Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 7
Lembranças.


Notas iniciais do capítulo

vooooooooltei, vou postar todos os dias agora como sempre fiz UHAUAHAUHAUAH até porque os próximos capítulos estão um pouco... Quentes UHAUAHAUHAUH
beijuuuuuuuuuuuuuuuuuunda princesas ♥



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POV Ana.

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Eu arrumei minha mala, me certificando que tinha colocado tudo dentro dela, blusa, biquíni, roupas de frio e de calor, a Alanis sentou em cima da mala dela e eu a ajudei a fechar, depois de tudo pronto, suspiramos cansadas e sentamos no chão.

- Viagem de ultima hora essa hein! – ela disse me olhando.

- Diz o Augusto que foi o Tony que planejou, e o convidou... – eu sorri de lado. – já é um começo né?

- É sim, ainda mais depois de vocês dois quase terem se beijado. – ela riu baixo e eu fiz careta.

- Esse negocio tá ficando chato, para de me lembrar! – eu disse fazendo careta.

- Ok, me desculpe. – ela disse suspirando alto, ficamos em silêncio alguns minutos, então a Alanis me encarou. – mas Ana! – ela disse baixo.

- O que? – eu disse impaciente.

- Você parou pra pensar porque ele planejou essa viagem? – ela perguntou pensativa.

- Não, por quê? – eu disse curiosa.

- Para vocês ficarem juntos! É obvio! – ela disse batendo na minha testa, eu comecei a rir.

- Sua mente é muito louca, com certeza Lanis, com certeza. – eu me levantei e me olhei no espelho, em seguida a campainha tocou e eu desci as escadas cansada por ter que arrumar todas as malas, o Augusto sorriu ao me ver e deu um selinho, o Tony estava ao seu lado com a Maria e o Léo.

Franzi a sobrancelha confusa.

- Vamos buscar a mala delas lá em cima. – ele disse para os garotos, o Tony deu um beijo na Maria e entrou na minha casa sem falar comigo.

O que diabos estava acontecendo?

Então, foi ai que eu vi, a Marcela sentada no banco conversando com a Fernanda, cerrei meus olhos.

- Tony está se entendendo com o Augusto. – a Maria sussurrou pra mim.

- Por causa dela? – eu apontei a Marcela com a cabeça.

- Talvez. – ela murmurou feliz. Os garotos chegaram com as nossas malas e o Léo desceu ao lado da Alanis, provavelmente para paquerar ela. O Augusto me abraçou de lado.

- Você vai adorar a casa de verão dos meus pais. – ele disse no meu ouvido.

- Com certeza, vai ser uma viagem e tanto! – eu disse olhando o Tony abraçando a Marcela e em seguida dando-lhe um selinho.

Nós fomos em carro separados, o Tony foi no seu levando a Maria e o Léo , Marcela e a Fernanda, a Alanis veio com a gente.

No caminho eu fiquei sabendo que mais algumas pessoas iriam também, como por exemplo o meu melhor amigo.

Demorou pelo menos uma hora e meia para chegarmos a enorme propriedade que eles chamavam que “casa de verão”, era um lugar enorme,  os carros pararam perto da porta de entrada e eu saltei do meu carro ao ver o Porsche branco do meu melhor amigo.

- MATHEUS! – eu gritei correndo em sua direção, arranquei o salto no meio do caminho e ele me abraçou com força quando meu corpo se chocou com o seu.

Se tinha um abraço que eu senti falta durante todo esse tempo, era dele.

- Meu Anjo! – ele disse sorrindo, Matheus ainda tinha os mesmos olhos claros e o mesmo sorriso deslumbrante, o que mudou nele foi apenas seu corpo sarado e ele estava mais moreno, passar um tempo na Califórnia realmente fazia bem.

- Será que eu posso dar um beijo no meu namorado? – ouvi a voz da Maria risonha atrás de mim, ele me soltou sorrindo e em seguida eles se beijaram, me senti muito melhor com a presença dele ali.

O Augusto me pegou por trás rindo e entramos em casa, era mesmo de se esperar que a casa por dentro fosse linda, mas ela era como um PALÁCIO.

O piso era todo de mármore com espelhos e esculturas, tinha apenas alguns sofás despostos no canto e uma escadaria imensa que dava para o andar de cima, Fernanda e Tony e o Augusto entraram na casa como se fossem a casa que eles moravam desde que era... Crianças.

A sala tinha uma televisão de cinquenta polegadas com aquelas sofás módulos que você podia trocar de posição, tinha uma mesa no centro e um sofá enorme atrás com uma mesa de vidro com cadeiras mais para o fundo, atrás e ao lado esquerdo da mesa tinha espelhos do teto aos pés e do lado direito era só vidro que dava uma vista linda para o jardim e para a piscina, o Tony abriu o vidro e saiu pela varanda, aproveitei e sai também para olhar, enquanto os outros comentavam como a casa era linda, parei perto de uma roseira e aproveitei para cheirar.

