A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 36
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Ah que saudade ! Gente que susto foi esse hein? Mas graças a Deus deu tudo certo a equipe do Nyah resolveu tudo!

E agora vamos de capítulo novíssimo pra vocês, espero que gostem! Se tiver muitos reviews posto mais um amanhã! #ChantagemEmocional haha'

Boa Leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/385207/chapter/36

Seth estava assim como eu, totalmente confuso. A diferença que ele sempre tirou graça de tudo e eu me diverti contando tudo pra ele.

—Cara, seu tio podia ter sido seu pai se não fosse tão mole.—Joguei meu travesseiro nele —E você tem poderes sobrenaturais, tu salvou sua mãe no seu próprio parto, isso sim é incrível!

—Não é bem assim Seth...é tudo muito estranho, a minha mãe não queria que eu vivesse com esse tirano e me entregou pro Marcel, mas ela não me procurou de volta e Marcel nunca tocou no assunto dela. Ou Marcel nunca quis me devolver, eu não sei, eu estou confusa...

—É, isso é estranho mesmo...Mas seu pai te procurou por todos esses anos...

—Meu pai viveu a vida comigo lembra? O Marcel... Mas falando do biológico, ele era louco e ainda é. Até a mulher que ele tinha foi embora, ele só me queria pra tirar o feitiço que aquela bruxa louca colocou pra poder fazer mais híbridos.

—E seria legal ter um monte de Seth por essa casa.

Me deitei na cama.

—Eu já tenho um que mal consigo controlar imagina outros, Deus que me free.

—Você ia amar, fala a verdade vampirinha.—Ele fez cocegas em minha barriga.

—Ok! Para com isso — Ele  parou — Eu ia definitivamente, ficar louca! —Joguei um travesseiro na cara dele, ele segurou e ficou parado olhando pra mim.— O que foi?

—E se você tivesse sido criada aqui e não houvesse nenhum feitiço, você estaria  feliz? Será que seria do jeito que é?

—Eu não sei, pelo que eu entendi as bruxas não gostam de mim e iriam querer me matar a todo momento, provavelmente eu não estaria viva hoje.

—Se não te matou quando era um bebê, não matam mais e vocês seriam uma família bem grande  e combateriam todas elas num piscar de olhos.

Fiquei olhando pro teto pensando sobre o que Seth dizia, será que ele estaria certo? Eu teria uma família e nada poderia ser contra nós, mas será que eu seria feliz ou seria uma boa pessoa?

  Provavelmente não. Ou talvez sim, com uma base familiar eu não seria o demônio na terra como alguns acham que sou.

Se eu fosse criada pelos Originais, eu não seria tão fraca como eu sou nesse momento. Eva me derrubou em segundos, porque eu não sei me defender, mas se eu soubesse arrancaria o coração dela como Elijah fez, isso sim é incrível!

—Sonhando acordada? —Seth brincou—Vou me mandar seu tio pode aparecer ai e eu tô morto.

—Seth...Você confia nele pra sair do meu quarto? Você não acha que a Eva vai estar ai em algum lugar e querer matar você?

—Eu confio nele sim, ele não é um monstro como Klaus, mas também não é o irmão santo. Mas veja comigo, ele acabou de ter a sobrinha de volta ele não seria maluco o suficiente pra deixar que mate o melhor amigo dela né.

Ele piscou pra mim e abriu a porta dando de cara dando de cara com Elijah.

—Vejo que é bem inteligente.—Elijah disse.

Não aguentei e comecei a rir da cara de surpresa que Seth fez.

—Eu já tava indo Senhor!—Seth saiu correndo fazendo um pequeno vento.

Me sentei na cama para olhar Elijah.

—Ele vai ficar seguro não é?

—Eu prometo que sim. Agora durma, com todos esses eventos repentinos a sua rotina não vai mudar, amanhã você tem aula.— Ele fechou a porta eu me levantei e pra tranca-la.

—Serio? Ele me parecia ser o tio legal. 

[...]

Acordei pela manhã querendo que tudo não passasse de um sonho, mas infelizmente não era. Tudo foi real, minha mãe lutar pela minha sobrevivência, meu tio ser empalado por meu próprio pa...pelo Klaus...Marcel me levar daqui e me criar...

O sol estava brilhando tão lindamente que me coloquei na janela por uns minutos. Avistei Stefan e precisava falar com ele, no meio de toda aquela briga, ele me tirou de lá antes que eu me machucasse, precisava agradecer.

Depois de tomar um banho demorado, sai do meu quarto torcendo para não encontrar com Klaus. Depois de ontem ele já deve saber que eu sei de toda a história e com certeza vai querer contar a sua versão. 

Meu pensamento foi em vão, ele estava no hall no meio da bagunça de ontem vendo alguns mapas e projetos de construção.  Fingi que não o vi e continuei andando em direção a cozinha, minha fome estava imensa.

—Bom dia pra você também, princesa.— Disse ele sem tirar os olhos dos papéis.

—Não sou uma princesa e não sei se é um bom dia pra uma prisioneira.— Disse rispidamente ainda andando.

—Você não é uma prisioneira, estou te protegendo e a essa altura você já deve saber o porquê —Ele levantou seus olhos pra mim.

—Pois é! A essa altura eu já sei de toda a verdade, Klaus.

