Shake The Pompoms escrita por Allie Próvier, CarolSwanCullen


Capítulo 13
12. Planos Para o Casamento


Notas iniciais do capítulo

n/Carol: Olha quem já chegou!
Bem, como a Allie demorou pra postar o capitulo anterior de STP, e eu terminei o capitulo antes do previsto, como eu disse lá no grupo, aqui estou eu com mais um capitulo!
Então, vamos ler, e nos vemos lá embaixo.



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Pov Edward

Terminei as ultimas notas da música que estava tocando no violão, e quando levantei a cabeça, dei de cara com Tanya encostada no batente da porta do meu quarto, os braços cruzados no peito, e me sobressaltei.

– Espero que você esteja pensando em quem eu penso que você está pensando. - Ela disse confusamente.

– Hein?

– Você já descobriu, não foi?

– Descobri o que?

– Que ama a Bella, oh, anta abençoada. - Ela revirou os olhos, vindo sentar ao meu lado na cama. - Estou certa?

Assenti minimamente, constrangido. Porém, como não se constranger ao admitir para a garota que você pensava amar que ama outra garota?

– Você precisa conversar com ela.

– Acho que você não me conhece, certo? - perguntei retoricamente.

– É só você fazê-la te ouvir... - Murmurou pensativa, mas logo sua expressão se abriu em um sorriso. - Fim de semana que vem é o casamento de Charlie e Sue.

– E o que é que tem? - perguntei.

– Eu, Rose, Alice e Nessie fomos convidadas. Cada uma pode levar um acompanhante. Rose, Nessie e Alice vão levar Emmett, Jacob e Jasper, em algum tipo ridículo de encontro. Bella já havia convidado Nathan para ser o acompanhante dela antes de vocês voltarem a se falar.

– Desenvolve, Tanya.

– Que fofo, vocês até falam igual. - Ela sorriu, e eu a fuzilei com os olhos.

– Restamos eu e você. Ou seja, você vai ser meu acompanhante.

– E o que eu vou fazer no casamento do pai da Bella?

– Vai ter um palco onde os familiares e amigos do casal vão poder fazer discursos de felicitações. E você vai capturar o coração da sua bela donzela usando o seu talento e o seu rostinho bonito que não faz o meu tipo. Cantando isso que você acabou de cantar. - Ela sorriu.

Pov Bella

– Não vou usar isso. - Reclamei, ao sair do provador usando um vestido nude cheio de frufru.

– Bella, é um Valentino. - Alice murmurou, como se eu fosse uma idiota.

– É menininha demais pra mim. - Dei de ombros.

– Um Valentino nunca é menininha demais para alguém, Bella. - Leah discordou, e as outras quatro assentiram.

– Não posso usar jeans e tênis? - perguntei.

– É claro que não. - Elas negaram com a cabeça.

– Só os tênis? - Tentei barganhar.

– Bella. - Elas me fuzilaram com os olhos.

– Sapatilhas?

– Bella! - Reclamaram, ofendidas.

– Desculpa. - Abaixei a cabeça.

– De qualquer forma, essa não é a cor dos vestidos das damas de honra. - Leah balançou a cabeça, e eu sorri. - Vamos procurar mais.

Meu sorriso sumiu, e eu arriei os ombros, voltando para o provador, para trocar o vestido cheio de frufru pelas roupas que aquelas cinco psicopatas haviam escolhido para mim.

Sim, Rosalie, Alice, Tanya, Leah e Nessie haviam se juntado para me fazer de boneca e me arrastar para comprar roupas para o casamento do meu pai, dali uma semana, e para o encontro de Nessie e Jacob.

Oh, sim. Meus queridos amigos haviam deixado de ser idiotas, ou seja, Jake e Nessie teriam um encontro romântico e clichê na sexta-feira e, no sábado à tarde, iriam juntos ao casamento de Charlie e Sue.

Os outros, no caso Rosalie e Emmett e Alice e Jasper, decidiram fazer do casamento do meu pai o palco do encontro deles. Rosalie havia largado o orgulho, e Alice tomado coragem, e as duas convidaram Emmett e Jasper para serem seus acompanhantes para o casamento, que aconteceria no jardim da casa de Charlie e Sue.

Depois de vestir o vestido azul marinho que as garotas escolheram para mim, eu me peguei admirando meu reflexo no espelho. O vestido que era justo até a cintura e abria em uma saia meio rodada marcava minhas curvas.

