London Love escrita por Gi Carlesso


Capítulo 45
Bad boys e seus convites inesperados


Notas iniciais do capítulo

Hey, minhas margaridas ^^
Esse capítulo vai especialmente para as minhas candy pies Evel Lorie e Incompreendida pelas recomendações m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s! Obrigada, meninas, eu amei!
Boa leitura :D



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Mesmo com uma reunião um tanto agitada e uma conversa que eu não estava psicologicamente preparada, o dia parecia estar correndo bem comparado aos de algum tempo atrás. Eu caminhava pelos corredores do estúdio mal conseguindo conter o sorriso com as lembranças da noite anterior – o sorriso de Henri, os beijos... tudo demonstrando o quanto ele me amava. Eu me sentia a pessoa mais sortuda do mundo apenas por ter alguém como ele perto de mim e mal podia conter a euforia interior que me falhava até mesmo a respiração. Era como se sentir importante para alguém pela primeira vez e sentir que a pessoa havia dado seu coração por completo e não apenas o que ele queria que você achasse. Enquanto Tyler me enganara e quebrara meu coração em milhões de pedaços, Henri catou cada um dos pedaços e montou meu coração de volta de uma forma que eu sentia que ele nunca mais seria quebrado.

Percorri uma boa parte do labirinto de corredores do final do estúdio enquanto observava as pessoas trabalhando com menos ansiedade e muito mais tranquilidade. Provavelmente, o motivo da calma de todos era o fato de que agora não havia mais muito o que fazer além da finalização do filme, o qual era feito pelo diretor e outras pessoas.

– Olá, rainha. – Tyler aparecera de repente bem ao meu lado invadindo meu espaço ao passar um dos braços ao redor de meus ombros e quase beijar meu rosto.

Claro, afastei-o com toda a força que ainda me restava.

– Perdeu o medo de morrer, é?! – briguei encarando-o feio. – Nunca mais faça isso.

– Ah, qual é, rainha! – era óbvio que ele estava fingindo estar indignado, mas ainda assim pareceu meio... incomodado com a forma rude que o tratei. – Achei que você me amasse.

Sem me importar com qualquer reação dele, revirei os olhos.

– Como você é iludido, meu deus. Escute aqui, eu nunca amaria você, Blackwell. – enfatizei. – Nem que você fosse o último homem da terra.

Apesar de aquilo ter soado muito bem uma ofensa, não encontrei nem sequer resquícios de ele ter se sentido ofendido com aquilo, Tyler apenas exibiu seu sorriso torto e me acompanhou – lê-se seguiu – em direção ao cenário principal onde Jason comandaria uma reunião. Por sorte, eu havia chegado alguns minutos antes de ele se certificar de que todos estavam no estúdio e antes que Tyler pudesse me dedurar, então, minha caminhada fora lenta até encontrar a todos.

Porém, para meu completo azar, Tyler parecia ter acordado estranhamente gentil e me seguia para todos os cantos tentando fazer algum comentário “adorável” sobre meu humor ou até mesmo minha aparência. Confusa com toda aquela encenação dele, tentei me afastar puxando conversa com Jordan sobre as gravações e sobre minha ajuda para coloca-la em um cast do próximo filme de Jason, o qual ele já começava a resolver e contara para mim há algumas semanas.

– Ele só vai começar os testes ano que vem, mas já estamos praticamente lá, então pode ser uma boa oportunidade. – comentei ignorando o bad boy sentado na cadeira ao lado bebericando um copo cheio de algum refrigerante. – Não sei bem como será o filme, mas deve ser algum drama. Jason vive comentando sobre querer criar um filme dramático ou romântico.

– Romântico como o atual? – Jordan franziu o cenho. – Olha, nesse caso prefiro o dramático!

– Bom, até lá você tem que ir pensando nisso. Aposto que vai dar certo.

Ficamos conversando por algum tempo até que enfim Jason chegara de forma apressada mandando todos se sentarem e inclusive deu uma pequena bronca em Tyler sobre ele parecer um morador de rua. Ok, eu não concordava com isso já que o jeito despojado dele incluindo calça rasgadas nos joelhos e jaqueta cor de musgo formavam um conjunto um tanto atrativo para qualquer mulher. E claro, combinando com a forma que ele mordia os lábios enquanto ria e arrumava o cabelo castanho meio longo (que crescera bastante no caso) para trás das orelhas, Tyler conseguia parecer tudo, exceto um morador de rua. Talvez um modelo da Calvin Klain.

