Naquele momento Annabeth se sentia mais apaixonada do que nunca, Rachel estava mais vermelha que nunca e Percy... Percy não sabia nem o que sentir.

Enquanto tudo isso acontecia, Thalia e Nico hora lutavam com algum monstro, hora paravam para alguns beijos. Nico levou alguns raios tanto da namorada quanto do sogro, que o deixaram com aparência de um garoto de rua.

Annabeth com o tempo mais ou menos sacara tudo o que acontecia ali. O mistério do Arco de Apolo, o envolvimento de Ártemis e como tudo estava voltado á Thalia.

Decidiram voltar ao Olimpo o mesmo sem o Arco em mãos quando Rachel ficara pálida, lenta e tendo visões de Delfos de cinco em cinco minutos.

Encontraram-se a Nico e Thalia já em Manhattan, no apartamento da mãe de Percy onde Annie contara o que descobrira. Nico ficara um tanto inquieto ao encontrar-se com Rachel, que por sua vez o lançava olhares mortais quando abraçava-se a namorada.

-E então, acha mesmo que é isso? -Percy perguntou a Annabeth.

-Tenho setenta por cento de certeza. Só vamos descobrir quando nos apresentarmos aos deuses. Só uma coisa me intriga.

-Que seria... -Rachel deu de ombros.

-Deuses não roubam artefatos de outros deuses. -Thalia disse pensativa. -Alguém roubou o arco por eles.

-Sim. -Annabeth levantou-se. -E não consigo encaixar tudo e chegar em quem. 

-Tá legal, você não é obrigada a saber de tudo! - Percy a abraçou por trás.

-Temos que ir ao Olimpo o mais rápido o possível, Rachel não aguentará a maldição por mais que algumas horas. -Nico falou assim que Rachel terminara de desabar de mais uma visão.

-Tem razão vamos. -Thalia falou pegando o arco prateado em cima da mesa.

Percy ajudara Nico a manter Rachel em pé enquanto caminhavam até o Empaire State. Ao chegarem o porteiro cujo nome no crachá era Frank, recusava-se a aceitar que existia mesmo um 600º andar no prédio.

-Olha, eu sou Percy Jackson, Filho de Poseidon, deus dos mares e dos terremotos. Esses meus amigos são os filhos de Hades, Zeus e Atena. A ruiva ai atrás é o portador do Espírito de Delfos, o carinha das profecias de Apolo. Então se não nos deixar entrar Frank, serei obrigado a dar uma palavrinha com papai. - Percy apresentou-se sorridente.

-A-aqui está senhor Jackson, perdoe-me por favor. Não sabia que era o senhor, está crescido desde a última vez que o vi. Pois bem, aqui está o cartão de acesso sim? -O pobre porteiro atrapalhou-se entre as palavras.

-Obrigado, e não tem problema, reconheça-me da próxima vez. -Ele piscou desdenhante.

Dentro do elevador Annie riu e o abraçou de lado:

-Percy Jackson, filho de Poseidon, deus dos terremotos é? Sei... Não exagerou um pouco lá embaixo?

-Exagerei não exagerei? Devia ter falado que sou seu namorado também...

-Bobo! -O beijou.

Chegaram finalmente ao Olimpo, mais lindo que nunca inteiramente planejado por Annabeth, que encantara-se ao ver os reflexos de sua obra na vida de todos ali; o quanto pareciam mais alegres e radiantes.

Percy a fez voltar a si quando tropeçou em um jarro decorativo enquanto corriam e quase o quebrou. Depois de uns vinte minutos xingando-o Annie parou quando chegaram na presença dos deuses.

Doze formas humanas de seis metros cada, vestidos em trajes gregos, com exceção de Ártemis e Apolo, que levavam alijavas as costas e armaduras completas. Ela com um arco prateado como a lua, ele sem nada em mãos.

Ambos discutiam friamente hora sendo intrometidos por um falatório intenso entre os deuses, hora parando para descansar um pouco e logo voltar a briga.

Atena reparando na presença dos jovens semideuses ali presentes disse pondo uma pausa na discussão dos irmãos:

-Apolo, vejo que sua enviada retornara...

-Oh, mas não era sem tempo! -Exclama o deus em toda sua beleza -Rachel querida, onde está meu arco?

Percebendo o estado da garota, Apolo estala os dedos e logo a cor volta ao rosto do oráculo. Toda embaralhada e confusa, Rachel tenta sem sucesso algum explicar tudo quando Annabeth confiante toma a palavra:

-Lorde Apolo, sinto em dizer-lhe que não o recuperamos. -Ela disse de cabeça baixa.

-Ora como não?! -Ele indaga tentando manter o tom calmo na voz.

-Annie desconfia que o senhor esteja sendo enganado. O senhor e todos os outros. -Nico ajoelha-se em reverencia a cada um deles.

-Ninguém engana o Olimpo! -Zeus disse autoritário. -Explique-se criança!

-Pai, deixe-os continuar. Por favor. -Ártemis pediu.

-Senhor, perdoe-me se estou precipitando-me, mas a culpada por tudo isso é...