Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 9
Um dia de brigas


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Eu demorei um mês para atualizar a Fanfic. Eu sei! Demorei muito mas tenho MUITOS motivos para isso. Mas só vou poder explicar nas notas finais. Eu explico tim tim, por tim tim. Mas se preparem! Porque vai ser um texto. E Karine, essa conversa do Dc com a Mônica... Se acalme mulher! Eles vão ser melhores amigos, assim como o Cascão e a Mônica. E MUITO obrigada pela recomendação. Eu quase tive um ataque do coração de tanta felicidade. Te amo amiga!

Essa música me inspirou : http://m.youtube.com/watch?v=XJcGd5PE_QY&desktop_uri=%2Fwatch%3Fv%3DXJcGd5PE_QY



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— Cala a boca, idiota! — Eu gritei novamente para que todos pudessem ouvir. —Você não tem o direito de falar assim comigo! — Enquanto gritava via o brilho em seu olhar se esvaindo. Da mesma forma que aconteceu com Maria.

— Cebola, já deu! Chega! — Cascão finalmente falou, pois estava calado desde o começo da briga.

— Não sei como alguém pode te aturar por perto, provavelmente nem seus pais te aturam. Não devem conseguir ficar 5min à sós com você. — Cheguei perto de dela e sussurrei : —Garota imprestável! — Até que sinto uma dor forte em meu rosto e sinto-me caindo no chão. Ela tinha me dado um soco?!

Pov Mônica

Senti o ápice do meu nervosismo e dei um forte soco em sua bochecha esquerda. E ele caiu no chão. Cheguei perto dele e o levantei no ar pela gola de sua camisa. Olhei o seu rosto e vi que seus lábios sangravam.

— Como você pôde dizer isso? Você não me conhece. Nunca mais fale assim comigo ou com a minha amiga, otário?! — Desisti de continuar falando e o larguei no chão. — Como eu pude achar que você era uma pessoa boa?

— Eu… — Ele me olhava surpreso e com os olhos arregalados.

— Eu te odeio! — Eu gritei e saí correndo.

Ouvi ele gritando o meu nome como se quisesse pedir desculpas, mas não o fez. Chorando, sentei debaixo de uma árvore e chorei ainda mais. Até sentir meus olhos incharem. Até que sinto alguém sentando ao meu lado.

— Mô?! — Do contra disse me cutucando. — Tudo bem?

— Não! Não está tudo bem! Ele… Ele… — Disse soluçando de tanto chorar.

— Por que você ficou assim? O que ele falou que te magoou tanto?

Ele estava sendo gentil comigo. E por isso eu pensei em desabafar com ele. Eu fiquei algum tempo em silêncio, tentando me lembrar de suas exatas palavras. Mas quando consegui chorei ainda mais.

— Você também ouviu?

— Calma, Mônica. Foi sem querer, eu estava lá perto e não pude evitar. — Pôs um braço em torno de meus ombros e me abraçou. — Você quer falar ?

— Eu não acredito que ele é tão mau assim! Quando o conheci ele parecia tão... — Eu não achei as palavras certas para descrevê-lo.— Não sei! Mas eu não falaria nada disso para ele, afinal, eu o conheci ontem. — Eu olhei novamente para os olhos do garoto que estava ao meu lado e comecei a chorar mais ainda. — É verdade!

—O quê? — Perguntou a mim confuso.

— O que ele disse dos meus pais. Eles realmente não suportam ficar nem 5min comigo. Eles sempre trabalham até tarde! Saem de casa muito cedo e quase sempre trabalham no final de semana. Isso nem é necessário. Nem precisam trabalhar. E quando ele me chamou de imprestável...

— Você é linda. Inteligente e forte também. — Ele afirmou me surpreendendo e fazendo-me fitar seus olhos castanhos escuros. — Não dê ouvidos a ele.

— Sta. Mônica Sousa! — Alguém me chamou ao longe.

— Sim. — Falei vendo Aldení.

— Poderia me acompanhar até a diretoria? — Assenti com a cabeça.

— Obrigada por me deixar desabafar com você. — Me dirigi a Do Contra. — Eu não conversava com alguém sobre isso há tempos.

— Não foi nada! Sempre que quiser conversar, estarei a sua disposição. — Ele fala e eu sorrio.

[…]

Eu havia acabado de entrar na diretoria acompanhada de Aldení. E para minha decepção, quando entro lá vejo Magali e Cascão, juntamente com a pessoa que eu menos queria ver neste momento. Obviamente era o Cebola.

Ele estava com um pequeno curativo no canto de seu lábio inferior. O que me fez achá - lo sexy, irresistível e... O que eu estou pensando? Eu estava decepcionada com ele, mesmo que ele seja um garoto bonito, ele é um babaca.

Aldení deu a volta em sua mesa e se sentou na cadeira.