Ok, de onde esse pensamento veio?

– Finalmente tenho todos aqui! – exclamou Jason depois que todos se sentaram. – Tenho o costume de fazer um pequeno discurso quando as filmagens acabam e as edições começam e... eu queria agradecer muito pelo apoio e trabalho duro de todos para com o filme, principalmente aos atores principais que trabalharam muito duro para que tudo ocorresse bem...

Durante o discurso de Jason e, bem, sem querer, acabei viajando em meus próprios pensamentos e acabei por me desligar do mundo. Inconscientemente, imagens sobre a noite anterior se repetiram em minha mente e alguns fragmentos de minha briga com Tom também. Muita coisa acontecia rápido demais e ao mesmo tempo – um casamento prestes a acontecer, um pai sendo frio, um namoro não aceito e um romance que poderia causar uma briga séria... tudo caminhava em direção a um típico filme baseado em Romeu e Julieta. Minha vida jamais fora como a de Julieta e eu sabia bem que a de Henri também não se comparava a de Romeu, porém estávamos de acordo com a ficção de William Shakespeare. Uma das poucas diferenças era a que apenas minha família o afastava, como se Romeu fosse um intruso, um parasita que jamais deveria ter existido.

Mas por qual razão isso era tão errado para Tom e parecia tão certo para mim? Por que afasta-lo de mim parecia ser a melhor opção de meu pai para ele mesmo se ver feliz? Por que ele podia estar com a pessoa que julgava ser a certa para ele e eu nem sequer podia caminhar por Londres ao lado de Henri sem que o mundo nos julgasse?

Inconscientemente, fiz uma careta e meus pensamentos voltaram a realidade assim que uma voz os interrompeu.

– Scarlet?

Jason e o restante de todos do elenco e produções me encaravam como se esperassem uma resposta a alguma coisa que eu não ouvira.

– Ahn... poderia repetir?

– Eu estava agradecendo a você, Scarlet. – disse Jason não perdendo a compostura e rindo de minha distração. – Se não fosse por sua amiga Jes e o pai dela, não sei o que seria desse filme. Você deu vida a minha mais querida personagem, apesar de ela ser o capeta, convenhamos. – em resposta, todos riram, inclusive eu. – Mas eu agradeço a você, não apenas por ter sido Valentina, mas por ter dado o brilho que o filme merecia. Tanto você quanto Tyler foram as peças essenciais para que o projeto desse certo. Não importa os problemas que passamos ao longo desses meses... tudo valeu a pena. Eu sempre vou sentir orgulho por ter escolhido atores novos e desconhecidos pelo público para esse filme, pois nenhum faria melhor o que vocês fariam.

Mesmo que um pouco contrariados (bom, pelo menos eu), Tyler e eu nos entreolhamos e um mínimo sorriso surgiu em nossos lábios. Talvez, de longe aquele sorriso pudesse ser confundido como um sorriso cumplice, porém, eu sabia que não se passava de pura educação. Blackwell e eu tivemos desavenças demais para apenas duas pessoas e desde que minhas suspeitas sobre o que ele fez com a The Blue aumentaram, o único sentimento que eu tinha sobre ele se tratava do mais puro nojo. Ele havia passado dos limites no dia em que batera em Henri e continuava ultrapassando conforme percebíamos que realmente fora ele quem desviara o dinheiro. Tudo o que eu mais queria era vingança por ele ter feito isso.

E eu a teria assim que o detetive nos contasse tudo.

– Como sabem, a estreia do filme será em três semanas em Nova York. – continuou Jason assim que notou que a atenção sobre ele se esvaia em conversinhas paralelas. – Quero que todos estejam lá, principalmente vocês Tyler e Scarlet. A estreia determina o número de fãs que o filme alcançou ao longo das filmagens e publicidade, então todos precisam ver o elenco inteiro por lá. Isso passa uma boa imagem.

– Ahn, Jason? – chamou Alec, um dos atores. – Por que Nova York? Eu não sei se vou estar...

