Apenas Uma Garota escrita por Bruna Lemos


Capítulo 13
Dias...


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu com mais um capítulo. Confesso que fiz esse hoje e o dia tá um pouquinho pesado... problemas e mais problemas ( momento desabafo) Mas enfim, boa leitura. E leitores, apareçam, quero agradecer vcs...=)



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Ao chegar à escola, a lista de aprovados nas oficinas de artes havia saído. Eu e Gustavo havíamos conseguido entrar na de música. Eu estava feliz. Ele se tornou muito especial pra mim. A cada dia, ele me fazia ficar mais alegre. Se parar pra pensar, eu nem me lembrava do que ocorreu com Marcelo. Parecia que era algo pequeno, não me importava. Eu simplesmente não estava nem aí. Estava feliz.

– Bom diaaaa!!- Gustavo chegou me dando um beijo na bochecha.

– Bom dia Gu. – disse retribuindo o beijo.

– Passamos?- disse me abraçando.

– Passamos sim.

– Que bom!! Agora é só esperar o dia da oficina.

– Sim. Como será que vai ser?

– Ah, é esperar pra ver né? Vamos pra aula?

– Vamos.

Como de costume, ele me levou até a porta de minha sala.

Na hora do almoço, almoçamos juntamente com Rodrigo e sua namorada, um amigo do Gu. A namorada do Rodrigo se chamava Natalia. Era muito gente boa. Conversamos muito e nos divertimos.

Na semana que se iniciaria, seria a Semana do Meio Ambiente. Então, teríamos muito trabalho. Depois de almoçar com eles, fui fazer meu trabalho.

E a semana passou...



– A semana ficou muito legal né?

– Ficou sim Gu- sorri para ele.

– Deu muito trabalho- Rodrigo disse.

– Verdade. Mas valeu apena. - disse Milcilene.

Milcilene era uma amiga da Natalia. Sempre estava por perto.

– Rodrigo vamos lá que tá na hora da gente apresentar o trabalho. - Gustavo disse

– É vamos lá. Tchau menina. - Rodrigo chamava sua namorada assim. Então eles saíram.

– Bom, sobrou só à gente – disse para Milcilene e Natalia.

Nós três passamos o resto da tarde conversando, já que tínhamos apresentado nossos trabalhos. Em pouco tempo já estávamos rindo como velhas amigas.

Nos dias que se seguiram, ficamos mais amigos. Eu, Rodrigo, Natalia e Milcilene já estávamos naquele nível de amizade em que você zoa até não querer mais.

No dia da oficina, Natalia também iria participar. Era muito bom. A oficina era algo que me deixava calma. Nery, o professor da oficina, já não era só um professor. Era como um pai para todos.

Nos dias que se seguiram, tudo estava correndo bem. Eu inclusive passava por Marcelo e falava até um oi. Ele passava por mim triste, parecendo querer falar algo. Mas nem dei bola. Aquilo que sentia por ele era passado. Nada de mais.

Alguns dias depois...

Era dia de educação física. Como nossa escola era nova, precisávamos ir para um ginásio para realizar a aula. Lanchávamos e subíamos para pegar ônibus que levava a turma para o ginásio. Ao passar por um corredor, vejo Gustavo e duas colegas de sala conversando. Ele me olha e me convida para sentar. Logo depois, Rodrigo e Natalia se juntaram a nós.

Gustavo e as garotas estavam brincando de verdade ou desafio. Durante o jogo descobri que os nomes das duas eram Maria e Élida.

– Então Gustavo, verdade ou desafio?- disse Élida

– Desafio.

Elas cochicharam por alguns segundos.

– Tá bom. Quer desafio mesmo?- Maria perguntou.

– É.

– Tá bom, o desafio é beijar ela. - disse apontando para mim.

Na hora corei. Ele me olhou e olhou parar as duas, pedindo com o olhar para que mudasse o desafio.

– Dá pra mudar não?

– Não, não. – disse Maria.

– Ela vai deixar, não vai?- disse Élida.

– Não. – disse olhando para Gustavo.

– Um selinho vai, dá nada. – disse Élida.

– não, eu não quero.

Gustavo me olhava com um olhar de insegurança. Todos na mesa olhavam para nós.

– A gente fecha o olho. - disse Maria.

– É a gente fecha. - disse Élida.

Todos fecharam os olhos. Gustavo me olhou incerto e ficou quieto.

– Ei, tem gente te chamando lá. – disse apontando para a rampa.

Eu olhei fixamente procurando alguém que estivesse me chamando. Ao me virar para Gustavo para perguntar quem estava me chamando, a surpresa. Seu rosto estava praticamente colado ao meu. Ele me deu um selinho.

Quando seu rosto se afastou do meu, ele me olhava com um olhar, vamos dizer, sexy. Eu o olhei com um olhar surpreso e de vergonha.

– Pronto. - ele disse.

Eu apenas o olhei mais uma vez e saí de lá. Saí envergonhada. O que foi aquilo? Meu Deus.


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Notas finais do capítulo

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