Liz Ou A Guardiã escrita por CR


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

dois capítulos no mesmo dia?. vocês se perguntam... bem, o outro era muito curtinho...

ok, eu sou de Portugal, logo, para os meus queridos amigos do Brasil, alguns nomes podem ser diferentes, alguma dúvida... bem, mensagem privada ou review, opções não faltam :D

Neste capítulo Gandalf surgirá, yeh



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Capítulo 3

Ao fim de três dias, Liz acordou e, abrindo os olhos, sentiu-se em casa. Ela sabia que não estava em casa, mas sim num dos quartos do palácio de Rivendell, só que as parecenças eram enormes com o seu quarto de criança em casa dos pais…

Levantou-se, já estava na hora. Lavou o rosto e procurou pela sua mochila. Quando não a encontrou, começou a entrar em pânico. Se o Olho descobrisse o Anel de Paz, o mundo poderia estar perdido! Como estava de camisa de dormir, Liz decidiu vestir-se para procurar a mochila fora do seu quarto, mas não encontrou nenhuma roupa. Decidindo que não importava o que vestia, encaminhou-se para a porta, mas eis que entrou Elrond que ficou surpreendido por a ver de pé.

- Deita-te já! – Ela obedeceu prontamente num abrir e piscar de olhos. – Tu sentes-te bem?

- Sim, muito bem. Porquê, senhor?

- Trata-me por Elrond, Liz. Tu foste muito ferida, mas conseguiste vir até aqui. Não te recordas?

- Recordo-me. – Respondeu ela.

- Não devias estar tão bem, só se passaram três dias desde que tal aconteceu e o Frodo, que estava menos ferido, ainda não acordou. Para uma humana tens muita força de vontade, Liz. O teu nome é muito especial. Sabes que é da minha língua?

- Sim, foi a minha mãe que mo deu. Significa paz.

- Sim… - Ele sorriu. – És muito bela, mais bela do que a minha filha até.

- Não sei… Arwen tem algo de Lúthien dentro dela. – Eles sorriram, mas Liz sabia que era verdade que ela era mais bela que Arwen, fora escrito que, devido ao seu destino, ela seria a criatura mais bela daquela Era.

- Sim… Mas não é tão bela como tu, ela própria o admite. Se não fosse por saber uma coisa, diria que és a criatura mais bela de todas. Não és a única pessoa do mundo que se chama Liz, ou pelo menos eu espero que não sejas, pois seria terrível se ela estivesse morta.

- Quem? De quem falas, Elrond? – Liz fingiu curiosidade, conhecia bem aquela história.

- Liz, a Guardiã. Ela tem um anel capaz de derrotar o Olho… - Elrond contou toda a sua história. – E é isso.

- Então, se a vissem agora, provavelmente não a reconheceriam. – Ele concordou.

- A não ser que a vissem carregando o Anel de Paz. – Então Liz recordou-se da sua mochila perdida.

- Onde está a minha mochila, Elrond? – Ele levantou-se e foi dar-lhe a tal mochila. – Obrigada!

- De nada! Eu é que te agradeço por ajudares o Frodo e a minha filha.

- Eu só fiz o que o meu coração me ditou. – Ela sorriu.

- Mesmo assim, agradeço-te!

- Elrond, será que tens alguma roupa para mim?

- Eu vou chamar a minha filha e dizer a todos que já acordaste. Fica aí! – Mandou ele e ela assim o fez.

Passado pouco tempo, surgiu Arwen com um lindo vestido branco na mão para Liz que o vestiu e, sem Arwen ver, meteu os dois fios ao pescoço que se juntaram ao outro fio.

- Obrigada, Arwen! Gosto muito do vestido!

- Eu também gosto! Fica-te muito bem. Obrigada por nos teres ajudado. – Arwen sorria.

- Quero ajudar mais, muito mais.

- Tu és tão bela… Sabes que não se fala de outra coisa? A linda humana que ajudou a princesa Arwen a trazer cá o Frodo. As Elfos chegam a ter ciúmes de ti. Todos falam da tua beleza, menos o Aragorn.