– Porque eu consegui que a estreia fosse lá e você vai. – ordenou Jason fuzilando-o com o olhar. – Nem pense em faltar, garoto, ou...

Percebendo que a discussão entre eles fechava a reunião do dia, levantei-me e já começava a caminhar em direção ao camarim acompanhada de Jordan quando notei uma pessoa em particular que sumira durante os últimos segundos de conversa. Bem ao meu lado onde um garoto metido a bad boy deveria estar, a cadeira jazia vazia e solitária entre as outras com nem sequer um rastro de onde ele poderia estar. Por mais que não me interessasse, a curiosidade foi maior e comecei a procura-lo com o olhar por todo o estúdio.

– Scar, o que foi? – perguntou Jordan tirando-me de meu transe. – Está procurando Tyler ou é minha impressão?

Antes mesmo que eu pudesse responder, ela começou a gargalhar o mais alto possível.

– Ai meu Deus! – dizia ela ainda que rindo. – Isso é tão irônico! Vocês se odeiam, mas ficam procurando um pelo outro!

Irritada, porém ao mesmo tempo sem conseguir conter o riso por também achar aquilo engraçado, dei um tapa de brincadeira em Jordan, quem apenas riu mais.

– Jordan, não é isso! – resmunguei enquanto seguíamos para meu camarim e eu apenas a checar seu celular e concordar com certo sarcasmo na voz. – É sério, droga. Não suporto ele, só estava procurando, porque não quero ele se metendo em problemas justo agora que tudo está dando certo para o filme.

Mesmo que discutindo, chegamos em meu camarim apenas para não fazer nada por um tempo. Talvez conversar sobre assuntos bobos e marcar algo para fazer no final de semana, já que estávamos livres por um bom tempo enquanto não havia estreias e eventos de entrevistas com o elenco.

E assim ficamos conversando por um longo tempo até ouvirmos alguém bater na porta do lugar.

Mas essa fora uma das poucas surpresas já que, quando abri a porta, Tyler estava bem ali.

– O que você quer?

– Será que todas as vezes que me ver vai perguntar o que eu quero? – questionou com uma das sobrancelhas negras arqueadas. – Já pensou que só quero ver você ou, quem sabe, conversar?

– Não. – séria como nunca, ameacei fechar a porta bem na cara de Tyler, porém ele foi mais rápido e segurou-a com o pé esquerdo antes mesmo que eu pudesse fecha-la. – Droga, Blackwell, não estou com humor para aguentar seu sarcasmo hoje.

– Engraçado você dizer isso já que chegou com um sorriso de orelha à orelha. – um maldito meio sorriso malicioso surgiu nos lábios daquele bad boy como quem queria dizer algo indiretamente.

Por um segundo, eu tive que me segurar para não mata-lo.

Mas então, um pequeno plano maldoso surgiu em minha mente.

– Bom, não que isso seja da sua conta, mas eu tenho um motivo muito bom para ter chegado de bom humor.

Exatamente como eu esperava, Tyler franziu o cenho e, empurrando-me para dentro do camarim, continuou me fitando com certa desconfiança sem nem sequer perceber que Jordan estava ali assistindo a tudo.

– E qual seria esse ótimo motivo?

Havia um quê de preocupação em seus olhos negros, mas ele sabia muito bem como escondê-los por baixo de uma máscara de quem não se importava com nada além de si mesmo. Porém por mais que ele soubesse exatamente como esconder suas emoções, eu era ótima em achar sinais delas em seu rosto e saber bem como agir assim que as encontrava.

Como naquele exato momento.

– Ora, Tyler, eu disse que isso não é da sua conta. – murmurei sentando-me ao lado de Jordan na poltrona encostada à parede do lado oposto ao da porta, onde ele estava de pé. – Digamos que eu passei uma ótima noite com alguém bem especial e que... você odeia.

Com um sorrisinho malvado e uma falsidade além do normal fingindo estar ocupada trançando o cabelo de Jordan (quem por acaso mal conseguia mais conter o riso baixo), eu o vi continuar ali de pé em frente a porta ainda aberta. De rabo de olho, percebi que Tyler encarava-me perplexo em relação às minhas palavras e ele mesmo parecia não acreditar que eu dissera aquilo.