Eu não era estranha como pensava. Tinha um corpo até bonito, levando em consideração meu sedentarismo. O tempo que passei sendo cheerleader fez minhas pernas ficarem torneadas, e não mais finas feito palitos. Claro, eu não era sexy como uma Angel da Victoria's Secret, mas era bonita a minha maneira. Talvez eu pudesse usar mais shorts e aposentar um pouco os jeans.

– Bella, morreu? - Parei de me admirar com Rose esmurrando a porta do provador.

– Estou viva. - Sorri quando abri a porta, a jaqueta jeans maior que meu corpo nas mãos. As garotas me encararam desconfiadas. - Vamos?

As garotas me encararam por mais uns segundos, mas depois deram de ombros, e Alice, Rose e Nessie foram pagar pelo que escolheram, enquanto eu e as outras saíamos da loja.

Tanya e Leah perceberam que eu estava mais receptiva com os vestidos que elas escolhiam, e as duas começaram a me avaliar. Rosalie, Alice e Nessie estavam muito concentradas no que Nessie vestiria em seu encontro com Jacob para prestar alguma atenção em mim.

– Você está aceitando melhor o que nós escolhemos para você. - Tanya observou, enquanto nós analisávamos as sandálias rosa pastel de salto mortal em meus pés.

– Percebi que gosto do meu corpo. - Dei de ombros, e ela e Leah arquearam as sobrancelhas.

– Isso é ótimo. - Elas sorriram.

– Achei! - Nós ouvimos o grito de Nessie como se ela estivesse ao nosso lado, mesmo que ela estivesse do outro lado da loja.

– Ela tem uma garganta potente. - Leah comentou.

– Faz aulas de canto desde pequena. - Informei, e Tanya assentiu, concordando.

– Isso explica muita coisa. - Leah assentiu.

Nenhuma de nós se moveu para ver o que Nessie havia achado. E não foi preciso, já que segundos depois, ela, Alice e Rose apareceram, Nessie carregando mais um vestido florido.

– Você não se cansa desses vestidos? - perguntei, só para confirmar.

– Não. - Ela sorriu. - E eu vou usar esse aqui na sexta.

– É bonito. - Leah sorriu ao mesmo tempo em que Tanya dizia:

– Eu gostei.

– Vou levar esses sapatos. - Informei, tirando as sandálias dos pés.
Rose, Alice e Nessie arregalaram os olhos para mim. Eu só dei de ombros. As sandálias combinavam com tudo.

Nossa jornada atrás de vestidos durou mais algumas horas e, por fim, todas encontraram o que usar, menos eu.

Já estava desistindo do meu posto de dama-de-honra, pois não achava nenhum vestido azul decente, quando ele apareceu "como um passe de mágica".

Tudo bem, ele não fazia muito o meu estilo, com sua saia armada de tule, bordados com pedras no busto e detalhe de flor abaixo do busto, mas era realmente lindo. E eu estava dando uma chance às roupas mais estilosas.

– É esse. - Sussurrei, sem tirar os olhos do vestido.

– Elie Saab. - As outras sussurraram, também vidradas no vestido.

– É o último. - A vendedora informou, atrás de nós.

– E é o seu numero, Bella. - Alice sorriu.

– Vou levar. - Sorri de volta.

Quando Leah me deixou, já havia escurecido, e eu me surpreendi ao ver o carro de Renée na garagem, e não ver o de Phil na vaga da minha antiga caminhonete.

– Querida, que bom que chegou. - Renée sorriu para mim quando eu entrei em casa, sendo auxiliada pelas muletas, carregando minhas sacolas com dificuldade.

Só mais dois dias, pensei como um mantra.

– Me deixe te ajudar com essas sacolas. - Ela pegou minhas sacolas e arqueou as sobrancelhas para o "Elie Saab", o "Tiffany's & Co." e o "Giuseppe Zanotti" escritos nas sacolas, mas não fez objeções, para a minha felicidade. - Aluguei "Qual o Seu Número" e pedi comida para nós. Que tal uma noite de mãe e filha?

– Claro. - Eu estava cansada, mas por que não fazer Renée feliz? - Eu só preciso tomar um banho.

– Eu te ajudo, anjo.

Subimos as escadas juntas, Renée carregando minhas compras, e eu fui direto para o meu banheiro enquanto minha mãe deixava minhas coisas em meu closet.

