Vizinhos escrita por Mallu Lynx


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

E então...
Postei como terminada, mas não estava, foi sem querer desculpinha ae, esse também não é o último capitulo, mas provavelmente o próximo vai ser.
Resposta ao comentário no fim ok? BjBj



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Lily acordou de um sonho nebuloso nos braços de James, o quarto estava escuro, o relógio mostrava que ainda era muito cedo para levantar, não que ela tivesse a menor intenção de fazê-lo, sorrindo voltou a deitar a cabeça no peito dele.

- Nem pense. – Ela ouviu murmurar no seu ouvido.

- Em que? – Perguntou sem se mover.

- Em voltar a dormir ruiva, já são duas da manhã...

- Ainda são duas da manhã. – Ela o interrompeu.

- As chances de a sua mãe descobrir que você não está na cama aumentam a casa segundo, - Continuou ignorando a interrupção dela. - foi loucura você ter ficado aqui hoje.

- Eu sei, mas estava com saudades, não nos víamos desde aquele dia no cinema, estava começando a ficar paranoica. – Murmurou enquanto se sentava. – Pela primeira vez na minha vida, você tem noção do que é para mim, para uma mulher que nunca foi, ficar paranoica?

James apenas ria dela enquanto acendia o abajur para que ela procurasse a sua camisola.

- Não é engraçado. – ela resmungou enquanto vestia a camisola sentada na cama.

- Ei, você não era a única, - Ele murmurou enquanto sentava atrás dela e alisava os cabelos ruivos com carinho. – eu também estava sem saber de nada, e a maldita viajem me atrapalhou um pouco. – Levantou da cama a levando consigo e apertando o abraço na cintura dela. – eu estava quase a ponto de bater na sua porta.

- Isso seria estranho. – Ela o beijou com carinho e se afastou sorrindo. – To indo, pode voltar pra cama. – Ela apagou o abajur e pegou seu chaveiro na mesinha de cabeceira dele. – Te vejo depois.

Saiu quase que correndo da casa fechando a porta dos fundos com a sua cópia da chave, calada e andando devagar ela deu a volta no muro que separava a casa deles e entrou pela porta dos fundos da sua casa e trancou a casa, subiu as escadas devagar sem fazer barulho e segurando com força o chaveiro na palma da mão para que não fizesse barulho, abriu a porta trancada do seu quarto e fechou rapidamente e se encostou contra a porta respirando fundo.

Ela guardou a chave na bolsa ao lado da cama e deito repirando fundo na cama desfeita fria, olhou para a janela e pode ver que abajur do quarto dele ainda estava aceso, para mostrar que tinha chegado acendeu e apagou a luz do próprio abajur algumas vezes e em resposta a luz na casa vizinha apagou-se.

Sorrindo ela fechou os olhos.

Poucos minutos de sono depois ela foi acordada pelo seu celular vibrando debaixo do travesseiro, frustrada pegou o celular, pronta para mandar quem quer fosse o infeliz, mesmo que fosse o James, para puta que o pariu.

Respirou fundo e atendeu sem olhar o visor, ou abrir os olhos.

- O que é? – Falou grossa e irritada.

- Não seja tão grossa assim. – Falou uma voz estridente do outro lado do telefone, parecia mais feliz do que deveria ser permitido as... - Olhou para o rádio-relógio na cabeceira. - ...três da manhã.

- O que você quer Marlene? – Perguntou sem a menor intenção de continuar a conversa.

- Eu to tão feliz. – Quase berrou no telefone.

- Fala baixo e rápido. – Murmurou.

- Aconteceu uma coisa tão perfeita ou vai acontecer, ainda não tenho certeza. – Marlene estava completamente excitada do outro lado da linha, Lilian só queria dormir por algumas horas antes de ter que acordar.

- Acelera minha filha.

- Eu tava no flat do Sirius, ele me pegou mais cedo...

- Até agora? – Interrompeu preocupada.

- Eu já ouvi o sermão do Sirius, ok? Agora me escuta. – A morena respirou fundo no telefone. – Ele vai me pedir em casamento. – Falou alegre a outra ao telefone.

- Ele vai pedir? – Perguntou confusa.

