O Garoto De Reparos Da Rainha. escrita por Pamonha


Capítulo 9
O Pretor Valdez.


Notas iniciais do capítulo

Meus amados ! Me perdoem infinitamente por demorar mas como eu já havia avisado, está difícil para mim.
Nesse capítulo teremos uma boa e velha safadeza, então se não curtir muito, pode pular. Mas mesmo se não gostar mt de cenas hot, tente ler, pois não está pesado.
Talvez eu tenha fugido um pouco da personalidade deles, se for o caso, me desculpem. No próximo capítulo eles estarão de volta !
Enfim, espero que gostem e espero ainda ter meus leitores tão queridos !



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POV Reyna.

Ao acordar no dia seguinte, a pretora reparou em duas coisas.

A primeira era que ela havia dormido ao relento, sentada ao lado de Leo Valdez. A segunda era que ela e Leo estavam de mãos dadas.

Agradeceu pelo grego estar dormindo e não poder vê-la ficar vermelha. Tentou tirar a mão lentamente, para não acordá-lo, mas não conseguiu. Ele abriu os olhos castanhos sonolentos e se aproximou dela, encostando a cabeça em seu ombro.

- Bom dia, flor do dia ! – murmurou numa voz suave.

- O que pensa que está fazendo ?

- Como assim ?

Reyna levantou-se, recompondo a compostura. Havia cedido na noite passada, se entregado a amizade e boa vontade do garoto sorridente, mas isso não iria acontecer novamente.

- Achei que havia deixado bem claro que esse tipo de aproximação era inaceitável.

- Mas ontem... a gente... eu achei que...

- Não ache, Valdez, apenas faça o que eu disse.

- Por que está me tratando assim ?

- Porque você fica se comportando de forma imprópria e...

- Eu fico me comportando de forma imprópria ? Você muda de humor a cada dez minutos e eu me comporto de forma imprópria ? Ah claro, isso faz muito sentido !

- Está zombando de mim ? - Agora Reyna estava perigosamente perto de Leo, segurando a espada ao lado do corpo.

- É, talvez eu esteja !

- Pode ser a última coisa que você fará, Valdez. – Puxou Leo pela gola da camisa e encostou a espada no pescoço do garoto.

- Você acha que teria coragem, rainha romana ? Porque eu sei que não teria. – Reyna olhou-o nos olhos. Esperou ver algum traço de medo ali, mas não viu nada. O garoto realmente não acreditava que ela fosse machucá-lo. Ela mesma não acreditava ser capaz de machucá-lo, mas então por que Hades ela o estava ameaçando ? Não sabia a resposta. Apenas continuou a cravar suas obsidianas nos olhos do garoto, até que ele desviasse o olhar, coisa que ele não fez.

- Se importaria de deixar para arrancar minha cabeça mais tarde ? Temos que pegar o bronze celestial e dar o fora daqui.

A romana assentiu a contragosto e abaixou a espada. Passou pelo semideus e quando se encontrou sozinha na cabine, sentiu vontade de chorar, mas não o fez. Apenas se preparou para a escavação. Prendeu os cabelos num longo rabo de cavalo e lavou bem o rosto, tentando se manter aparentemente disposta.  Suspirou decepcionada ao olhar no espelho para conferir o resultado. Sempre quis ser bonita como as outras meninas. Uma beleza suave e feminina. Mas ela não era assim. Tinha uma beleza esculpida em traços fortes e severos, como uma antiga estátua grega de mármore. Era um tipo de beleza que os outros demoravam a notar. Uma beleza adquirida, que você poderia não apreciar na primeira vez que olhasse, mas o faria com o passar do tempo. Mas mesmo assim, Reyna detestava ter uma beleza adquirida. Seu lado adolescente e feminino queria uma beleza como a de Piper, que se reparasse desde o primeiro instante. Que fizesse os garotos segui-la com os olhos e a desejasse.

 Eram pensamentos bobos, mas não podia evitá-los quando se olhava no espelho.

