I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 56
Agora é definitivo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal *-* Espero que gostem do capitulo!



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POV Mary

– Atenda – gritei para o telefone enquanto saia correndo do hospital. Depois de muitas chamadas, Thomas finalmente atendeu. Fiquei apenas um pouco aliviada, mas o medo continuava maior que tudo.

– Alô? – ele falou e eu suspirei impaciente.

– Oi Thomas é a Mary. Eu preciso que você me busque, agora, no hospital. Temos que ir para sua casa - falei apressadamente. Thomas havia me deixado aqui no hospital de manhã, mas o combinado depois era que eu voltava sozinha, provavelmente, ele deve ter estranhado.

– O que? – ele perguntou confuso e eu bufei.

– Venha para cá agora. Ally tem um problema e ela está passando mal – não foi preciso dizer mais nada.

Thomas desligou e eu fiquei andando impaciente pela calçada. Decidi ligar para Ally novamente. Chamei várias vezes, mas ela não atendeu. Lágrimas já se acumulavam em meus olhos quando Thomas parou na minha frente. Agradeci por ele ter sido tão rápido. Entrei no carro e ele dirigiu rapidamente.

Durante todo o caminho expliquei o que Ally tem, e serviu para deixar Thomas ainda mais preocupado. O medo continuava a me consumir. Mesmo sabendo que Ally tinha esse problema, foi muito diferente do que da última vez. Em Miami, Adam me abraçou quando eu precisei e senti medo. Adam se tornou meu único pensamento no momento e eu tive que me controlar ainda mais para não chorar.

Pouco tempo depois Thomas estacionou e eu fui mais rápida que ele. A porta da frente estava aberta, portanto eu entrei correndo e olhando em volta atentamente. Mesmo com a análise rápida, decidi ir para cima. Subi as escadas o mais rápido que pude.

Comecei a chorar incontrolavelmente quando vi Ally no corredor. Ela parecia estar dormindo sentada, mas eu sabia que não era isso. Cheguei ao seu lado e vi primeiramente se ela não tinha nenhum machucado. Thomas chegou ao meu lado enquanto eu checava seu pulso. Algumas coisas que você aprende quando se trabalha em um hospital.

– Vamos, pegue ela – falei e Thomas obedeceu sem reclamar. Ele segurou-a com o máximo de cuidado e nós voltamos ao carro.

Fui atrás com Ally enquanto Thomas dirigia loucamente. Analisei Ally por um tempo. Ela tinha as feições tão delicadas para uma pessoa que sofreu, e ainda sofre, tanto.

– Chegamos – Thomas falou despertando-me dos meus pensamentos. Ele pegou Ally novamente e eu saí atrás.

Aqui estava eu, de volta ao hospital, mas por um motivo que eu nunca desejei voltar.

POV Austin

Um único dia de folga e nós aproveitamos para ficar assistindo filmes. Todos meus irmãos, Dez e Trish estavam distribuídos pela sala. Nós estávamos assim por um bom tempo e provavelmente iriamos ficar. A única coisa fez todos nós ficarmos atentos foi quando o celular de Trish começou a tocar.

Olhei para Trish e ela sua expressão era de confusão. Ela atendeu e Andy pausou o filme, fazendo a atenção ficar toda em Trish. Em poucos segundos de ligação, a garota arregalou os olhos e parecia preocupada.

– Mary, calma, Mary – ela pediu. Todos nós ficamos surpresos e Adam parecia ter levado um soco e imaginei como ele deve ter se sentido. – Eu não estou entendendo... Hospital? – Trish perguntou cada vez mais preocupada e confusa.

Meu coração se acelerou com essa palavra. Todos não sabiam como reagir. Apenas Adam que tomou uma atitude. Ele fez uns gestos, mas Trish negou. Adam parecia desesperado, assim como todos nós. Trish ao observar isso atendeu aos gestos de Adam e colocou no viva voz.

– Fale mais calmamente Mary – Trish pediu preocupada. Nós ouvimos alguém suspirando e depois fungou.

– Desculpe. Eu não estou bem – reconheci a voz embargada de Mary. Eu não fazia ideia do quanto estava com saudades também de Mary. Adam estremeceu, mas permaneceu calado.

– O que você tem? – Trish perguntou nervosa e ansiosa.

– Eu não tenho nada. Não estou no hospital por mim – ela esclareceu em um tom de voz baixo – É Ally – foi aí que tudo pareceu desabar. – Sabe o problema dela no estômago? – oh, não... – Então, ela teve mais um desses “ataques” – Mary informou quase sussurrando.

Eu tive vontade de gritar com qualquer um, mas me controlei. O remédio dela estava aqui. Minha vontade era de bater em mim mesmo se fosse possível. Foi tudo minha culpa, novamente.

– E como ela está? – Trish perguntou com lágrimas nos olhos.

– Tiveram que deixar ela inconsciente porque a dor pode voltar até o remédio fazer efeito – ela informou e eu não tinha reação. Assim que Trish abriu a boca para falar nós ouvimos um suspiro – Eu não sei o que fazer. Estou com medo – ela sussurrou.

Eu também estou com medo. Adam começou a andar de um lado para o outro com a intenção de se controlar. Mas, para mim, nada me acalmaria, nem me controlaria.

– Ei, calma – Trish pediu também emocionada – Que tal cuidar dela por nós e depois me ligar novamente? – ela perguntou atenciosa.

– Nós? – Mary sussurrou e depois fez um barulho de choro. Ela não queria explicação, pois logo continuou: – Ahn, tudo bem. Até depois – ela disse e desligou logo em seguida.

Adam continuava andando de um lado para outro. Levantei e parei na frente do sofá. Foi impossível controlar a raiva de eu mesmo. Soquei o sofá com o máximo de força que consegui. Fiquei com os olhos fechados me controlando para não chorar. Segundos depois braços delicados me envolveram. Retribui o abraço em Audrey e ela acariciou meu cabelo.

– Não é sua culpa – ela disse, mas eu sabia que era. Como eu não disse nada nós apenas continuamos assim – Logo ela vai estar bem – Audrey prometeu.

E aqui, com a gente, prometi mentalmente.

******

No mesmo dia, eu só fiquei mais calmo quando Mary ligou novamente para Trish e disse que Ally já estava consciente e um pouco melhor. Já era de noite e metade de todos da casa já tinha dormido. Mas, mesmo depois de Mary garantir que Ally estava melhor a última coisa que eu consegui fazer é dormir.

Fiquei pensando muito em tudo o que aconteceu até agora e decidi que eu era realmente idiota. Outra coisa que decidi, é mudar algumas coisas. Mas, agora é definitivo. Afinal, eu tinha que seguir o que minha própria música dizia não é?

“Eu não quero ser famoso, eu não quero, se eu não puder ficar com você”.


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Notas finais do capítulo

Até que enfim, uma decisão DEFINITIVA Haha. Ei, caso alguém aí não lê minha outra fic, está aqui okay?
http://fanfiction.com.br/historia/471638/Era_apenas_uma_turne/
Beijos *-*