- A gente tava no flat e ele recebeu um telefonema e eu fui tomar banho pra ele me levar pra casa, então quando ele foi tomar banho depois de mim e eu fui procurar uma camisa dele na gaveta e então eu achei...

- O que Lene?

- Uma caixinha preta, eu abrir e tinha um anel dentro, eu primeiro achei que era um anel de casamento, mas depois pensei que era só um presente, qualquer coisa, mas quando eu peguei o anel ele tinha nossos nomes escritos dentro do anel, e era diamante, você entende Lilian, diamantes. Agora eu sei que você tava certa. Obrigada.

- De nada, amanhã, ou melhor, mais tarde, eu grito e pulo com você. Agora, boa noite. – Desligou o telefone sorrindo e dormiu.

No dia seguinte Lilian sentia que se fechasse os olhos mesmo que por um segundo poderia dormir durante todo o dia, mas ela tava feliz por isso, Marlene estava sentada em um banco na frente da escola, era cedo para a morena ter chegado, mas ela estava lá sentada radiante com um sorriso satisfeito nos lábios pronta para berrar e pular quando a ruiva chegasse perto, ajeitou os óculos escuros, porque ela provavelmente berraria também, mas ninguém precisava saber se era ela.

Ela chegou perto sorrindo para ela, era impossível não se sentir contagiada pelo sorriso dela, as duas berraram e pularam juntas por alguns segundos, quase um minuto, depois andaram como se nada tivesse acontecido, rapidamente e com as cabeças baixas para dentro da escola, com um sorriso travesso nos lábios.

- Como você ta? – Perguntou a ruiva quando as duas entraram na sala.

- Eu to tão feliz, eu nunca pensei que algum dia alguém fosse querer me pedir em casamento e nem que eu fosse ficar tão feliz quando alguém fizesse.

- Mas ele ainda não fez. – Ela comentou preocupada.

- Eu entendo, relaxa ruiva eu já desencanei daquela noia que eu tava semana passada. – Marlene a abraçou sorrindo. – Obrigada Lily.

- Só fiz minha parte, fico feliz que você tenha entendido. – Embora Lily estivesse apenas sorrindo por fora, por dentro ela dava um grande suspiro de alívio. – Vamos entrar

A verdade era que Marlene tinha entrado em uma pequena paranoia, que teve de ser firmemente contida por Lílian, algumas semanas antes, algo que havia começado logo depois da viajem que James e Sirius tiveram que fazer poucos dias depois do encontro no cinema, como nenhum dos dois tinha dado qualquer sinal de vida que fosse para elas a morena tinha surtado achando que ele nunca iria realmente ficar com ele, as palavras exatas dela foram 'Eu sou apenas a nova foda jovem dele, não é Lily?'.

A ruiva apenas havia revirado os olhos e contido a situação afinal se ela assumisse o medo de Lene para si o problema seria muito maior, porque James também não tinha entrado em contato com Lílian durante as semanas em que eles estavam viajando, ou seja, quase um mês.

Mas agora estava tudo bem, as coisas estavam bem resolvidas entre todos eles, e pelo menos agora ela estava extremamente feliz.

Todo mundo feliz.

Marlene estava sentada nas mesas do refeitório na hora do intervalo, a ruiva estava muito ocupada ao seu lado tagarelando com James no celular e ela estava no tédio, bruto, depois de toda felicidade que tinha passado no dia anterior e no começo desse dia, ela esperava que as coisas fossem mais alegras, mas era como se ela tivesse tomado uma boa doze de cafeína e o efeito tivesse passado completamente e aquele tédio iria durar mais meia hora, porque Lily não ia sair do telefone tão cedo.

Seu tédio sumiu quando o celular vibrou no bolso da sua saia, era uma mensagem de Sirius.

Sirius: Eles também estão te matando de tédio aí?

Lene: Pode ter certeza que sim, fazendo o que?

Sirius: Tentando não vomitar com os comentários açucarados dele.

Lene: Isso explica o pq dela estar tão vermelha e sorridente aqui.

Sirius: O que vai fazer hj a tarde?

Lene: Estudar, BAAAHH!

Sirius: Vc ñ devia reclamar disso, embora eu entenda como se sente.

Lene: Vc era do tipo que cabulava aula para se agarrar com as meninas no banheiro?

Sirius: Só no banheiro? Quanto de imaginação vc tem? Pensei que fosse mais criativa morena.