Enfim saiu da cabine e subiu para encontrar Leo. Ele já estava onde começariam a escavação. Entregou-lhe uma pá e o serviço começou. Era mais difícil do que ela havia pensado. Remover a terra era pesado, o sol era intenso mesmo de manhã e o maldito bronze parecia estar enterrado no centro da terra ! Desejou que Leo tivesse inventado algo que os ajudasse a cavar, mas logo desistiu dessa idéia quando começou a reparar no garoto trabalhando. Afinal, o que era um pouco de trabalho incomodo se ela podia ver a pele do filho de Hefesto brilhando dourada ao sol ? Se podia ver os cachos negros caindo sobre  a testa franzida e os olhos semicerrados de concentração ? Se podia ver a camisa branca se colando ao corpo dele ? Não era nada !

Porém, por mais que tivesse essa visão do Elísio, Reyna estava chateada. Gostava do falatório sem fim do garoto. Queria que ele começasse a tagarelar sobre qualquer coisa, falando rápido às vezes em inglês, às vezes em espanhol e às vezes até mesmo em grego.  Ah, e um sorriso ! Um sorriso louco e travesso costurado em seu rosto enquanto falava !

Mas o sorriso não veio.

 E Reyna começou a se perguntar se havia tomado a decisão certa.

POV Leo.

‘’Garotas autômatas ! Essa é a solução para os meus problemas ! Lindas e compreensíveis garotas-robô !’’  

Esse era o pensamento de Leo enquanto carregava o bronze que haviam desenterrado para o Argo. Eles haviam terminado o serviço pouco antes da hora do almoço e o filho do fogo esperava que estivessem bem longe dali no final da tarde. O aparecimento de Gaia, os surtos de Reyna, tudo o fazia querer sair correndo dali !

Teria um trabalho árduo pela frente. Derreter e moldar bronze celestial bruto era sempre penoso mas agradecia a Hefesto por ter esse trabalho que lhe exigiria concentração física e mental. Assim ele não pensaria em Reyna e em como ela quase o matara aquela manhã.

‘’Realmente não é um bom sinal quando a garota que você beijou aponta uma espada para seu pescoço ! Ou será que é algum idiota costume romano ?

A verdade é que Leo estava absurdamente confuso e decepcionado com o comportamento da pretora. Ele não conseguia entender o que estava fazendo de errado para que merecesse ser tratado daquele modo. E ser tratado daquela maneira o estava deixando cansado. Por isso discutira com ela, a desafiara. Se ela o odiava tanto assim, ela que o matasse ! Ele é que não iria entrar naquele jogo de maluca dela !

Meio-dia veio e foi embora. Eles almoçaram em silêncio e discutiram após a sobremesa. Leo detestou discutir com ela de novo. Resolveu que se trancar em sua cabine e trabalhar era a melhor opção. Mas surpreendentemente, a pretora perguntou se podia lhe fazer companhia.

- Acabou de ameaçar a fazer picadinho de Valdez e me servir num taco e agora quer me fazer companhia ? Eu realmente tenho que começar a trabalhar em minhas garotas-robô ! – Ele viu os lábios dela se curvarem levemente para cima. Um quase-sorriso, mas era tudo o que ele precisava para se convencer a deixá-la ficar.

Em seu quarto-oficina, assim como no Chalé 9, tudo era adaptável. Mexeu rapidamente em algumas coisas e logo a cabine estava adaptada para fundir e moldar o bronze.

Como Leo fazia isso ? Com as próprias mãos, oras ! Ele acendia uma fornalha e colocava o bronze lá dentro, mas como sabia que podia acelerar o processo se controlasse o fogo, assim o fazia. Regulava a altura e temperatura do fogo e quando o bronze amolecia o suficiente, ele o moldava com as próprias mãos nuas, como um ciclope. O calor extremo de suas mãos fazia com que as peças endurecessem mais devagar, o que lhe dava tempo de sobra para moldar com cuidado e perfeição.

