Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim escrita por Suzy Cullen


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Heyyy!!! Boa leitura!! E bom, sem entrar em detalhes, por que quem não comenta já sabe. Não é legal ver alguém favoritar e não comentar. Poxa gente, faz essa força! E quem já comenta, não se preocupe eu lembro de cada um que comentou e para vocês: OBRIGADA AMORES!!!!!!



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PDV Alice

Cheguei na minha sala, mal me instalei e ouvi batidas na porta.

- Entra. – falei largando minha bolsa no sofá pequeno com estofado preto. Eu adorava meu escritório. Era exatamente como eu imaginava. Tinha bastante de mim naquele lugar.

- Desculpe lhe interromper a essa hora, Alice. – Jasper entrou na sala sorrindo torto. Sorri, mas não para retribui-lo, mas porque seria impossível não ficar alegre quando sou recebida com aquele sorriso. – mas queria sua ajuda.

- O que foi? – ele entrou e fechei a porta. Me sentei no sofá e ele fez o mesmo.

- Peguei a Maria com outro cara ontem. – ele abaixou a cabeça. – eu sei que tudo acabou entre nós, mas tipo, foi há uma semana! Ver ela conseguir outro assim tão rápido me faz pensar qual era a minha real importância pra ela.

- Ela é uma piriguete. - passei meu braço pelo seu ombro. – nunca saberia dar valor a você.

- Percebi.

Apesar dele estar triste, por dentro eu sorria. Nunca gostei da Maria e ele ter descoberto isso, eu gostei. Ele levantou a cabeça e vi a melancolia nos olhos verdes azulados. Coloquei minha mão livre sob a sua. Não percebi quando minha cabeça começou a se inclinar, mas ele também estava se aproximando. Fechei os olhos para que os lábios dele tocassem os meus.

Quando isso finalmente aconteceu, a porta se abriu. Jasper apenas se afastou um pouco e levou a mão a minha testa.

- Não está com febre Alice. – ele falou pressionando mais a mão no meu rosto.

- É talvez tenha sido só um mal-estar. – falei seguindo sua lógica. Ele se levantou e Esme estava parada na porta. – Esme, o que faz aqui?

- Desculpem por não bater, mas eu vim entregar a minha matéria. – ela respondeu.

- Tudo bem. – disse Jasper. – vamos para minha sala.

Os dois saíram. Pulei do sofá e comecei a pular em torno da sala. Eu me sentia tão bem! Era tudo tão perfeito! Me sentei na minha mesa. Hoje o dia seria ótimo.

PDV Jasper

O que eu fiz? Beijei Alice na sala dela! Sou o chefe a ultima pessoa que deveria se envolver com seus funcionários. O pior foi a Esme ter entrado. Não sei se ela viu, pois eu estava na frente de Alice e logo dei um jeito de contornar a situação, mas nunca se sabe né?

Chegamos na minha sala e nos sentamos em lados opostos da mesa.

- Conseguiu fazer tão rápido assim? – perguntei pegando o texto que ela colocou em cima da mesa.

- Fiquei inspirada. – ela sorriu. – Jasper, sério, me desculpe ter entrado sem bater, fui muito mal-educada.

- Tudo bem, é só tomar mais cuidado daqui para a frente. Estava querendo ver a Alice?

- É que ela foi a primeira de quem me aproximei, queria que ela soubesse que eu tinha terminado.

- Alice com certeza vai ser uma ótima colega de trabalho, ela é amiga de todo mundo aqui. – acabei de ler a matéria, mas reli, dessa vez mais atencioso.

Esme escrevia bem e o tema também era muito bom. O silêncio predominou enquanto eu absorvia as ideias. Terminei de ler.

- Muito bom Esme. Bem vinda.

- O quê? Sério? Tipo, assim, rápido? –ri com sua confusão.

- Eu não analisei apenas o texto, que por sinal estava ótimo. Eu analiso o tempo de entrega. Para todos em coloco no máximo duas semanas. E muitos entregam na ultima hora. O que prejudica quando é um trabalho de verdade. Mas você simplesmente não ultrapassou sequer o prazo de uma semana.

- Jasper, eu quero o emprego, mas não posso garantir que vou ter toda essa antecedência sempre que me der uma tarefa. – me enrijeci na cadeira. Não eram todos que tinham esse tipo de sinceridade e quando tem, eu preciso ser ainda mais atento.

