Apenas Uma Garota escrita por Bruna Lemos
Notas iniciais do capítulo
Oie!! Cá estou eu postando mais um capítulo!! Bom, quero agradecer a todos que estão acompanhando minha história, mesmo não sabendo quem são. Um obrigada especial a Mais Uma Sonhadora, que está acompanhando minha história e já se apoderou da personagem Bruna kkkkkk. Brinks.. enfim obrigada por estar acompanhando minha história. Bem, boa leitura!!
Corri para o ônibus, fixada em tudo o que havia acontecido. Porque eu estava com um frio na barriga? O que isso queria dizer?
– Amiga, pra onde tá indo?- Adrielle me puxou , atrapalhando meus pensamentos.
– Ãn? O que?
– Você estava quase caindo. Pensando em que?
– Caindo? De onde? Ah. Nada.
– Sério mesmo?
– Sério.
– Então vamos. Todos já estão no ônibus.
– Tá.
Adrielle era uma amiga de sala. Ela era meiga, simples, alegre, inocente. Era muito especial. Sempre me ajudava.
Segui para o ônibus lembrando do olhar de Gustavo sobre mim. O que estava acontecendo? Não podia ser o que eu estava pensando.
Durante a aula, ocupei minha cabeça com vôlei. Amava jogar. Mas o resto do dia foi pensando em Gustavo.
Minha mãe estava mal, muito mal. Me lembrei subitamente de Marcelo, quando eu o apoiei por causa de sua mãe. Mas ela vai melhorar.
[...]
No outro dia, meu ônibus como sempre chegou junto com o dele. Saí o mais rápido possível. Não queria encontra-lo. Foi em vão.
– Bom dia! – disse me puxando e me dando um beijo na bochecha. Como ele conseguia agir tão naturalmente? Talvez pra ele seja normal.
– Oi.
– Tá brava por causa de ontem?
– Não.
– Desculpa. Eu não deveria ter feito aquilo.
– Não... Tudo bem. É algo normal.
– Sério?
– Claro que não. – rimos.
– É serio. Desculpa
– Tá desculpado Gu, só não fazer de novo.
– Tá. Vai descer?
– Claro. Minhas aulas sempre são lá embaixo.
Descemos como de costume. E como de costume também, ele se despedia com um beijo na bochecha. Parecia que tudo conspirava para que nos beijássemos. Virei meu rosto para vê-lo e ele quase me beijou. Apenas inclinei para trás, e virei o rosto, fazendo com que beijasse minha bochecha. Apenas o olhei e sorri, entrando para a sala.
[...]
Durante o almoço, o silêncio pairou. Ninguém falou nada. Como de costume, Gustavo ficava perto de mim, conversando. Parecia que todos os assuntos sumiram. Eu não sabia o que falar. Apenas me perguntava o porque de eu estar sentindo um frio enorme na barriga. Eu não poderia estar gostando dele. Não poderia estar louca, ser tão trouxa de deixar isso acontecer.
– Bruna? – disse passando sua mão em frente ao meu rosto.
– Oi.- disse assustada.
– Tá tudo bem? Você tava longe...
– Ah, ta tudo bem. - Disse sorrindo.
De repente, Gustavo olhava fixamente para algo atrás de mim. Ao me virar, Marcelo estava de pé encarando Gu.
– Oi- eu disse meio sem graça.
– Oi. Posso falar com você?
– Claro.
Gustavo segurou meu braço. Eu apenas o olhei afirmando que estava tudo bem.
– O que você quer?
– Eu soube que sua mãe não está muito bem.
– Quem te contou?
– Ouvi uma conversa sua ontem no celular.
– Ah...
– Desculpa.
– Não tudo bem.
– Como ela está?
– Está sentindo dor...
– Olha, desculpa por tudo aquilo que aconteceu...
– Olha Marcelo- eu o interrompi- esquece tá bom? Passado. To bem melhor já.
– Eu sei. Dá pra ver. Mas quero que me desculpe – disse passando a mão em meu rosto.
– Tá tudo bem. Agora preciso ir tá bom?
– Tá. Precisando to aqui.
Corri de volta para onde estava.
– E aí, como foi?
– De boa.
– Ele não te fez nada né?
– Não.
– Tudo bem.
O resto do dia correu bem. Na saída, fiquei conversando com Rodrigo, Natalia e Milcilene, até que Gu chegou. De repente, dois ônibus chegaram, menos o do Gu. Rodrigo, Natalia e Milcilene foram para o ônibus. Eu fiquei conversando com Gustavo.
– Bem, seu ônibus chegou.
– Sim. Esperar a boiada entrar primeiro- rimos.
– Alá, já entraram.
– Que pressa de me ver indo embora hein?
– Não é isso.
– Eu sei. Vou indo.
Me aproximei dele e fiz algo que não podia. Disse tchau e dei um selinho nele. Ele me olhou assustado, mas logo um sorriso brotou em seu rosto. Eu apenas dei um leve sorriso e me virei, indo em direção ao ônibus. Como eu poderia ter feito aquilo? O que deu em você Bruna? Tá louca? Meu Deus, sou muito burra.
O resto do dia pensei no ocorrido.
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E então, o que acharam? Esperando comentários.