Parece fácil, mas para Leo era terrível. Exigia muito de seus poderes e mesmo que ele fosse resistente ao fogo, aquilo o incomodava. A fuligem e fumaça do fogo voavam para todo canto, o calor fazia com que ele ficasse empapado em suor e suas roupas praticamente se desintegravam, suas mãos ficavam completamente dormentes depois de um tempo e inspirava tanta fumaça e fuligem que ficava quase impossível de respirar. Ele se perguntava quanto tempo Reyna agüentaria sentada ali, o observando silenciosamente, enquanto um caos flamejante se armava a sua volta.

Para sua surpresa, a pretora agüentou bastante. Aliás, só saiu da cabine quando Leo terminou o que demorou a tarde toda. As estrelas já brilhavam lá fora quando o grego cessou o fogo. Ele sentou no chão, exausto, sujo, com as roupas em farrapos e pingando suor. Olhou as peças novas e se orgulhou do próprio trabalho. Olhou então para Reyna, que mantinha os olhos vidrados em nenhum ponto específico. Ficou um pouco preocupado.

- Hey pretora, talvez seja melhor sair dessa cabine fedorenta e tomar um banho frio. O calor deve ter feito sua pressão baixar.  – Ela o olhou ainda com os olhos vidrados e assentiu. Saiu da cabine de Leo, mas antes, o olhou novamente e havia algo em seu rosto que ele não sabia decifrar.

Leo se sentiu estranho. Sentia um formigamento na base da coluna e seu estomago se revirava freneticamente. Reconheceu a sensação. Ele estava ansioso. Mas pelo que ? Ele não sabia, mas de repente, toda a exaustão tinha ido embora. Ele se sentia elétrico. Mas não o elétrico de sempre, como toda a sua falação e inquietação, era uma eletricidade diferente que tomava conta dele. Ele começou a respirar mais rápido. O que era aquilo ? Ele não se lembrava de se sentir assim a alguns segundos atrás. Então Reyna o olhou daquele jeito estranho e...

Ah meus deuses, era isso ! O olhar da romana o havia deixado daquele jeito ! Mas porque ¿ O que aquele olhar significava ? Leo realmente não sabia, mas queria descobrir.

Levantou-se e atravessou a cabine em direção a porta, como se obedecesse a um extinto. Então parou na porta do quarto de Reyna e hesitando um pouco, entrou.

Ouvia a água caindo no banheiro.

Queria sair dali e ao mesmo tempo queria desesperadamente ficar.

 A água havia parado.

 O coração de Leo batia tão rápido e alto que ele tinha certeza que se podia ouvi-lo lá no Olimpo.

Fez-se um silêncio mortal dentro do banheiro.

O filho de Hefesto sentiu uma nova onde daquela estranha eletricidade percorrer todo o seu corpo. Até onde ele não imaginava precisar de eletricidade.

A maçaneta girou e uma Reyna limpa e aparentemente normal saiu de lá.

O que ele faria agora ?

POV Reyna

- Valdez ? O que faz aqui ? - A visão do garoto imundo em seu quarto a pegou de surpresa. Ele parecia diferente. Não respondeu a pergunta da pretora e foi se aproximando dela.

- Afaste-se ! O que pensa que está fazendo ?

- Ai é que está ! Não estou conseguindo pensar ! E a culpa é sua ! – Conseguiu soltar o garoto, casa vez mais perto da romana.

- Minha ?

- Sim ! Você e suas mudanças estranhas ! Essa coisa de ficar me rejeitando fez você parecer completamente irresistível para ridícula lógica do meu cérebro masculino !

Reyna não sabia o que dizer. Não sabia do que se tratava aquele acesso de loucura do grego, porém havia alguma coisa. Talvez fosse o brilho faminto nos olhos do garoto. Talvez a tensão que pairava entre eles, tão espessa que ela sentia que se levantasse a mão, poderia pegá-la. Depois de um tempo, o rosto do de Leo se iluminou.

- Você é esperta, pretora. Não chega aos pés do Valdez aqui, mas é esperta !

- Do que está falando ?

- Você sabe. Se fez de difícil só para isso. Para que eu chegasse a esse ponto e tivesse que tomar uma atitude, afinal, eu posso tomar iniciativas idiotas. É o que todos esperam do garoto de reparos aqui, não é ? - Reyna então saiu em direção a porta mas Leo foi mais rápido. Trancou-a e pôs as chaves dentro da calça.

