Arthur’s POV

–Qual é a ideia? – Rick me perguntou.

–É simples e fácil, quem pedir ela em namoro primeiro ganha. – eu disse.

–Essa ideia é boa. – Matt disse e o Rick concordou.

–Então vocês estão de acordo? – eu perguntei

–É estamos. –eles disseram. – Mais não vale sabotar o outro, porque, além disso, tudo somos amigos. – Rick disse.

–Tudo bem sem trapaças, e que a sorte sempre esteja a favor de vocês. – Matt disse.

–Cara você ta lendo muito livro. – eu disse.

–Ler é sempre bom. – ele me respondeu.

Ficamos lá conversando e depois fomos embora, eu estava com planos de pedir a Mei em namoro na segunda-feira. Tenho quase certeza que ela vai aceitar.

Mei’s POV

Hoje o Arthur tinha me chamado pra sair e falou que tinha uma coisa pra me contar, fiquei muito curiosa perguntei, mas ele não me disse. Ele me levou pra um parque bem lindo eu nunca tinha ido lá, quando ele ia me contar o que ele queria falar o Rick e o Matt chegaram lá, nem devo dizer que eu fiquei muito estressada. Acabou que o Arthur não falou o que ele queria. Os meninos ficaram fazendo perguntas pro Arthur, perguntas idiotas de porque nos tínhamos ido ao parque sem eles, eu não sei por que mais aquilo me irritou bastante eu os deixei lá no parque e fui embora pra casa. Eu nem sei por que fiquei tão irritada. Quando cheguei em casa minha mãe ainda não tinha saído. Acabei indo com ela e adivinha, foi incrivelmente chato, ficamos horas olhando as vitrines até a hora que a minha mãe decidiu entrar numa loja e experimentar uma roupa que ficou horrorosa nela. Ela me pediu opinião e eu disse que ela parecia uma gaivota gorda. Resultado: ela me mandou ir tomar um sorvete porque eu estava um porre.

Tomei cinco Milk shake’s, ok eu posso ter exagerado, mas eu estava tão irritada que só passava comendo. Voltamos pra casa e eu deitei e dormir, minha mãe me acordou pra jantar, mas minha cabeça doía tanto que nem consegui levantar. Minha mãe entrou no meu quarto.

–O que houve Mei-chan? – ela me perguntou.

–Minha cabeça dói e eu tó com frio. – eu gemi.

–Me deixa ver. – ela chegou e colocou a palma da mão na minha testa. – Nossa Mei! Você tá ardendo em febre, me deixa pegar o termômetro. – ela saiu e seus passou faziam ecos de dor na minha cabeça, ela voltou e colocou o termômetro na minha boca. – Nossa! Tá com 37 graus.

–Tô com sono mãezinha. – eu disse.

–Dormi querida, vou pegar um cobertor pra você. – ela disse saindo em direção ao meu armário e pegou meu cobertor de panda e me embrulhou. – Ta bom assim?

–Uhum.

–Vou ali na sala ta bom?

–Dormi comigo. – eu pedi

–Durmo sim meu amor. – ela disse e se deitou ao meu lado.

Acordei no outro dia pior do que quando fui dormir agora eu estava com dor de cabeça, febre e dor de garganta. Minha mãe me deu remédio e eu passei o dia dormindo. Na segunda-feira não fui pra escola. Acho que minha mãe foi trabalhar, recebi três mensagens no celular. Quase morrendo consegui lê-las.

“Não veio pra escola pq?” – Matt.

“Kd vc gatinha?” – Rick.

“Baixinha, oq aconteceu?” – Arthur.

Ai Jesus!

–Morri – eu gritei. Fui tentar responder as mensagens, comecei pela do Matt.

“Oi, tó dodóii.” Respondi e enviei depois que enviei dormir de novo, acordei quando ouvi alguém bater no portão, só porque eu tô doente esse povo inventa de bater no portão, se for os testemunhos de Jeová vou bater o portão na cara deles. Sai do meu quarto e eu fui abrir o portão minha cabeça estava estourando de dor , abri o portão e vi o Matt sorri pra ele e apaguei.

Matt’s POV

Cheguei na escola e vi que a Mei não estava lá fiquei preocupado e mandei uma mensagem pra ela. Meia hora depois ela me respondeu

“Oi, tó dodóii.” Li a mensagem e fiquei ainda mais preocupado. Não mostrei a mensagem pros meninos. Fugi das outras aulas e fui pra casa dela, fiquei horas batendo no portão até que ela abre olho pra ela e ela sorri pra mim e depois apaga, antes de ela cair a peguei no colo. Fechei o portão com o pé. Eu nunca tinha estado na casa da Mei, fiquei tonto até que achei o quarto dela, pelo menos era o que eu achava a coloquei na cama e embrulhei-a. Ela se arrumou na cama e dormiu. Olhei ao redor do quarto e vi que era dela mesmo, era todo azul o que era estranho para uma menina, na parede onde ficava a cama era um papel de parede de panda. Na parede oposta tinha um mural de fotos dela e de sua mãe. O quarto meio bagunçado. Tudo nele era a cara da Mei.

Deitei do seu lado na cama e fiquei olhando ela dormir, parecia uma boneca de porcelana, eu a queria pra mim. Puxei-a pra perto de mim e comecei a fazer carinho nos seus cabelos.

De repente ela acordou e me encarou.

–Matt? – ela perguntou confusa e coçando os olhos.

–Oi pequena. – ri pra ela.

–O que você tá fazendo aqui? – ela me perguntou.

–Não tá lembrada? Você que abriu o portão pra mim.