essa é a inten... – Ela foi interrompida quando ele voltou a almentar a rapidez dos movimentos.

- Mantenha... – Ele respirou pela boca com dificuldade. - ...as pernas juntas, pequena.

Ela manteve, uma das suas mãos segura com força a mão dele que não estava ocupada em ajudar os movimentos que os corpos faziam.

- Jay...

- Vamos pequena – Sussurrou enquanto sentia o orgasmo se aproximar. – Goze pra mim.

Seu corpo o obedeceu, os espasmos varreram seu corpo e ela só não caiu no colchão porque ele continuava a segurá-la enquanto continuava bombeando dentro do corpo dela por mais poucos segundos prolongando o prazer dela até que ele finalmente se derramou dentro dela com um pequeno sorriso nos lábios dos dois o corpo dele caiu sobre o dela.

- Você está bem? – Ele perguntou.

- Sim... – Ela ficou alguns segundos em silêncio. - ...eu acho.

Eles começaram a rir enquanto rolavam de forma a se ajeitarem nos travesseiros visto que estavam atravessados na cama dele.

Quando a porta do apartamento finalmente abriu Marlene estava sentada no chão em frente a porta, as pernas cruzadas e o celular na mão, ela já havia andado todo o corredor e quase arrobado a porta quando ouviu um barulho de algo caindo dentro do quarto, mas agora seu pai saia do apartamento rindo com Sirius, ele passou por ela, lhe deu um beijo na testa e simplesmente saiu pelo corredor.

Sirius apareceu ao seu lado e lhe estendeu a mão, ela aceitou, levantou e se espantou ou ver um olho roxo nele.

- Meu Deus. – Ela murmurou colocando a mão sobre o machucado, ele se afastou com a dor, mas estava sorrindo. – O que meu pai fez com você? – Perguntou enquanto era puxada para dentro do apartamento.

- Ele me deu um soco por estar transando com a filha dele, mas aceitou o meu pedido de casamento. – Ele disse sorridente.

- Ele aceitou? – Perguntou rindo enquanto pulava nele e colocava suas pernas ao redor da cintura, ele a segurou com força enquanto a encostava na parede.

- Sim, ele me deu a sua mão. – Murmurou.

- E eu te dou meu corpo, inteiro. – Ela colocou a mão mais uma vez sobre o machucado dele. – Pobre Sirius, levou um soco pela sua mulher.

- Valeu a pena. – Murmurou contra a boca dela.

O beijo durou até que os dois estivessem no banheiro, a calça dele aberta, a camisa no chão, o short que ela usava preso em seus tornozelos, o moreno ligou a água quente para que enchesse a banheira, afastou-se rapidamente para que ele pudesse tirar-lhe a jaqueta e a blusa.

Ele a sentou no balcão da pia e se ajoelhou a sua frente, lhe tirou o sapato, o short e a calcinha e então começou os beijos e lambidas na vagina dela, as mãos dela o seguraram a cabeça dele enquanto o corpo dela pendia para trás, encostando-se contra o espelho do banheiro, o peito arfante, os pequenos gritinhos saindo do fundo de sua garganta enquanto ele usava os dedos dentro e ao redor dela para fazê-la gozar.

- Six...

Ele a ignorou e continuou até que o gemido longo dela preenchesse o pequeno apartamento, Sirius acabou de tirar a sua própria calça e ficou em pé, ele a penetrou lentamente, o que a surpreendeu, estava esperando um sexo rápido e intenso, mas ele a penetrou e saiu então a penetrou novamente, tudo dolorosamente lento.

Continuou aquela tortura enquanto tirava o sutian dela, a boca dele achou o os seios dela e os mordeu e chupou até leva-la a beira da loucura, lentamente ele saia totalmente de dentro dela e entrava novamente, com calma e um sorriso travesso nos lábios, ela quase o bateu por causa disso, mas estava adorando, com paciência, ele continuou até leva-los a beira da loucura.

Então ele entrou nela com força e continuou com movimentos curtos e rápidos até que os dois gozassem.

- A banheira, está cheia. – Marlene murmurou.

Os dois estavam dentro da banheira, conversando, há alguns minutos, então o celular dela começou a tocar no chão do banheiro.

- É o meu. – Ela disse enquanto se inclinava para fora da banheira e pegava o telefone.

- Seja rápida. – Ele murmurou antes mesmo ela atender o celular.

- Alo. – Ela atendeu sorridente. – Mãe?

VENHA PARA CASA AGORA. - Ela berrou do outro lado do telefone. – Não quero você com um homem casado.

A mãe desligou o telefone e Marlene começou a chorar.


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Notas finais do capítulo

Pessoal que me mandou comentários, a PATA (eu) postei dois terceiros capítulos, graças a uma leitora divina eu descobri e a PATA aqui apagou os dois capítulos e postou de novo, sendo que assim eu perdi os comentários e não tenho como responder a vcs aqui como eu faço sempre tudo que posso fazer é a agradecer a:
Luna Kori
Graaciellids
TaynaraSama
Bonin

Por terem comentado
MUITO OBRIGADA, AMEI OS COMENTÁRIOS E DESCULPAS POR NÃO PODER RESPONDER APRÓPRIADAMENTE



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