- Porque está dizendo que estou vermelha Lene? – Perguntou a ruiva interrompendo a digitação concentrada dela.

- Por que é a verdade, agora dá licença. – Respondeu se afastando um pouco.

Lene: Eu sou criativa, vc ñ tem ideia do quanto.

Sirius: Gostaria de descobrir da melhor maneira possível.

Lene: Mas vc já sabe de uma parte.

Sirius: Quer dizer que o que eu já sei ainda nem é uma parte?

Lene: Nem a metade querido, nem a metade ;)

Sirius: Acho melhor vc ñ prometer o que ñ pode cumpir.

Lene: Mas eu posso.

Sirius: Está atiçando minha imaginação garota.

Lene: Que bom, pq está fazendo o mesmo comigo.

Sirius: Seus pais vão estar em ksa mais tarde?

Lene: Ainda não voltaram da viagem de negócios, quando vc me pega?

Sirius: As oito, mas vc volta antes da meia noite mocinha, nem pense q vai chegar em casa as três como aconteceu hj.

Lene: Mas...

Sirius: Sem mas, tenho que ir agora.

Lene: Agora eu entendi o pq do muxoxo da ruiva aqui, mas eu estou dando tb.

Sirius: Te vejo mais tarde.

Lene: XOXO

Uma semana depois...

Lilian sentou em frente à sua porta na varanda para ler um livro, na verdade era a desculpa dela para esperar James chegar, as coisas estavam acontecendo rápido demais, mas ela não estava reclamando.

O carro dele passou lentamente pela porta da casa, a ruiva correu para a porta dos fundos e fez o caminho conhecido até a porta dos fundos dele e o esperou entrar em casa sentada no sofá.

- Olha quem está aqui... – Ele murmurou quando a abraçou com força.

- Senti sua falta. – Lilian murmurou antes de beijá-lo.

A ruiva foi levantada do chão pelos braços dele e prendeu as pernas ao redor da cintura enquanto ele a carregava para o sofá e a deitava com delicadeza. James sentou e tirou o paletó escuro e teve a ajuda dela para desabotoar a camisa branca.

As mãos dele começaram a explorar o corpo já conhecido por debaixo do vestido dela.

- Adoro o fato de que você praticamente só usa vestido. – Ele murmurou enquanto retirava o mesmo e o jogava no chão da sala. – Mas não gosto de quando não usa sutian. – Os beijos dele desceram do pescoço para os seios fartos descobertos e os gemidos da ruiva aumentaram.

- Pensei que estivesse facilitando a sua vida. – Respondeu enquanto tirava os cinto dele.

- Facilita, desde que só eu veja, sem sutian, todo mundo tem noção do que você tem minha pequena.

Ele tirou o resto das calças junto com as calcinhas dela e a deitou novamente no sofá, a boca dele desceu com calma até a vagina dela e com calma beijou, sugou e a penetrou com a língua, a ruiva gemeu alto a medida que ele continuava com os carinhos e aumentou quando ele passou a usar os dedos para estimulá-la. A fez alcançar o orgasmo quando a penetrou com dois dedos.

- Você está bem? – Ele perguntou enquanto subia os beijos até os seios, ela ainda estava tremendo.

Lilian apenas confirmou com a cabeça e ele a penetrou lentamente com o pênis ereto, ela o beijou em resposta e apertou os ombros dele. James a segurou pelo quadril enquanto se ajoelhava no sofá e a puxava junto para cima dele. A ruiva segurou-se com força nele enquanto subia e descia apoiada nos joelhos. Ele a beijava com carinho enquanto suas mãos apertavam com firmeza as coxas brancas dela.

- Lils. – Ele murmurou contra o pescoço dela.

- Hummm

- Casa comigo?

O orgasmo alcançou junto com o dele, e James deitou com calma no sofá a levando para o peito dele.

- Isso foi um sim? – Ele perguntou algum tempo mais tarde quando eles estavam mais calmos.

- Você estava falando sério? – Ela perguntou.

- Sim, a intenção era ser bem mais romântico que isso, mas eu não consegui esperar. – Ele sussurrou sorrindo. – O anel está no bolso da calça, pegue...

A ruiva saiu preguiçosamente de cima dele e engatinhou até a calça do chão.

