Um Amor Quase Impossivel - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, de vez em quando vai ter uma passagem de tempo pra não ficar muita enrolação ok?



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Bruno colocou a carta dentro do envelope, pensou em jogar no lixo inumeras vezes  mas algo lhe dizia para não fazer isso, então colocou dentro de um álbum de fotos dele e da Fatinha. Olhando aquelas fotos veio em sua mente muitos momentos que havia passado com Fatinha, e logo após ela lhe deixando na igreja. Naquele momento ele decidiu que não pensaria mais em Fatinha, tentaria pelo menos. Iria refazer sua vida, mesmo que fosse com Ana. Saiu do quarto para dar uma volta e Ana o esperava na sala.

Ana: Bebe. Vim aqui te chamar pra tomar um sorvete, vamos?

Martha: Você não vai negar não é meu filho?

Bruno: Claro que não, e aproveitando a presença da minha mãe e do meu pai, eu queria saber que você quer namorar comigo Ana?

Ana: Eu esperei tanto por esse dia. É claro que eu aceito. -deu um beijo nele e o puxou pela mão para fora de casa-

Martha começou a ter um acesso de riso, aquele era um momento perfeito.

Martha: Você viu isso Olavo?

Olavo: Vi, e juro que não entendi nada.

Martha: O Bruno estava fazendo o que devia ter feito a muito tempo, todos sabem que a Ana é a mulher perfeita para ele. Viu como ele estava feliz?

Olavo: A unica pessoa que esta feliz aqui é você Martha. Parece que você não se importa com a felicidade do nosso filho, só pensa em você mesma. Sabe o que eu acho estranho? Essa atitude que a Fatinha teve e...

Martha: Chega Olavo, eu me recuso a ouvir isso. - foi para o quarto e bateu a porta, Olavo apenas riu-

2 meses tinham passado e Fatinha estava a espera de sua mãe. Agora com 3 meses de gravidez já podia notar alguma diferença. Ouviu a campainha tocar e foi correndo atender.

Vilma: Minha filha, que saudade de você. -disse lhe dando um abraço apertado- Minha, que barriga é essa? Não me diga que....

Fatinha: Eu to gravida mãe

Vilma: Ah, Maria de Fátima, eu não acredito, quem é o pai?

Fatinha: como quem é o pai mãe, é claro que  o Bruno.

Vilma: Ai minha filha , que emoção, vou ser avó. Maria de Fatima, porque que você foi embora minha filha? E ainda gravida. 

Fatinha: Mãe, olha só, isso é uma coisa muito delicada e eu prefiro não falar nada sobre isso. Só te peço que respeite a minha decisão.

Vilma: Ta certo minha filha, ta certo. Você já escolheu algum nome? Sabe o que eu pensei? Salvador ou Adélia.

Fatinha: de jeito nenhum. Eu não quero meu filho com  um nome que serviria pros meus avós. Eu pensei em uma coisa mais simples, eu gosto de Clara e Vitor.

Vilma: São lindos minha filha

Fatinha: Tenho outra surpresa pra você. Nós vamos ver o sexo do bebe.

Vilma: Assim você mata sua mãe. Que horas? 

Fatinha: Já estamos atrasadas.

Fatinha e Vilma comeram alguma coisa rápida, chamaram um taxi e logo chegaram no hospital. Fatinha logo foi chamada e logo entraram.

Doutora: Bom dia, Maria de Fatima não é?

Fatinha: Sim, sou eu.

Doutora: Pode deitar ali, e fica tranquila que não doi.

Fatinha deitou-se na cama e a doutora passou um coisa gelada na sua barriga, que parecia uma gelatina. Tinha uma televisão em frente a sua cama, onde podia ver o bebe. Já não se continha de tanta emoção e podia perceber algumas lagrimas que caiam de seus olhos, até Vilma chorava.

Doutora: Parabéns mamãe, quem vem ai é uma menininha. 

Fatinha: Minha Clarice Lispector, não to acreditando.   

É uma menina mãe -nesse momento chorava mais ainda-

Vilma: É minha filha, a nossa princesa.

Doutora: -limpando a barriga de Fatinha- Pode se levantar. Já tem um nome?

Fatinha: Clara, vai se chamar Clara.


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