She Will Be Loved escrita por Carol Munaro


Capítulo 12
Im Confused


Notas iniciais do capítulo

Ér... Ooi =D Tem alguém querendo me atacar pedra? Sério, perdão pela demora. Era pra eu ter postado ontem, mas não consegui terminar o capítulo. E minha semana é mega cheia. De noite eu fico mega cansada, fora as lições q já tive, mas eu tento escrever, pelo menos. Vou tentar não demorar tanto pra postar o próximo capítulo. Desculpa mais uma vez! Boa leitura :3



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- Experimenta a branca, então. - Disse já cansado. Quando chegamos em Kingston, resolvemos ir no shopping depois de ir no hotel. E vamos na praia amanhã. Alice teria que largar as roupas pretas.

- To quase arrependida de ter escolhido a praia! Isso aqui não sou eu, Andrew! - Ela disse de frente pro espelho. Ela estava com um shorts e uma blusa básica. Estava bem diferente. - E para de ficar olhando pras minhas pernas!

- Não to olhando pra lugar nenhum, não! - Mentira, eu realmente estava. Mas se vocês vissem a Alice assim, entenderiam meu lado.

- É sério, poxa. - Uma mulher saiu de outro provador e estava com uma roupa que, com toda a certeza do mundo, era dois números menores do que ela usava. - Minha nossa senhora, que coisa horrorosa! Só Deus na causa.

- Nem ele. - Disse e a Alice riu.

- Acho que não vou levar a blusa.

- E por que não? Só por que é rosa?

- É que… Não gosto de blusas rosas. E essa é transparente, ainda!

- Essa não é. Eu acho.

- Cara, para de olhar pra mim! - Alice entrou no provador e eu fiquei lá mofando. Ela colocou as roupas que estava antes, devolveu a blusa pra vendedora e ficou com o shorts.

- Vai escolher outra blusa? - Perguntei.

- Não sei.

- Tem alguma coisa contra blusas que não sejam pretas? - Ela revirou os olhos.

- Não, idiota.

- Então, leva uma branca.

- Tá querendo renovar meu guarda-roupa? Você não para de encher o saco pra eu levar alguma coisa.

- Hm… Talvez. - Sorri amarelo.

- Eu to levando o shorts. Pelo menos já é alguma coisa. - Ela tem razão. Pelo menos não era preto. - Vou levar só isso. - Passamos no caixa, ela pagou e entramos no carro.

- Vai querer passar na praia? - Disse enquanto dirigia. Estávamos na avenida paralela a praia e ela olhava pra lá.

- Podemos vim amanhã. Alias, foi o que a gente combinou.

- Se você quiser ir agora, sem problemas.

- Tá quase anoitecendo já.

- E o que tem? - Ela sorriu. Parei o carro e descemos. Deixamos tudo no carro e fomos até a beira do mar. Ela ficou olhando pra frente e eu parecendo um idiota quase não piscando olhando pra ela.

- Vai entrar? - Ela perguntou e eu arqueei uma sobrancelha.

- Ahn… Você vai?

- Não sei. To com vontade. - Ela disse rindo por estar com um pouco de vergonha.

- Se quiser, eu entro contigo. - Alice sorriu e começou a entrar no mar. - Você não tem medo por estar quase escurecendo?

- Não. - Entrei junto com ela. Ela mergulhou e eu fiquei lá, parado que nem um idiota com medo de ela se afogar. Olhei em volta e não achei a Alice.

- Alice? - Chamei por ela e nada. Só me falta ter acontecido alguma coisa com a menina debaixo do meu nariz! - Alice! - Dessa vez gritei. Senti algo puxando meu pé e quando vi, tinha caído na água. Consegui me levantar, um tempo depois, e ouvi a risada dela. - Nossa, que gracinha.

- A sua cara foi o melhor! - Sorri irônico e ela riu de novo.

- Não teve graça, Alice.

- Teve sim. Deixa de ser chato. - Não falei nada e ela também não. Ficamos só olhando um pra cara do outro. Ela ainda sorria. Me aproximei como quem não quer nada. Depois de uns segundos, eu já estava longe da “friend zone” e ela foi um pouco pra trás, dessa vez séria. Segurei no braço dela, sem muita força, obrigando-a a se aproximar de mim. As bochechas dela ficaram vermelhas e eu sorri. Já tinha até fechado os olhos e sentido os lábios dela roçarem no meu quando ela mergulha. Merda! Ela voltou pra superfície de novo e me olhava séria.

- Vai ficar fugindo de mim? - Perguntei seco.

- Eu to confusa.

- Tem certeza que tá confusa?

