O Cuidador Do Fogo escrita por Larinha


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas.
Fiquei muito feliz com os comentários...
Adoro saber o que gostam e o que não gostam para que eu possa adaptar e modificar na fic.
O capitulo 3 esta quase pronto... então fiquem aguardando que talvez ele sai hoje.
Beijos e até mais. ;)



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Se arrependimento matasse eu juro que já estava morta nesse momento. Enquanto Dimitri me rodopiava entorno da pista de dança eu percebia os olhares recaírem sobre nós. Nessa altura, todos já sabiam do nosso amor proibido e em como tudo que deveria ser um conto de fadas havia terminado. O cheiro de Dimitri entrava pelas minhas narinas e queimavam por dentro toda aquela muralha de superação que eu havia tentado construir. Eu queria beija-lo, abraça-lo e tê-lo só para mim. A vida é injusta meus caros, mas nesse momento eu queria que a música terminasse para que eu estivesse livre das garras do homem que um dia jurou me amar. Porém, quando finalmente isso aconteceu, Dimitri puxou minha mão em direção à porta do salão, e seguimos para algumas mesinhas que estavam decorando a parte exterior e o jardim. Vi Mia, Eddie, Serena e Mikhail olharem para mim com expectativa e me passando confiança. Eu não estava entendendo onde ele queria chegar, mas me sentei quando ele gentilmente me ofereceu a cadeira ao seu lado. Ficamos em silencio por um momento, apenas nos encarando e nos admirando, até que ele finalmente resolveu falar.

– Acho que precisamos conversar. – Ele disse sem rodeios.

– Conversar? Não tenho anda para falar com você Dimitri. – Fui seca e rude. Bons modos não estavam no topo da minha lista de qualidades, e no momento eu pouco me importava.

– Olhe para você Rose. O que você esta se tornando, vivendo desse modo selvagem, tratando as pessoas com indiferença... Essa não é você!

– Você veio falar de mim, ou veio falar de nós? Não estou com paciência para suas lições de vida zen!

–Você não entende não é Rose? Falar de você é falar de nós!

– Poupe sua saliva Dimitri... Vejo que tudo isso só serviu para você falar como eu ando irresponsável e outros adjetivos ruins. Quer saber? Foda-se a sua opinião... Siga a sua vida! – Falei começando a me levantar quando ele me sentou violentamente na cadeira.

– Não terminei de conversar com você. Sente-se e não seja mal criada. É justamente isso que motivou essa conversa. Quero que você entenda que eu não consigo seguir em frente vendo como você está mal Rose. Preciso que você reaja... Não pode ficar o resto da vida se lamentando por algo que nunca iria acontecer. – Ai, essa doeu... De todas as conversas com Dimitri essa era a única que eu ainda não havia fantasiado, mas fazia bem o tipo dele.

– Ah camarada, não fique mal por mim... - Falei irônica e dei leves tapinhas de “consolo” no seu ombro – Não gaste seus sentimentos desse jeito. Não vale a pena. – Levantei o braço e o garçom prontamente trocou meu copo. Dimitri lançou-me um olhar reprovador e eu dei de ombros revirando os olhos para sua postura certinha e perfeita.

– Por que você está assim Rose? Pare com isso essa nã...

– Já falei pra parar com isso. – Cortei seu sermão repetitivo e idiota de pai ciumento. – Essa sou eu sim, sempre foi e você sabe!

– E onde foi parar aquela Rose, responsável, dedicada, forte e comprometida que reinava até uns meses atrás? Aquela que lutava pelo que queria ao invés de se lamentar se apoiando em bebidas e cigarros. – Eu não fumava cigarros, mas não estava com a mínima vontade de corrigi-lo, então apenas ignorei sua colocação.

– Eu a enterrei no fundo da minha alma. Ela se foi no dia que você partiu e não me levou. Lembra-se do dia que você me disse que o amor havia acabado?! Pois é, – apontei o dedo indicador no seu rosto – mas eu até estou feliz que ela tenha ido, sabia? Ela era uma pobre iludida... Ela realmente acreditava que seria muito fácil a gente ficar junto. Mas foi tudo pro espaço no dia que você resolveu por um fim no nosso relacionamento... Coitada... Tão tolinha, não é?! – Ele me encarou enquanto eu respirava e bebericava o copo a minha frente. Se ele queria conversar então essa era a hora da verdade. Joguei as palavras no ventilador sem dó dos meus próprios sentimentos. Eu estava me expondo, mas se era necessário para definitivamente aniquilar esse passado, eu o faria.

– As coisas não foram bem assim e você sabe. Você me conhece como ninguém e eu jamais serei capaz de me perdoar por tudo que lhe causei, quando bem... Você sabe. Não posso suportar viver ao seu lado sabendo de tudo que fiz com você.

