Shake The Pompoms escrita por Allie Próvier, CarolSwanCullen


Capítulo 3
2. Namorados


Notas iniciais do capítulo

N/Carol: Olha eu aqui, meu povo!
Sério, eu acho que nunca escrevi um capítulo tão rápido na minha vida!
Tudo bem que eu estava morrendo de ansiedade pra postar logo STP, mas daí a escrever um capitulo de mil e tantas palavras em menos de duas horas é um recorde.
Mas, enfim. Vamos ler, que é o melhor.
Ps.: Esse capitulo provavelmente não está engraçado porque eu sou um desastre como comediante.
Beijinho *u*



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Pov Bella

- Não. – Balancei a cabeça. – Você só pode estar doido. O que foi?

Andou mastigando folhas de maconha? Nunca que eu vou fazer isso!

- Bella, por favor? – Ele pediu, com uma carinha fofa.

- Eu não vou fingir ser sua namorada para ela sentir ciúmes de você. – Balancei a cabeça de novo. – Que parte do “Tanya Vagabunda Denali não está nem aí para Edward Nerdão Cullen” você não entendeu? Tanya Denali, desculpe a palavra, caga para você. Se você fosse... Sei lá, como Felix Volturi, talvez ela pudesse cogitar a ideia de gostar de você.

Edward fez uma carinha magoada que era muito fofa, e abaixou a cabeça, se curvando para frente. Parecia que ele estava chorando, e isso não era legal.

Primeiro: porque eu não conseguia ver alguém chorando.

Segundo: será que ele não sabia que aquilo era a coisa mais gay da vida?

- Edward? – Chamei, mas ele me ignorou, ainda com a cabeça baixa. Eu me desesperei. – Edward, pelo amor de Deus, diz que você não está chorando. Edward?!

- Não estou chorando.

Por que, Deus? Por que você resolveu me castigar colocando essa pessoa na minha vida?

- Edward, pare com isso. – Mandei. – Não chore. Isso é muito gay, e eu não aguento ver alguém chorando. E, por favor, você está chorando por Tanya Denali. Cadê o pouco de dignidade que ainda te resta?

Parece que o que eu disse surtiu efeito, porque ele voltou a me encarar com cara de pidão.

O que eu fiz para merecer? Eu sempre fui uma boa garota.

- Por favor, Bella?

- Edward, você acha mesmo que Tanya vai sentir ciúmes de mim? Acorda, garoto. Sou eu, Isabella Swan. A nerd desastrada.

- Você é a unica garota que fala comigo. – Ele disse. – Sério que você não vai fazer isso por um amigo?

- Sinto falta da época que Rose, Alice e Nessie eram minhas únicas amigas. – murmurei, me rendendo.

- Você vai me ajudar? – perguntou, com os olhos brilhando.

- Vou. – Revirei os olhos. – Mas agora, me leve para casa. Eu preciso me acostumar com essa ideia. Minha mãe acha que nós estamos mesmo namorando, e isso não é nada legal.

Ele me agarrou em um abraço de urso, me tirando do chão.

- Pra quê esconder nosso amor, Bella? – Ele gargalhou. Nem parecia que estava chorando alguns minutos atrás.

- Mantenha suas mãos longe de mim por hoje, Cullen. – Avisei, me soltando de seu abraço. – Isso tudo é só uma encenação.

- Mas, se nós vamos fazer, temos que fazer direito. – Ele disse. – Emmett está em casa, e do jeito que ele tem uma boca grande, é capaz de ele estragar tudo amanhã.

Bufei, revirando os olhos.

- Não acredito que aceitei isso. – Murmurei.

- Você vai ter todos os seus trabalhos feitos até o fim do ano.

Aquilo parecia musica para os meus ouvidos. Aquelas palavras me faziam esquecer da roubada que eu estava me metendo.

- Agora vamos, e pareça feliz. – Ele disse, e começou a me puxar para fora do quarto.

Passou um braço por minha cintura, e nós descemos as escadas.

- Bella? – Emmett perguntou, quase me matando de susto, quando nós passamos pela sala, para sairmos da casa dos Cullen.

- Olá. – Acenei. Eu estava torcendo para ele não nos ver.