— Sentem-se! — Ela ordenou, e nós obedecemos. — Bem... Fiquei sabendo que houve uma briga entre vocês. — Altos murmúrios ecoaram pela sala. — Calma gente! Eu só quero saber tudo o que aconteceu.

— Isso é fácil de explicar. A Magali tinha acabado de se levantar para colocar mais gelo no seu refrigerante, ela esbarra no Cebola e pronto. O circo pegou fogo. — Eu explico resumidamente.

— Espera. Me deixe intender. A Magali não fez nada? — Aldení questiona.

— Ela molhou o meu casaco! E a minha barriga. Aquele copo estava cheio de gelo. — Cebola responde como se aquilo fosse a pior coisa do mundo.

— E o que isso tem de mais? — O pergunto já ficando um pouco brava.

— Não te interessa! — Ele responde.

— Já chega! — Aldení já disse em um timbre de voz um pouco mais alto.

— Desculpe! — Eu disse.

— Retomando o assunto… Magali, o que você fez? — Perguntou a olhando nos olhos.

Magali -- Eu fiz exatamente o que a Mônica falou : Nada.

— Então pode se retirar. — Magali obedeceu saindo da sala, e quando o fez ela voltou a falar — E você Cascão? O que fez?

Quando Cascão abriu a boca para falar, o Cebola interrompeu.

— O Cascão apartou a briga quando ela começou a me socar. — Cebola fala antes de Cascão.

— Quê? — Perguntei já gritando.

— É verdade! Ela me socou mais na barriga, que ficou cheia de hematomas.

— Pode se retirar Cascão. — Aldení ordena.

— Mas… — Ele tentou continuar, mas Aldení lhe lançou um olhar amedrontador e ele foi obrigado a concordar.

— Bem, agora que ele saiu eu posso dar os seus devidos castigos. — Ela retorna a falar.

— Como assim? Nós dois vamos ser castigados? — Aldení assentiu. — Isso não é justo!

— Mas é claro que é! A Mônica pode até ter te agredido, mas você a agrediu primeiro.

— Como assim?! Eu não bati nela. Então como eu vou ter a agredido?

— Verbalmente. -- Expliquei. -- Mas eu só dei um soco nele! — Me dirigi a Aldení.

— Isso Não importa. Os dois sofreram agressões um do outro. Por isso durante um mês vocês vão ficar depois da aula e vão limpar o auditório.

— O quê? — Gritei novamente. — O auditório é enorme.

— Por isso os dois vão limpar juntos. Talvez durante as horas que passarem juntos aprendam a ser amigos. — Ela falou com uma certa dureza na voz. — Talvez se quiserem podem ensaiar as músicas de vocês.

— Músicas? Mas que músicas?

— Nas suas aulas de artes, vocês terão alguns trabalhos relacionados a música. E eu falarei com a nova professora para deixá-los algumas vezes em duplas, e vocês dois serão uma delas. E artes se tornará uma matéria obrigatória para os dois este ano, se faltarem...

— Ah, fala sério! — Resmunguei.

— Vocês começarão segunda-feira. Agora podem se retirar.

— Okay!

— Aldení, esse é a primeira briga que eu tenho com ela. Deixa essa passar vai! — Cebola fala antes que eu saia.

— Eu sei que essa é a primeira, e eu estou fazendo isto justamente para que não tenha uma próxima.

Que Eu me levantei e sai, com Cebola logo atrás de mim.

— Idiota! Por que você mentiu? Por que é tão arrogante com as pessoas? — Falei me segurando para não socá-lo novamente.

— Você não sabe nada sobre mim.

— Exatamente! Mas as poucas coisas que eu sei, já não gosto. — Eu disse, dei as costas e sai daquele lugar.

Pov Cebola

Eu sabia que ela estava certa, mas não queria admitir, nem para mim mesmo.

— E aí, cara? O que rolou? — Ele me perguntou assim que me viu sair da sala. -- Eu estava aqui te esperando para saber as notícias.

— Você é um fofoqueiro, isso sim!

— Cebola, nós somos amigos desde a infância. Eu sei dos seus maiores segredos. Sei o porquê de você se sentir tão mal. Sei tudo, simplesmente tudo. E por que eu não estaria aqui para te apoiar?

— Sei! A única coisa que você queria era saber daquela sua namoradinha. — Falo de forma dura.

— Da Mônica? — Me pergunta de forma confusa.

— Não! — Falo com sarcasmo. — Da minha avó.

— Deixa de ser idiota! Eu já disse ela não é para o meu bico. — Como se eu acreditasse. — E também já disse que mais parece que você está com ciúmes. — Nego com a cabeça. — Então me conta o que rolou.

Como eu sabia que ele iria ficar insistindo até que eu contasse, descido contar logo.

— Um mês? Limpando o auditório! — Ele me pergunta surpreso.— Cara, se deu mal em? Se bem que você vai ficar uma semana perto da gostosa da Mônica. — Admito que fiquei com ciúmes.