– Continua me surpreendendo, não é, White? – comentou ele fitando as próprias mãos. Mas ao contrário do que eu achei, ele também sorria de forma malvada e não parecia nada afetado por minhas palavras. O jogo havia mudado? Ele sabia que se tratava apenas de uma brincadeira? – Fico feliz que tenha se divertido com o cantor, mas não quero saber dos detalhes sórdidos se é isso que está pensando. Eu vim aqui fazer um convite.

Ok, agora era eu quem estava encarando-o perplexo.

– Ahn... convite?

– Sim. – com os braços cruzados para trás, ele caminhou em silêncio em direção a mim e Jordan e sentou-se na cadeira de ferro, na qual minha maquiagem era feita para transformar-me em Valentina. – Eu comprei uma casa no sul de Londres há algumas semanas e pretendo fazer uma festa por lá amanhã a noite. Sabe como é, quero estrear o lugar novo faz muito tempo que não aproveito uma boa festa.

Fitei-o por algum tempo avaliando o pedido e suas consequências. É claro que sozinha eu não iria para festa nenhuma que Tyler confirmasse presença, muito menos em uma montada por ele em sua própria casa. Porém, ignorando o fato de quem ele era e tudo o que passamos juntos, a ideia de uma festa em um tempo tão difícil como aquele parecia uma boa ideia para acalmar a mente e deixar-me feliz.

– Humm. – resmunguei deixando de lado a trança que fazia nos cabelos escuros e ondulados de Jordan e passei a ficar de frente para ele. – E quem vai estar lá?

– Outros atores, cantores, membros de bandas... bom, artistas em geral. Talvez eu chame alguns diretores que curtem festas. Não acha que seria bom para você conhecer alguns, White? Precisa de contatos se pretende ser chamada para projetos futuros.

– Concordo. – com o cenho franzido, fitei-o diretamente nos olhos sentindo como se tivesse sendo absorvida para dentro daquelas orbitas negras. – Por que está sendo tão bonzinho de repente?

Tyler piscou algumas vezes parecendo realmente surpreso com minha pergunta, quase como se tivesse se ofendido.

– Poxa, Scarlet, é só um convite. Nos demos tão bem por um tempo durante as filmagens, achei que isso poderia continuar.

– Poderia se você não tivesse arrumado briga com Henri.

Um ponto para Scarlet White.

Nenhum ponto para Tyler Blackwell.

Tudo bem. – rendeu-se com um sorriso um tanto vitorioso considerando o fato de que havia perdido nossa rápida discussão. – Disso certamente sou culpado.

Desconfiada, permaneci em silêncio esperando que ele continuasse tentando me convencer a ir em sua festa. Mas apesar de ele estar tentando e quase que bem, eu ainda não me sentia nada segura com a hipótese de ir, ainda mais depois de ele estar se fazendo de inocente após tudo que havia aprontado.

Ah, mas que bela cara de pau.

– Além disso, a The Blue está convidada.

Sem conseguir conter a surpresa com aquela frase, acabei por engasgar com minha própria saliva. Ok, convidar-me para uma festa era normal, mas convidar os garotos da The Blue sendo que ele os ferrou era algo sobrenatural!

– Está chamando os garotos para sua festa? Achei que os odiasse. – comentei tentando soar indiferente mesmo que acabara de engasgar de tanto pavor com o convite.

Sendo muito mais bem sucedido com sua indiferença, Tyler deu de ombros e permaneceu sério e com sua cara de poucos amigos.

– Inclusive seu cantor, ele também pode ir. – continuou ele novamente com a atenção voltada para suas próprias mãos. – Acho que o mundo dá voltas, não é, White?

Com uma das sobrancelhas arqueadas, eu assenti.

– Parece que sim.

Jordan, quem permaneceu em silêncio por tanto tempo ao meu lado, pigarreou por um instante chamando a atenção de Tyler. Ele a fitou por um tempo subindo e descendo os olhos de forma nada discreta pelas pernas longas de Jordan cobertas por um jeans escuro e cruzadas da mesma forma que as minhas. Claro, ele continuava o mesmo e eu não deveria estar nada surpresa com esse ato.