- Se quer, venha pegá-la !

- Isso é ridículo !

- Concordo ! Então porque não vem aqui e pega para acabarmos logo com isso ?  -

A romana sentiu o coração falhar uma batida. Leo a estava lentamente encurralando entre ele próprio e a parede. Seu rosto estava suado e sujo, suas roupas estavam quase completamente chamuscadas, seu cabelo era embaraçado e cheio de fuligem. Ele colocara os braços na altura da cabeça de Reyna, bloqueando os lados. Ela estava presa. Havia um sorriso deliciosamente malicioso no rosto de Leo.

- Não pense que pode me dizer o que fazer, Valdez !

- Vamos, Reyna, baixe a guarda só hoje. Só essa noite, me deixe ser o pretor.  – Ele murmurou no ouvido da romana. Ela sentiu as pernas cederem ao próprio peso.

- Mas Valdez...

- Shhh – Fez Leo, colocando o indicador sobre os lábios da garota. Ele ainda tinha aquele sorriso enlouquecedor no rosto. Num gesto lento, ele se aproximou dela e a beijou.

O beijo tinha gosto de fumaça, mas isso não importava. Reyna sentiu que as borboletas no estomago não eram mais borboletas. Eram dragões. Dragões com raiva no estomago.

Leo a puxou para mais perto e a pretora pode sentir o corpo quente e suado dele. Ele cheirava a óleo, fumaça e pele humana. Sentiu as mãos dele apertarem um pouco mais a sua cintura e ela enterrou a mão em seus cachos. Sentia o beijo ficando mais intenso e as batidas do próprio coração arrebentarem o peito.

Agora uma das mãos dele estava no cabelo da garota e a outra a puxava pelo quadril. Ele interrompeu o beijo, sorrindo luxuriosamente para ela. Quando voltou a beijá-la, não o fez nos lábios e sim no pescoço, mordiscou a orelha e voltou para os lábios. Reyna se ouviu arfar quando o grego mordeu-lhe levemente a orelha e isso pareceu deixar Leo um pouco mais faminto.

A romana espalmou as mãos no peito do garoto, fazendo o resto da camisa cair. Isso fez o filho de Hefesto sorrir entre o beijo e a reação dele fez com que ela desce as mãos até o abdômen do garoto. Não podia dizer que Leo era um general romano ao se tratar do físico, mas era irresistível do mesmo jeito. Talvez fosse o efeito da luz fraca com o efeito da pele agora úmida dele que o fazia assim. Ou talvez ele realmente tivesse certa sensualidade latina.  

Sentiu que o grego a puxava para mais perto, mesmo já estando com os corpos grudados. Reyna entendia. Não importava o quão perto estavam, não parecia o bastante ! A garota passou as unhas pela nuca de Leo e percebeu que seu corpo todo havia se arrepiado. Mas por Vênus, ainda não era o bastante !

- Venha, Mi Reyna !

O filho de Hefesto a levantou e levou até a cama. Deitou-a e se pôs com cuidado em cima dela. A pretora sentiu-se um pouco intimidada ao ver Leo se erguer acima dela, se aproximando para beijá-la. Um beijo lento e ele passou novamente para o pescoço, dessa vez chupando suavemente a pele da garota.  Quando chegou à orelha novamente e a mordiscou, Reyna apertou com um pouco mais de força o ombro de Leo.

- Parece que descobri seu ponto fraco, señorita. – Sussurrou ele, fazendo-a soltar um gemido baixinho. Ele então desceu até o pescoço e foi até onde a blusa deixava. Foi e voltou por esse caminho algumas vezes.

Enquanto isso, suas mãos acariciavam lentamente a barriga e as costelas de Reyna por debaixo da roupa. Ela sentia as mãos quentes do garoto em sua pele. Sentia a temperatura do corpo dele aumentar com a excitação e abaixar quando ele percebia que poderia machucá-la.