- Isso vai muito mais além da entrega, Esme. Tem a ver com a responsabilidade e etc. Enfim, acredite, eu sei que decisão estou tomando. Você aceita o emprego?

- Claro que sim! Quando eu começo?

- Próxima semana. Vai ter uma pequena papelada até lá, mas o emprego é seu. – me levantei. – torço por você aqui. – estendi a mão.

- Obrigada pela oportunidade. – ela se levantou e apertou minha mão estendida.

A observei sair. Pelo menos ela não me olhou diferente nem agiu estranho depois de ter praticamente flagrado eu e Alice. E ela nem poderia, sou o chefe. Ainda sim, eu teria que arranjar um jeito de me desculpar com Alice e dize-la que tudo foi um engano. Claro, isso, de uma forma educada.

(...)

A noite caiu e fui até a sala de Alice. Todos haviam ido embora. Espero que ela não pense nada com isso. Enquanto caminhava eu tentava me acalmar e tirar a cena do rosto dela se aproximando do meu da minha cabeça. Mas não era tão fácil.

Meus pensamentos em relação à ela pareciam involuntários. Parei em frente a porta da sua sala e respirei fundo. Abri. Ela ajeitava sua bolsa.

- Jasper? – ela disse sorrindo.

- Alice, precisamos conversar. Sobre hoje mais cedo.

- Ah, claro.

- Bom, foi um deslize por minha parte e sinto muito, não era minha intenção tirar proveito, nem nada...

- Tudo bem, Jazz. Eu sei que você não tiraria esse tipo de proveito. E a culpa foi minha também.

- Então... Amigos, né?

- Amigos. – assenti e fui saindo.

- Qual é? Você pode fazer melhor. – ela abriu os braços e sacudiu as mãos. – vamos, amigo, um abraço. – ri e a abracei.

O perfume dela a descrevia totalmente. Algo excitante e delicado. Naquele momento, parecia que podíamos fazer esse abraço durar para sempre.

PDV Edward

Estacionei o carro e fui para o elevador. Minha irmã já deveria estar em casa, eu queria poder ter trazido ela de volta, mas tinha muitos deveres. Pelo menos dei um bom dinheiro que daria para uns quatro taxis. O elevador parou e a senhora Sweet entrou. Ela e o marido viviam aqui a muito mais tempo que eu e os dois eram bem agradáveis. Devia ter seus 60 anos, mesmo assim continuavam juntos.

- Olá Sr.ª Sweet. – falei sorrindo. Ela me viu e sorriu de volta.

- Olá querido, como foi seu dia?

- Normal.

- Eu estava subindo para o apartamento da minha sobrinha, ela precisa de açúcar. – ela sacudiu a mão e só então vi que segurava um potinho. – como está a Esme?

- Muito bem.

Depois disso, ficamos em silêncio, então o elevador parou no hall que dava para o meu apartamento. Me despedi da senhora Sweet e fui abrir a porta. Esme estava em pé, rodando de um lado para o outro, parecia impaciente. Mas quando se virou e me viu, parece que ficou relaxada.

- Consegui! Eu consegui Ed! – a abracei e ela retribuiu alegre.

- Parabéns, Es, parabéns! Você ia conseguir! Você merece!

- Obrigada maninho, eu não teria conseguido sem você! – nos afastamos e passei o braço pelo ombro dela.

– Desculpe não poder lhe pegar nem hoje nem da outra vez, o trabalho não deixou.

- Tudo bem. – ela respondeu sorrindo. Quando Esme fica feliz, qualquer coisa para ela parece não ter mais relevância.

- Por falar nisso, como você voltou na outra vez?

- Peguei carona com o Carlisle.

- E aí?

- Foi...Agradável. Conseguimos ser civilizados.

- Irmã, eu acho que lá no fundo, você ainda gosta dele.

- Edward, que coisa! Eu já disse que não. Só porque eu fui casada com ele não significa que vou viver presa a ele para sempre.

- Mas à oito anos atrás você disse ao contrário e aconteceu o que aconteceu. Ou seja...

- Ed, pelo amor de Deus, outra briga não. Eu estou muito feliz hoje para ficar discutindo isso.

- Tá bom, desculpa.

- Tudo bem. – ela me abraçou.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam do meu recado nas notas iniciais! O que acharam?