Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 8
Primeiros problemas.


Notas iniciais do capítulo

Gente linda!!! Demorei? Aqui está mais um capítulo fresquinho para vocês espero que gostem.E sobre o título... Bem... Eu estava sem inspiração.Mas a questão é... Vocês podem achar que não tem nada a ver com o capítulo,mas se trata do Cebola querer ser ele mesmo.Agora chega de atrasar a vida de vocês podem ler:



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Pov Cebola

Acordei 6hs da manhã, e o meu primeiro pensamento do dia foi: "Ai, meu Deus! Como é péssimo acordar cedo."

Me levantei logo, se não desistiria de ir ao colégio. Fui diretamente ao banheiro, liguei meu chuveiro em uma água morna e ótima. Sai alguns minutos depois e me dirigi ao meu closet.

Coloquei uma calça jeans simples, uma blusa branca de gola "v", uma bota marrom com um cinto da mesma cor.

Desci as escadas de casa e fui para a cozinha e me deparei com uma mesa com várias comidas. Entre elas vi ovos com bacon. Nada melhor do que começar o dia com um prato delicioso. Olhei para os rostos de quem estavam sentados na mesa. Vi Meu pai, Maria e Milena, mais nova esposa do meu pai.

— A claro que ela veio! — Digo apontando para Milena. — Ontem vi esse velho, mas não vi você. Onde estava? Dando para outros homens casados?

O porque de eu trata-lá assim, eu não gostava nem de me lembrar. Era doloroso e desconfortável de mais até para mim que havia presenciado todos os fatos.

— Cebola, não fale assim.

— Por que? — Perguntei descaradamente. — Não foi isso que ela fez com você? — Eu perguntei e todos ficaram quietos.

— Cebola, você prometeu que não comentaria isso com a Maria.

Me calei e sentei-me contragosto á mesa e comi meus ovos com bacon vagarosamente. Quando terminei vi que já era hora de ir para o colégio.

— Vamos Maria! — A chamo para irmos logo.

— Eu não vou com você. — Ela afirma secamente. — Vou sozinha!

— Por quê? — Pergunto confuso.

— Por que tenho duas pernas e sei onde é a escola, vou sozinha. — Ela repitiu a frase que eu disse ontem. Está bem! Essa eu mereci.

— Okay! — Eu falei já indo embora. Mas antes pude ouvir um "Tchau filho"

É incrível como meu pai pode ser cínico, ele me trata com lixo muitas vezes é logo depois acha que as coisas voltarão a ser como eram quando eu tinha por volta dos seis anos de idade.

Andei solitário durante alguns segundos. Até que ouço um barulho de skate alguns metros atrás de mim.

"Cascão. Óbvio."

Quando olho para trás vejo, Cascão. Mas ele não estava sozinho, Mônica o acompanhava rindo e soluçando. O que eles estavam conversando afinal?

Ela estava andando de skate ao seu lado.Vestido uma calça vinho e uma blusa preta com o símbolo da banda Nirvana. A blusa era grande e cobria suas curvas, mas só a fazia a ser mais sexy.

Eles conversavam tão descontraidamente que nem me viram. Passaram por mim rapidamente, o que me fez sentir raiva. Por quê?

Pov Mônica

— Para de rir! — Ele me repreendia enquanto ria também.

Eu o encontrei assim que sai de casa hoje de manhã. Ele finalmente perguntou o meu nome e me pediu para acompanhá-lo e eu aceitei.

Enquanto íamos para a escola e o perguntei sobre a sua infância e ele me contou que antes dos 13 anos, ele nunca tinha tomado banho na vida. E arranjava altas confusões por causa disto.

— Fala sério Cascão! Você estava fugindo dos seus pais, pulou a janela, pisou no rabo de um gato, se assustou, tropeçou no próprio pé e quase caiu na água. — Eu repeti a história que ele me contou que aconteceu quando ele tinha 10 anos. — Mas quando ia cair, pisou no seu antigo skate e desceu ladeira à baixo! — Nós riamos ainda mais enquanto passávamos por algumas pessoas que também estão indo para a — Mas você nem me deixou terminar! Depois que eu pisei no skate, eu desci uma ladeira, quase fui atropelado por um caminhão e por fim cai em cima de uma barraquinha de feira. O dono me xingou e eu tive que pagar pelo prejuízo. Ainda bem que meu pais tem grana!

