Meu Ex E Atual Vizinho escrita por Garota da Calça Vermelha


Capítulo 17
Mascarado!!!


Notas iniciais do capítulo

oii, e aí, muito curiosas para saber mais desse mascarado???
Chega de tortura e vamos logo a história!
Boa leitura...



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Anteriormente...

-Nossa vão se comer com o olhar?- falou minha amiga.

-Que exagero- falei, olhei disfarçadamente de novo, e vi que ele ainda me olhava, não parecia estar interessando no que a Priscila falava. Então tive uma ideia maluca, e virei pra Paula. - Só cuida o que vou fazer!- falei e sai andando em direção do casal. Ele parecia estar hipnotizado comigo, até a Priscila se virou pra ver o que ele tanto olhava. Até que cheguei e parei na frente dele. Virei pra ela.

-Licença- falei entrando do meio deles. Ele me olhava com um sorriso safado no rosto. Cheguei bem perto dele, e ele me puxou de encontro ao seu corpo, juntando nossos lábios e começando um beijo.

O Beijo começou lento, suas mãos foram para minha cintura, me segurando de um jeito, como se eu fosse fugir a qualquer momento. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço, e brinquei com seus cabelos. Ele pediu passagem com sua língua e eu permiti, aprofundando mais o beijo, nossas línguas se moviam em sincronia, como se já fizéssemos isso à anos. Aos poucos o beijo foi se tornando feroz, o ar já se fazia necessário, e relutantes nos separamos, com ele puxando entre dentes meu lábio inferior, deixando um gostinho de quero mais. Ficamos olhando nos olhos um do outro. Ele me trouxe junto ao seu corpo novamente, colocando seu rosto no meu pescoço, e aos poucos começamos a nos embalar com o ritmo lendo de uma música. Olhei para o lado, e vi o Caio conversando com a Paula. Nisso sinto beijos pelo meu pescoço, fico arrepiada, sei que ele percebeu, pois sinto que está sorrindo. Sua cabeça se move do meu pescoço, e agora nossas testas estão coladas, ele aproxima seus lábios dos meus, e estamos novamente nos beijando. Isso tudo acontece, e parece que estou anestesiada, não consigo raciocinar, até que percebo que estou beijando um estranho do qual nem sei o nome. Me afasto dele, fazendo com que me olhe com cara de surpresa por minha atitude momentânea.

-O que foi?- ele pergunta.

-O que foi? ...Estou beijando um cara que nem conheço!- falo indignada, e ele sorri.

-Não seja por isso- fala e leva as mãos ao rosto para tirar a máscara. Quando percebo quem é, levo um susto.

-Eee...eeu..er...eu preciso ir...ah- falo gaguejando e nervosa, tentando sair rapidamente dali.

-Você precisa ir...?- ele fala me ajudando.

-Preciso ir... no banheiro- falo- É isso aí, preciso ir no banheiro, já volto – respondo mostrando meu melhor sorriso falso, para tentar convence-lo.

-Vou estar aqui então- fala.

-Tudo bem- falo e saio correndo.

Vou em direção ao banheiro, até que encontro no caminho minha mãe, conversando com umas amigas delas.

-Oi- falo para ser educada, e me viro para minha mãe- Mãe posso falar com você um minutinho?- falo lançando meu olhar de “é uma emergência”, mais ela está tão distraída, que nem percebe.

-Filha que bom que apareceu- fala- Viram só como está linda minha filha- minha mãe fala se gabando.

-Nossa como cresceu!- fala uma.

-E como está bonita-fala a outra.

-Se eu visse na rua nem reconheceria, está um mulherão!- fala uma terceira, dou um sorrisinho amarelo agradecendo. Olho para trás, e percebo ele olhando de um lado ao outro me procurando. Nisso ele começa a caminhar praticamente na minha direção. Na verdade, essa é a direção do bar. Me desespero.

-Tire essa máscara, nem dá para ver seu rosto querida- fala minha mãe. Lanço um olhar mortal para ela.

-Não dá mãe...- olho pra trás, ele está quase chegando onde estou- É que ...estou com uma espinha horrível- falo tentando parecer convincente. Mais acho que não convenci.

-Espinha é?- fala ela. Concordo com a cabeça.

-Mãe, estou com uma dor de cabeça gigantesca, pode me levar pra casa, agora!?

-Claro- fala.

-É só me deixar em casa e voltar , não quero estragar sua festa- falo.

-Tá bem, vamos- ela fala, e estamos indo em direção a porta, quando vejo ele se aproximando, contorno o caminho mais ao lado, para não estar do lado da minha mãe e ele perceber quem sou. Mais ele parece tão distraído, que passa e nem percebe. Chegamos até a porta, e alguém esbarra no meu ombro.

Vitor

E logo atrás dele, Priscila, que está arrumando seu vestido, que mais parece uma blusa de tão curto. Nossa pelo visto  andaram se pegando pela rua.

-Desculpa- ele fala. Detalhe,  ainda estou de máscara.

-Capaz!- falo indiferente, torcendo para que não me reconheça. E acho que convenço, pois ele dá passagem para mim e minha mãe.

Chegamos em casa e minha mãe como toda mãe coruja, confere se tudo está bem comigo, se a casa está bem fechada, e se tem algo para comer. Pergunta mil vezes se estou bem mesmo, e eu concordo. Não quero que ela perca a festa por minha causa. Então depois de muita resistência, ela acaba voltando pra festa.

Olho no relógio, e vejo que é meia noite, em pleno sábado, e eu estou em casa. Na verdade acabei de sair correndo de uma festa, a meia noite, fugindo de um garoto, começo a rir, e me sinto como a cinderela, fugindo nessa hora. O que temos em comum, as duas não querem que descubram quem realmente somos.

Pego um pacote de salgadinho, sirvo um copo de suco, e subo correndo para o meu quarto. Chegando lá, sou recebida pelo “bendito ursinho” que eu ganhei hoje do Fred, em cima da minha cama. E por falar do Fred, me pego pensando novamente naquele beijo, e que beijo. Nunca imaginei que iria beijar ele. Tá bem, vou fazer uma confissão, sempre gostei do Fred, desde que me conheço por gente, frase clichê né, mais é a mais pura realidade. Sempre me senti confusa com esse sentimento. Pensa só, se coloca no meu lugar, e tenta conviver com um garoto que sempre fez de tudo pra te humilhar, pois é, é difícil aceitar que no fundo eu gosto dele. Procurei até gostar do Vitor, um garoto que sempre foi bonzinho e me ajudava nos momentos mais humilhantes, mais fazer o que, não se manda no coração. E eu juro, eu tentei não gostar dele. Deu certo por um bom tempo depois que foi embora, até ele voltar, e trazer a tona tudo aquilo que ficou guardado por um bom tempo.

Deito agarrada no ursinho sorrindo, pois até agora não acredito que nos beijamos. Mais meu sorriso some, quando me dou por conta, ele beijou uma garota qualquer, ele não viu me rosto, não fui eu quem ele beijou. Mais estou tão feliz, que mando esses pensamentos ruins para bem longe, não quero pensar nisso agora. Me acomodo novamente na cama, e sei exatamente com quem vou sonhar essa noite.


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Notas finais do capítulo

Era quem vocês estavam imaginando??Comentem...
Até mais*-*