Depois da linda e gloriosa divisão de semanas, dona mamãe e eu voltamos para casa com os meus presentes divos. Eu fui pro meu quarto com o Ciel e tirei meu vestido e dormi.  Acordei no outro dia com o meu despertador zunindo no meu ouvido, levantei e fui me trocar. Hoje começava a semana do Matt, íamos ter que agir como namorado e namorada, não posso dizer que não gostei disso porque eu adorei, mas eu estou um pouco nervosa, sei lá vai ser tão estranho.  Coloquei o uniforme e penteei o meu cabelo. Olhei para o relógio, caraca! Eu tô atrasada pra variar. Sai correndo com a minha mochila, abri o portão e tombo com alguém e sinto lábios nos meus e quando olho vejo o Matt. Tenso. Ei! Minha mochila caiu no chão.

-Matt! – gritei me afastando dele e pegando a minha mochila que caiu no chão.

-Bom dia amor. – ele pegou a mochila das minhas mãos e colocou no ombro.

-Amor?! – eu perguntei sonsa.

-Esqueceu que somos namorados essa semana? – ele perguntou pegando na minha bochecha, esse menino é muito kawaii.

-Não, imagina... – respondi e ele arqueou as sobrancelhas como se dissesse “sério?” - Tá eu esqueci. – eu disse.

-Esquece isso, vamos pra escola, estamos atrasados. - ele pegou a minha mão, na hora minhas bochechas coraram me senti como a Sawako do Kimi ni Todoke.  Fomos o caminho todo conversando e rindo. Quando chegamos à escola ficou todo mundo olhando pra gente, vergonha eterna, Dany e Gabi vieram correndo e pularam em mim.

-Assim vocês esmagam a minha namorada. – Matt disse.

-Namorada? Ah eu bem que te disse Gabi, eu te disse que eles estavam namorando, que fofos! – Dany começou a pular feito uma pipoca gay.

-Sério isso?! Ahhhhhh cara que fofinhos, combinaram tanto. – Gabi completou e também começou a pular como uma pipoca gay.

-É uma longa história. – eu falei e o sinal tocou me livrando de ter que explicar.

-Vamos. – Matt puxou a minha mão e me deu um selinho. – Eu tô adorando isso. – ele sussurrou. Entramos na sala e a Sally faltou me queimar com os olhos, desconfio que essa menina seja filha de uma fúria.

   Como a primeira aula é de matemática sentei com a Dany, ela é nerd.

-Que história é essa de namoro com o Matt? – ela cochichou.

-É tão confuso quanto tentar amarrar um burro na cerca. – respondi.

-Amarrar um burro na cerca é confuso? – Dany perguntou.

Eu ri e expliquei pra ela das semanas.

-Tem certeza que isso vai te ajudar a escolher? – ela me perguntou.

-Não muita. – respondi desanimada.

-Tomara que você consiga, porque ficar confusa com três gatos desses é crueldade. – ela riu e eu também.

-Campana e Louzeiro, caladas vocês estão na escola é pra estudar não pra ficar conversando. – a professora disse olhando feio pra nós duas.

 Nós calamos e prestamos atenção na aula, logo a aula acabou e fomos pra aula de geografia que era dupla e depois intervalo. Vi o Rick e o Arthur e eles sorriram pra mim e foram andar, Matt chegou e me abraçou. Não vou me acostumar nunca.

-Você tá tão linda. – ele pegou minha mão.

-Míope e iludido. – eu respondi rindo.

-É sério você tá linda. – ele pegou uma mecha do meu cabelo e colocou atrás da minha orelha. –Se você me escolher eu vou ser o adolescente mais feliz do mundo. – ele falou olhando bem nos meus olhos.

-Matt... – fui interrompida pelo sinal avisando que o intervalo tinha acabado.

                                              *-*-*-*-*-*-*-*

  As aulas acabaram e o Matt me levou pra casa. Ele é tão fofo, tão, tão ahhhhhhh ele me lembra um coelho.

-Quer ir à minha casa? – ele me perguntou. É claro que eu quero seu gato, eu não tô normal hoje.

-Pode ser. –respondi. – que horas? – perguntei.

-Que tal agora?

-Pode ser.

  Fomos pra casa do Matt, a mãe dele me entupiu de comida e suco de laranja. Então o Matt me chamou pra ir ao jardim com ele. Sentamos no banquinho que tinha lá e ele pegou o seu violão que eu nem vi que estava lá.

-Queria tanto aprender a tocar. – eu disse fazendo biquinho.

-Quer que eu te ensine? – ele perguntou.

-Quero. – eu disse, ele colocou o violão no meu colo.

-Primeiro você coloca a mão aqui. – ele disse pegando minha mão e colocando minha mão no braço do violão. – Agora você coloca os dedos aqui. – ele disse pegando os meus dedos e colocando na corda, meus dedos não ficaram no lugar. – Aqui. – ele riu e os colocou no lugar de novo. Ele estava muito perto de mim, muito perto mesmo eu estava muito nervosa, acho que ele também estava. – Eu quero muito te beijar. – ele sussurrou e minhas bochechas queimaram.

-Por que não beija? – sussurrei de volta.

-Eu posso? – ele perguntou.

-Já devia ter beijado. – eu respondi e assim ele fez, ele tirou o violão de cima de mim e me beijou, o beijo dele era tão doce seus lábios eras macios como plumas, eu estava queimando, uma de suas mãos estava na minha cintura e a outra no meu cabelo.  Eu coloquei minhas mãos nos seus cabelos, ele me colocou em cima do seu colo e continuou me beijando, ele ria enquanto me beijava.

-Eu nem acredito que isso tá acontecendo! – ele disse rindo bobo.

-Nem eu. – respondi rindo.

Ouvimos um barulho e era a mãe do Matt, eu sai de cima dele na velocidade da luz.

-O que estão fazendo? – ela perguntou.

-N... Nada. – Matt e eu respondemos juntos.

-Uhum sei Mei querida você gosta de bolo de cenoura? – ela me perguntou.

-Bolo? Cenoura? – eu perguntei (eu sendo tapada). – Gosto. – respondi sonsa.

-Então vem comer um pedaço comigo. – ela me puxou do banquinho.

-Consideração a mil hein mãe? – Matt perguntou fazendo beicinho.

-Ela é visita, uma visita linda e fofa. E você já é de casa. – a mãe dele piscou e ele se levantou e foi atrás da gente. Comi o tal bolo, que tava um “dilícia” pra falar a verdade. 

   Ficamos lá conversando e eu resolvi ir embora e o Matt disse que ia me levar, fomos andando de mãos dadas.

-Parecemos a Sawako e o Kazehaya. – eu disse rindo.

-Sério que eu pareço com o Kazehaya? – ele me perguntou.

-Parece, qual é o Kazehaya é gato. – eu ri.

-Eu pareço o L. – ele disse.

-Não mesmo o L é lindo, fofo tudo de bom.

-Você tá me chamando de feio? – ele parou de andar.

-Não. – eu comecei a rir da cara fofa que ele fez. – Só disse que você não parece com o L, você parece com o Kazehaya e ponto.

-Posso até parecer o Kazehaya, mas em uma coisa eu não pareço com ele. – ele disse.

-O que é? – perguntei.

-Eu não sou lerdo. – ele disse isso e me puxou. – Porque quando eu quero beijar a menina que eu gosto eu não fico de lerdeza. – ele me beijou e eu me senti nas nuvens.

Tô vendo que essa semana vai ser difícil. Matt por que você tem quer ser tão lindo.