Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 19
Capítulo 18 – Elizabell is comming!


Notas iniciais do capítulo

Obrigadona Effy!
Olá pessoas, nem demoramos haha..... Obrigada pelos reviews e deixem as suas recomendações e favoritos ;) Boa leitura!



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POV Andy

Acordei com os olhos ainda pesados de sono, sentia meu corpo mole e sem forma. Abri os olhos e os percorri pelo quarto, procurando Mona, mas ela não estava. Tentei me levantar, mas parecia que eu pesava uma tonelada. Quando consegui sair da cama, parecia que meu corpo iria ceder à gravidade. Droga, por quanto tempo eu dormi? Automaticamente, procurei por Mona. Ela não estava no banheiro do quarto, nem no corredor, resolvi procurar na cozinha, então.

– Mona?! – perguntei, com a voz meio grogue. Pisquei os olhos, com dificuldade para me manter de pé ainda, bocejando logo em seguida.

Nada. Silêncio. Droga!

Entrei na cozinha e ela estava vazia. Estranho. Vi um papel pregado na geladeira e o destaquei para ler.

Fui à farmácia, a aspirina que tinha no banheiro estava vencida. Não demoro pra voltar.

Tá explicado porque a casa ta no silêncio...

Espero que ela não demore, ou será que faz tempo que ela deixou o bilhete? Calma, Andrew, besteira eu me preocupar com isso. Mona é grandinha, sabe como se proteger, tenho certeza de que ela não fará nenhuma besteira.

Ouvi meu celular tocando do quarto, essa porra não para de tocar nem por um segundo, caralho! Já são mais de dez horas da noite e ainda tem gente me ligando. Caminhei até o quarto e peguei o celular, atendi.

– Chefe – Luke disse com a voz meio apreensiva, sua voz sempre formal.

– Fala, Luke – tentei não soar tão grogue quanto eu realmente estava.

– Então, chefe... – ele disse enrolando.

– Fala logo, cabra!

– A Eve sumiu! – ele disse e se calou, com medo de eu brigar muito com ele.

Apenas me sentei no sofá e cocei atrás da cabeça, essa Barbie só me dá trabalho...

– Mande alguém pra procurar o paradeiro dela, se Mona descobrir que Eve sumiu, vai ficar puta. Dê seu jeito, e traga Eve de volta. Até porque ela sabe demais... – respondi cauteloso e desliguei o telefone.

Respirei fundo e ponderei quão longe essa farmácia é, porque a Mona tá demorando muito. Será que se perdeu? Peguei o interfone e liguei pra recepção.

– Boa noite – o porteiro cumprimentei educadamente.

– Oi, aqui é Mark do 308, queria saber se alguém aí viu minha esposa, Angel, sair mais cedo? É que ela ta demorando muito pra voltar e não conhece a cidade, estou com medo dela ter se perdido – falei calmamente, tentando não aparentar nenhuma ansiedade.

– Hm, é uma branquinha de cabelo cumprido? – ele perguntou.

– Sim, essa mesma! – falei, já animado.

– Olha, Sr. Harrison, ela saiu às 21:20 e pegou um táxi na entrada do prédio, mas não falou pra onde ia – ele falou hesitando por alguns segundos e ficando em silêncio logo sem seguida.

Ela saiu às nove? Muito cedo, já são dez e quarenta! Agora estou oficialmente preocupado, de verdade. E nem tem como eu tentar me comunicar com ela, não sei pra onde ela foi, e achar o mesmo táxi que ela pegou, será impossível, fora que ela tá sem celular.

Puta que pariu, Ramona, aonde você se meteu?!

(...)

O dia amanheceu e nada de Mona. Eu sentia a porra de uma ansiedade e não tinha conseguido dormir mais. Eu estava irritado e muito bravo com ela e tinha medo de que algo tenha acontecido. Não, Mona é boa em se proteger.... Droga, será que ela fingiu tudo aquilo?! Será que ela fugiu? Eu não podia acreditar.... Era demais para mim.

Rolei da cama, depois de tentar sem sucesso não fechar os meus olhos, dirigi até a mansão. Chegando lá, Collins não estava com uma cara muito boa. Deve ser por causa de Eve.

– Cadê a filha do Exú? – ele perguntou encostado na pilastra perto da porta. Estranhei o fato dele não olhar para os meus olhos como sempre ele fazia.

– Sumiu – falei rouco, doía falar isso. Os olhos do Collins arregalaram-se levemente.

– Como assim ela sumiu?! – ele perguntou, surpreso.

–Ela sumiu Collins! – disse nervoso, sei que Mona não é a pessoa preferida de Collins. – Desapareceu, sumiu, sparito[1]! – falei irritado, agora.

Entrei na casa puto da vida. Minha única responsabilidade era de mantê-la à salvo por uma noite, uma mísera noite, e ela some! Parabéns, Andrew! Você é um imprestável mesmo. Além de perder Eve, eu perdi a Mona. Muito bom, Andy.

Entrei no escritório, tentando botar esse meu cérebro estragado e defeituoso pra funcionar, preciso encontrar a Mona. De qualquer jeito, e se eu não conseguir fazer sozinho, terei de recorrer a ajuda mais eficaz, mesmo que não seja de minha vontade...

Já não sabia mais o que fazer, fiquei esperando que ela ligasse, ou desse qualquer tipo de sinal de vida. Mas nada. Resolvi ligar no prédio.

– Boa tarde, posso ajudá-lo? – o porteiro saudou-me.

– Oi, é o Mark Harrison do 308, só queria pedir que se caso minha esposa Angel fosse pra aí, ou ligasse pra portaria, que me avisassem nesse numero de telefone. Tudo bem? – perguntei tentando não levantar suspeitas.