— Mas nós teremos que fazer vários trabalhos juntos! — Falo com muito desânimo. — Ei, depois fala que ela não é para o seu bico.

— Verdade, mas eu falo isso porque ela é o tipo de garota que gosta de ir no cinema, receber flores... Justamente o tipo que eu não curto. Ela é só uma amiga muito bonita. Agora vamos logo para a aula de literatura. — Ele disse e nós fomos.

[...]

Era de tarde. Eu estava assistindo televisão. Até que ouço a porta de casa se abrindo. Olho na direção da porta, que se localizava atrás do sofá onde eu me sentará.

— Maria? — Digo olhando para ela. — Onde você estava?

— Não te interessa! — Ela diz com um olhar sofredor.

— Ah, fala sério, Maria! — Digo um pouco mais alto que o normal. — Até quando você vai me tratar assim? Quando vai me desculpar?

— Até que volte a ser como era, ou talvez quando você me pedir desculpa. — Ela diz no mesmo timbre de voz que eu.

— Eu nunca vou voltar a ser como era! — Já gritei. — Você quer que eu peça desculpa? Desculpa.

— Por quê? Eu não intendo! — Gritou também. — Você não consegue ser sincero nem mesmo nisso!

— Você nunca vai intender. — Minha garganta começou a doer de tão alto que gritei agora. —Desde que aquele charlatão...

— Ele não tem culpa pelo que aconteceu! Não chame ele assim.

— Você não sabe de nada!

— Mas como eu vou saber? Ninguém me conta nada!

— Eu não iria aguentar ver o estado que você iria ficar depois que eu te contasse.

— Conte de uma vez! — Gritou tão alto que seu rosto chegou a ficar vermelho.

— Não posso! Ainda é cedo para você saber. Eu prometi para aquele otário que você chama da pai.

— Você tem medo!

— Quem tem medo é você!

— Quer saber, Cebola? — Ela me perguntou. — Eu vou desistir de perguntar às pessoas o porquê de você culpar o papai pela morte da mamãe... — Eu não aguentei. Fui forte por muito tempo. E finalmente comecei a chorar. — Eu vou descobrir sozinha. — Ela falou e começou a subir as escadas de nossa casa.

— Maria? — A chamei antes dela ir embora.

— Sim? — Disse olhando para mim.

— Você me odeia?

— Eu não sei mais o que eu sinto por você.

— Se você.

— Olha Cebola, vamos dar um tempo de nos falarmos, um dia a gente se vê. Quando você me contar o que aconteceu naquele dia… Nós conversamos.

— Você não aguentaria.

— Não! Você não aguentaria. — Disse dando ênfase no "você". Depois subiu e foi para seu quarto. E eu fiquei sozinho com meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Na primeira semana sem atualizar a fic foi porque:

Eu estava sem a mínima inspiração e estava desanimada com a Fanfic. Vocês me perguntam: Por que?
Simples! Eu tenho vários leitores que não comentam. E isso me deixa triste.
Eu estava sem tempo. Minha escola é particular, e eu estudo nela à seis anos, e desde sempre ela passava muitos trabalhos. Isso é muito sufocante. E além disso eu falei no capítulo de Maybe one Day que eu me viciei em ler a série O herói perdido.
Trabalhos. MUITOS trabalhos. Principalmente de teatro, em português, artes, inglês e até matemática. É uma coisa muito legal de se fazer, mas os ensaios acabam com qualquer um, pois eles são muito longos.
A versão Mobile do Nyah mudou e não deixava postar capítulos pelo celular ou IPad. E eu desanimei e nem quis escrever o próximo capítulo, que é esse.
Eu escrevi um capítulo de Maybe one Day. Só um! Mas como a minha vida é muito corrida (e olha que eu só tenho 13 anos, imagina quando tiver 18 e estiver na faculdade?) isso foi muito.
Eu escrevi três capítulos de Problemas, para o caso de eu perder a inspiração. E dos três, um é bônus. Não exatamente, porque ele é necessário para a fic, mas ele está em forma de Flashback e eu não iria escrever ele desse jeito. Só escrevi para compensar vocês pela demora. E também eu editei todos os capítulos anteriores. Não muito, só o que estava idiota. Mesmo assim continuaram coisas idiotas, mas melhorou muito em minha opinião.
E VOCÊS PREGUIÇOSOS QUE NÃO LERAM ISSO AQUI, PODEM LER!!!!! EU NÃO ESCREVI ISSO POR NADA!!!!!

Perguntinha : O que vocês acham de eu mudar o nome dessa Fanfic? Vocês podem mandar sugestões, mesmo que eu já tenha uma idéia, mas também podem ter idéias melhores que a minha.
Se tiverem uma idéia deixem nos comentários, e se for em outra língua em qual língua foi. E também se não quiserem que o nome mude falem também. Obrigada por ele esse texto ENORME!!!!
Beijos.