- Claro! Ele só tem olhos para ti. A linda princesa que foi ajudada por não sei quem. – Elas riram.

Quando se estavam a rir, entraram Elrond, Aragorn e Gandalf, ao que elas pararam para os cumprimentar.

- Não tens fome, Liz? – Perguntou Elrond.

- Não muita, mas aceitava um taça de morangos. – Respondeu ela.

- Certo. Já volto, meus caros! – Elrond saiu.

- Então, Liz, soube que ajudaste a Princesa Arwen a trazer o Frodo para cá. Não se fala de outra coisa por esta terra. Diz-me uma coisa! Tu és uma humana, ou és Liz, a Guardiã?

Liz sabia que, mais cedo ou mais tarde, alguém lhe faria essa questão, e ela não sabia o que responder. Deveria dizer a verdade sabendo que o seu destino se cingiria ao destino do seu Anel? Ou deveria mentir, dizer que era uma humana e provar a todos que ela era muito mais que o Anel que carregava? O que quereria Eru neste momento para ela? Ninguém o saberia, certos desígnios só a Eru se revelaram, e muitas surpresas aparecem em cada Era.

- Não! Eu não sou Liz, a Guardiã. – Liz simplesmente seguiu aquilo que o coração lhe indicava. – Elrond falou-me da Guardiã e eu soube que alguém me iria colocar essa questão.

- Tenho muita pena que não sejas a Guardiã. Agora, mais do que nunca, precisamos dela. – Gandalf afirmou.

- E Saruman, o Branco? – A pergunta de Liz já tinha uma resposta na sua mente, mas ela queria ter a certeza.

- Entregou-se às Trevas. Está do lado de Sauron, o senhor do Mal.

Liz entristeceu-se, mesmo estando à espera daquilo. Sempre que ouvia Saruman, quando criança, detestava as suas palavras doces, que diziam tudo aquilo que os outros queria ouvir. Saruman nunca havia sido completamente fiel a ninguém. Gandalf, porém, estava ainda mais triste que Liz, uma aura densa pesava sobre ele, nunca um Feiticeiro Branco devia fazer isso, pois deixava enorme peso nos demais Feiticeiros, principalmente nos cinzentos, como Gandalf.

- Sinto muito, mas temos que ser positivos mesmo que tudo esteja contra. – Liz tentava animá-lo.

- A Liz tem razão, Gandalf. – Aragorn sorria. – Vamos mostrar a Saruman que escolheu o lado errado.

- Sim, porque ele escolheu o lado errado. – Arwen concluiu convictamente.

- Aqui está o que pediste, Liz! – Elrond entrou no quarto com uma taça de morangos que entregou a Liz.

- Muito obrigada, Elrond! – Liz começou a comer os morangos delicadamente. – Será que, depois de acabar a refeição, poderei ver Frodo, Elrond?

- Claro!

Liz acabou de comer e foi levada por Aragorn ao quarto de Frodo onde estavam os outros três Hobbits que, mal a viram, correram para ela abraçando-a. Liz chorou, comovida.

- O Frodo ficará bem. Ele é muito forte e não será uma ferida feita por um cavaleiro estúpido que o vai quebrar, está bem? – Eles anuíram. – Vão lá para fora apanhar um ar, enquanto eu fico com o Frodo. – Eles saíram. – Poderás acompanhá-los, Aragorn? Eles precisam de ti. – Aragorn saiu.

Liz aproximou-se de Frodo e tirou o Anel da Paz do pescoço. De seguida, pôs o anel em cima do peito de Frodo e proferiu um encantamento tocando na testa do Hobbit:

- Boa Ifos vo Liz, nadi-u, nadi Frodo! Co jevo ibud, nadi-u! Ri-se lud juvu lucaec, nadi Frodo!

O Anel de Paz começou a emitir uma luz branca e Liz viu Frodo tentando abrir os olhos. Depressa escondeu o anel no pescoço.

- Liz, és tu?

- Sim, sou eu, Frodo. – Ela respondeu à pergunta do amigo. – É tão bom estares de volta!

- Tu também morreste?