- É uma visão maravilhosa a que estou tendo daqui. – Ele murmurou enquanto se arrumava no sofá.

- Não seja tão pervertido. – Ela comentou enquanto se ajoelhava ao lado do sofá com a caixinha preta nas mãos. – Eu não acredito que fez isso.

- Comprei no dia em que fomos ao cinema, quer dizer encomendei, eles não tinham o que eu queria em loja. – Murmurou enquanto pegava a caixinha da mão dela.

- Por que? – Perguntou sorrindo.

- Eles só tinham diamantes. – Murmurou enquanto colocava o cabelo dela para trás das costas.

- E eu não mereço diamantes? – Ela perguntou sorrindo.

- Claro que sim, mas eu achei que as esmeraldas combinassem mais com seus olhos. – Respondeu enquanto abria a caixinha.

O anel era de ouro branco tinha algumas tiras ao redor da estrutura centra e pequenas pedras de esmeralda entre as tiras que cintilavam.

- Pedi para que desenhassem especialmente para você, então a senhorita aceita? – Ele perguntou esperançoso.

- James, isso é... – Ela parou por alguns segundos encarando-o com um sorriso bobo na rosto.

- Se vai me dizer não, que seja rápida. – Havia sim um temor na voz dele, Lilian estava a um passo de um ataque cardíaco, ela simplesmente não sabia como responder, então simplesmente pegou o anel da caixinha e colocou no dedo da mão direita. – Isso é um sim?

- Sim. – Ela murmurou enquanto deitava novamente em cima dele.

- Agora vem a parte difícil. – Ele murmurou contra o cabelo dela.

- Qual?

- Pedir a sua mão

- Você não acabou de fazer isso? – Ela perguntou confusa enquanto apoiava o queixo o peito dele e o encarava.

- Tenho que pedir para os seus pais.

- Você ainda não adquiriu nenhuma doença que transforma seu cérebro em liquido. – Respondeu sorrindo.

- O que? – Ele perguntou.

- Pedir pros meus pais? – Ela perguntou seria.

- Ei, eu tô falando sério, vou pedir pros seus pais, sua opinião não é importante nesse ponto. – Ele respondeu sério.

- James, você tem noção na merda que isso pode dar?

- Merda? – Perguntou divertido.

- É merda. – Ela confirmou enquanto sacudia a cabeça.

- Nunca imaginei que isso fosse capaz de falar essas coisas.

- Não tente fugir do assunto senhor Potter. – Ela disse pegando a camisa dele no chão e a vestindo.

- Não tô fugindo do assunto, mas eu vou pedir sim Lily, e que fique claro se eles proibirem vai ser só uma questão tempo, mas eu vou acatar a decisão deles. – Ele respondeu serio enquanto se sentava.

- James. – Ela falou sério.

- É sério Lils, eu pretendo pedir a sua mão e hoje. – Ele disse enquanto pegava as mãos dela. – Convidei eles para jantarem aqui hoje.

A ruiva sentiu a sua garganta fechar quando ele disse aquilo, o homem tinha surtado, de vez, ela iria chamar uma ambulância para levar o homem ao hospício.

- E você vai fazer o jantar, porque eu não quero matar meus futuros sogros, ok?

- James você tem noção da merda que isso vai dar né?

- Sim, eu tenho noção da merda que pode dar, mas ainda assim eu quero tentar. – Ele disse sorrindo e beijou a bochecha dela. – Agora se você não se importa eu gostaria de repetir o que estávamos fazendo agora pouco porque caso a resposta seja não, vamos ter que esperar um pouco mais de seis meses para voltar a fazê-lo.

- James...

- O que tem de errado morena, aconteceu alguma coisa? – Sirius perguntou minutos depois do orgasmo anormalmente silencioso da Lene, ele simplesmente parou o sexo e sentou frente a frente com ela na cama.

- Tava tudo bem até você parar. – Ela disse com os braços cruzados sobre o peito. – Tem algo errado com você, eu to ótima. Mas você...

- Eu o que? – Ele disse.

- Você ta calado, distraído e tenso. – Respondeu se cobrindo com os lençóis cinza da cama.

- Eu estou?

- O que tem de errado com você? – Ela perguntou preocupada.

