Depois da demonstração do Matt não ser nada parecido com o Kazehaya eu entrei em casa tomei banho e dormir o resto da tarde toda. Acordei com a minha mãe me gritando.

–MEI. – ela me sacudiu e gritou bem no meu ouvido.

–Ahh a casa ta pegando fogo? Ciel corre, ai meu Deus vamos morrer. – acordei atordoada.

Minha mãe começou a rir

–Idiota, conta como foi. – ela falou.

–Contar o que? – perguntei sentando na cama e coçando os olhos.

–Conta como foi o seu dia com o Matt.

–Ahh foi bom. – eu disse bocejando.

–Foi bom? Só vai me dizer isso? Cadê os detalhes? –ela disparou.

–Ai mãe, foi bom o que mais você quer saber?

–Quero saber dos beijos. – ela abriu um sorriso medonho estilo gato de “Alice no País das Maravilhas”. Minha mãe me da medo.

–Que beijos mãe? – eu enrubesci. – não rolou beijo nenhum. – eu devo estar parecendo à tocha olímpica agora.

– Há você acha que eu sou besta Mei Campana? – não ela perguntou rindo. – é claro que rolou beijo, e se não rolou você é muito paspalha porque com um menino lindo daqueles se você não o beijou você é uma tonta, porque se eu estivesse no seu lugar eu ia fazer a festa. – Ela disse.

Eu não acredito que a minha mãe falou isso. Minha mãe é uma pervertida.

–MANHÊ! – gritei e tapei o rosto com as mãos.

–Você sabe que é verdade. – ela deu os ombros. – mas sinceramente eu pegaria o Rick, aquele menino é muito lindo, aquele topete e aqueles olhos meios verdes. Tão kawaii, ai se eu fosse 20 anos mais nova. – ela suspirou. Agora eu tenho certeza que ela é uma pervertida.

–Mãe se fecha. – eu disse. – o Matt me beijou e foi bom.

–Bom? Só isso? E o que você sentiu? Frio na barriga? Pernas bambas? Suor nas mãos? – ela perguntou.

–Não vou te responder isso mãe. – eu disse levantando da cama e saindo do quarto vi que ela começou a me seguir.

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–Sabe, quando eu tive meu primeiro beijo tive todos esses sintomas. – ela disse entrando na cozinha. –frio de barriga, pernas bambas e suor nas mãos.

–Por que tá me contando isso? – perguntei pegando um copo e abrindo a geladeira.

–Sei lá eu só queria que você soubesse como me senti. – ela sentou no banquinho do balcão.

–Com quantos anos você beijou pela primeira vez? – perguntei colocando refri de laranja no copo e bebendo.

–Ah eu tinha doze anos. – ela disse fazendo cara de flash back.

–E foi com quem?

–Com um menino chamado Geniborson. –ela disse.

–Geniborson?! – perguntei rindo.

–Não ria apesar do nome feio ele era bem bonitinho. – ela respondeu. –o beijo foi meio molhado demais, mas eu gostei. – ela fez cara de bobona.

Continuamos conversando sobre a vida amorosa da minha mãe, até ela decidir que iríamos sair pra jantar e ela me obrigou a chamar o Matt. Liguei pra ele e na hora ele aceitou. Fui me arrumar. Logo o Matt chegou e saímos, ele fez o favor de me beijar na frente da minha mãe. O jantar foi bem engraçado e divertido.

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O resto da semana do Matt foi bem legal, divertida e extremamente romântica, hoje é domingo e é o último dia da semana Matt, nos vamos ver um filme juntos lá em casa, minha mãe saiu pra confeitaria. Matt acabou de chegar com o filme. Sentamos eu fiz pipoca e peguei refri de laranja.

–Hoje é o último dia da minha felicidade. – Matt disse fazendo beicinho.

–É... – eu não sabia o que falar.

–Mas essa foi a melhor semana da minha vida. – ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Eu o beijei, foi um beijo doce e calmo.

Vimos o filme e depois ele foi embora.

–Espero que você me escolha. – ele disse e me beijou de novo e então se virou e foi embora. Meu coração ficou tão apertado quanto jeans de gente gorda.

Entrei e fui dormir, quando eu tinha conseguido dormir o meu celular toca, era uma mensagem do Rick.

“Espero que esteja pronta pra melhor semana da sua vida.”

Respondi.

“Modéstia foi pra onde?

Ele respondeu dois segundos depois, mal deu tempo de eu respirar.

“Ela se perdeu quando eu me vi no espelho. :p”

Tão sem graça quanto um macaco velho, mas eu ri.

“O que vc vai fazer pra me deixar feliz nessa semana?” perguntei.

“Te beijar e te seduzir com a minha beleza fascinante. “ ele respondeu e eu ri.

“Tão engraçado quanto um burro velho ú-ú” respondi.

“Burros velhos são engraçados?? “ ele perguntou.

“Não sei devem ser.” Ficamos um tempão mandando SMS até que eu dormi.

Acordei no outro dia e me arrumei pra ir pra escola. Abri o portão e coloquei os fones de ouvido e fui andando tranquilamente pra escola.

–I was looking for a breath of life
nn\nfor a little touch of heavenly light
nn\nbut all the choirs in my head sang no ohhh. – Cantei baixinho.

–To get a dream of life again
nn\nA little vision of the sight at the end
nn\nBut all the choirs in my head sang no ohhh. – alguém continuou e olhei e vi o topete lindo do Rick.

–But I only needed one more touch
nn\nAnother taste of heavenly rush
nn\nAnd I believed, I believed it so oh ohhh. – continuei.

–And I needed one more touch
nn\nAnother taste of divine rush
nn\nAnd I believed, I believed it so oh ohhh. –ele cantou.

–And although I wasn't losing my mind
nn\nIt was a call that was so sublime
nn\nBut the room is so quiet, ohhh

I was looking for a breath of life
nn\nA little touch of heavenly light
nn\nBut all the choirs in my head sang no ohhh

To get a dream of life again
nn\nA little vision of the sight at the end
nn\nBut all the choirs in my head sang no ohhh

It's a harder way and it's come to claim her
nn\nAnd I always say, We should be together
nn\nI can see below, 'cause there's something in here
nn\nAnd if you are gone, I will not be long.

And I started to hear it again
nn\nbut this time it wasn't the end
nn\nAnd the room is so quiet, ohhh

And my heart is a hollow plain
nn\nFor the devil to dance again
nn\nAnd the room is too quiet, oh oh ohhh

I was looking for the breath of a life
nn\nA little touch of a heavenly light
nn\nBut all the choirs in my head sang no ohhh. – terminamos de cantar juntos.

–Bom dia. – ele disse me abraçando.

–Bom dia. – eu disse.

–Pronta pra ter a melhor semana da sua vida? – ele perguntou pegando minha mão.

–Sim, eu acho. – eu ri.

–Então let’s go baby. – ele me puxou me desviando do caminho da escola.

–Pra onde estamos indo? – perguntei.

–Ter o melhor dia de todos. – ele disse sorrindo.

Esse menino é tão medonho quanto minha mãe. Mas eu gosto disso.