- Ninguém morreu, Frodo, ainda não. Tu estás num dos muitos quartos do Palácio de Rivendell, terra pertencente ao meio elfo Elrond. – Ele não acreditou. – É verdade! E há Elfos por todo o lado e são todos lindos! – Ele abraçou-a fortemente.

Não havia perigo no contacto físico. Frodo já não tinha o Anel Um com ele, pois este estava agora dentro de uma caixa, que estava dentro da gaveta da mesinha de cabeceira ao lado da cama de Frodo.

- Obrigada, Liz!

- De nada, Frodo. Queres que eu chame os outros para te virem ver? Gandalf já cá está.

- Que bom! Sim, chama os outros, por favor! – Frodo pediu.

Liz preparava-se para sair quando o seu corpo parou ao ouvir a pergunta sussurrante de Frodo, que mesmo assim, era para ela responder:

- Liz, isto ainda não acabou, pois não?

"Não, Frodo, o destino espera mais de ti!", Liz pensou, mas afastou esse pensamento. Frodo tinha que decidir por ele mesmo, ela sabia o peso do destino sobre as pessoas e ela gostava demasiado dele para lhe dizer isso mesmo.

- É claro que já acabou, Frodo. O Gandalf deu-te a missão de trazeres o Anel Um até Rivendell e tu cumpriste-a. – Ela sentou-se ao lado dele.

- Eu sei, mas o meu coração sente que a minha verdadeira missão está para vir. – Frodo olhou-a. – Só ainda não sei que missão é essa! – Ele estava confuso, perdido.

- Frodo, a resposta chegará. Pode não ser hoje, mas não podes perder a esperança de a encontrar.

- Mas eu não quero esperar pela resposta. Eu quero saber todas as respostas a todas as perguntas. – Frodo falou.

- Mesmo que soubesses essas respostas, a vida passa e muda todas as perguntas. O remédio mais sábio é saber esperar. – Ela abraçou-o rapidamente, levantando-se de seguida.

- Então vou esperar! – Frodo respondeu, mais animado.

- Eu vou chamá-los! – Liz saiu.

Andando um pouco, ela viu os três Hobbits na companhia de Arwen e de Aragorn. Falavam animadamente, embora uma leve tristeza se pudesse fazer sentir entre todos, ou talvez o prelúdio das sombras do Anel Um já se fizessem sentir na imaculada terra de Rivendell.

- O Frodo acordou! Vão vê-lo, eu avisarei Elrond e Gandalf. – Ela anunciou.

Liz avançou mais um pouco e viu Gandalf e Elrond conversando. Sem evitar a curiosidade, pôs-se à escuta, um mau hábito que ela herdara desde criança, sem que os pais a corrigissem devidamente.

- Achas que Liz é a Guardiã? – Perguntou Gandalf.

- Sinceramente, não sei a resposta a tal pergunta, meu caro amigo Gandalf. A minha visão é poderosa, mas sem o consentimento do Criador não passa de uma visão vulgar. E, por alguma razão, tal resposta não me foi revelada. – Elrond pareceu meditar. – Ela foi muito ferida pelos Cavaleiros Negros, não pelo líder deles, mas muito ferida e recuperou tremendamente depressa. Pode ser por possuir a força da Guardiã, mas pode ser também uma Humana mais forte que o normal, não seria novidade se descobríssemos que ela faz parte de uma linhagem humana poderosa. Mas pouco sabemos dela. – Elrond olhava para as árvores e toda a Natureza que rodeava o seu reino. – Ela diz que não é a Guardiã e, se ela fosse, o que a impedia de dizer a verdade?

- Tens razão. Eu… - Começou por dizer o Feiticeiro, mas Elrond interrompeu-o com alguma urgência.

- Por um lado, a beleza dela é imensa, eu estou completamente hipnotizado por ela, eu que tenho como companheira uma das Elfos mais belas de toda a Era. Neste momento, Liz tem um grande poder sobre mim, seja ela a Guardiã ou não. O que vale é que é só a sua beleza que me domina por completo. É só beleza, não é nada profundo. – Confessou Elrond. – Entre os Humanos, dizem mesmo que a criatura bela não consegue ser amada, porque só olham o seu exterior.