– Não era você Dimitri, até hoje me surpreendo como você não consegue enxergar isso. Entenda de uma vez por todas que você não consegue seguir em frente porque não sabe se perdoar! Não coloque a culpa no meu comportamento por isso. – Percebi que estava gritando e abaixei o tom de voz. – Tudo que eu queria era você de volta, me amando, restaurado e junto de mim. Mas você ficou tão diferente, disse que o único sentimento que era capaz de sentir era gratidão por Lissa ter lhe salvado. Mas ei que me jogam um balde de água fria e finalmente eu fico sabendo que não, o problema não é Dimitri e seus sentimentos, o problema é Rose. Já pensou em como eu estou me sentindo sabendo que você está voltando com a Tasha? Estou ferida e me sinto traída, sei que isso não é atitude de quem ama, mas eu preferiria você sozinho a junto de qualquer outra pessoa. Sou egoísta, eu sei... Mas você me jurou seu amor. E aquele sonho da gente Dimitri, que fantasiamos e planejamos na cabana? Você se lembra? Mesmo não sendo mais seu, ele não morreu... – As lágrimas ameaçavam cair, mas eu sentia o peito esvaziar um pouco da dor e da amargura ao mesmo tempo em que sentia a escuridão apoderar-se da minha mente e o meu controle esvair-se a cada passo que eu dava nessa nossa discussão, mas eu iria até o final.

– Desculpa Roza... Eu não consigo. Faço isso por você, é o meu jeito de me desculpar por tudo que houve e... – Roza? Quem era ele para me chamar de Roza agora? Essa atitude me cegou e ai sim o circo começou a pegar fogo. Eu não queria fazer um show e atrair espectadores. Mas naquele momento eu estava completamente disposta a jogar tudo naquela maldita cara linda dele.

– POR MIM? Você fez isso por mim? Dá um tempo camarada. EU FIZ TUDO POR VOCÊ! Já você?! Bom, nem você e nem eu nunca fomos capazes de fazer algo por mim. – Passei as mãos nervosamente em meus cabelos e minha boca começou a secar diante das minhas próximas palavras. – Eu sinto falta de você Dimitri. Sinto falta do seu cheiro, do seu abraço, de você ao meu lado. – Olhei no fundo dos seus olhos chocolates e prossegui. – Cada coisa que eu consigo, cada vitória minha eu quero dividir com você... É impossível te esquecer, porque a única coisa que eu preciso ouvir, a única frase que seria minha cura ninguém vai dizer. – Abaixei a cabeça e vi de relance um mexa de seu cabelo cair em seus olhos. Ele afastou bruscamente e pousou sua mão em meu queixo, levantando meu rosto para que eu pudesse encara-lo.

– O que Rose? O que você precisa ouvir para que possa conseguir se libertar? Farei tudo que estiver ao meu alcance para ajudar. – Respirei fundo e com nenhuma vergonha proferi as palavras que estavam marcadas em minha alma e entaladas na minha garganta.

– Eu queria ouvir você dizer que me ama. Mas ok, ok... Não dá pra ser assim afinal, você já deixou bem claro quem você quer ao seu lado. – Senti uma lágrima escapar de meu olho e a limpei ferozmente. – Tudo bem isso passa. Boa sorte pra você, você está livre pra seguir em frente, é o fim do nosso amor! – Levantei-me da mesa abruptamente, deixando o copo que estava em minhas mãos espatifar no chão. Não olhei para trás e senti as pessoas virarem seus pescoços em nossa direção. Os olhares eram assustados e eu não duvidava que algumas pensaram que talvez eu tivesse arremessado o copo em Dimitri. Mas eu pouco me importava, só queria sumir dali antes que mais lágrimas caíssem em sua frente. Dirigi-me ao banheiro secando o rosto com as mãos e remoendo as palavras duras que finalmente foram ditas. Sei que ele havia feito muito por mim sim, era até covardia eu dizer o contrário a ele. Mas Dimitri não fez nada do que prometeu pelo nosso amor, e isso me destruía por dentro. Essas lembranças abriram a ferida recém-fechada no meu peito. Ardia, sangrava e nada podia ser feito pelo estrago. Foi uma tragédia anunciada, eu sabia que não acabaria bem.

Sentei-me no sofá que estava dentro do banheiro e apoiei minha cabeça na parede. Tudo rodava e resolvi tomar um dos comprimidos que estavam distribuídos em cestinhas que estavam em cima da pia. Não tardou muito para Lissa chegar e sentar-se ao meu lado. Ela se esforçava para limpar minha maquiagem, sem muito progresso, enquanto soltava palavras de consolo.