Renée me ajudou a me acomodar na banheira, e saiu do banheiro, mandando eu gritá-la quando terminasse.

Aproveitei o tempo na banheira para pensar. Ainda não havia resolvido a novelinha que minha vida havia virado, e as coisas estavam... Difíceis.

Logo que Edward voltou a se sentar conosco na hora do almoço, Jacob, Jasper, Emmett e Nathan brigaram feio com ele. Nathan, na raiva do momento, até o socou.

Arfei quando Nathan socou o rosto de Edward, fazendo-o cambalear, e todo o refeitório se virar para olhar.

– Quem você pensa que é para voltar como se nada tivesse acontecido depois de tudo o que você fez pra Bella? - Ele perguntou, tomado pela fúria, e antes que Edward pudesse reagir, o socou de novo.

Levantei de minha cadeira, me apoiando apressadamente nas malditas muletas que só serviam para me atrapalhar a vida, enquanto Nathan batia em Edward sem que ele reagisse, e cambaleei até perto dos dois, tomando cuidado para não levar um soco. O que era capaz de acontecer, contando com a minha sorte. Os outros nove idiotas só os encaravam, boquiabertos.

– Nathan! - gritei, fazendo-o parar e me encarar. - Pare com isso! Edward e eu conversamos, e eu o desculpei.

– Mas...

– Ele é tão meu amigo quanto você. - Podia estar enganada mas jurava que vi a mesma careta no rosto dos dois. - Você não devia ter feito isso.

Depois daquilo, eu juro que houve um clima entre mim e Edward.

– Não precisava... Ai... Me ajudar. - Edward murmurou, estremecendo quando eu passei o algodão molhado com água oxigenada no corte no canto de seu lábio inferior.

– Foi por minha causa que você apanhou. Nada mais justo que eu te ajudar. - Dei de ombros, lutando para ficar apoiada em um pé só.

– Eu mereci. - Ele disse.

– Ninguém merece apanhar sem ter o direito de se defender. - Discordei, colocando um band-aid em seu supercílio machucado.

Perdi o equilíbrio, e teria caído se não fossem as mãos de Edward em meus quadris, me firmando de pé.

Peguei e me apoiei nas muletas, mas Edward não afastou suas mãos, nem seu corpo, que estava muito perto do meu.

– Bella, eu... - Meus olhos capturaram os seus se movendo entre meus olhos e meus lábios, e eu me afastei antes que acontecesse algo de que nós nos arrependeríamos depois.

– Nos vemos outra hora, Edward. - E saí o mais rápido que as muletas me permitiam.

A questão era: Edward parecia louco para me dizer algo, só que nunca dizia, em parte por eu estar fugindo de sua proximidade, o que me deixava louca de curiosidade. E o fato de Nathan ter batido em Edward por minha causa havia mexido comigo.

Não a ponto de eu correr para os seus braços e perder a amizade de Edward. Mas a ponto de me fazer considerar a possibilidade. E ainda havia o fato de que Nathan havia me enxergado quando eu era invisível (n/Carol: eu estava assistindo ao Diário da Princesa, relevem a frase), enquanto Edward só havia percebido minha falta quando eu não estava lá para ele.

Mas, com Nathan, não tinha coração batendo mais forte, borboletas no estômago, ou sonhos dignos de filmes românticos. Com ele, era mais por ele ser bonito, atlético, alto, companheiro, cavalheiro e engraçado.

Não posso ficar com os dois? Eles se completam, minha mente doentia e egoísta me surpreendeu.

– É claro que não posso! Não é certo nem comigo, nem com eles. Além de bigamia ser crime! Um deles merece alguém que o ame de verdade! - Eu me auto repreendi.

Pronto, só me faltava agora ficar falando sozinha e ser tachada de louca.

Frustrada, eu fui escorregando meu corpo na banheira até a água cobrir minha cabeça. Talvez, se engolisse um pouco de água com sais de banho, eu ficasse menos confusa.

– BELLA! - Mas eu não contava com minha mãe aparecendo e me tirando da água.

– Por que, mãe? Por que você faz isso? - choraminguei.

– Bella, você está bem, amor? - Renée questionou, ansiosa.

Não, mãe. Eu estou sofrendo de um caso grave de desequilíbrio mental.