— Aé! Você faz parte daquele grupo ridículo... The Greens! — Falei só agora tocando no assunto com ele.

— Sim eu faço. — Ele confirmou. — Como você sabe? E ele não é ridículo, foi formado pelos motivos certos mas com o tempo foi mudando.

— Primeiro: A minha amiga me falou de vocês. -- O expliquei. -- Mas isso não vem ao caso! O que importa é: Quais foram os motivos?

— Depois que uma coisa bem traumática aconteceu com o Cebola, eu me aproximei ainda mais do Cebola, e quase um ano depois ele estava se sentindo melhor e começou a falar que nós havíamos formado um grupo e que ele se chamava The Greens ou só Greens é que só quem ele quisesse entraria. E eu nunca reclamei.

— Entendo. Voltando ao assunto, já que essas coisas não são da minha conta. Você não acha que é muito desastrado não?

— Olha quem fala! Lembra como eu te conheci? Te salvando de levar o maior "tombaço". — Ele começou a rir descontroladamente.

— Se ele continuar a rir desta maneira vai acabar caindo do skate. E para de ser exagerado!

— Está bem! — Quando me dei conta já estávamos na frente do colégio. — Lindinha... Eu e meu amigo vamos andar de skate amanhã, quer ir?

— Claro, claro! Posso levar uma amiga também? — Perguntei já imaginando quem eu iria levar.

— Claro! — Ele disse sorrindo. — Agora eu tenho que ir tchau, Mônica. — Falou me dando um beijo no rosto.

— Tchau, Senhor Sorrisos!

Pov Cebola

Eu tinha acabado de chegar e vi Mônica e Cascão se despendido com beijos nos rostos!

"Que raiva! Porque toda essa amizade? Onde eles se conheceram?"

— Oi, amor! -- Disse ela toda melosa assim que me viu entrar no colégio. Eu nem mesmo respondi. Estava com raiva. Pelo meu pai, que tinha voltado de viajem e trouxe Milena junto, mas ver o Cascão com a Mônica, fez o meu sangue ferver.

[...]

— Fala, careca! Nem falei contigo hoje. — Ele chegou ao meu lado durante o intervalo entre duas aulas.

— É mesmo, cara. Tudo beleza? — Falei fazendo o nosso "toque". — E eu já disse para não me chamar de careca.

— Mais ou menos, cara! A Luana me eu um tapa na cara só por que eu chamei ela de Laiane.

— Cara! Isso é vacilo! Fala sério né?! — Será que ele não se manca?

— Mas é sem querer! — Ele disse com uma cara de idiota. — É que os nomes ...

— Que nomes o que?! — O interrompo. — É que você pega tantas e acaba se esquecendo.

— Tá bom! Tá bom! — Ele levanta as mãos na altura da cabeça em forma de rendição. — Mas agora vamos para a aula. Não quero levar bomba.

— Que isso?! Ainda é cedo. — Falei o que eu acreditava. — O sinal ainda nem bateu.

— Bateu sim. Nós já estamos 10min atrasados para a aula de geografia.

— Vamos. — Eu corri com Cascão ao meu lado.

[...]

Depois da aula de geografia, tivemos uma hora de tédio na aula do Licurgo. Fui para a aula de literatura sem o Cascão, quase ninguém que eu conhecia estava lá, eu não gostava muito daquela aula, mas era uma atividade extracurricular. Na aula de história Mônica estava comigo, e por mais que mudássemos de salas, a Mônica sempre se sentava do meu lado. Acho que era sem querer, mas aquilo me deixava muito feliz. E quando me dei conta, finalmente era hora do intervalo.

Eu estava decidido a ir falar com a Mônica. Talvez chama-lá para sair.

"Mas e se Carmem ver?" — Pensei comigo mesmo. — "Quem se importa com ela?" —Respondo a mim.

— Aonde você vai Cebola? — Ela me pergunta assim que percebe que eu havia me levantado da mesa onde estavam os Grees e as Lipsticks.

