Because, I Love You II. escrita por Bê
Notas iniciais do capítulo
vooooooooltei, vou postar todos os dias agora como sempre fiz UHAUAHAUHAUAH até porque os próximos capítulos estão um pouco... Quentes UHAUAHAUHAUH
beijuuuuuuuuuuuuuuuuuunda princesas ♥
POV Ana.
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Eu arrumei minha mala, me certificando que tinha colocado tudo dentro dela, blusa, biquíni, roupas de frio e de calor, a Alanis sentou em cima da mala dela e eu a ajudei a fechar, depois de tudo pronto, suspiramos cansadas e sentamos no chão.
- Viagem de ultima hora essa hein! – ela disse me olhando.
- Diz o Augusto que foi o Tony que planejou, e o convidou... – eu sorri de lado. – já é um começo né?
- É sim, ainda mais depois de vocês dois quase terem se beijado. – ela riu baixo e eu fiz careta.
- Esse negocio tá ficando chato, para de me lembrar! – eu disse fazendo careta.
- Ok, me desculpe. – ela disse suspirando alto, ficamos em silêncio alguns minutos, então a Alanis me encarou. – mas Ana! – ela disse baixo.
- O que? – eu disse impaciente.
- Você parou pra pensar porque ele planejou essa viagem? – ela perguntou pensativa.
- Não, por quê? – eu disse curiosa.
- Para vocês ficarem juntos! É obvio! – ela disse batendo na minha testa, eu comecei a rir.
- Sua mente é muito louca, com certeza Lanis, com certeza. – eu me levantei e me olhei no espelho, em seguida a campainha tocou e eu desci as escadas cansada por ter que arrumar todas as malas, o Augusto sorriu ao me ver e deu um selinho, o Tony estava ao seu lado com a Maria e o Léo.
Franzi a sobrancelha confusa.
- Vamos buscar a mala delas lá em cima. – ele disse para os garotos, o Tony deu um beijo na Maria e entrou na minha casa sem falar comigo.
O que diabos estava acontecendo?
Então, foi ai que eu vi, a Marcela sentada no banco conversando com a Fernanda, cerrei meus olhos.
- Tony está se entendendo com o Augusto. – a Maria sussurrou pra mim.
- Por causa dela? – eu apontei a Marcela com a cabeça.
- Talvez. – ela murmurou feliz. Os garotos chegaram com as nossas malas e o Léo desceu ao lado da Alanis, provavelmente para paquerar ela. O Augusto me abraçou de lado.
- Você vai adorar a casa de verão dos meus pais. – ele disse no meu ouvido.
- Com certeza, vai ser uma viagem e tanto! – eu disse olhando o Tony abraçando a Marcela e em seguida dando-lhe um selinho.
Nós fomos em carro separados, o Tony foi no seu levando a Maria e o Léo , Marcela e a Fernanda, a Alanis veio com a gente.
No caminho eu fiquei sabendo que mais algumas pessoas iriam também, como por exemplo o meu melhor amigo.
Demorou pelo menos uma hora e meia para chegarmos a enorme propriedade que eles chamavam que “casa de verão”, era um lugar enorme, os carros pararam perto da porta de entrada e eu saltei do meu carro ao ver o Porsche branco do meu melhor amigo.
- MATHEUS! – eu gritei correndo em sua direção, arranquei o salto no meio do caminho e ele me abraçou com força quando meu corpo se chocou com o seu.
Se tinha um abraço que eu senti falta durante todo esse tempo, era dele.
- Meu Anjo! – ele disse sorrindo, Matheus ainda tinha os mesmos olhos claros e o mesmo sorriso deslumbrante, o que mudou nele foi apenas seu corpo sarado e ele estava mais moreno, passar um tempo na Califórnia realmente fazia bem.
- Será que eu posso dar um beijo no meu namorado? – ouvi a voz da Maria risonha atrás de mim, ele me soltou sorrindo e em seguida eles se beijaram, me senti muito melhor com a presença dele ali.
O Augusto me pegou por trás rindo e entramos em casa, era mesmo de se esperar que a casa por dentro fosse linda, mas ela era como um PALÁCIO.
O piso era todo de mármore com espelhos e esculturas, tinha apenas alguns sofás despostos no canto e uma escadaria imensa que dava para o andar de cima, Fernanda e Tony e o Augusto entraram na casa como se fossem a casa que eles moravam desde que era... Crianças.
A sala tinha uma televisão de cinquenta polegadas com aquelas sofás módulos que você podia trocar de posição, tinha uma mesa no centro e um sofá enorme atrás com uma mesa de vidro com cadeiras mais para o fundo, atrás e ao lado esquerdo da mesa tinha espelhos do teto aos pés e do lado direito era só vidro que dava uma vista linda para o jardim e para a piscina, o Tony abriu o vidro e saiu pela varanda, aproveitei e sai também para olhar, enquanto os outros comentavam como a casa era linda, parei perto de uma roseira e aproveitei para cheirar.