Valdez então resolveu ser ousado. Com cuidado, tirou a blusa de Reyna, que por sua vez, sentiu-se corar. Ele devia ter gostado, pois sorriu e a beijou. Moveu-se um pouco e tirou a calça da pretora. Agora, ela estava vermelha até a raiz dos cabelos.

- Santa Afrodite, Reyna, você é absolutamente linda ! – Arquejou Leo ao vê-la só de roupa intima. Ele parecia dizer a verdade, pois admirou o corpo da garota de cima a baixo.

Quando voltaram a se beijar, Reyna passava as unhas pelas costas nuas de Leo, que se arqueava como um gato e ria. Mas a romana queria provar algo também. Num movimento rápido, inverteu as posições. Agora, o grego se encontrava embaixo dela e ele não parecia achar ruim.

A pretora o beijou suavemente e fez o mesmo que ele havia feito com ela. Beijou o pescoço, mordiscou as orelhas e o queixo. E então foi descendo, provando da pele dourada do garoto. Tinha gosto de suor e fumaça, mas isso não fazia diferença. O que importava era que ele era quente e a sensação da pele em brasa de Leo em sua boca era incrível.

Quase acidentalmente, passou os dedos sobre as costelas do grego. Quando o fez, Leo se retraiu e arquejou.

- Por los dioses ! Parece que você encontrou o meu ponto fraco, Reyna ! – Isso a deixou tão satisfeita que mal percebeu quando Leo a fez voltar para a posição inicial.

A cada segundo, aquilo se tornava mais intenso. A filha de Belona desejava intensamente o filho de Hefesto. Sentia seu corpo reagir a cada toque dele a espera de algo mais. Quando nenhum outro toque do garoto lhe pareceu suficiente, ela soube o que queria. Queria que ela e Leo se tornassem um.

O grego pareceu saber que o momento chegara, pois reagiu de acordo.

Quando finalmente se tornaram um só, Reyna sentiu uma enxurrada de sensações diferentes. Sentia dor e desconforto, sentia calor, mas acima de tudo, sentia uma satisfação e um prazer que nunca imaginara existir. Tanto físico quanto mental.

A pretora do Acampamento Júpiter estava totalmente realizada e fora um grego irritante e simpático que lhe proporcionara isso.

Depois que o clímax veio e passou, Leo se deixou cair ao lado dela. Ambos respiravam rapidamente e ambos estavam exaustos, embora Reyna suspeitasse que o garoto estivesse mais. Ele disse que tomaria um banho rápido e voltaria. A pretora se estendeu na cama e suspirou feliz. Ela estava se sentido bem de um jeito que não se sentia a anos !

Leo voltou limpo e parcialmente vestido. Entregou uma camisa sua para Reyna, que a vestiu imediatamente. O filho de Hefesto deitou ao lado da garota e ela pôs a cabeça sobre o peito dele. Podia sentir o peito subir e descer com a respiração e ouvir as batidas, agora calmas, do coração do menino.

- Admita, não é tão ruim me deixar ser pretor desse jeito ! – Exclamou Leo, passando os dedos pelos cabelos escuros da romana.

-Gostaria de te ver comandar todo o Acampamento Júpiter assim !

- Está duvidando dos efeitos que o Valdelícia aqui causa ¿

- Não mais. – Riu Reyna baixinho, sentindo o sono chegar.- Boa noite, Leo.

- Boa noite, pretora.

A romana estava no primeiro véu do sono quando ouviu a voz de Leo chamá-la novamente.

- Reyna ?

- Sim ? - sua voz agora era só um leve murmúrio.

- Se eu disser que te amo, você acreditaria ou acharia que é só um efeito colateral do que fizemos ¿

- Diria que é só um efeito colateral.

- Foi o que eu pensei – Riu fracamente Leo. – Boa noite, então, minha rainha romana.

Com essas palavras na cabeça e a sensação dos dedos de Leo passando entre seus cabelos, Reyna adormeceu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Espero que sim !
Talvez estejam pensando que tudo foi mt rápido. Tipo, eles se conheceram ontem e já estão fazendo safadeza hoje, mas tenho um bom motivo para isso e vocês vão entender mais pra frente.
Reviews ?
Beijos, semilindos meus !