– Liss... – Eu solucei. – Eu não queria perde-lo... Não foi sério pra ele sabia? Eu tentei, fiz de tudo e foi em vão... Ele desprezou a pessoa que mais o amou na vida. Como vou viver Liss? Ele era tudo pra mim. – Sentia a escuridão me consumindo e minha cabeça latejava, enquanto sentia meus olhos em órbita. Ela afagava meu cabelo tentando me confortar.

– Rose, Rose olhe para mim. – Lissa segurava meu rosto fazendo com que eu olhasse no fundo de olhos cor de jade. – Dimitri é apenas uma porta na sua vida. Há outras para serem abertas que precisam de apenas uma oportunidade. Feche a porta desse passado e vamos em frente, juntas. É difícil e nesse momento pode até parecer impossível, mas eu juro que estarei com ao seu lado e sei que você será capaz de passar por isso Rose, eu confio em você.

– VOCÊ NÃO ENTENDE LISS! – Eu berrei e duas Morois viraram-se assustadas em nossa direção. Eu estava tendo um acesso de fúria. – EU NÃO POSSO, NÃO QUERO E NUNCA IREI TIRA-LO DA MINHA VIDA. A PORTA DELE SEMPRE ESTARÁ ABERTA... Vai que um dia ele resolva voltar. – A ultima frase não passou de um sussurro, seguido de lágrimas que estavam longe de cessar. Lissa pareceu notar que meu comportamento estava alterado pelo espírito e resolveu chamar Adrian para nos acompanhar até o dormitório dos Dampiros.

Eu não gostava de estar acabando com a festa, ou pelo menos com a minha festa. Mas minha guarda estava baixa e o álcool me tornou mais aos efeitos colaterais do uso da magia. Lissa se sentia culpada... Com tanta correria e problemas de ultima hora, ela havia abusado do espírito e eu tive de absorver por completo a escuridão para que ela permanecesse sã durante a coroação. Eu não estava usando e nem havia trago nenhum objeto de prata encantado com o espírito, burrice minha, mas não era hora de pensar nisso. Senti Lissa reunindo forças para usar da magia e me curar, mas segurei suas mãos a impedindo de continuar. Nesse momento a cura não iria muito me ajudar, apenas aumentaria a escuridão em Lissa e mais uma vez eu seria obrigada a suga-la para mim. Acho que Lissa compreendeu e apenas soltou em protesto um grunhido baixo.

Não sei quanto tempo aguardei no banheiro, mas após ser carregada por Adrian até o dormitório, senti minhas costas finalmente repousarem em uma superfície fofa enquanto minha cabeça descansava em suas pernas. Instalou-se um silencio no quarto que logo foi substituído por murmúrios baixos. Adrian tentava me curar, mas não era muito habilidoso nesse quesito. Lissa teve de voltar ao salão para encerrar as solenidades e jurou que estaria de volta em breve. Apesar da minha vontade de ter minha amiga ao meu lado, eu aceitava suas obrigações, afinal de contas eles vêm primeiro. Ouvi Adrian proferir alguns palavrões, provavelmente irritado com ele mesmo por não atingir progresso na cura. Logo em seguida, senti anéis deslizando por meus dedos, que provavelmente seriam de prata fundida com espírito, mas acho que já não fariam alguma diferença naquele momento. Minha cabeça estava explodindo! Ouvi a porta abrir e voz de Christian soou no quarto.

– Como ela está? – Christian perguntou a Adrian que estava com as mãos geladas pousadas em minha cabeça.

– Está péssima. Sua pulsação está baixa e acho que ela vai ter uma crise se Lissa não voltar logo. – Adrian respondeu com pesar e em um tom preocupado.

– Eu não acredito que esse covarde teve coragem de fazer isso com ela. Sabia que ele estava aqui embaixo com intenção subir até aqui? Eu vetei a entrada dele e de minha tia até segunda ordem. Alberta não se manifestou e quer noticias de Rose. – Por um momento entrei em choque... Christian vetou sua tia? Isso seria possível? Eu até imaginava que ele gostava de mim, mas não sabia que era tanto. Na verdade, eu acho que eu estava delirando, mas não vinha ao caso. Ouvi meus dentes rangendo e subitamente senti frio que denunciava que minha pressão deveria estar bem abaixo do normal. Senti rapidamente cobertores serem colocados sobre meu corpo, mas ainda tremia embaixo deles.