- Bonito né? – era a voz do Tony um pouco distante.

- Com certeza. – eu disse estupefata.

- Vem cá? – ele me chamou com a mão e saiu andando, eu o segui, andamos pelo menos uns bons metros até uma cocheira, onde tinham alguns cavalos, eu sorri e me aproximei de um acariciando seu focinho.

- Já chegaram seu Tony? – me afastei assustada e o Tony olhou na direção da voz.

- Oi Samuel. – ele sorriu estendendo a mão. – acabamos de chegar.

- Ah sim. – o homem com uma aparência de uns trinta e cinco anos disse. – quer ver o Bernard? – ele disse o olhando.

- Adoraria. – Tony disse o seguindo, eu os segui ao tal “Bernard”

- Quem é Bernard? – eu perguntei curiosa.

- Ele. – o Tony apontou para um cavalo de pelos negros, que brilhavam, o cavalo relinchou ao ver o Tony e eu parei, perplexa com a beleza do cavalo, Tony alisou todo seu pelo e logo em seguida sorriu para o cavalo que parecia entender o que ele falava.

- Você estão aqui é? – o Augusto disse aparecendo e me abraçando.

- Penélope! – Fernanda disse indo até uma égua de pelos brancos, ela era linda, tão linda como o cavalo do Tony.

- Topa uma corridinha Fer? – o Tony disse montando no cavalo, Bernard deu alguns passos para trás e o Tony segurou as rédeas.

- Só se for agora. – ela disse abrindo a cocheira da égua e montando nela, todos saímos para fora e então ouvimos galopadas intensas e os dois saíram pelo campo, eu sorri com aquela sensação, devia ser maravilhoso correr com cavalos, aliás devia ser maravilhoso morar em um lugar como esse.

- Gostou? – o Augusto perguntou no meu ouvido.

- Claro! – eu disse sorrindo.

- Samuel, como está a Eloise? – ele perguntou ao homem.

- Sempre esperando pelo senhor. – ele disse abrindo a cocheira e trazendo um cavalo numa cor de bege bem clarinho, lindo, não era um cavalo, era uma égua.

- Suba! – o Augusto disse no meu ouvido.

- Nela? – eu disse surpresa.

- Sim, ela é mansinha. – eu tirei minhas sandálias, e subi na cela, a Eloise deu uns passos para trás, mas em seguida o Augusto deu um tapa na bunda dela e ela saiu galopando, assim como os outros, eu senti meus cabelos ao vento e em seguida aquela sensação libertadora, era tão bom...

Eu só não sabia parar.

- EU NÃO SEI PARAR! – eu gritei, por sorte vi o Tony voltando e ele me olhou. – EU NÃO SEI PARAR! – gritei de novo, o Tony correu até mim.

- ME DÁ AS REDEAS! – ele gritou, eu ia puxar. – NÃO PUXA SE NÃO VOCÊ VAI CAIR! – ele gritou de novo, eu estendi as redes pra ele e ele segurou.

- Calma Eloise, calma! – ele disse fazendo ela parar. – calma menina... – então ela começou a caminhar e em seguida parou.

Ele desceu do Bernard e depois me ajudou a descer, minhas pernas tremiam.

- O que aconteceu? – a Fernanda disse parando ao nosso lado e descendo da Penélope.

- A Eloise não gostou da Ana, acontece. – o Tony alisava o crina da égua enquanto eu tentava recuperar minhas forças.

- Vem Ana, eu te levo na Penélope. – a Fernanda disse subindo na égua de novo.

- Não precisa. – o Tony disse agora me olhando. – ela vai no Bernard, eu vou na Eloise. – ele subiu na égua tão facilmente, ela não o estranhou como fez comigo, eu subi no cavalo dele e fomos caminhando devagar, os três de volta ao estabulo, não tinha mais ninguém ali.

Descemos do cavalo, o Samuel os guardou e eu subi de volta a casa junto com o Tony.

- Obrigada. – eu disse pra ele.

- Não tem de que. – ele disse me olhando de rabo de olho.

- Eu achei que ele ia me derrubar. – eu disse baixo.

- Ela não ia, ela é uma égua muito boazinha. – ele sorriu largo. Eu sorri também e então entramos na sala, não tinha ninguém.

- Onde eles estão? – eu disse confusa.

- Nos quartos, sobe lá. – ele disse sumindo pelo corredor, eu pensei em chama-lo de novo, mas controlei a vontade, fui até as escadas e subi até a metade, olhei para o lado direito e para o lado esquerdo da escada e resolvi subir pelo direito, que dama a corredores distintos, tentei ouvir vozes, mas só consegui ouvir no outro corredor, eu ia descer a escada quando vi uma parte entreaberta, com um cartão daqueles “Não perturbe” na porta.

