Confiança escrita por Camila J Pereira


Capítulo 6
Elemento Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Bella esta planejando algo.
Teremos grandes surpresas aqui.
Vamos ver se enfim Edward cederá a Bella.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385611/chapter/6

Edward

Deixei o meu volvo com o manobrista, encaminhei-me para o famoso restaurante e entrei no saguão exatamente às sete e meia. Fiquei um tanto decepcionado ao perceber o ambiente vazio. Victória era uma gerente financeira nada pontual. Mas tinha esperanças de que ela já havia chegado e juntamente com o casal importante já estivessem acomodados na mesa reservada.

Tudo daria certo naquela noite, repetia para mim mesmo. Quando o maître se aproximou, já repassava em minha mente os pontos que deveria tratar com o Williams. Foram oito longos anos trabalhando para este cargo e somente ele me satisfaria. Seria o mais jovem vice-presidente da conceituada empresa.

O convite aquele jantar tinha um significado. Enfim meus esforços e eficiência haviam sido notados. Só não sabia ainda se aquilo seria suficiente para conseguir o meu objetivo. Havia um jogo assim com Jasper me alertara, mas eu não tinha ideia se estava jogando bem. Apesar de ser contra meus princípios, resolvi me garantir e consegui uma acompanhante bonita e culta, uma mulher que conhecia as regras e lutava da mesma forma para chegar ao topo.

- Por aqui, senhor. - O maître indicou.

Segui o rapaz pelo ambiente requintado. Estava tudo muito agradável aos olhos, o ambiente decorado com velas em castiçais de cristal e havia uma pequena pista de dança e um conjunto que tocava música ao vivo. Apresei-me um pouco mais ao ver meu chefe ao longe com sua cabeça grisalha. Porém ao me aproximar um pouco mais me senti vacilar. Reconheci os outros ocupantes da mesa, à direita de Dave estava a sua esposa, uma linda mulher de trinta e poucos anos, e do outro lado estava...Isabella Swan?

Temi por aquele momento, pensei até estar tendo alucinações. O que ela estaria fazendo ali? Tentando manter o controle da situação, forcei-me a me aproximar da mesa. Estava diante de uma situação desastrosa.

Forcei um sorriso ao ver Isabella olhando triunfante para mim e tendo nos lábios um sorriso zombeteiro. Sem querer me vi olhando para o seu corpo esbelto em um vestido colante que lhe realçava a beleza. Sua pele parecia brilhar a luz das velas. Merda! Como ela poderia me manipular assim?

Senti meu corpo todo tenso, estava quase explodindo de raiva. Aquilo era claramente uma ameaça. Ela estava ameaçando a minha destruição caso eu não renegociasse a dívida. Sua ida ali era apenas para me criar problemas diante do meu chefe. Mas como ela soube daquele jantar? O que pretendia realmente? Obriguei-me a sorrir quando Dave se levantou e estendeu-me a mão.

- Edward, que bom ver você, meu rapaz. - Dave me cumprimentou. - Você conhece Sarah, não é mesmo?

- Claro. - Respondi num tom de voz mais cordial possível.

- Boa noite sr. Cullen. Estou muito feliz por vocês terem aceito nosso convite. - A srª. Williams sorriu com sinceridade.

- Querido. - Isabella estendeu a mão. - Que bom que a reunião não o atrasou.

Estava sendo observado e por isso controlei a confusão em que estava e apertei a mão de Isabella. Senti que ela me puxava para baixo e não ofereci resistência. Isabella tocou com seus lábios os meus. O beijo não passou de um leve roçar de lábios num local público, mas me senti em chamas por dentro. Sentir seus lábios dez meu coração bater descompassadamente. Tinha certeza de que se fosse em outro lugar e em circunstancias diferentes seria obrigado a beijá-la como merecia.

Aquilo não seria possível no momento e eu tinha muitas outras coisas com o que me preocupar. Sentei sem deixar de notar que ela também ficou inquieta depois do beijo. Então eu não era o único com desejos ali. Isso me fez sentir um pouco melhor. Be, teria que traçar uma estratégia contra Isabella naquele instante. Teria que me concentrar em neutralizar as atitudes dela durante toda a noite, pois se havia alguém que poderia destruir meus planos de carreira, era Isabella.

- Acompanha-me em um drink? - Dave me ofereceu, acenando para o garçom.

- Não, obrigado. - Recusei, apesar da vontade de ingerir algo bem forte. A próxima hora poderia trazer ao fim de minhas esperanças de promoção, mas queria enfrentá-la com toda a lucidez.

Aquele ambiente seria perfeito para um jantar a dois. Seria ótimo se estivesse a sós com ela, em um jantar tranquilo. Seria totalmente diferente se ambos soubessem que depois estariam juntos, envoltos pela paixão, o suor e o calor de nossos corpos levando-nos a uma explosão de êxtase... Eu estava mesmo pensando isso? Nossa! Ela estava mesmo despertando os meus instintos masculinos.