Os olhos de Emmett desceram para o braço de Edward em minha cintura, e depois voltaram para nossos rostos.

- Está acontecendo alguma coisa que eu não estou sabendo?

Eu ia dizer que não era da conta dele, mas Edward foi mais rápido.

- Bella e eu estamos namorando. – Eu arregalei os olhos.

Emmett imitou meu gesto, e logo um sorriso travesso atravessou seu rosto.

- Duvido.

O que eu fiz para você, Senhor? A Santa Ceia estava mal feita?

- Como assim você duvida? – perguntei, beirando a histeria, e Edward estreitou o braço em minha cintura. – Nós dois estamos namorando. É difícil demais aceitar isso?

- Parece mentira. – Ele disse, com um sorriso cruel. – Aposto que vocês estão fingindo.

Eu devo ter colocado baratas na Santa Ceia. É isso? Ou eu e Maria Madalena tivemos um caso?

- Não estamos fingindo. – Edward disse. – Agora, eu tenho que levar Bella para casa.

- Antes, eu quero um beijo do casal.

- Eu não vou beijar o seu irmão na sua frente.

- Mas, ele não é seu namorado? – Emmett franziu as sobrancelhas.

- É.

- O que custa dar um beijo? – ele perguntou. – Nada. Agora, beijem.

Eu arregalei os olhos, e Edward me virou de frente para ele. Fiquei na ponta dos pés e lhe dei um selinho.

- Satisfeito? – perguntei.

- Isso lá é beijo? – Emmett perguntou. – Selinho é beijo de amigos. Não curti. Se beijem direito.

- Amanhã. – Edward disse, já me puxando para fora da casa, antes que Emmett pudesse dizer mais alguma coisa.

- Pra que eu fui aceitar isso? Por que, Deus? Por quê? Por que eu tive que te dizer aquilo? Aliás, por que você pediu pra eu te ajudar? Isso é tudo culpa sua! – Choraminguei, batendo em seu peito. – Seu imprestável! Por que você nasceu, Edward? Argh!

- Acalmou? – ele perguntou depois do meu ataque de histeria, e eu o fuzilei com os olhos. – Ótimo. Agora vamos.

Ele abriu a porta do Volvo para mim, e eu entrei no banco do carona, com a cara fechada. Edward dirigiu até minha casa em silêncio, o que era muito bom, já que se ele dissesse uma palavra, era capaz de eu arrancar suas bolas, tamanha era a raiva que eu sentia dele por ter me colocado nessa roubada.

- Amanhã eu passo aqui para te buscar. – Ele disse, assim que parou o carro em frente a minha casa.

Bufei, e saí do carro sem me despedir.

- Até amanhã, namorada. – Ele sorriu torto, e eu o fuzilei com os olhos de novo.

Esperei que ele partisse com o Volvo, e entrei em casa.

- ... Namorando, não é, querida?

Isso só pode ser brincadeira, pensei, ao ver minha mãe e Alice sentadas no sofá da sala, tomando chá com biscoitos. Às sete da noite. Só eu acho que isso cheira a armação das duas?

- O que? – perguntei.

- Você e aquele menino que veio aqui outro dia. – Renée disse. – Não precisa esconder, meu amor. Me diz, ele é seu namorado?

- É. – Assenti, amaldiçoando Edward Cullen a arder nos mármores do inferno.

Alice deu um gritinho histérico, e eu tapei os ouvidos para não ficar surda.

- Garota, qual é o seu problema? – perguntei, mas ela me ignorou.

- Que gracinha! Tia, nós temos que convidar os Cullen para um jantar.

- Como é que é? – perguntei. – Você não vai fazer isso nem morta, Alice!

- Alice está certa, filha. – Renée concordou com a maluquice de Alice. – Eu quero conhecer a família do seu namorado.

- Mãe, nós não vamos dar um jantar para comemorar o meu namoro. – disse, entredentes.

- Eu tenho que contar para Rose e Nessie! – Alice quicou no sofá.

- Vou subir e fazer minha lição de casa.

No dia seguinte, Alice estava em meu quarto às seis da manhã, pulando em cima de mim para que eu acordasse.

- O que você quer? – resmunguei, virando de barriga para baixo na cama.

- Levanta logo! – Ela disse. – Já escolhi sua roupa. Vá se trocar.