- Eu tenho uma coisa importante para fazer, mas estou nervosa, porque não sei como fazer. – Ele disse cabisbaixo.

- E o que seria essa coisa. – Ela perguntou engatinhando pela cama em direção a ele. – Parece seria, algum negócio importante?

- Mais ou menos.

Ele a abraçou enquanto a deitava na cama.

- Preciso te pedir em casamento e não sei como. – Ele murmurou como se estivesse falando de um negócio qualquer.

- Mas você acabou de fazer. – Ela disse sorrindo.

- Fiz? – Ele realmente pareceu confuso.

- Fez. – Ela confirmou.

- Então morena, sim ou não? – Perguntou ansioso.

- Sem anel? – Murmurou sorrindo.

Ele pareceu se lembrar de que tinha um anel, apenas naquele momento levantou da cama e correu até a cômoda voltando logo depois com a caixinha entre as mãos e sentou ao se lado.

- E então? – Ele perguntou enquanto abria a caixinha, ela realmente ficou surpresa, talvez porque quando viu pela primeira vez o anel estivesse escuro, mas ele parecia mais delicado e brilhante do que antes. Era um solitário com uma pequena pedra de diamante, era delicado e ela tinha medo que quebrasse se tocasse nele.

- É lindo, eu aceito. – Murmurou enquanto ele colocava o anel no dedo dela. – Mas e Dorcas?

- O divórcio já está em andamento, além de tudo só vamos poder casar quando você fizer dezoito anos, a vaca não vai conseguir me prender por tanto tempo. – Murmurou enquanto afastava a caixa do meio deles e deitava ao lado dela.

- Meus pais vão me matar. – Ela murmurou.

- A gente foge pra Vegas casa e volta. – Respondeu enquanto rolava na cama e a deitava por cima dele.

- Parece uma ideia maravilhosa Black. – Ela respondeu enquanto se aproximava da boca dele.

- Eu também gostei disso. – Sirius segurou com força contra o corpo e mordeu o queixo dela com carinho. – A gente tem que sair em quinze minutos morena. – Ele murmurou enquanto descia a mão até a vagina úmida dela.

- Podemos nos divertir muito em muito menos que isso.

- Podemos? – Ela perguntou sentando ereta e segurando o pênis ereto e a ajudando a penetrá-la.

- Tenho certeza que sim. – O riso dele acabou aos poucos a medida que ela começou a se movimentar para cima para baixo, as mãos apoiadas abertas no peito dele.

A morena o apertava dentro de si a medida que mexia os quadris mais intensamente e Sirius apertava cada vez mais os lençóis com uma das mãos enquanto a outra a segurava contra si, as línguas dançavam uma com a outra.

Naquele momento eles não pareciam nem um pouco preocupados com o futuro principalmente quando ele a deitou de lado na cama e começou a penetrá-la por trás, a vagina úmida se abriu para recebe-lo com um pouco de relutância aumentando a sensibilidade dos dois. Lene segurou as mãos dele quando os movimentos ficaram mais intensos e um orgasmo forte a atingiu antes que ela pudesse controlar, ele a acompanhou segundos depois jorrando-se dentro dela com um gemido longo contra o ombro alvo.

- Nem demorou dez minutos. – Ela disse sorrindo.

- Significa que ainda temos algum tempo...

Quando as pessoas sabem que alguma coisa vai dar errado geralmente elas saem correndo imediatamente do local em que se encontram, mas é claro que Lilian não teria essa oportunidade quando o assunto era James, aquilo não aconteceria, o pudim iria estragar só pela raiva que ela estava sentindo, ele não tinha aquele direito, o que ele estava pensado?

Podia pelo menos ter esperado mais alguns meses antes de tentar suicídio.

Ele a abraçou por trás sorrindo.

- Você ainda está irritado comigo, certo? - Ele perguntou enquanto a virava para si.

- Puta, é a expressão mais certa. - Ela disse o abraçando o pescoço dele.

- Você esta me surpreendendo cada vez mais ruiva, sua boca tem andado um pouco mais suja do que eu esperava. - Ele disse claramente surpreso com a expressão que noiva havia usado. - Espero que isso não seja influencia minha.