—Meu irmão não perderia a oportunidade.

—A oportunidade que você perdeu, desde que eu cheguei aqui se você tivesse me contado que chutou minha mãe pra fora, talvez as coisas seria muito mais fáceis pra mim.

—Você sabe que eu não teria feito isso se ela não me traísse, me tirando você.

Parei de caminhar e olhei pra ele.

—Tirando de você? Ela não pensaria nisso se você não fosse o tirano que era e como eu estou aqui sem a minha vontade, ela estava certa.

Klaus se levantou e sua face estava séria.

—Meu irmão se esqueceu de falar que eu estava te protegendo das bruxas que queriam te matar?

—Mas eu estou viva e elas não me fizeram mal!

—Não te fizeram mal ainda! E por causa do maldito feitiço.—Ele alterou a sua voz, mas eu não estava ficando com medo e então respondi a altura que ele estava comigo.

—Ainda? Elas não vão me fazer mal, se elas pensam que eu seria um bebê apocalíptico, elas erraram eu sou bem diferente disso.

—Talvez é o que você pense, mas no fundo você é predadora, nesse momento o que você pensa? Sangue não é? E eu tenho plena certeza de que não é das bolsas de sangue que eu providenciei pra você, sente falta de uma jugular bem suculenta, estou enganado?

Não, não estava. O que eu mais pensava era em um pescoço com um sangue quentinho para eu poder morder e sugar ele todo, mas não sei se saberia me controlar, a sede é gigantesca. Optei por mentir, não vou dar o gostinho pra ele.

—Está muito enganado!

Klaus soltou algumas risadas.

—Não minta para o seu pai e nem para o seu tio Lina.

Klaus apontou atrás de mim onde Elijah vinha caminhando.

—Céus, vocês dois parecem cão e gato. — Elijah disse se aproximando de mim. — Você não pode falar assim com ele e com ninguém, você deve ser uma dama.

—Estamos no século 21 Elijah, não sou uma dama.— Revirei meus olhos.

—Não estou ligando para que século estamos, estou ligando para a sua educação e você está atrasada pra sua aula.

—Além dele, agora você também vai pegar no meu pé? Por que vocês não me coloca num colégio interno?

—E arriscar você matar todo mundo? — Klaus disse sorrindo.

—Niklaus, não assuste a menina com sua piadas.—Elijah repreendeu o irmão e eu não estava mais afim de ficar ali.

—Com licença, senhores.— Disse fazendo uma reverência ao dois, sarcasticamente.— Ah!  E antes que eu me esqueça, acho que você deveria contar ao seu irmão o que eu pretendo fazer.

Klaus olhou para Elijah confuso.

—Ela quer procurar pela Hayley.— Elijah respondeu a pergunta que Klaus fez mentalmente.

Klaus me olhou por um instante, não sabia ao certo o que se passava na mente dele, mas ele estava serio. Como se tivesse cogitando essa ideia, o que me fez feliz um pouco com a resposta dele em seguida.

—Pensarei a respeito.

—Não é um pedido Niklaus, a menina precisa da mãe do lado e você sabe disso.

Klaus revirou seus olhos e parecia que eu estava vendo o meu reflexo, eu ri lembrando quando Seth dizia que nos parecíamos. Fiquei feliz por Elijah estar do meu lado.

—Depois conversamos sobre isso — Klaus respondeu ao Elijah  e olhou para mim — Sweetheart vai pra sua aula por favor.

 

[...]

Fui direto pra cozinha pegar uma bolsa de sangue eu estava faminta, devorei ela em segundos. Aquilo não me satisfazia em nada, então peguei outra.

—Vai devagar aí garota.—Meu corpo estremeceu ao ouvir aquela voz.

—Oi Stefan.—Sorri um pouco acanhada.

—Você está bem?

Ele limpou o cantinho da minha boca com o dedão e em seguida colocou o restinho de sangue que tinha em sua boca, me fazendo paralisar naquele gesto. Ele encostou na mesa e colocou suas mãos no bolsos, ele fica tão charmoso naquela posição, e aí me lembrei de continuar me movendo.

—Minha vida é uma confusão, estou tentando encaixar tudo isso aqui. —Levantei meu indicador até minha cabeça, ele sorriu e eu fiquei olhando para os lábios dele. E ele percebeu e corri meus olhos aos dele.

—Que bom, foi bem divertido eu vir pra cá por sua causa e como já está aqui vou terminar de arrumar minhas malas.

—Malas? Você vai embora?

Ele saiu da mesa e dei um sorriso de canto.

—Você está atrasada, boa aula.

—Stefan, espera! — Segurei nas mãos deles e ele olhou para as minhas mãos. Retirei rapidamente, fiquei um pouco sem graça com a situação e ele percebeu.

—Não posso ficar aqui pra sempre, preciso mudar de casa.

Ele piscou e saiu da cozinha, me deixando ali de cara.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hum...Sentiram alguma coisa no ar ai? Eu tô falando do pai e do tio da Lina suas safadinhas ! Elijah vai por as coisas nas linhas pelo visto né e Klaus vai cogitar a ideia da Hayley voltar?

Stelina rolando...Será ? Ou Lineth ? 'o'


Xo'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha de Klaus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.