Mantive-me atento quando o meu chefe começou a falar sobre uma partida d golfe. Olhei para Isabella e vi que ela também estava atenta. Achava que o incidente na fonte foi o que ela poderia fazer de pior, tinha arruinado um terno meu. Mas aquilo não se comparava ao que ela poderia colocar a perder hoje.

Conhecendo-a como conhecia, sabia que encontraria inúmeras formas de me constranger e nada seria mais eficaz para fazer o meu chefe voltar-se contra mim do que um constrangimento público.

Dave Williams foi interrompido em sua narrativa pela aproximação do garçom. Aproveitando o momento em que discutia as opções com a mulher, inclinei-me para Isabella e murmurei:

- Victória?

- Foi devidamente avisada de que o jantar foi cancelado. - Ela contou sem erguer os olhos do cardápio.

- Entendo...

Bem esperta, tinha que admitir. Soube do meu jantar e conseguiu cancelar com a minha acompanhante para tomar-lhe o lugar. Eu senti a raiva me invadir. Subestimei a pequena Isabella, ela se mostrara uma campeã em conspirações. Ela me lançou um sorriso que não compreendi, mas certamente estava disposta a jogar um jogo que eu não tinha intenções de encorajar.

Não adiantava o quanto se mostrasse boa nesses jogos, a minha decisão tinha sido tomada e não a mudaria por esta noite. Isabella não era confiável, não costumava cumprir promessas. Cedo ou tarde, ela se cansaria do estúdio fotográfico e partiria em outra empreitada, e eu teria feito papel de idiota.

Este pensamento teria que estar gravado em minha mente na próxima vez que ela sorrisse. Adoraria me livrar de uma vez por todas das mulheres desta família Swan. A maneira mais rápida que tenho é executar a hipoteca. Minha vida ficaria muito mais simples assim, me livrando deste problema, mas Isabella tinha outros planos. E eu era tolo ainda em me sentir atraído por ela. O garçom e trouxe novamente a realidade ao perguntar o que desejávamos.

- Edward, devo dizer que achei linda a história de vocês dois. Bella estava nos contando que se conhecem há muitos anos, mas só agora a amizade floresceu em algo mais. - Abri a boca sem saber o que dizer. Bella? Já estavam assim tão íntimas?

- Não entendo como pôde se apaixonar por este malandro, nem como se permitiu ser fisgada. - Dave brincou. – Mas eu não tenho dúvidas no que ele viu em você.

- Ora, sr. Williams. - Isabella murmurou, corada, linda, me lançando um olhar.

- Só um homem de verdade para manter uma mulher jovem e sexy ao seu lado. - Dave gabou-se, estufando peito, enquanto do outro lado a sua mulher olhava para o copo de vinho.

- Sim, um homem de verdade. - Eu repeti rindo.

- Srª. Williams... - Isabella começou para quebrar o silêncio embaraçoso que se seguiu.

- Ah por favor querida, me chame apenas de Sarah. - A outra mulher interrompeu, uma expressão de gratidão no rosto.

- Sarah, onde você comprou esses brincos? Eles são realmente lindos! – Não pude deixar de mais uma vez admirar a maneira de agir dela. Ela estava lidando bem com a desagradável situação. A esposa do meu chefe ficou toda sorrisos. - Vocês têm filhos? - Isabella perguntou a Sarah.

- Não. Dave tem três filhos do casamento anterior. São ótimos filhos e gosto deles como se fossem meus.

- Sarah tem o seu bebê. Que também é como um filho. - Dave contou, o sorriso ainda mais vaidoso.

- Bebê? - Isabella repetiu com um olhar surpreso.

- Ah, sim! - O rosto de Sarah se iluminou. - Eva Williams, minha cadela poodle. De raça pura e sempre me faz orgulhosa ao ganhar os prêmios nas exposições.

- Que maravilhoso. Ela participa de exposições? - Isabella indagou, um tanto sem fôlego.

- E se sai muito bem sempre.

- A Eva está inscrita na Exposição Metropolitana do mês que vem? - Ela quis saber. Perguntei-me se ela já sabia da tal cadela. Sabia que aquela mulher era esperta, mas não conseguia imaginá-la planejando algo tão meticulosamente, seria muito extravagante até mesmo para ela.

- Sim está e tem participado há vários anos.

- Fiz as fotos publicitárias para o evento deste ano.

- Você é fotógrafa? - Sarah pareceu fascinada.

- Sim. Um dom da família Swan. - Ela informou, lançando um olhar desafiador para mim. – Deve ter ouvido falar do meu avô Jared Swan. Ele teve um estúdio com uma ótima reputação por quase quarenta anos no centro da cidade.

