A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 120
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'
Vou tentar postar 3 vezes na semana, por isso deixem seus comentários sempre pra me dar inspiração ok



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POV por Henrik

A estrutura da festa era porte de um mini festival. A decoração estava impecável, não posso negar que Lina tem o talento, porque dedo da Caroline com certeza, não tinha. E não havia sinal algum da Lina. Estava apreensivo, talvez ela daria o bolo e estaria matando alguém do outro lado da cidade.

—Calma filho...Vai dar tudo certo.—Minha mãe pegou na minha mão e abriu um sorriso de canto.

Tia Beks, Marcel e Seth foram buscar os objetos na casa do prefeito como combinado. Não quero que Lina desconfie de nada porque é capaz de ela nos impedir para não ligar sua humanidade, então preferi vir até essa festa e ficar de olho nela.

Pedi uma bebida no bar já que minha mãe foi dar uma volta por aí, fiquei parado analisando em volta. Os híbridos estavam espalhados por todos os cantos aqui, alguns humanos estavam curtindo toda essa musica alta dançando e festejando como se não houvesse amanhã, o que realmente não vai ter para eles já que vejo alguns vampiros bebendo o seu sangue.

Por incrível que pareça alguns bruxos também estão e provável que são os que Lina subordinou a ficar do lado dela, porque o restante quer a cabeça da minha irmã numa bandeja, eu não sei muito bem o que ela está planejando mas sinto que é algo ruim.

—Oi Henrik...—Uma garota loira passou por mim com um sorriso lindo no rosto. O problema é que ela é uma gata e não é a minha intenção flertar com ninguém hoje então eu a ignorei e tenho a sensação de conhecer ela de algum lugar.

—A Melissa falou Oi, não vai deixar ela falar sozinha ou vai irmãozinho?— Claro que eu a conhecia era uma das hibridas da minha querida irmãzinha que por um acaso acabou de chegar.

Depois do último fracasso de tentar trazer ela de volta, ela passou mais tempo aqui do que em casa e eu não a via tem uns dois dias. Ela está diferente sua áurea é outra, seus olhos já não tem mais aquela antiga inocência, seu olhar agora é mais malicioso.

—Oi— Falei pra loira e ela sorriu saindo para o outro lado.— Oi também irmãzinha.

Lina sorriu e me deu um abraço fiquei um pouco sem reação no momento, há muito tempo ela não fazia isso.

—Ah, não faz essa cara de quem comeu e não gostou. Não tenho sentimentos nenhum por você agora, mas acho que ainda posso te abraçar afinal somos irmãos e acho que é assim que tem que ser. —Ela piscou pra mim sorrindo e pegou uma bebida pra ela.

—Se não sente mais nada por mim, não vejo motivo de me abraçar ou de me tratar como um irmão.

—Sem dramas Rik.— Ela disse sem olhar pra mim, mas para os lados procurando por algo ou alguém.

—Está procurando quem? — Perguntei e ela ficou séria.

—Não te interessa. Se vai ficar aqui ótimo, tem bebida por conta da casa, e se quiser talvez...hum....—Ela olhou para baixo da minha cintura e voltou a olhar pra mim sorrindo.—Você sabe...é por conta da casa também, elas estão loucas por você.

—Lina mais respeito por favor, eu vim ver você e não pra ter um caso de uma noite.

—Owwn. Como ele é doce.— Ela ia apertar as minha bochechas quando eu segurei as mãos dela com força.— Ai… Você está forte irmãozinho...Adoraria competir forças com você, mas eu tenho um convidado a ser recebido pela ilustríssima anfitriã da noite, eu mesma.— Ela soltou suas mãos de mim dando um sorriso, bebeu todo liquido colorido do seu copo rapidamente e bateu ele em cima do balcão.

As vezes a vontade que tenho é quebrar esse pescoço e prendê-la. Mas não sem a permissão do meu pai que por um acaso está entrando ao lado do prefeito com seu sobrinho do lado, eu odeio esse cara.

—Finalmente Sr.Parker!— Lina disse toda sorridente indo abraçar ele, constrangido com tal afeto ele retribuiu meio acanhando.—E não veio sozinho.

Ela olhou para o sobrinho dele que pegou a mão dela e a beijou.

—Senti sua falta Lina.— O imbecil disse olhando pra ela maliciosamente.

—Eu também senti a sua falta, Kai Parker— Ela disse sorrindo pra ele e piscou, será que meu pai não está vendo os dois flertarem? Bem, eu estou e não gosto nada disso.

—Cof ... Cof ...— Interrompi com uma tosse falsa fazendo o prefeito e meu pai me olharem, menos os dois.— Então, será que podemos subir?

Meu pai me olhou me alertando sobre alguma coisa, sei que não devia ir ao assunto tão rápido, Lina me olhou meio desconfiada.

—Henrik tem razão, que tal subirmos e apreciarmos um Bourbon?— Meu pai disse.