– Não acredito que ele teve essa cara de pau. – Vociferou Adrian. – Eu juro que farei o possível para que Belikov tenha os piores pesadelos da vida dele! – Eu queria participar da conversa, eu tentava dar sinais de vida, mas não estava conseguindo. Acho que meu esforço desnecessário contribuiu para o que aconteceu a seguir. Senti minha mente escorregar para a cabeça de Lissa, que estava discutindo com Hans que reprovava e impedia sua saída antecipada do baile.

Meus amigos tentavam segurá-la enquanto ela partia para cima dele proferindo palavras que raramente faziam parte de vocabulário. Eu a compreendia mais do que ninguém, ela estava preocupada e queria me ver. Minha mãe entrou no meio da confusão tentando apartar briga que tomava grandes proporções no mesmo momento que vi de relance Mia se afastar da cena puxando Abe em direção a meu quarto. Então tudo aconteceu muito rápido.

Lissa em uma atitude desesperada retirou toda força de seu corpo e fez uso da compulsão em todos que tentavam interrompe-la. A escuridão veio forte, negra e pegajosa em direção da sua mente e eu senti que ela estava perdendo o controle do seu corpo. Naturalmente e o mais rápido que pude suguei aquela massa negra para mim e vi minha mente explodir. Se não fosse tudo tão denso e escuro poderiam ser lindos fogos de artifício passeando diante da minha visão.

Abri os olhos com dificuldade e me arrependi quando vi que várias figuras translúcidas vinham em minha direção. Os fantasmas me apalpavam e me admiravam como se eu fosse a criatura mais magnífica da terra. Eu os queria longe de mim, mas meu corpo estava inerte e eu não conseguia reagir para afasta-los. Ouvi ao fundo berros desesperados suplicando para que todos desaparecessem, um pedido urgente de socorro. Percebi tarde de mais que aquela voz era minha... Mas de nada importava, meu estresse foi tão intenso que senti tudo se desligando e enfim fui consumida de vez por aquela escuridão maldita. Eu havia desmaiado.

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Passei o dia seguinte na enfermaria da Corte me recuperando do trauma que tinha passado. Eu me sentia mal, por toda a situação e estava determinada a rever meu comportamento atual. Dessa forma, nos dias que seguiram, eu Rose Hathaway, tirei do meu interior força, coragem e enfim voltei a minha antiga rotina de treinos. Dessa vez quem esteve ao meu lado foi Janine que surpreendentemente não comentou nada do que havia acontecido. Aos poucos, minha vida voltou a se resumir entre as atividades físicas matinais, os compromissos reais com Lissa e um filminho com meus amigos queridos.

Não encontrei Dimitri depois do ocorrido e estava eternamente agradecida por isso. Acho que ele e Tasha haviam partido da Corte, conforme o plano inicial da megera. A principio fingi não me importar, não questionei ninguém sobre o assunto e eu juro que quase acreditei que realmente havia fechado a porta de Dimitri na minha vida, como Lissa havia sugerido. Mas uma noite tive uma recaída, bebi sozinha e chorei toda a madrugada relendo as cartas que Dimitri um dia me enviara. Eu tinha todas elas escondidas em uma caixa colorida, repleta de corações, e nesse dia resolvi queimá-las, pois reviver Dimitri, não me fazia nada bem. Essa decisão me rendeu uma dor quase que física em meu peito, mas parecia que finalmente eu estava dando um passo à frente, rumo ao futuro, e cada vez mais distante do que um dia tive como felicidade.

Apesar de não querer noticias suas fiquei profundamente magoada por ele não ter se despedido de mim. Quando ele apenas sumia, parecia que a qualquer momento ele fosse voltar pra mim, mesmo que eu preferisse não mais encontrá-lo. Eu ainda não encarava a situação como um fim e como uma adolescente tola, eu achava que sua decisão não era definitiva, não podia real. Como nós sempre nos falamos quando ele queria no fundo eu achava que como nas épocas da St. Vladimir, Dimitri apareceria na minha porta de surpresa, dizendo o quão eu estava atrasada para meus compromissos de adulta.


Nós havíamos mudado muito, e eu tinha consciência disso. Mas era difícil encarar a realidade de que voltar a ser um dampiro, depois de viver como um Strigoi não deveria ser fácil pra ninguém. Eu queria fingir que o tempo não passou, queria voltar no momento em que eternizamos nosso amor naquela cabana, mas eu sabia que seria impossível. Então, mais forte e decidida, passei buscar em outros olhos ver o que Dimitri significava para mim. Queria encontrar alguém que me revelasse uma nova pessoa, assim como ele fez comigo um dia. Só assim eu poderia de fato esquecê-lo, só uma vida seria capaz de arrancá-lo da minha, contudo eu teria cópias e lembranças de todos os momentos que vivemos guardados dentro do meu coração.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
O que esperam para o próximo?!



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