- A única coisa que eu tenho certeza é o meu nome, na verdade. - Ri fraco. - Eu quero seguir em frente, mas… Eu tenho medo.

- Mas… Medo de que?!

- Da culpa.

- Eu já disse que você não teve culpa. - O silêncio reinou por uns minutos.

- É estranho. - Alice disse.

- Imagino que seja. - Ela foi se aproximando devagar. - Eu não quero pressionar você.

- Quem disse que você tá fazendo isso? - Sorri. Puxei ela pra mim de novo. Finalmente aconteceu o que eu esperei semanas pra fazer! Me arrepiei com o carinho dela e percebi que ela também. Fomos parando os beijos aos poucos. Quando afastei minha cabeça um pouco, mas ainda com os braços ao redor dela, vi que ela mantinha os olhos fechados. - Tá sentindo esse cheiro? - Ela perguntou.

- De que?

- De mar. - Sorri. - É bom né? - Ela abriu os olhos.

- É.

- Mas eu to com frio. - Ela apoiou a cabeça no meu pescoço e ficamos os dois abraçados. Já tinha escurecido e estava ventando bastante.

- Vamos pro hotel? - Ela assentiu. Por causa do vento, quase corremos pra dentro do carro. Assim que chegamos no hotel, ela foi tomar banho primeiro. Sentei na cadeira que tinha junto com uma mesa ali e liguei a televisão. Meu celular começou a tocar.

- Alo?

- Eu não to acreditando nisso, Andrew! - Minha mãe berrou no telefone. Eu já to a mais de 24 horas fora de casa e ela me liga só agora?

- Tava onde ontem?

- Esperando você voltar e seu pai dar notícias. Lógico! Onde é que você tá?!

- Em Kingston.

- Você tá com quem?

- Com a Alice.

- Quem? Aquela menina que encontramos na última vez que saímos juntos?

- Não! Aquela é a insuportável da Natalie. Alice é minha vizinha.

- Se daqui a nove meses tiver alguma surpresa desagradável…!

- Mãe, ela é só minha amiga. - Não exatamente. Mas só nos beijamos.

- Quando você pretende voltar?

- No domingo eu to aí. - Minha mãe respirou fundo. Certeza que estava tentando manter a paciência.

- Seu pai falou sério quando disse que ia deserdar você. Não duvido nada que ele realmente faça isso.

- To cagando e andando pra ele.

- Andrew!

- Sério, mãe. Não ligo.

- Você e seu pai tem que parar de brigar.

- A culpa não é minha.

- Engraçado. Ele fala a mesma coisa. - Revirei os olhos.

- Eu sei. Pra ele eu sou problemático. Preferia morar contigo.

- Eu sei, meu amor. Eu também. Mas você sabe o que aconteceu.

- E se dessa vez eu falasse?

- Andy, não. Você tá bem mesmo?

- To, mãe. Fica tranquila. Eu to bem.

- Promete me ligar?

- Prometo.

- Te amo.

- Eu também. - Desliguei. Fiquei vegetando até a Alice sair do banheiro, o que não demorou muito.

(…)

- Fecha essa porra. Tá frio. - Alice disse quando abri uma fresta da janela. Já devia ser quase 03h30 da manhã.

- Nossa, que estresse. - Disse rindo. Quando virei, só estava a cabeça dela pra fora do cobertor. - Para de drama. Nem tá tão frio assim.

- Claro que tá. - Sentei do lado dela e botei a mão na sua testa.

- Tá com dor?

- Não. Por que? Eu to com febre?

- Tá. Já vou avisando que não sei cuidar de gente doente.

- Mas… Eu só to com febre, então.

- Deve ter sido o vento. - Peguei o celular. Pesquisei sobre o que eu podia fazer. Fui até o banheiro e deixei uma toalha úmida. Dobrei e coloquei na testa dela.

- Quem disse que você não sabe cuidar de alguém? - Ela perguntou sorrindo e eu sorri também. - Pra onde vamos amanhã? Norte ou sul?

- Se você continuar ruim, a gente fica aqui. - Ela fez um bico gigantesco.

- Eu quero continuar a viagem. Eu só to com febre. Não to com dor.

- Tudo bem. Amanhã a gente vê. - Acabou o assunto. Continuei sentado na cama ao lado dela. Em pouco tempo, ela dormiu. Desliguei a televisão e deitei na outra cama que tinha no quarto.


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Notas finais do capítulo

E finalmente aconteceu o/ E eu ainda fui legal, pq quando comecei a escrever, ia demorar mais pra eles se beijarem u_u Bye! :3