—Mas já? Mal curtimos a festa aqui, bom deixa pra lá vamos subir.— Lina disse sorrindo, o que eu estranhei.

—Ele é o prefeito e tem mais o que fazer..—Eu disse enquanto estávamos indo ao escritório do meu pai.

—E ele está fazendo, esta zelando pela sua cidade por isso está aqui pra falar comigo.—Ela piscou para o prefeito  e depois olhou para Dyllan o que fez ele abrir a porta. Antes de entrar percebi um movimento estranho quando Erica, uma outra hibrida passou por nós acenando para Lina dando algum toque pra ela.

Ai tem.

Entrei no escritório e fomos servidos de Bourbon. O prefeito estava tranquilo e meu pai também, assim como Kai que não parava de olhar para minha irmã de uma forma que eu não estava gostando, dei um empurrão nele meio "sem querer" e o encarei. Lina revirou os olhos quando terminou o seu copo rápido.

—Bom, eu quero aproveitar a minha festa, então vamos direto ao ponto. O que você tem pra mim George?— Perguntou ela descaradamente.

Ele olhou para meu pai não entendendo muito bem o motivo da pergunta dela  e pra ser sincero nem eu.

—O que eu tenho pra você? Olha aqui garotinha insolente.—Ele ia se levantando até meu pai segurar o ombro dele o deixando sentado, ele assentiu e continuou.— Você tem atacado o terror na minha cidade, o turismo está em baixa, a economia está caindo, todos estão com medo desse certo..."animal"… Vivemos durante anos cobrindo os rastros do seu tipo de gente, seu pai me convenceu a vir fazer uma trégua porque o que eu mais queria era exterminar vocês da face da terra e você quer algo em troca? O que eu tenho pra você é manter o tratado de paz! Não só pra você como para sua família e um lar para os nativos viverem. O que mais você quer garota?

Lina não esboçou nenhum tipo de reação ficou apenas olhando para ele enquanto colocou mais bebida em seu copo e dava um gole devagar.

—Isso é mais que suficiente, Sr. Parker. —Meu pai disse deixando o seu copo de lado quebrando o gelo.—Minha filha vai aceitar a trégua sem querer nada em troca porque ela não é nenhuma garota estupida, mas continuaremos com o tratado de paz, não quero começar nenhuma guerra.— Ele olhou para ela bem serio.

—Eu concordo com isso—Eu disse — Já chega de mortes de inocentes por aí, pelo menos os humanos nativos devem viver em paz.

Olhei para a minha irmã para saber se algo a fazia esboçar um tipo de reação, mas nada. Ela apenas pegou o seu celular e começou a digitar.

—Então estamos conversado.— O Prefeito Parker disse se levantando e se ajeitando. Cumprimentou o meu pai.— Nosso tratado permanece se controlar a sua garota, assim manteremos a paz em nosso lar.

Lina sorriu quando deixou o celular de lado, tomou o restinho de seu copo e desceu de cima da mesa, caminhou lentamente até o centro do escritório e a porta se abriu.

Larissa filha do prefeito entrou assustada escoltada de duas hibridas. Uma delas era Melissa que me olhou e abaixou o seu olhar talvez com vergonha.Erica estava muito bem em empurrar a Larissa pra dentro do escritório ela não era nada amigável.

—Lina, por que meu pai está aqui? Por que me chamou?—Larissa parecia não saber o que estava acontecendo e o seu coração estava acelerado assim como o do prefeito começou a ficar.

—O que está acontecendo aqui?— Ele perguntou para o meu pai que estava tão surpreso quanto a mim.— Klaus isso não faz parte do trato.

Lina finalmente olhou para eles e abriu um sorriso de canto ao lado de Larissa.

—Deixa eu explicar uma coisinha aqui pra vocês.— Ela andou em nossa volta lentamente.— Eu entendi que querem continuar com esse tratado. Que querem viver em união com o meu "tipo de gente" e vou deixar uma coisa bem clara.—Ela olhou diretamente para o Prefeito— Eu não estou nem aí pra viver pacificamente com vocês humanos, não sei o que te faz pensar que pode vir até aqui e me dar ordens.

—O que pensa que está fazendo?— Meu pai perguntou olhando diretamente pra ela nervoso.

—Eu ainda não fiz nada, mas se eu estalar os dedos elas sim irão fazer. A sua garotinha estupida tem o seu sangue escorrendo nas veias, não se esqueça.—Ela piscou para o meu pai— Enfim, trouxe a Larissa para a tal trégua que você tanto almeja e vai ser o seguinte, vocês me deixam em paz e ela vive. Simples assim.

—Lina...—Eu disse olhando pra ela esboçando calma —Ela é sua amiga e a namorada do Seth , você não faria mal pra ela...para com isso.

—Você acredita mesmo nisso irmãozinho?— Ela disse olhando friamente pra mim.

—Lina!—A Larissa foi até ela— O que está havendo com você? Você perdeu a cabeça só pode, você não vai me machucar.

