I Won't Give Up escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 15
Decisão


Notas iniciais do capítulo

Heeey, quanto tempo. O capitulo ficou pequeno mas é melhor que nada não é? Espero que gostem :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392813/chapter/15

POV Austin

Nos quatro dias seguintes nós criamos uma rotina. Dez e Trish não trabalhavam, mas estavam estudando para entrar na mesma faculdade, portanto não podiam ficar o dia inteiro no hospital. Além disso, Harry trabalhava e estava muito ocupado. Portanto, criamos um horário que era: como eu não trabalhava, eu ficava acompanhando Melissa todos os dias e também visitava Ally; Dez e Trish vinham todos os dias de tarde e Harry vinha no horário de visitas mais tarde e às vezes chegava atrasado no trabalho para poder visitar Ally.

As coisas estavam bastante cansativas, Ally não dava sinal de acordar, mas, mais ou menos em uma semana iria para o quarto normal. Sua irmã passava a maioria do tempo sem remédios agora, portanto na maioria do tempo chamava pela mãe ou por Ally, os médicos acharam melhor que a noticia fosse dada por alguém da família, mas o hospital não conseguia encontrar nenhum parente. As enfermeiras me ajudavam muito com a garota, mas mesmo assim era muito difícil. Além disso, ainda tinham as coisas da morte da mãe de Ally. Foi feito apenas um enterro sem nada há mais porque não havia ninguém da família.

Hoje era o dia em que a irmã de Ally receberia alta do hospital, portanto lá estava eu, Trish e Dez para decidir como faríamos. Eram dez horas da manha e estávamos na sala de uma assistente social do hospital.

– Bom dia – A mulher de já uns 40 anos nos cumprimentou – Vocês vieram falar de Melissa Dawson, não é? – Ela perguntou e nós concordamos – Podem sentar – Ela apontou para as cadeiras e ficou mais seria – A situação da garota é bem complicada. Como os dois pais morreram, a guarda das duas ficaria para um parente próximo. Entretanto, não foi encontrado nenhum parente próximo, nem distante. Isso é um pouco estranho, portanto agora a policia esta cuidando do caso – Ela explicou e nós ficamos surpresos – Como não há nenhum parente para assumir a guarda, as duas meninas teria que ir para um orfanato. – Eu ofeguei assustado com a noticia, mas ela continuou – Entretanto, Alicia Dawson, será maior de idade há apenas alguns meses, portanto poderia viver sem tutores e também tomar a guarda de sua irmã, recebendo apenas visitas de assistentes periodicamente. O único problema é o estado de coma. Dependendo do tempo de coma a criança terá que ser levada para a adoção. A Justiça permitiu que esperássemos no máximo dois meses pela melhora do quadro da paciente, e durante esse tempo alguém próximo, como amigos da família, ficassem com a guarda, e quando completar esses dois meses avaliaremos o estado de Alicia decidindo se a criança será levada ou não para o orfanato.

Durante toda essa explicação eu estava cada vez mais preocupado. Quem tomaria conta da criança durante esses dois meses?

– Essa pessoa poderia ser eu? Tenho 18 anos – Pensei na possibilidade.

– Eu também tenho – Dez se pronunciou.

– Poderia. Vocês teriam apenas que ter muita responsabilidade, afinal a criança tem dois anos. – Ela respondeu simpática.

– Entendemos. Nós podemos conversar um pouco e já voltamos? – Respondi por todos e a assistente concordou.

Fomos em silencio para o corredor. Era muita coisa para resolver, muita responsabilidade.

– Acha que conseguiríamos? – Trish perguntou preocupada.

– Não sei – Falei com sinceridade – Podemos tentar. Harry também é maior de idade, nós quatro vamos conseguir – Falei tentando ser confiante.

– Em qual casa ela ficaria? – Dez falou me deixando pensativo.

– Acho que seria melhor na casa delas. Nós poderíamos revezar – Falei.

– Porque não esperamos Harry sair do trabalho para terminarmos de decidir isso? – Trish sugeriu.

– Ok. Você pode mandar uma mensagem para ele? – Perguntei cansado e Trish assentiu.

Avisamos a assistente social e ela concordou já que Melissa só receberia alta no final da tarde. Dirigi sonolento para casa e percebi que apenas minha mãe estava em casa.

– Como elas estão? – Minha mãe perguntou assim que eu entrei. No começo ela não entedia meu interesse, mas depois começou a aceitar, agora ela entendia e me apoiava em tudo que estava acontecendo.

– Ally ainda está em coma – Falei tristemente – E sua irmã receberá alta no final da tarde – Minha mãe sorriu.

– Que bom – Falou e eu sorri tristemente.

– Não há nenhum parente para busca-la. A Justiça deixou algum amigo da família ficar com a guarda durante dois meses, o tempo que Ally tem que acordar, se não a menina irá para um orfanato – Expliquei me sentando no sofá e minha mãe veio atrás com uma expressão assustada.

– Os dois pais morreram não é? – Ela lembrou.

– Sim. E não acharam mais nenhum Dawson – Falei e a expressão do rosto da minha mãe ficou indecifrável, eu nunca havia falado o sobrenome.

– Dawson? – Sua voz era instável e eu me preocupei.

– Sim. Alicia Dawson, Melissa Dawson e... – Tentei lembrar – Penny Dawson – Minha desabou no sofá a minha frente e eu levantei indo ao seu lado – Mãe? Tudo bem?

– Penny. Estudamos juntas. Éramos quase irmãs, tínhamos uma ligação forte, mas ela teve que se mudar, nunca mais consegui falar com ela– Ela explicou demonstrando dor por lembrar – Ela se foi? – Perguntou com os olhos cheios de lagrimas.

– Sim. Pelas historias que eu ouvi, o marido dela tinha morrido um pouco antes. Ela não aguentou mais começou a beber, os exames constataram que seu fígado estava acabado – Falei e minha mãe começou a chorar. Abracei-a confortando-a.

– Ela sempre foi tão frágil – Falou chorosa e balançou a cabeça. Nós ficamos assim um tempo até que ela levantou a cabeça – Eu fico com a guarda durante esses meses – Falou decidida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ruim? Bom? Comentem *-*