She Will Be Loved escrita por Carol Munaro


Capítulo 13
Hug Me


Notas iniciais do capítulo

HELLO! E Lisa R pseudônimo, estou chorosa com a sua recomendação perfeita u_u E linda é vc, anjo! Obg!!!!! Capítulo dedicado a vc :3 Boa leitura a todos!



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A febre da Alice abaixou. Então, continuamos viajando. Pegamos a primeira estrada que vimos na frente. Não fazia ideia pra onde estávamos indo.

- Não podemos esquecer que amanhã vamos ter que voltar. - Disse e ela respirou fundo.

- Não queria voltar.

- Você fala como se você fosse a única. - Ela deu de ombros. Hoje não tínhamos falado do beijo de ontem. Nem sequer nos beijamos! Bom... Tirei uma mão do volante e coloquei em cima do freio de mão como quem não quer nada e fui aproximando junto com a dela. Puta merda! Parece que eu nunca namorei na vida! Pelo amor de Deus! Enfim, coloquei minha mão em cima da dela e a Alice não tirou. Olha só! Mais um "avanço".

- To com vontade de comer fast food.

- A gente passa no Mc. - Ela assentiu. - Vê pra mim no celular onde a gente tá?

- Perto de Sainte-Adèle. - Ela fez uma careta. - Nunca ouvi falar.

- Vê quanto tempo é daqui até Blenheim.

- Mais ou menos oito horas.

- Bom... Se paramos por aqui, vamos ter que sair antes do meio-dia amanhã.

- Por mim, tudo bem. Aqui é tão pequeno. - Realmente era. O "centro" da cidade era só a rua principal. - Pequeno no estilo cidadezinhas de Supernatural.

- Tá com medo? - Perguntei rindo.

- Medo? Eu? Você tem merda na cabeça, Andrew.

- Acredito. - Disse irônico e ela me olhou.

- Quando você fica com esse risinho de deboche dá vontade de socar tua cara. - Ri. Parei o carro no semáforo e olhei em volta.

- A gente tem que achar um hotel ainda.

- Sinto saudades da minha cama.

- Você que quis vim. - Ela sorriu dando de ombros. - Óbvio que seria mais agradável um hotel com pelo menos dois travesseiros em cada cama e que elas fossem de casal, porém...

- O capital não permitiu.

- Exatamente.

- Olha, tem aquele ali da esquina. - Alice olhou em volta.

- Acho que é o melhorzinho daqui. - Estacionei o carro quase em frente e entramos. Não era um hotel. Era...

- Olá, queridos. Bem vindos ao Chalé das Matas*! - Uma senhora disse assim que entramos. A parede de fundo era totalmente de vidro e, por ali, dava pra ver os chalés. Olhei pra Alice.

- Boa tarde. Quanto é que por uma noite? - Ela perguntou.

- Desculpe, mas... Vocês fugiram de casa?

- Não. - Respondi sorrindo e quase rindo na cara da senhora.

- Bom, temos dois chalés simples, um tamanho médio e um grande disponíveis.

- O mais simples. - Respondi de novo. Depois de vermos o preço e decidirmos ficar, pegamos a chave e fomos até o chalé. Entramos e realmente era simples, mas parecia ser confortável. De longe, o melhor quarto que pegamos durante a viagem.

- Não tem outra cama. - Alice disse olhando ao redor do pequeno quarto. Além do quarto, só tinha uma cozinha, banheiro (obviamente) e uma varanda.

- Sinta-se honrada. Vai ter o privilégio de dormir abraçada comigo. - Ela gargalhou. Me joguei na cama.

- Você é pequeno demais pro tamanho do seu ego.

- Tá falando isso, mas deve tá toda felizinha. - Ela riu e as bochechas dela ficaram vermelhas.

- Para de se achar, garoto. E agora dá pra gente comer algo que não seja salgadinho.

- É... Nem tem um Mc por perto. E você sabe cozinhar?

- Miojo. - Revirei os olhos rindo. - É mais saudável que salgadinho!

- Não falei nada. Enfim, vai querer ir pra onde?

- E tem alguma coisa pra fazer aqui?

- Se você quiser entrar pro Greenpeace, talvez.

- Já que não tem nada pra fazer, vou procurar um mercadinho. Vai querer alguma coisa?

- Alfajor. E se tiver pão de mel, pode trazer também. Ah! E uma coca é sempre bom né.