- Sempre tive boca suja, mas sempre sobe quando usar. - Respondeu antes de beijá-lo rapidamente. - Agora me deixe continuar fazendo o seu jantar de pedido de casamento. - Rapidamente ela se virou de volta para o fogão. - Que vai dar numa grandessíssima merda, eu vou ser mandada para um conventro.

- Ruiva relaxa, você não vai ser mandada para nenhum conventro. - Ele respondeu enquanto se recostava no balcão ao lado do balcão. - Acabaria de vez com as padres do mundo.

- Vou considerar isso como um elogio, mas elogios não vão salvar o seu pênis da guilhotina se eles me proibirem de te encontrar. - Comentou séria enquanto tirava o pudim do forno.

James olhou para o seu amigo, para a ruiva, depois para o seu amigo e então para ruiva novamente.

- Desculpe se não entendi a piada, mas o que o meu colega aqui tem a ver com você ir para um conventro? - Perguntou preocupado consigo.

- Primeiro não foi piada, segundo... - Ela virou de frente para ele com a colher de pau que ela estava usando para mexer o molho branco e apontou para ele. - Se eu fosse para um conventro seu pênis seria a segunda coisas que você perderia, afinal ninguém toca no que é meu, nem mesmo você, nesse caso a sua mão. - E voltou a mexer o molho.

- Medo, mas qual seria a primeira? - Ele perguntou divertido.

- Eu é claro. - Respondeu sorrindo.

Os pais de Lilian estavam animados por algum motivo desconhecido a ruiva que havia voltado para casa para se trocas, as mãos não paravam de tremer e estavam suadas, aquilo ia dar completamente errado.

Ela adquiriu uma mania nova no meio tempo em que havia feito o jantar e voltado para casa, mexer no anel de noivado, agora ela não pararia mais, colocou o sapato e desceu para onde estava os seus pais.

- Porque eu tenho que ir também? - Ela perguntou.

Estava esperando conseguir escapar daquela tortura, teria a desculpa para James de que seus pais não a haviam deixado ir então não teria que presenciar aquilo.

Não havia duvida de que iria para um conventro por culpa da culpa do James, estava começando a ficar maluca, muito, mesmo.

- Por que o James tem sido adorável cuidando de você nos últimos meses. - Lilian revirou os olhos, mas porque ela sabia muito bem o que James estava fazendo quando estava 'cuidando dela', não que ele não o fizesse as vezes fazia até demais, mais super protetor do que deveria ser moralmente proibido para um homem namorando com uma menina 10 anos mais nova. - Achamos que você deveria ir, além do mais ele convidou todo mundo daqui de casa. - Comentou a mãe dela enquanto passava pela porta que seu pai havia aberto.

- Não fique tão mal humorada querida, vai ser um ótimo jantar. -Comentou o pai dela enquanto fechava a porta. - E além do mais é a li do lado querida.

Porque seu pai tinha que ser tão bem humorado?

Sempre otimista, as coisas iam dá uma puta merda, mas claro que a bomba só ia cair do lado dela, se seu pai soubesse que ela não era virgem e que a culpa era de James era ele quem iria colocar o amigo dele na guilhotina, e a ruiva num iria fazer porra nenhuma para impedir, bem feito.

A verdade era que não podia negar que estava mais do que feliz, afinal ele havia pedido ela em casamento e embora ela sonhasse com aquilo não esperava que isso tivesse acontecesse tão cedo, ela só tinha 16 anos e eles teriam que esperar pelo menos mais dois anos para que pudessem se casar, mas quem ligava?

James estava tenso, muito tenso, a Lilian tinha razão ele não devia ter feito o pedido, mas não devia mesmo, quer dizer não a ela, a ruiva tinha ficado tão feliz que ele pensara em pedir de novo apenas para ver aquele sorriso novamente, mas nããão James tinha que bancar o moralista e resolver que tinha que pedir a mão dela aos pais da ruiva.

Ele ia ser preso.

Pior: separado da Lilian.

E ela iria parar em um conventro.

E ele iria perder o seu amiguinho, talvez essa fosse a pior coisa na verdade.

Pior: a Lilian iria ficar a merce de todos os garotos não cegos e héteros da escola, aqueles pequenos pedaços de hormônios borbulhantes ambulantes iriam cair matando em cima da mulher dos outros se ele morresse, no caso A MULHER DELE!

PÉSSIMA IDEIA POTTER, PÉSSIMA IDEIA!