– Claro, Sr. Harrison! – o porteiro disse animadamente.

Agradeci e desliguei.

(...)

Segundo dia sem Mona: deprimente.

No final do primeiro dia eu já me rendi à cama. Fiquei deitado pensando aonde Mona poderia estar. Hoje pela manhã, não me levantei. Fiquei olhando pro teto corroendo a mim mesmo por deixar que Mona sumisse.

Collins abriu a porta do meu quarto com cara de cansado e um pouco bravos.

– Vasculhamos todos os possíveis lugares para onde Mona poderia estar, mas ninguém a viu, nem nada – ele disse sentando-se na beirada da cama. Não me mexi. – Tenho certeza de que ela está bem – ele disse com a voz rouca.

Suspirei alto, mexendo nos meus cabelos, irritado.

– Eu só tinha que mantê-la segura por uma noite – me remoí baixinho – nem isso eu consegui...

Collins me olhava com olhos de piedade.

– Não se martirize, Andy! – ele disse, tentando me animar. – Por mais que me doa admitir, Mona é forte, esperta e ardilosa, garanto que nada de ruim aconteceu com ela – ele soou calmo. – Mas, acho que precisamos de ajuda para encontrá-la – ele disse fraco.

Sabia onde ele estava querendo chegar...

– Collins – eu o adverti.

– Andy, precisamos da ajuda dela para achar a Mona. Você sabe que ela é a única que pode nos ajudar.

Balancei a cabeça negativamente.

– Nem pensar, vamos dar um jeito de encontrar a Mona sem chamá-la para nos ajudar! – sentei na cama. – Não preciso da ajuda dela, ela provavelmente só vai jogar na minha cara como eu fui burro pra deixar uma garota sumir – eu disse me sentindo pior do que nada.

– Andy, pare de pensar só do seu lado. Cê ta sendo egoísta, cara. – Collins me olhou nos olhos. – Pense pelo bem de Mona, precisamos de mais ajuda. Não importa se ela vai te chamar de fraco, precisamos fazer o que é melhor pra achar a Mona! – ele disse como se realmente se importasse.

– Por que você está tão preocupado? Até onde eu sei, nunca foi grande fã de Mona, desde o dia em que a sequestramos, você já não gostava dela. Qual é a dessa preocupação repentina? – perguntei desconfiado.

– Não estou preocupado desse jeito porque me importo com ela, estou assim por você. Sei que você gosta mais dela do que deveria. E está tão assustado com a hipótese de perdê-la que não consegue fazer nada. E sei que vai ficar em cacos se algo de ruim acontecer a ela. E quando isso acontecer, não quero ter que catar os seus pedaços. Não tenho vocação de conselheiro – Collins disse na lata.

Em seguida, pegou meu celular que estava na estante perto da cama, ao lado do perfume de Mona.

– Ligue pra ela – ele me entregou o celular. – Pelo bem de Mona, peça ajuda.

Segurei o aparelho em minhas mãos tremendo. Disquei o número que eu já sabia de cor. Coloquei o aparelho na minha orelha e ouvi tocar. Mexi impacientemente no meu piercing no lábio. Estava no extremo do nervosismo.

Ciao? [2] – Minha mãe atendeu na outra linha, com sua usual voz firme.

Ciao mamma, sono Andy [3] – senti minha voz saindo rouca. Minha mãe tinha essa coisa de sempre falar em italiano, tudo tem que ser do jeito dela.

Che sorpresa! Non chiami mai [4] – A voz de Elizabell permanecia estável e fria.

Hai mai dato me l'amore, così siamo pari – falei firme. - Mi chiamo perché ho ​​bisogno del tuo aiuto. [5] – falei como se pedir a ajuda dela doesse demais.

Sei sempre stato debole per risolvere i propri problemi – ela disse friamente, como o usual – che cosa avete bisogno.[6]

Contei pra ela, por cima, a história de perder a Mona e precisar da ajuda dela para encontrá-la.

Non può nemmeno guardare una ragazza? Pensavo di aver sollevato meglio, Andrew [7] – Elizabell rebateu. Revirei meus olhos - Io ci sarò al crepuscolo. [8]

Elizabell desligara o telefone antes de eu responder.

Olhei pra Collins fuzilando seus olhos.

– Ainda não acredito que você me fez ligar pra minha mãe – disse bravo e levantei da cama.

– De nada – Collins disse ranzinza – Vou mandar as empregadas arrumarem um quarto para sua mãe.

Ele saiu do quarto. Encarei a parede com raiva. Aguentar minha mãe vai ser fogo. Mas Collins está certo, é pelo bem de Mona. Gosto dela demais para deixar que minha mãe me atrapalhe de achá-la.

Meu coração pulsava loucamente. No fundo eu sabia que todas as palavras de conforto que Collins me disse, eram em vão. Dentro de mim eu sabia que Mona estava em perigo. E eu não conseguia fazer nada em relação a isso, pois estava morrendo de medo de estar completamente certo.

Me dirigi ao nosso banheiro sem porta e tentei não pensar em me afogar durante o banho na banheira.

(...)

**

[1] = Sumiu!

[2] = Alô?

[3] = Oi mãe, sou eu Andrew

[4] = Que surpresa! Você nunca liga

[5] = Você nunca me deu amor, então estamos quites. Estou ligando porque preciso de sua ajuda.

[6] = Você sempre foi fraco pra resolver seus próprios problemas, do que precisa?

[7] Não consegue nem vigiar uma garota? Pensei que tivesse te criado melhor, Andrew.

[8] = Chego aí ao anoitecer


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Notas finais do capítulo

E aí?
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