Mas, é claro que eu não disse isso. Não queria passar o resto dos meus dias em uma sala branca e acolchoada.

– Conta pra mamãe, anjo. O que você têm?- Ela perguntou, me encarando preocupada.

Insanidade, indecisão...

– É mais sobre o que eu não tenho. - Corrigi.

– E o que é que você não tem, bebê?

Sanidade, decisão...

– Um namorado. - choraminguei de novo.

– Não se preocupe com isso, querida. - Ela tentou me tranquilizar. - Você vai achar o cara certo um dia. Você é linda e ainda está nova. Vão chover caras lindos e especiais para você.

– Não é essa a questão.

– E qual é, filha?

Devemos ressaltar que Renée e eu estávamos tendo essa conversa no meu banheiro, enquanto eu ainda estava molhada e nua?

– Posso me trocar antes? - pedi, e ela se lembrou do meu estado.

– Claro, querida. - Ela assentiu. - Estarei te esperando lá embaixo. A comida já chegou, e...

E então, a campainha tocou.

– Vou atender. - Ela disse. - Se arrume, anjo.

E saiu.

Levei uma surra para me secar e me vestir apoiada nas muletas, mas, por fim, eu estava arrastando meu corpo escada abaixo para a noite de mãe e filha com Renée.

Quase voltei de onde estava quando vi Nathan sorrindo para minha mãe, que se derretia por ele.

O que faz aqui, homem? Quer acabar de vez com a pouca sanidade que me resta? O que aconteceu com o bom e velho amigo celular?!

Fica quieta!

– Nathan? O que faz aqui? - Não dê ouvidos a sua mente doentia.

– Bella! - Renée repreendeu, ao mesmo tempo em que Nate me respondia com um sorriso:

– Vim conversar com você.

– Sabe o que é, Nate...

– Eu espero vocês terminarem, querida. – Renée sorriu.

Por que, mãe? Por que você faz isso comigo?

– Vem. – Chamei, já me dirigindo ao quintal dos fundos da casa, onde tinha a piscina, e uma mesa com guarda-sol. Nathan me seguiu em silêncio, e nós sentamos à mesa. – Sobre o que quer conversar?

– Na verdade, é mais um convite. – Ele disse.

Eu esperei pacientemente.

– Quer ir velejar comigo na sexta? – Eu arqueei as sobrancelhas, com os olhos arregalados.

Me lembro de ter comentado com ele que sempre quis velejar, mas nunca que eu iria imaginar que Nathan iria querer me levar para velejar. Ainda mais um dia antes do casamento do meu pai.

– Nathan, isso é... Quer dizer...

– Não se preocupe, eu sei que sábado é o casamento do seu pai. – Ele disse. – Nós não vamos longe. Estaremos em casa a tempo de irmos ao casamento.

Minha respiração estava presa na garganta, e meus olhos pareciam querer saltar das órbitas.

– Sabe o que é? Eu fiquei de passar o dia com Leah e Sue, em algum tipo de dia de relaxamento antes do grande dia. – Disse. – Vamos a um spa, e só vamos voltar sábado de manhã, antes da cerimônia.

– Bem, então... Deixa pra uma próxima. - Ele disse, meio desanimado, e eu me senti péssima.

– Claro. - Dei um sorriso forçado.

Nathan beijou o topo da minha cabeça, e saiu, me deixando sozinha no quintal.

Pov Tanya

– Bella sempre quis velejar. – Informei a Edward. – Carlisle tem um veleiro, não tem?

– Tem. – Ele assentiu.

– E você sabe velejar, certo?

– Certo.

– Isso é... Perfeito! – Sorri. – Você vai levá-la para velejar logo assim que nós sairmos do casamento. Eu vou ligar para Renée, e pedir para ela arrumar uma mochila com roupas para Bella passar dois dias comigo, mas que serão surpresa, e tarã! Você vai levar Bella às nuvens depois de fazer o coração dela disparar ao cantar uma musica tão significativa.

Edward me encarava, meio verde, quase como se estivesse prestes a vomitar.

– O que foi? – perguntei.

– Eu... Eu vou passar dois dias sozinho em um veleiro com... Bella? – Ele perguntou, fazendo pausas para engolir em seco.

– Vai me dizer que você tem medo de ficar sozinho com ela? Que tipo de homem você é? Ou melhor, você é um homem? Edward, larga de ser frouxo, homem!