- Vai querer que eu compre o mercadinho também?

- Não. Não precisa de tanto. - Ironizei e ela revirou os olhos. - E cuidado com os deuses pagãs de Supernatural. Eles preferem as menininhas indefesas.

- Cala a boca, Andrew. - Ri enquanto ela fechava a porta.

(...)

Acordei quando ouvi um barulho de panelas. Nem sei quando dormi. Me espreguicei e levantei. Fui até o banheiro e lavei o rosto. Depois, fui até a cozinha e a Alice estava em guerra com as panelas que a senhora nos entregou quando chegamos.

- Que horas são? - Perguntei e ela virou pra mim.

- Desculpa te acordar. Caiu uma panela. - Dei de ombros. - To fazendo miojo com salsicha e bife pra gente. E é quase 20h00.

- Por que não me acordou antes?

- Você parecia cansado. - Olhei pra panela.

- Miojo com bife?

- Em panelas separadas. Sem nojeira.

- Melhor que nada. Quer ajuda?

- Não precisa. To quase acabando. E comprei o que você pediu.

- Até pão de mel? - Perguntei rindo.

- Pra sua felicidade, sim. - Ela respondeu sorrindo. Desencostei do batente da porta e sentei na cadeira que tinha em frente a mesa. Ela tinha tomado banho depois que chegamos. Dessa vez ela estava bem diferente. Tipo naquela foto que vi quando entrei no quarto dela e ela mexia no facebook.

- Então, eu vou tomar banho. - Ela assentiu.

Assim que saí do banho, fui pra cozinha. Alice pegava os copos descartáveis que ela comprou. Tinha dois pratos já com a comida em cima da mesa.

- Comprei pão pra amanhã.

- Ok.

- E sua mãe ligou. - Assenti me sentando. - E a nojenta da Natalie também. - Ri com o "nojenta". Mas espera aí. Ela atendeu?!

- Você atendeu ou viu na tela?!

- Eu atendi... Desculpa, mas é que sua mãe tinha acabado de ligar. Achei que fosse ela. Nem olhei e...

- Não precisa pedir desculpas. É que agora ela sabe que a gente tá junto. E não vai parar de me encher o saco.

- Juntos?

- É, viajando.

- Ah... Tenho quase certeza que ela acha que estamos namorando. - Alice disse corando e me fazendo rir baixinho.

- Natalie é paranoica.

- O que vocês tiveram?

- Não namorei com ela, se essa era a pergunta subliminar. - Disse fazendo uma careta.

- Só ficaram?

- Ahn... É. O que vocês falaram?

- Nada demais. - Alice falou dando de ombros. - Ela perguntou quem era e eu disse meu nome. Ela perguntou por você e eu respondi que você estava no banho. Então, ela perguntou onde a gente estava e eu perguntei pra que ela queria saber. Depois disso, ela desligou na minha cara. Ela é estranha. Tudo bem, você também é estranho. Mas ela é estranha em um nível mais avançado. - Alice disse sorrindo como se fosse meiga.

- Hey! - Ela riu. - Estranha é tu! E a outra lá também. E, mudando de assunto, o bife tá bom.

- Claro que tá. Fui eu quem fez.

- Depois eu que sou o convencido.

- É. - A partir daí morreu o assunto. Era estranho. Parecia até que os beijos de ontem não tinham acontecido. Terminamos de comer em silêncio. Exceto por quando a Alice disse pra eu lavar a louça, já que ela fez a comida. Depois de lavar a louça, fui pro quarto. Ela estava na varanda. Então, fui até lá.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei e ela olhou pra mim.

- Não. - Puxei ela pela cintura.

- Mesmo?

- Mesmo. - Dei um selinho nela, que se transformou em um beijo. Depois de vários deles, começou a ventar. Decidimos voltar pro quarto. Como só tinha a cama, deitamos ali e ligamos a televisão. Estava passando um seriado que a Alice disse que gostava, então, assistimos. Não fizemos nada demais. Só ficamos vendo televisão ela me chamado de chato por bagunçar seu cabelo. Depois, só ficamos abraçados, só ouvindo a respiração do outro.


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Notas finais do capítulo

*Ér... Eu sei que o nome é uma merda. Minha criatividade pra essas coisas é um lixo .-. k - E eu acho q tá ficando meloso demais. O q vcs acham? Bye! :3