- O que? Eu não...

- Bells, você sabe que não adianta protestar, certo? – Me sobressaltei ao ouvir a voz de Nessie do outro lado da minha cama.

- É melhor você fazer o que Alice está mandando. – Rose acrescentou.

Levantei em um átimo, encarando as três, irritada.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- É o seu primeiro dia como namorada de Edward Cullen, é uma coisa especial. – Alice disse. – Agora, vá se trocar.

Bufei, contrariada, antes de me levantar e pegar as roupas que Nessie estendia para mim, sorrindo.

- Oh, meu bebê está tão lindo! – Renée sorriu, quando eu desci as escadas, vestindo as roupas que as três traidoras haviam escolhido para mim.

Eu tinha quase certeza de que se Alice fosse filha de Renée, as duas não seriam tão parecidas.

- Bom dia para você também, mãe. – respondi.

- Bom dia, anjo. – Ela sorriu ainda mais.

Comi uma barra de cereais, e antes que eu pudesse piscar, ou minha mãe, Alice, Nessie ou Rose pudesse dizer alguma coisa, a buzina do carro de Edward soou, me fazendo dar Graças a Deus.

Me despedi das quatro, e corri para fora de casa.

- Nem uma palavra. – disse, ao entrar no banco do carona do Volvo.

- Parece até gente. – Ele riu da minha cara fechada.

- Culpa da Alice. – Resmunguei. – Ela tinha que estar em casa na hora que eu cheguei, tomando chá com a minha mãe. Tinha que contar para Rosalie e Nessie que nós dois estamos “namorando”. E as três tinham que me acordar uma hora adiantada para fazerem isso.

- Bem... – Ele fez, olhando para minhas pernas. – Eu gostei.

- Meu rosto é aqui em cima, só para constar. – Dei um sorriso forçado.

- Desculpe.

- E aí, casal?! – Emmett chamou, logo assim que Edward abriu a porta para me ajudar a descer do Volvo. – Vocês estão me devendo um beijo!

Revirei os olhos.

- Posso matar seu irmão? – perguntei, enquanto ele me puxava até onde a muralha estava.

- É um favor que você me faz.

 Eu sorri.

- Então? – Emmett perguntou. – Não vão beijar?

Respirei fundo, e Edward me puxou pela cintura, grudando seus lábios nos meus.

De certa forma, eu me senti estranha ao beijá-lo. Não que ele beijasse mal. Nada disso. Mas, era como se o meu estômago estivesse cheio de borboletas batendo asas enquanto disputavam espaço com as paredes do estômago.

- Isso sim é que eu chamo de beijo. – Emmett disse, quando ele Edward me soltou. – Quem diria hein, cabeção? Eu pensava que você iria morrer virgem.

Tive que me segurar para não rir da cara de idiota que Edward fez.

- Que fofos. – Alice disse, e Rose e Nessie assentiram.

Quando Tanya chegou, Edward tinha seu braço em minha cintura, enquanto nós estávamos encostados ao capô de seu carro. Ela nos olhou, e deu um sorriso irônico.

Mal-amada.

- Se merecem. – Murmurou, antes de se virar para conversar com Rose, Alice e Nessie.

Me segurei para não fazer uma careta, e Edward arriou os ombros.

- Vamos para a aula. – Chamei, puxando-o em direção ao prédio, para nossa aula de Biologia.

- Isso está mais difícil do que eu imaginava. – Ele suspirou.

- Eu disse que seria impossível. – Avisei. – Só que agora nós vamos ter que esperar um tempo para “terminar”, senão alguém pode desconfiar. Grande ideia, cabeção. - Ironizei.

- Tem razão. – ele disse.

- E precisamos de um plano C.

Deus, por que você não me ajuda e faz Tanya se apaixonar magicamente por esse garoto?


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Notas finais do capítulo

N/Carol: Por favor, não me atirem pedras por esse capitulo não ser a coisa mais engraçada do mundo. Até porque, eu não sou boa em comédia.
Mas, eu fiz o melhor que pude. E vejam pelo lado bom. Eu só postaria esse capitulo no domingo, mas eu estou aqui!
Então... Me amem.
Mentira.
Beijinho *u*
Ah, e um reviewzinho não faria mal