- Bonito né? – era a voz do Tony um pouco distante.
- Com certeza. – eu disse estupefata.
- Vem cá? – ele me chamou com a mão e saiu andando, eu o segui, andamos pelo menos uns bons metros até uma cocheira, onde tinham alguns cavalos, eu sorri e me aproximei de um acariciando seu focinho.
- Já chegaram seu Tony? – me afastei assustada e o Tony olhou na direção da voz.
- Oi Samuel. – ele sorriu estendendo a mão. – acabamos de chegar.
- Ah sim. – o homem com uma aparência de uns trinta e cinco anos disse. – quer ver o Bernard? – ele disse o olhando.
- Adoraria. – Tony disse o seguindo, eu os segui ao tal “Bernard”
- Quem é Bernard? – eu perguntei curiosa.
- Ele. – o Tony apontou para um cavalo de pelos negros, que brilhavam, o cavalo relinchou ao ver o Tony e eu parei, perplexa com a beleza do cavalo, Tony alisou todo seu pelo e logo em seguida sorriu para o cavalo que parecia entender o que ele falava.
- Você estão aqui é? – o Augusto disse aparecendo e me abraçando.
- Penélope! – Fernanda disse indo até uma égua de pelos brancos, ela era linda, tão linda como o cavalo do Tony.
- Topa uma corridinha Fer? – o Tony disse montando no cavalo, Bernard deu alguns passos para trás e o Tony segurou as rédeas.
- Só se for agora. – ela disse abrindo a cocheira da égua e montando nela, todos saímos para fora e então ouvimos galopadas intensas e os dois saíram pelo campo, eu sorri com aquela sensação, devia ser maravilhoso correr com cavalos, aliás devia ser maravilhoso morar em um lugar como esse.
- Gostou? – o Augusto perguntou no meu ouvido.
- Claro! – eu disse sorrindo.
- Samuel, como está a Eloise? – ele perguntou ao homem.
- Sempre esperando pelo senhor. – ele disse abrindo a cocheira e trazendo um cavalo numa cor de bege bem clarinho, lindo, não era um cavalo, era uma égua.
- Suba! – o Augusto disse no meu ouvido.
- Nela? – eu disse surpresa.
- Sim, ela é mansinha. – eu tirei minhas sandálias, e subi na cela, a Eloise deu uns passos para trás, mas em seguida o Augusto deu um tapa na bunda dela e ela saiu galopando, assim como os outros, eu senti meus cabelos ao vento e em seguida aquela sensação libertadora, era tão bom...
Eu só não sabia parar.
- EU NÃO SEI PARAR! – eu gritei, por sorte vi o Tony voltando e ele me olhou. – EU NÃO SEI PARAR! – gritei de novo, o Tony correu até mim.
- ME DÁ AS REDEAS! – ele gritou, eu ia puxar. – NÃO PUXA SE NÃO VOCÊ VAI CAIR! – ele gritou de novo, eu estendi as redes pra ele e ele segurou.
- Calma Eloise, calma! – ele disse fazendo ela parar. – calma menina... – então ela começou a caminhar e em seguida parou.
Ele desceu do Bernard e depois me ajudou a descer, minhas pernas tremiam.
- O que aconteceu? – a Fernanda disse parando ao nosso lado e descendo da Penélope.
- A Eloise não gostou da Ana, acontece. – o Tony alisava o crina da égua enquanto eu tentava recuperar minhas forças.
- Vem Ana, eu te levo na Penélope. – a Fernanda disse subindo na égua de novo.
- Não precisa. – o Tony disse agora me olhando. – ela vai no Bernard, eu vou na Eloise. – ele subiu na égua tão facilmente, ela não o estranhou como fez comigo, eu subi no cavalo dele e fomos caminhando devagar, os três de volta ao estabulo, não tinha mais ninguém ali.
Descemos do cavalo, o Samuel os guardou e eu subi de volta a casa junto com o Tony.
- Obrigada. – eu disse pra ele.
- Não tem de que. – ele disse me olhando de rabo de olho.
- Eu achei que ele ia me derrubar. – eu disse baixo.
- Ela não ia, ela é uma égua muito boazinha. – ele sorriu largo. Eu sorri também e então entramos na sala, não tinha ninguém.
- Onde eles estão? – eu disse confusa.
- Nos quartos, sobe lá. – ele disse sumindo pelo corredor, eu pensei em chama-lo de novo, mas controlei a vontade, fui até as escadas e subi até a metade, olhei para o lado direito e para o lado esquerdo da escada e resolvi subir pelo direito, que dama a corredores distintos, tentei ouvir vozes, mas só consegui ouvir no outro corredor, eu ia descer a escada quando vi uma parte entreaberta, com um cartão daqueles “Não perturbe” na porta.