Sem conter a curiosidade, eu empurrei, as paredes eram brancas, mas a cama tinha um edredom preto, nas cômodas vários porta retratos com o Léo e com a Maria, inclusive um deles se beijando, eu me aproximei de um deles e pude ver o Augusto e o Tony abraçados, eles deviam ser bem novinhos, vi também um deles irritando a Fernanda, vi as malas do Tony no chão e quando me virei pra sair, ele estava encostado no batente da porta de braços cruzados.

- Achei que seu quarto era no outro corredor. – ele disse sério.

- Desculpa, é que eu me perdi. – não menti completamente.

Ele me encarou por alguns minutos e depois seu olhar se perdeu em uma foto atrás de mim, virei o rosto e vi algumas fotos passarem em um daqueles porta retratos automáticos de fotos digitais, bem na hora passou uma foto de nós juntos e eu senti meus estomago girar, olhei de novo pra porta e ele não estava mais ali, sai correndo do quarto e desci as escadas e subi as outras, a maioria do pessoal estava daquele lado do corredor, menos o Léo e a Marcela.

- Onde você estava? – o Augusto disse me puxando para seu quarto, era todo branco com alguns moveis mognos e algumas fotos, igual ao do Tony, mas com uma diferença... Argh!

- Procurando você. – menti.

- Sim, suas coisas estão aqui tá? – ele disse mostrando minha bolsa. – depois a empregada sobe pra arrumar tudo aqui, vamos comer? – ele disse colocando meu cabelo atrás da orelha e me dando um selinho.

- Vamos. – eu disse dando um selinho e me afastando dele. – só antes, eu preciso pegar outra roupa e tomar um banho. – eu sorri de lado.

- Tá, vou te esperar lá embaixo, na cozinha, vê se não se perde de novo. – ele riu baixo e saiu fechando a porta.

Eu esperei o corredor ficar silencioso e tomei um banho, vesti um short jeans e um blusinha de ombro caído, coloquei o chinelos e desci as escadas.

Eu podia muito bem ter descido e ido pra cozinha, mas minha curiosidade não deixou, subi novamente as escadas que iam pro quarto do Tony e fui até o seu quarto, me certificando antes que não tinha ninguém, dei a volta na cama e sentei perto do porta retrato digital, olhando algumas fotos que tinham lá.

Eram algumas fotos recentes e outras antigas, algumas fotos eram de quando eu e ele estávamos juntos e outra dele com os amigos, eu sorri.

- Você não perde essa mania mesmo. – eu dei um pulo na cama e quase derrubei o porta retrato se ele não tivesse segurado o mesmo antes dele cair no chão.

- Desculpe, desculpe! – eu disse baixo e colocando a mão no meu coração.

Ele me olhou sério e depois colocou o porta retrato no lugar.

- O Augusto está te procurando. – ele disse se afastando de mim, eu não tinha percebido que ele estava só de toalha.

- Eu... – olhei pro seu corpo todinho, pra sua barriga toda definida, suas tatuagens que só davam um charme a mais, seu cabelo cortado desalinhado e todo grudado na testa, seus olhos como duas amêndoas que me encaravam.

Eu tinha perdido a fala.

- Você? – ele me incentivou a continuar.

- Desculpa, eu... Não sei o que me deu. – eu me levantei e caminhei rapidamente até a porta.

- Eu sei. – ele sussurrou antes de sair.

Vá embora Ana, vá embora!

Coração idiota, me virei e o olhei.

- O que? – perguntei curiosa.

- Saudade. – ele pegou a cueca em cima da cama e saiu pro banheiro de novo, fiquei parada ali alguns segundos sentindo o clima daquele ambiente e então não me dei conta quando ele saiu do banheiro só de cueca box e andou até a minha direção. Ele me prensou na parede e aproximou o rosto do meu. – se você não for embora agora, eu vou te jogar na minha cama e você só vai sair daqui, depois que a gente acabar. – ele disse baixo, eu dei um tapa no seu rosto não muito forte e me virei pra sair. Ele segurou meu braço e puxou minha cintura colando meu corpo no dele. Eu fechei meus olhos quando senti sua boca percorrendo meu pescoço. – seu cheiro é bom.

- Me solta... – eu sussurrei.

- Você tá solta. – ele disse baixo, então eu percebi que sua mão não segurava minha cintura.

Meu coração batia a mil por hora e eu então eu sai correndo pelo corredor, pude ouvir a risada dele no corredor e desci as escadas correndo, trombei com o Matheus na ponta da escada.

- O que foi? – ele sussurrou baixo.

- Essa viagem não vai dar certo. – eu sussurrei pra ele, então olhamos pra escada onde o Tony desci as mesma assoviando e de bermuda e uma camiseta do guns, e um vans preto no pé.

O Matheus o acompanhou com o olhar e depois me olhou.

- Vamos comer. – ele disse segurando minha mão e me puxando pra cozinha, todos estavam sentados nas suas cadeiras e eu me sentei ao lado do Augusto.

Quem foi que teve a ideia idiota de colocar eu e o Tony na mesma casa? Essa viagem não ia dar certo. 


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Notas finais do capítulo

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