— Vou ali. — Simplismente falei.

— Ali onde? — Irene me pergunta como se fosse a dona da minha vida.

— Cala a boca Irene! — Carmem repreendeu–a. — Eu que sou a namorada dele! — Disse, dando ênfase na palavra "namorada". — E então, amor? Aonde vai? — Essas perguntas já estavam me dando dos nervos, então resolvi mentir.

— Vou no banheiro. Feliz?

— Sim, e muito! — Que menina retardada! — Eu vou com você. — Ela diz entrelaçando o seu braço com o meu.

— Ah, não! — Falei bravo. — Isso já é demais! — Eu falei e sai andando sem olhar para trás.

"Coitada da Carmem! Ela não sabe o quão idiota é. Será que a Mônica é desse jeito ou é mais..."

— Cala a boca! — Falei sozinho e em voz alta.

— Espera aí, Cebola! — Cascão gritava ao longe correndo em minha direção. — Cara, o que rolou ali? — Ele me perguntou, mas logo começou a rir.

— Que foi, retardado?!

— A Carmem é tão ingênua que até queria ir no banheiro com você. — E começou a rir mais alto. O que chamou atenção de algumas pessoas. — Mas aonde você está indo? Essa não é a direção do banheiro.

— É mesmo! Eu tô indo procurar a... — Não tenho tempo de continuar pois sinto alguém esbarrando comigo e algo gelado molhar o minha barriga me dando calafrios. — Não olha para frente não, seu lixo?!

Pov Mônica

A Magali tinha acabado de se levantar da mesa que estávamos sentadas para colocar mais gelo no seu refrigerante diet. Quando ouço alguém gritando:

— Não olha para frente não, seu lixo?! — Cebola gritava com Magali provavelmente para todos ouvirem.

Será que foi por isso que a Magali disse para eu não me aproximar dele? Mas quando eu o vi pela primeira vez ele parecia tão... Dócil. Talvez comum. Mas eu não suportaria ver ele tratando assim minha primeira amiga nesse lugar.

— M-Me desculpe! Eu não te vi… — Ela tentou se redimir, mas Cebola a interrompeu.

— Pensa que eu sou invisível como você? Um inseto repugnante igual a você? — Ele falava cada vez mais seco.

— Não fale assim com ela, idiota! — Eu falei no seu mesmo tom de voz enquanto me aproximava. — Só por que você é um riquinho filhinho-da-mamãe, não quer dizer que você possa falar assim do ela!

— E você também! — Ele ainda não havia olhado para o meu rosto. — Quem você pensa que é para falar da minha mãe e… — Ele iria continuar, mas parou quando olhou para mim.

Pov Cebola

Eu iria continuar, mas quando e olho nos olhos da pessoa que tinha se direcionado a mim, perco a fala.

Eu sorri. Somente olhando para aquele rosto. Vejo Irene vindo até mim.

— Ué? Vai ficar calado, Cebola? Com essa ralé aí te ofendendo, você vai ficar quieto?

Eu realmente não queria maltrata-lá, mas eu não podia perder aquela pose, não agora.

— Como você pôde falar assim comigo? — Finalmente pronuncio depois de alguns segundos. — Quem você pensa que é? Se bobear é a garota mais pobre e feia de toda a escola.

— Será que você só pensa nisso? Em riquezas e poderes? E mesmo que eu fosse, eu não ligo. Não sou uma insensível e insensata que não se importa com os sentimentos dos outros. Eu não gosto de magoar as pessoas, diferente de um playboyzinho idiota!

Senti um nó na minha garganta, ela estava totalmente certa. Apesar de que eu só sou desse jeito porque sofri muito. Mas também não era certo fazer as outras pessoas ao meu redor sentirem o que eu senti.

Eu queria pedir desculpas, e também queria que tudo voltasse a ser como antes, mas... Eu achava que isso nunca viria a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews.Odiaram? Deixem reviews.Amaram? Deixem reviews.Detestaram? Deixem reviews.Adoraram? Deixem reviews.Quase vomitaram? Deixem reviews.Amo vocês.Obs: Capítulo editado.