- Mas tu sabes que isso não é verdade.

- Entre os Elfos com certeza não é verdade, mas porque a Beleza nos possui sempre. Entre os Humanos, talvez seja verdade.

- Desculpem interromper. – Liz revelou-se. – Só vos queria dizer que o Frodo acordou e quer ver-vos. Bom, quer ver o Gandalf, mas é melhor ires também, Elrond, para que vejas se ele está mesmo bem e saudável. – Liz sorriu, e Elrond retribuiu o sorriso.

Quando os três chegaram ao quarto, Frodo já estava de pé, falando animadamente com os amigos. Conversavam sobre a beleza dos Elfos e sobre como era estar entre eles.

- Frodo, volta para a cama! – Mandou Elrond. Como Liz antes dele, Frodo nem pensou duas vezes para lhe obedecer. Elrond foi observá-lo. – Podes levantar-te, estás ótimo. Foi uma rápida recuperação. Inacreditável!

- Talvez tenha sido a Guardiã. – Arwen afirmou. – Afinal, ela é poderosíssima!

- É provável.

- Liz, a Guardiã, a que possui um grande Anel e um grande poder. O poder do Amor.

- Então esperemos que ela acompanhe também a próxima etapa. – Afirmou Gandalf com sabedoria no olhar.

- Sim, esperemos! – Aragorn olhava para Liz. – Será que posso falar contigo a sós, Liz?

- Claro, Aragorn! – Liz saiu acompanhada por Aragorn. Uma vez lá fora, ele levou-a para dentro de uma sala e, virando-se para Liz, disse:

- Tu és Liz, a Guardiã. – Não era uma pergunta, era uma afirmação.

- Isso não é verdade, Aragorn. – Liz negou rapidamente. – Eu sou uma humana, apenas isso. Aliás não sei uma única palavra em qualquer dos dialetos da linguagem élfica, a não ser o meu nome, que significa paz.

Aragorn não parecia convencido.

- Fiu indoveju ob je. Bic ca lono quie fiu vetid i fefov…

Aragorn falava com palavras élficas da região de Liz. A tradução das suas palavras para a Língua Comum era a seguinte: "Não acredito em ti. Mas eu percebo que não digas a ninguém. O que fizeste ao teu pai não tem perdão. Abandonaste-o e nunca mais te preocupaste com ele. Não tens qualquer resquício de bondade no teu coração."

- Lidi! – Liz pediu que ele parasse no seu próprio linguajar, dando uma chapada a Aragorn.

- Afinal és a filha de Ibetu. Liz, a Guardiã. – Afirmou Aragorn.

Liz, então, percebeu que tudo aquilo fora uma armadilha montada por Aragorn, e que este lhe tinha arrancado a verdade da boca. Sem poder voltar atrás, ela confirmou:

- Sim, é verdade!

- Quem diria… A filha de Ibetu. Aquela que tem a última esperança de Paz, a quem confiaram o único Anel capaz de derrotar o olho de Sauron de uma vez para sempre. Tu fugiste de tua casa depois de terem morto a tua mãe para que mais ninguém morresse devido ao anel que carregas. Deves tudo ao teu pai e não querias que ele morresse, assim como a tua avó. Eu compreendo-te. O teu destino está traçado com linhas mais rígidas que qualquer habitante da Terra Média, até mesmo que qualquer das Terras Eternas.

- Provavelmente estás certo! – Liz sabia o seu destino. – Mas até a mim me esperam surpresas. – Liz deixou escapar algumas lágrimas.

- Liz… - Arwen apareceu na sala. – És a criatura mais bela da terra. Não estragues isso com lágrimas. – Liz elevou a cabeça, mostrando o seu rosto avalassadoramente belo, já sem quaisquer lágrimas de dor, o que fez Arwen sorrir. – Desculpem ter ouvido a vossa conversa, mas eu…

- Mas tu não conseguiste controlar os teus ciúmes. – Liz disse com um sorriso de compreensão.

Aragorn olhou para Arwen que corou, mostrando ser verdade a afirmação de Liz.

- És mesmo tonta, Arwen! Será que não vez que só tenho olhos para ti? – Perguntou Aragorn, beijando-a. De seguida, ambos olharam para Liz.

