Um Amor Quase Impossivel - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Foto da Clara: http://s1293.photobucket.com/user/ketleal/media/3anos_zps5ea22cbf.jpg.html?sort=3&o=0



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/386003/chapter/15

 A semana passou normalmente, com Fatinha levando Clara todos os dias para o trabalho. Mas as coisas não estavam dando muito certo. Clara era como Fatinha, espivetada, não tinha vergonha de ninguém e falava o que dava na telha, assim como praticamente todas as crianças. O Problema era que Jonas era um homem de muito mal humor e não estava gostando nadinha disso. Em uma sexta feira chamou Fatinha em seu escritório e a demitiu, sem dó nem piedade.

Pensamento Fatinha: O que eu vou fazer agora sem trabalho? Como vou sustentar minha filha? Não tem como conseguir outro emprego, sem currículo e sem nada que possa me ajudar. Acho que já é a hora de voltar para o Brasil. Não posso mais adiar isso.

   Ligou para Lia, que rapidamente viu um Apartamento pra ela, que estava alugando perto do quadrante. Seria uma ótima coisa, ligou para uma firma de caminhões e agendou sua mudança para o Domingo.

 Fatinha: Filha, agente vai mudar de casa, ta bom?

Clara: Pra onde agente vai?

Fatinha: Agente vai morar lá no Brasil. Bem longe daqui. Perto da tia Lia, você se lembra dela?

Clara: Lembro mamãe.

Os dias  passaram bem rápido, tinha que desmontar tudo e colocar nas caixas. Já estava na hora de ir. Vendeu o carro que tinha para pagar os primeiros  cinco meses de aluguel; com isso não precisaria se preocupar.No avião lembrou-se de milhares de cenas da sua vida, principalmente de Bruno, não pode deixar de derramar algumas lágrimas, mas não queria que Clara a visse chorando. Na maioria do tempo ficou conversando com a filha, que não parava de falar.  Chegou lá e ficou na casa de Lia enquanto montavam as coisas em seu apartamento.

Lia: Oi meu amor. Como você cresceu. A tia tava com tanta saudade de você, você tava com saudade de mim?

Clara: Tava. Tia, sabia que a minha mãe falou que o nome do meu pai é Bruno e que eu vou conhecer ele. –Lia arregalou os olhos para Fatinha perguntando se ela tinha falado alguma coisa a respeito, que balançou a cabeça dizendo que não-

Fatinha: Lia, você fica com a Clara? Eu vou ali o Hostel falar com o Michel.

Clara: Não, eu quero ir também. Me leva mamãe, me leva?

Fatinha: Levo, pega a sua bola pra agente brincar na pracinha.

Chegando no Hostel:

Fatinha: Michel....

Michel: Fatinha, que surpresa o que faz aqui? E essa menininha, quem é?

Fatinha: É minha filha Michel. Vim te pedir uma coisa.  Eu preciso de um emprego.

Michel: Ih Fatinha, eu não tenho mais vaga pra recepcionista não. Mas eu estou precisando muito de uma pessoa pra divulgar o Hostel, fazer sites, blogs, escrever matérias pra publicar nos jornal, essas coisas... pode trabalhar até em casa se você quiser

Fatinha: Se eu quiser? Mais é claro que eu quero, não podia ser melhor do que isso. Eu só preciso de uns 2 dias pra colocar as coisas em ordem e já começo, pode ser?

Michel: Como quiser.

Fatinha: Eu vou indo então, levar essa menina na praça.

Enquanto isso na casa de Bruno:

Bruno tinha acabado de ter uma discussão com Ana no telefone e terminado seu namoro. De cabeça quente foi até a praça e sentou-se em um banco, não pode deixar de lembrar de Fatinha, era ali que eles sempre se sentavam pra namorar. Fatinha deixou Clara jogando a bola em um largo que tinha ali  ficou um pouco mais afastada tentando ligar pra sua mãe para contar a novidade. Clara era uma perfeita princesa, gostava de brincar de bonecas, de casinha, e outras coisa mais, mas uma outra coisa que ela adorava era aquela bola dele rosa com bolinhas brancas escrito Barbie.  Bruno estava sentado de cabeça baixa e percebeu quando uma bola veio parar em seus pés. Sim! Era a bola de Clara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!