– Você está convidada também, Jordan. – disse ele soando galanteador e com uma pitada de malícia em sua voz rouca. Tyler conseguia possuir um charme surreal quando queria alguma coisa e apenas agora, quando estou longe de ter sentimentos por ele, é que pude começar a notar isso. O maldito tinha poder sobre as mulheres. – Então nos vemos amanhã a noite. Mandarei o endereço no seu celular hoje, Scarlet.

E sem mais encenações ou convites surpreendentes, Tyler levantou-se e saiu de meu camarim levando consigo sua presença inquietante e perturbadora.

[...]

Assim que coloquei meus pés da casa de Tom, fiz questão de colocar apenas a cabeça para dentro e procurar qualquer sinal de meu pai ou sua futura esposa com nome de boneca demoníaca. Porém, para minha sorte, o andar de baixo estava um verdadeiro breu com apenas a luz esbranquiçada da escadaria acesa, indicando que provavelmente todos estavam dormindo.

Sentindo-me uma invasora em minha própria casa, andei nas pontas dos pés tentando fazer o mínimo de barulho possível e segui para o segundo andar. Queria tomar um banho longo e quente e dormir pelo resto da noite para descansar o máximo que pudesse. Estava exausta com a carga de coisas que aconteceram em tão poucos dias e parecia que precisaria de semanas dormindo para recarregar as energias necessárias.

Estava um silêncio assustador no corredor próximo ao meu quarto, tanto que ouvia apenas o som de minha respiração e os passos mínimos que dava em direção a ultima porta do corredor.

– Posso saber onde pensa que vai, loira do banheiro?

Assustada e de olhos arregalados, dei um pulo no centro do corredor do segundo andar da casa e de bônus, eu e minha amiga, quem mais parecia um fantasma, gritamos muito alto.

– PORRA, ANA! – berrei logo que nosso grito em conjunto acabou. – QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?

– NÃO É MINHA CULPA SE VOCÊ ENTRA DE FININHO? RESOLVEU VIRAR LADRA DE CASAS DE PESSOAS RICAS?

– EU ESTAVA TENTANDO NÃO FAZER BARULHO, GÊNIA!

– EU CONSEGUIA OUVIR SEUS PASSOS DA COZINHA, GÊNIA! – ironizou ela revirando os olhos. – NEM SABER ANDAR DE FININHO SABE!

– EXISTEM AULAS DE COMO ANDAR DE FININHO AGORA, ANA?

– NÃO, MAS EU POSSO ENSINAR, PORQUE VOCÊ NÃO...

– MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – agora, não era mais nossas vozes que ecoavam pelo corredor e sim a de Tom, quem estava parado no vão da porta de seu quarto com Anabelle bem ao lado encarando aquela cena com certa perplexidade. – Querem parar de gritar, por favor?!

Ficamos sem palavras logo após o pedido de Tom. Fazia dois dias que eu não o via, pelo menos desde nossa briga quando me disse sobre o pedido de casamento e sobre eu não poder ver mais Henri. De fato, esperei que ele fosse reagir diferente ao me ver, porém de forma surpreendente, Tom apenas arqueou as sobrancelhas indicando uma pergunta indireta sobre ele ter sido claro ou não. Obedecendo, eu e Ana assentimos sobre o silêncio e observei enquanto ele e Anabelle voltavam para o quarto.

Mas antes de entrar, a futura esposa de meu pai exibiu um pequeno sorriso e antes que a porta se fechasse, ela sorriu.

De alguma forma, eu sabia que o bom humor repentino de Tom tinha algo a ver com ela, a mulher com o nome da boneca demoníaca.

Irônico, não?


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Notas finais do capítulo

huehuehueh nunca vou me acostumar com o nome da namorada do Tom
Alguns me pediram e aqui está o dream cast de LL, demorei um tempão pra achar pessoas que parecessem os personagens hahaha:

Henri Price: Tom Welling
Scarlet White: Diana Agron
Gêmeos (Noah e Zack Thompson): Mason Dye (de olhos castanhos ta? Haha)
Will Evans: Johnny Depp (quando era jovem porque sim)
Tyler Blackwell: Dave Franco
Tom: Colin Firfh
Ana: Victoria Justice
Heiley: Barbara Palvin (modelo real da Victoria’s secret)

Nos vemos no próximo! Beijocas xx