- Nunca tive a oportunidade de te conhecer antes, querida Liz, mas antes de saber quem eras, já me tinha deixado encantar por ti. – Arwen sorria. – É verdade o que dizem sobre o Anel de Paz?

- O que dizem? – Perguntou ela docemente.

- Que tem inscrições élficas que dizem: "A paz não vem deste Anel, mas da força do Amor".

Liz tirou o anel do seu pescoço e poisou-a na sua própria mão, mostrando-o aos dois e fazendo-lhes sinal para que se aproximassem. Eles assim o fizeram, vendo as inscrições de que Arwen falara.

- É mesmo verdade. – Arwen disse, pegando no Anel. As inscrições desapareceram rapidamente, o que ela estranhou? – Por que razão desapareceram?

- Não és a portadora legítima deste anel. – Liz tirou-lhe o anel, erguendo-o alto. – As inscrições só se deixam mostrar no contacto com o seu portador. No entanto, aqui, eu, Liz, filha de Ibetu, Rei das Terras Élficas e Segundo Rei das Terras Eternas, anuncio que, se o destino me for fatal antes de cumprir a missão conseguida com o Anel da Última Esperança de Paz, legitimo a passagem a Arwen, filha de Elrond, o meio Elfo senhor das Terras de Rivendell, conhecida entre os Elfos como Imladris. Esta é a vontade do meu coração. Será tua vontade, Arwen?

- Se te for fatal, será essa a minha vontade! – Ela afirmou convictamente.

O Anel emitiu uma luz amarela que os cegou por uns segundos, mas que os encheu de felicidade e alegria. Liz uniu a sua mão à de Arwen e a luz cessou.

- Assim seja! – Liz voltou a colocar o anel no seu pescoço. – Agora vou voltar para junto de Frodo. Aproveito e deixo-vos sós. – Ela piscou-lhes o olho e saiu.

- Voltaste! – Frodo exclamou, vendo-a à porta. Todos se voltaram para ela.

Liz sorriu docemente e foi abraçar Frodo. Quando se separou do abraço disse:

- Tinha que vir ver como estava o meu Hobbit favorito. – Os outros três Hobbits pigarrearam e ela virou-se para eles. – Eu também gosto muito de vocês, mas o Frodo é especial, porque é muito mais calmo que vocês. – Eles concordaram, fazendo Liz sorrir. – Tens bons amigos, Frodo, amigos para toda a vida, sem dúvida.

Liz voltou-se para Elrond e Gandalf e perguntou-lhes:

- E o Anel Um? Já decidiram alguma coisa sobre ele?

- Vamos destruí-lo. – Afirmou Elrond. – A reunião vai ser amanhã. Ibetu chega hoje. Provavelmente dentro de duas horas. – Liz paralisou, apagando o sorriso tranquilizador que tinha. – Passa-se alguma coisa, Liz? – Elrond aproximou-se dela preocupadamente.

- Não, não… Está tudo bem. Fiquei assim porque me pareceu ter ouvido esse nome em outro lado. – Ela disfarçou.

- Ibetu é o pai da Guardiã. – Declarou Gandalf. – Elrond deve tê-lo mencionado quando te contou a história dela.

- Sim, foi isso. – Liz anuiu. – Eu vou até ao meu quarto agora.

Liz foi para o seu quarto e, lá, sozinha, sentou-se na cama fitando o vazio. O que faria agora com a chegada do pai a Rivendell?


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Notas finais do capítulo

Quem mais, para além de mim (claro), está a sentir-se seduzida pelo Elrond? Eu sei, eu sei... Ah, quanto à linguagem élfica... Bom, eu estudo línguas modernas e linguística na universidade de coimbra, onde o primeiro ano está completo (que bom!) e eu conheço muito bem o sindarin élfico, mas o professor Tolkien disse que havia muitos indiomas élficos e eu achei giro criar um para a zona de Liz... No entanto, Sindarin para sempre ou Quenya (melodia). Bom, não se esqueçam do botãozinho da review por causa de todo esse swag do Elrond, tá bom?



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