- Verdade? - Sarah perguntou, os olhos brilhantes de interesse. – Acho que já ouvi mesmo falar deste nome. Este estúdio é aquela casa charmosa cor-de-rosa com uma porta em arco?

Minha vontade naquele momento? Esconder o meu rosto entre as mãos, sumir daquele lugar. Lançar Isabella Swan o mais distante da minha vida possível. Aquilo parecia um pesadelo. Isabella conseguiu ter o meu chefe e a sua mulher nas mãos.

- Exatamente. - Assentiu, entusiasmada. – O estúdio é herança de família. Pretendo reformá-lo e reviver seus bons tempos.

- Isso parece um bom plano. Acho aquele lugar muito interessante. É você que vai tirar todas as fotos?

- Por enquanto, sim. Terei que contratar outros fotógrafos quando os negócios prosperarem. - Ela contou otimista.

Queria levantar, pegá-la pelo braço e arrastá-la para fora do restaurante e da minha vida. Como ela ousa se intrometer em minhas questões dessa maneira? Respirei fundo aliviado quando o garçom se aproximou com as travessas fumegantes. Tinha que pensar em como consertar isto. Fez-se silêncio por alguns instantes e só foi quebrado pelo leve tilintar dos talheres nos pratos.

- Acho que é o momento para cumprimenta-lo pela maneira eficiente e precisa com que conduziu o contrato da Op-Com. - Dave falou, alguns minutos depois.

- Obrigado.

Eram oito anos naquela empresa, neste longo tempo fui obrigado a lidar com milhares de situações complexas. Fiz um planejamento de melhoramento, maximizei o desempenho dos funcionários e atingi as metas da empresa. Merecia o reconhecimento, merecia estar entre os do topo.

- É inspirador termos funcionários tão jovens que dão o sangue pela empresa. - Williams prosseguiu. – Além de tudo, você tem talento, Edward.

- Agradeço pelas palavras, senhor. – Fui educado, mas estava mesmo preocupado com o silêncio repentino da minha acompanhante.

- Sempre tenho lembrado ao Morehouse da sorte de termos você em nosso quadro de funcionários.

- Com toda a certeza não conheço ninguém que trabalhe tanto e seja tão dedicado quanto o Edward. - Isabella me elogiou sorridente. – Tentei não olhar tanto para ela, queria disfarçar a desconfiança. O que ela pretendia? Se ela queria jogar, então faria o seu jogo. Acariciei a sua mão sobre a mesa. Percebi o seu olhar surpreso.

- Tenho sorte de ter encontrado Isabella em minha vida. Não há ninguém como ela, é um amor. Tão dedicada, responsável...e leal. – Todos a mesa sorriam com a cena.

Estava resignado naquele momento, ela poria tudo o que lutei estes anos a perder. Foi com apenas doze anos que prometi encontrar um emprego que me garantisse nunca mais depender da caridade de ninguém, nem os meus irmãos, principalmente eles. A promoção seria a realização dessa promessa.

- Estamos muito satisfeitos com você, Edward. - Meu chefe retomou. – Pode esperar, pois grandes planos estão sendo reservados para você.

- Só tenho a agradecer.

Ao terminar seu prato, Dave limpou os lábios com o guardanapo de linho e convidou Isabella para dançar. Neste momento tudo foi uma confusão, não sabia se ficava aliviado ou ainda mais preocupado.

- Foi ótimo saber mais sobre Bella. Adorei a ideia dela ser fotografa. - Sarah comentou parecendo impressionada. Isabella e Dave rodopiavam na pista de dança. - Ela parece ser muito talentosa. - Sorri para a mulher atraente sem saber como responder ao comentário, mas nem foi preciso. Sarah parecia disposta a continuar.

- É admirável empenho dela. Algo para se dar valor. Reabrir o estúdio do avô não é tarefa fácil. Ela parece saber realmente o que quer e hoje em dia isso é muito difícil. Tenho certeza de que ela terá sucesso. – Resolvi não comentar sobre a pouca experiência de Isabella em fotografia e negócios. Prudente apenas a conduzi para a pista.

Dave parecia muito atento e imaginei que Isabella só precisaria se inclinar e murmurar que, embora não tivesse certeza se devia mencionar o fato, eu era na verdade, uma pessoa cruel que não queria renegociar sua dívida. Notei os lábios dela se movendo enquanto Dave a escutava. Porém a expressão serena do meu chefe não indicava que Isabella revelou algo negativo, o que parecia estranho. Não entendia a sua ida aquele jantar afinal.

Os músicos tocaram a última música e quando Dave e Isabella voltaram para a mesa, pus-me de pé, ansioso para encerrar a noite. Despedimo-nos cordialmente e me senti aliviado. Estávamos do lado de fora quando Isabella pegou em sua bolsa o tíquete do estacionamento. Retirei-o de sua mão e ela olhou-me surpresa.