– Não é isso...

– E o que é? Vai dizer que você tá em dúvida?

– Tanya, isso é constrangedor.

– O que é constrangedor?

– Você não quer realmente que eu te diga, quer?

– É muito ruim?

– Demais.

– Ótimo, então não diga. – Sorri. – Tenho que ir agora, preciso começar a armar o “meu” fim de fim de semana. Não se esqueça que segunda-feira nós temos prova. Nada de se atrasar por qualquer motivo. Beijinho. Até mais. Vou trazer uma roupa para você ir ao casamento. Depois eu te ligo para dizer que horas você tem que me buscar.

Dizendo isso, eu saí do quarto de Edward, dando de cara com Emmett.

– O que você estava fazendo no quarto do cabeçudo? – Ele perguntou, e eu o encarei, descrente.

– Ele é o meu melhor amigo. Nada mais normal que eu visitá-lo, certo?

– Diz que você tirou a inocência dele.

– O que?! – Eu quase gritei, os olhos quase saltando da cara.

– Você sabe. Fazer coisas ruins.

– Emmett! – Eu o encarei, ofendida e constrangida. Ele havia acabado de pedir pra eu dizer que havia transado com Edward.

– Vamos, Tan. Qual é o problema?

– Talvez o fato de ele ser quase como um irmão?

– Mas, ele não é.

– Emmett, eu não quero transar com Edward!

– Por que está tão ofendida?

– Você está praticamente oferecendo o seu irmão pra mim! – Eu estava beirando a histeria.

Edward saiu do quarto, e encarou a mim e Emmett com o cenho franzido.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou.

– Mata o Emmett. – Mandei, de olhos arregalados, e corri escada abaixo, deixando os dois.

Saí da casa dos Cullen sem nem me despedir de Esme e Carlisle, e bati a porta do meu carro com força ao entrar no banco do motorista.

Dirigi feito uma louca até chegar em casa, o choque ainda em meu rosto.

Sei que devia estar acostumada com Emmett, mas não estava. Ele conseguia ser inconveniente demais.

Cumprimentei meus pais, e subi direto para o meu quarto, para ligar para Renée.

– Hey, Renée. – Cumprimentei alegremente quando ela atendeu ao telefone.

Boa noite, Tanya. – Ela respondeu, e eu poderia jurar que ela estava sorrindo. – A que devo a honra da sua ligação?

– Eu queria pedir duas coisas.

E o que seriam essas coisas?

– Bella pode ficar comigo depois do casamento no sábado? Ela volta para casa segunda-feira depois da escola.

Claro, querida. Vou avisá-la.

– Não! – Quase gritei. – É uma surpresa. Sabe como é. Nós demoramos muito tempo para voltarmos a nos falar, e eu quero muito fazer uma festa do pijama surpresa para ela.

Às vezes eu me surpreendia com minha capacidade de mentir tão naturalmente.

Entendo. Então, como vai ser?

– Você pode arrumar uma mala de roupas para ela? Com roupas de banho? – perguntei. – Sem que ela perceba?

Claro que sim. Vou fazer isso quando ela estiver na escola amanhã.

– Obrigada, Renée. Edward e eu passaremos aí no dia do casamento para pegar as coisas. Ela vai estar na casa do Charlie, certo?

Vai sim.

– Ótimo. – Eu sorri. – É só isso. Obrigada, Renée.

Não por isso, querida. Fico feliz que vocês voltem a ser amigas.

– Eu também. Obrigada de novo. Nos falamos qualquer hora.

Até mais, querida.

Desliguei o telefone, e fui me arrumar para dormir, satisfeita comigo mesma.


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Notas finais do capítulo

n/Carol: Garotas, eu sei que muitas de vocês disseram que o Edward tinha que sofrer mais antes de ficar com a Bella, mas o que vocês esqueceram é: Shake The Pompoms está no final.
E eu odeio dizer isso, mas a gente não tem mais tempo pra fazer o Edward sofrer. E eu odeio ver o eu bebê sofrer, cara.
Mas, enfim.
O que vocês acharam? Tanya teve a mesma ideia que Nathan. O que será que vai rolar? O que será que vai acontecer no casamento de Charlie e Sue?
Vocês só saberão no próximo capitulo. Por isso, nos façam felizes e mandem reviews. Vai que a Allie se anima e termina o capitulo mais rápido?
Beijinho *u*