Mas agora não havia mais nada que ele pudesse fazer para mudar o jantar, e se ele não a pedisse em casamento naquele dia quando os pais dela chegassem a Lily tiraria onda com ele pelo resto da vida e pior: contaria para Lene que contaria para Sirius que JAMAIS o deixaria em paz por ter amarelado, além de tudo havia a pior hipótese: o corte do sexo.

Ele estava FUDI...

A campainha interrompeu seus pensamentos covardes, era agora ou nunca.

Abriu a porta sorrindo, esperou os pais e a Lilian entrarem e fechou a porta, como estava mais ou menos surdo pediu para que eles sentassem no sofá da sala sentou na poltrona na frente dos dois, respirou fundo, a ruiva olhava para ele encorajadoramente. Ele respirou fundo, e de novo e novamente e então...

- Eu gostaria... de pedir... a mão da Lilian em...casamento.

Ele imaginava que Lilian ficaria vermelha ou teria um treco, mas a ruiva começou a rir, como se ele tivesse contado a melhor piada do mundo, ela não ria quando estava nervosa, então devia realmente ter achado muito engraçado o pedido ridículo de casamento dele, agora era ela que não iria querer casa com ele.

Mas os pais dela estavam claramente confusos, a mãe olhava para ele com compaixão, o pai para a filha como se ela tivesse tendo um AVC, ele tava ferrado.

- Desculpa. - Disse a Lilian depois de conseguir se controlar completamente. - Mas foi muuuuuito pior do que eu imaginava. Eu sabia que ia ser uma porcaria, mas não tããão patético. - E começou a rir de novo.

O que ela tava pensando?

- Controle-se Lilian. - Falou a mãe fazendo com que Lilian se aprumasse séria no sofá ao seu lado. - O pobre homem ja está constrangido demais para você ficar ai rindo do pobre coitado.

- Desculpe, mas foi...

- Obrigado pelo apoio Lilian. - James falou sério, mas ele estava mais relaxado agora.

- Disponha.

- Então... - Começou o pai. - o senhor esta realmente falando sério? Ou foi só para fazer a minha filha rir? - Perguntou o homem sério.

- Tão serio quanto o anel no dedo da sua filha. - Respondeu apontado para a ruiva que teve a mão direita agarrada pela mãe.

- Pode dizer sim George. - Murmurou a mãe para o marido.

- Ana... - Murmurou abismado o marido.

- Uma pessoa que compra um anel desse quer compromisso, pode dizer sim.

- Mãe?!

- É verdade, um anel muito lindo.

- Você simplesmente esqueceu que ele é set... - George olhou para James esperando uma resposta.

- Dez anos. - Respondeu James sentindo o casamento ir pro buraco.

- Dez anos? - Perguntou a mãe dela espantada.

Ele tava começando a desistir dos planos da lua de mel.

- Eu tava dando uns cinco anos no máximo. - Disse a mãe.

- Isso não vem ao caso, é pior. Ana, a Lilian tem 16 anos. - Falou George abismado para a esposa.

- E você acha que eu que botei pra fora não sei? - Perguntou Ana.

- Mãe! - Murmurou Lilian levantando do sofá e por dignidade sentou ao lado dele que estava a ponto de ter um infarto e segurou a mão dele com firmeza o acalmando. - Será que vocês podiam dar uma resposta logo, vão matar o pobre homem, ele esta projetando as imagens do que vai acontecer com ele se eu for mandada pro conventro.

- Eu nunca mandaria a minha filha para um conventro. - Respondeu rindo George. - Mas eu não sei o que dizer em relação a uma pergunta dessas.

- Sim seria uma ótima resposta pai.

- Eu imagino que sim. - Murmurou a mãe. - Além de tudo fazem duas semanas que nós ja sabemos que tem alguma coisa acontecendo.

- É, primeiro a Lilian passa uma semana deprimida tremendo sempre que o telefone celular recebia uma mensagem e depois ela ficava estranhamente feliz quando o carro do vizinho chegava. - Concordou o pai. - Só não imaginávamos que era tão sério assim.

- A resposta é sim.

- É sim, agora vamos jantar.

Quando seus pais saíram da casa de James depois da sobremesa deixando os dois sozinhos ele pareceu respirar pelo que parecia ser a primeira vez desde que ela havia chegado na casa.