- Levarei você para casa.

- Meu carro está aqui.

- Mandarei alguém busca-lo e leva-lo em sua casa amanhã.

- Fala como se eu não tivesse escolha. Mas e se eu quiser voltar sozinha? – Tinha que ser marrenta.

- Posso estar enganado, mas acho que você quer algo de mim. Se não, porque esse teatro todo lá dentro?

- Sim. - Admitiu.

- Então, precisamos conversar...

- Acho que sim.

Isabella

Naquele momento o manobrista se aproximou e abriu a porta de um belo carro para que entrássemos. Eu entrei pânico quando ele se dirigiu para o banco do motorista, em toda a noite não tinha ficado tão nervosa quanto naquele momento. Sabia que ele tinha habito de ter tudo ao controle, e aquela noite acabei com seus planos com a Victória.

Com facilidade chegamos em meu apartamento depois das instruções que eu dei para ele. Estávamos em silêncio. Meu otimismo habitual começou a me dominar outra vez. Paramos em frente ao prédio e mais uma vez Edward abriu a porta para mim. A sua extrema educação e gentileza comigo me deixava ainda mais nervosa. Permiti que me acompanhasse a porta sabia que ele iria entrar, pois não tinham conversado.

Era estranho estar ali com ele. Edward fechou a porta e olhou ao redor observando tudo. Vi seu olhar demorar nas plantas perto da janela, minha coleção de objetos de arte e o grande retrato do meu avô que dominava o ambiente.

- Parece que não vai mesmo desistir do estúdio.

- De maneira alguma. – Disse segura.

- Não pretende me deixar e paz até conseguir o que quer, não é mesmo?

- Preciso de algum tempo para pagar a hipoteca.

- Você já disse isso. Está bem, eu lhe dou seis meses...

- Mesmo? - Interrompi com um gritinho.

- Existe uma condição. – Ele parou um pouco para tomar fôlego. – Não quero saber nada sobre o estúdio, como irá gerenciá-lo, como dará conta de tudo. Não vai dar certo, por tudo o que você é, além de não ter experiência. Precisarei que faça algo por mim.

- Você quer que eu faça algo pra você? Não tinha dito que nunca faria isso? - Eu disse venenosa. Ele me fuzilou com os olhos. - Eu disse que riria de você.

- Faça isso. - Ele me ameaçou. - Vai ouvir ou não?

- Certo.

- Já que você cancelou a ida de Victória ao jantar e assumiu o lugar dela, vai ter que estar disponível para outros compromissos de negócios.

- Outros?

- Evidente. Não posso aparecer com uma mulher diferente a cada dia.

- Não posso. - Fui firme.

- Ah não. E porque?

- Acho que não seria certo.

- Mas porque Isabella?

- Eu tenho namorado e.... Acho que não seria bom ficar andando por aí com você, fingindo ser sua namorada. - Em seus olhos passou um lampejo.

- Mas você fez isso hoje.

- Eu conversei com ele antes e ele não gostou nada, mas inicialmente seria apenas hoje. - Edward riu.

- Quer dizer que você já tem outra vítima? - Ele pensou um pouco. - Se conversou com ele uma vez e ele aceitou, poderá fazer de novo, caso contrário o trato não será feito.

- Mas você acha uma boa ideia? Não acha que a minha personalidade pode ofender seus colegas conservadores?

- Isso me preocupa, mas o que vi hoje foi você caindo nas graças dos Williams. - Ri divertida.

- Porém o mais importante é que precisarei em alguns momentos de outros favores...

- Outros favores?!

- Exato. Qual a vantagem de se ter uma mulher jovem e sexy ao seu lado sem que ela cumpra com seus desejos mais sórdidos? - Ele informou zombeteiro.

- Nunca! – Falei horrorizada, mas no íntimo fantasiei um pouco. Edward riu zombando e mim.

- Fique calma, não preciso contratar ninguém para isso. Devo admitir que se saiu bem neste jantar. Se prometer repetir o desempenho terá a oportunidade de fotografar no estúdio de seu avô. – Então para voltar a fotografar eu só deveria acompanha-lo nesses eventos chatos? Parecia bom demais para ser verdade.

- Tenho que fingir estar apaixonada por você? - Deduzi aliviada. – Não me incomodo de fazer isso algumas vezes.

- Estamos combinados então. Ah, tem mais uma coisa...

- O quê? - Perguntei apreensiva.

Edward pegou pelo braço e me puxou para perto dele. Por alguns instantes o encarei assustada. Ele se inclinou e cobriu os meus lábios num beijo quente e selvagem que me deixou sem fôlego.

- A última condição. - Ele concluiu com voz rouca e os olhos anuviados. - Não me provoque mais se não quiser que eu leve o ato até o fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Confiança" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.