Sem conter a curiosidade, eu empurrei, as paredes eram brancas, mas a cama tinha um edredom preto, nas cômodas vários porta retratos com o Léo e com a Maria, inclusive um deles se beijando, eu me aproximei de um deles e pude ver o Augusto e o Tony abraçados, eles deviam ser bem novinhos, vi também um deles irritando a Fernanda, vi as malas do Tony no chão e quando me virei pra sair, ele estava encostado no batente da porta de braços cruzados.
- Achei que seu quarto era no outro corredor. – ele disse sério.
- Desculpa, é que eu me perdi. – não menti completamente.
Ele me encarou por alguns minutos e depois seu olhar se perdeu em uma foto atrás de mim, virei o rosto e vi algumas fotos passarem em um daqueles porta retratos automáticos de fotos digitais, bem na hora passou uma foto de nós juntos e eu senti meus estomago girar, olhei de novo pra porta e ele não estava mais ali, sai correndo do quarto e desci as escadas e subi as outras, a maioria do pessoal estava daquele lado do corredor, menos o Léo e a Marcela.
- Onde você estava? – o Augusto disse me puxando para seu quarto, era todo branco com alguns moveis mognos e algumas fotos, igual ao do Tony, mas com uma diferença... Argh!
- Procurando você. – menti.
- Sim, suas coisas estão aqui tá? – ele disse mostrando minha bolsa. – depois a empregada sobe pra arrumar tudo aqui, vamos comer? – ele disse colocando meu cabelo atrás da orelha e me dando um selinho.
- Vamos. – eu disse dando um selinho e me afastando dele. – só antes, eu preciso pegar outra roupa e tomar um banho. – eu sorri de lado.
- Tá, vou te esperar lá embaixo, na cozinha, vê se não se perde de novo. – ele riu baixo e saiu fechando a porta.
Eu esperei o corredor ficar silencioso e tomei um banho, vesti um short jeans e um blusinha de ombro caído, coloquei o chinelos e desci as escadas.
Eu podia muito bem ter descido e ido pra cozinha, mas minha curiosidade não deixou, subi novamente as escadas que iam pro quarto do Tony e fui até o seu quarto, me certificando antes que não tinha ninguém, dei a volta na cama e sentei perto do porta retrato digital, olhando algumas fotos que tinham lá.
Eram algumas fotos recentes e outras antigas, algumas fotos eram de quando eu e ele estávamos juntos e outra dele com os amigos, eu sorri.
- Você não perde essa mania mesmo. – eu dei um pulo na cama e quase derrubei o porta retrato se ele não tivesse segurado o mesmo antes dele cair no chão.
- Desculpe, desculpe! – eu disse baixo e colocando a mão no meu coração.
Ele me olhou sério e depois colocou o porta retrato no lugar.
- O Augusto está te procurando. – ele disse se afastando de mim, eu não tinha percebido que ele estava só de toalha.
- Eu... – olhei pro seu corpo todinho, pra sua barriga toda definida, suas tatuagens que só davam um charme a mais, seu cabelo cortado desalinhado e todo grudado na testa, seus olhos como duas amêndoas que me encaravam.
Eu tinha perdido a fala.
- Você? – ele me incentivou a continuar.
- Desculpa, eu... Não sei o que me deu. – eu me levantei e caminhei rapidamente até a porta.
- Eu sei. – ele sussurrou antes de sair.
Vá embora Ana, vá embora!
Coração idiota, me virei e o olhei.
- O que? – perguntei curiosa.
- Saudade. – ele pegou a cueca em cima da cama e saiu pro banheiro de novo, fiquei parada ali alguns segundos sentindo o clima daquele ambiente e então não me dei conta quando ele saiu do banheiro só de cueca box e andou até a minha direção. Ele me prensou na parede e aproximou o rosto do meu. – se você não for embora agora, eu vou te jogar na minha cama e você só vai sair daqui, depois que a gente acabar. – ele disse baixo, eu dei um tapa no seu rosto não muito forte e me virei pra sair. Ele segurou meu braço e puxou minha cintura colando meu corpo no dele. Eu fechei meus olhos quando senti sua boca percorrendo meu pescoço. – seu cheiro é bom.
- Me solta... – eu sussurrei.
- Você tá solta. – ele disse baixo, então eu percebi que sua mão não segurava minha cintura.
Meu coração batia a mil por hora e eu então eu sai correndo pelo corredor, pude ouvir a risada dele no corredor e desci as escadas correndo, trombei com o Matheus na ponta da escada.
- O que foi? – ele sussurrou baixo.
- Essa viagem não vai dar certo. – eu sussurrei pra ele, então olhamos pra escada onde o Tony desci as mesma assoviando e de bermuda e uma camiseta do guns, e um vans preto no pé.
O Matheus o acompanhou com o olhar e depois me olhou.
- Vamos comer. – ele disse segurando minha mão e me puxando pra cozinha, todos estavam sentados nas suas cadeiras e eu me sentei ao lado do Augusto.
Quem foi que teve a ideia idiota de colocar eu e o Tony na mesma casa? Essa viagem não ia dar certo.
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