- Eu disse que eles não eram normais, de modo algum, mas eu esperava um pouco menos de romantismo da parte deles nesse quesito da minha vida. - Ela comentou abraçada a ele no sofá.

- Eu estou particularmente feliz por ter continuado com o meu pênis. - Ele murmurou contra o cabelo dela.

- Era só com isso que o senhor estava preocupado. - Murmurou a ruiva enquanto se levantava.

- Para onde ce vai? - Ele perguntou carente.

- Casa. Eles me deram uns poucos minutos para me despedir, agora é rédea curta.

Ele sorriu para ela e levantou do sofá, estava feliz com o resultado do jantar, mas do que esperava.

- Eu falei que eles eram pirados, num disse? - Perguntou enquanto ele a prensava contra a parede ao lado da porta.

- Eu gostei deles. - Murmurou antes de beijá-la.

Os dois passaram algum tempo com os beijos, mas quando a temperatura estava começando a subir a ruiva cortou o barato dele.

- Eu estou feliz. - Ela disse.

- Agora as coisas estão mais simples entre a gente.

- Agora que você passou no teste do senhor e da senhora Evans, esta tudo bem com a sua consciência? - Ela perguntou.

- Eu te amo sabia?

- Também amo você.

- Não tem medo que a sua ex te veja aqui fora e pire? - Perguntou Marlene quando Sirius parou o carro em frente a casa dela as onze.

- Eu não estou nem um pouco preocupado com a Dorcas, tudo o que me preocupa são os seus pais. - Ele disse enquanto desligava o carro.

- Relaxa, você sabe como eles são têm uma casa, mas parecem que esquecem que têm uma filha, não estão aí hoje, so voltam em três dias. - Ela respondeu nem um pouco deprimida.

- Você vai ficar esse tempo todo sozinha? - Ele perguntou preocupado.

- Num mora nenhum fantasma comigo, então sim. - Ela respondeu como se fosse uma coisa obvia.

- Não vou deixar você sozinha aqui, vai pegar as suas coisas, vai ficar comigo esses dias. - Sirius falou sério enquanto tirava o cinto de segurança mostrando que pretendia esperar.

- Six, não precisa, eu tô acostumada com isso. - Ela respondeu como se aquilo fosse um absurdo;

- Se você não fizer eu vou te carregar para dentro, e aí sim minha ex vai ver, e colocar as roupas dentro da sua mochila, então vai logo.

- Ta,ta,ta. Já vai, o apressado. - Respondeu sorrindo enquanto saia do carro.

Sirius esperou no carro por o que lhe pareceu uma eternidade conhecendo a morena ele estava com medo de que ela tivesse entrado e simplesmente ido dormir, mas era sempre melhor esperar pelo mel...

Foi distraído pela batida na janela do passageiro, espera que fosse a morena, mas quando abaixou a janela era Dorcas quem esperava por ele no lado de fora.

- O que você ta fazendo aqui? - Perguntou incrédulo.

- Que você está fazendo aqui, eu moro aqui.

- Porque só Deus sabe a casa é minha, pro caso de você ter esquecido. - Respondeu irritado, só mesmo aquela mulher para estragar aquele dia perfeito.

- Olha eu entendo que você tenha se arrependido de ter me deixado mas agora não tem mais vol...

- Eu falei que ela ia aparece, num falei. - Ele ouviu a voz de Marlene antes de perceber a presença dela ao lado de Dorcas que ficou repentinamente calada. - Licença. - Falou antes de abrir a porta do carro e entrar, jogou a mochila no banco de trás e deu um beijo no atônito Sirius. -Vamo?

- Quem você acha que é pirralha? - Perguntou a loira enquanto Sirius ligava o carro.

- A mulher que cuidou do que você jogou fora. - Ele respondeu antes de dá partida no carro.

- É por isso que eu te amo. - Ela murmurou.

- É eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

RESPOSTA AO COMENTÁRIO:
Luna Kori:Salvou minha vida, eu postei um monte de oneshort no mesmo dia dessa e não tinha percebido que tinha marcado como terminada, se vocÊ não tivesse me avisado muito provavelmente teria ficado ali, então obrigada.

E então? Reviews Povo??????????



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