—Senão calar essa boca eu te mato agora.—Ela disse andando até o prefeito—Então é pegar ou largar a escolha é sua e seja rápido.— Ela se sentou novamente em cima de mesa cruzando suas pernas.

—Faz alguma coisa Sr. Mikaelson ou eu não irei responder por mim.— Ele disse para o meu pai que estava ficando nervoso.

—Pega a sua filha e vai embora daqui.— Meu pai disse secamente.

O prefeito ia fazer o que ele disse, mas as meninas ficaram na frente.

—As ordens são minhas e não suas Papai.—Lina disse— Pelo menos com eles…

—Eu cansei dos teus joguinhos! Está pensando o quê? Matar a filha do prefeito e começar uma guera entre humanos e vampiros? Precisamos dessa cidade e você sabe muito bem disso, usa essa cabeça!— Meu pai gritou com ela e ela não gostou muito.

—Lina. Olha bem o que você está fazendo o prefeito é o representante dos humanos.— Fui até ela para acalma-la.

—Blá blá blá...eu não me importo com essa cidadezinha de merda não foi eu que assinei um tratado de paz com eles, ok? E estão gastando muito o meu tempo, chega!— Ela acenou para as híbridas que mostraram suas presas para matar Larissa, ela ficou com medo e fechou os seus olhos eu não sabia o que fazer e em um impulso na minha velocidade a peguei e fiquei atrás da mesa colocando ela atrás de mim.

—Ninguém toca nela.— Meus olhos ficaram sombrios e as hibridas hesitaram em avançar e deram um passo pra trás. Dyllan e Tommy entraram e me encararam, eu mostrei as presas pra eles e ele não fizeram nada. Lina revirou os olhos.

—Sr. Mikaelson, você precisa deter essa garota ela vai levar essa cidade a ruínas! Senão impedir o tratado acaba aqui e tomaremos uma atitude!—O Prefeito disse desesperado e nervoso, meu pai olhou para a Lina.

—Deixa de ser estupida! E aceita logo essa trégua, eu não quero tomar atitudes drásticas com a minha própria filha.

Lina caminhou até a porta rindo baixo. Estranhamos atitude dela. Deixei meus olhos normais... E não que eu me importasse, mas Kai não estava mais no escritório havia um bom tempo.

—Poderoso Klaus, você realmente achou que eu faria alguma trégua com ele? Aliás...— Ela andou novamente pelo meio e caminhou em minha direção me olhando com um sorriso nos lábios, continuei segurando a Larissa, ela não vai machucar ela. Lina olhou pra mim e se virou para a porta que se abriu, estava Ariana segurando Elisabeth, a esposa do Prefeito.  Kai entrou logo em seguida e foi até ao lado da Lina dando um selinho rápido nela, provando que estavam juntos nessa.—Tenha sempre um plano B em tudo o que fizer. — Ela disse sorrindo e piscando pra mim.

O prefeito olhou para ela assustado e meu pai surpreso assim como eu. Larissa tentou sair, mas eu segurei ela, seria mais perigoso.

—Se machucar ela, eu juro que …—O prefeito gritou, mas não conseguiu terminar sua frase quando Lina mordeu a jugular de sua esposa, não a matou mas a deixou bem ferida sangrando. O cheiro abriu o meu apetite e dos outros que estavam ali presentes. Lina encarou meu pai e pela jogada de olhares ele pediu pra que ela não fizesse aquilo, mas, agora ela está diferente e gosta do desafio. Ergueu a sobrancelha quando quebrou o pescoço e largou o corpo da Elisabeth no chão.

Ouvi o grito de Larissa atrás de mim, não pude segurar.

Ela foi até sua mãe que já estava sem vida. O prefeito não estava acreditando no que via em sua frente e paralisou. Olhei para meu pai e ele pra mim surpreso.

Isso não podia acontecer de maneira alguma.

—O que você fez?— Larissa gritou para Lina que limpava sua boca com um pano.

—Não culpe a mim, culpe o seu pai Lari.—Ela sorriu, mas Larissa se levantou  com fúria.  Melissa com instinto segurou ela.

—Você vai pagar por isso!—Larissa tentou ir até Kai que olhava tudo como se tivesse curtindo aquele momento.—Ela era a minha mãe! A irmã do seu pai! Sua tia! Como você pôde?

—Como diz o ditado priminha, se ajuntem aquele quem tem mais poder.— Ele sorriu para Lina.

—Bom, eu não tenho mais tempo de continuar nossa reunião.— Lina disse terminando de se limpar e indo até a porta.— Eu preciso me retirar.

Prefeito estava chocado com a cena, mas se pronunciou.

—Você acabou de começar uma guerra Srta Mikaelso.—O prefeito estava consumido de raiva.

—Estou ansiosa para ela e que vença o melhor Sr. Parker, nesse caso "A melhor" . — Ela sorriu e piscou para o meu pai que estava furioso, logo saiu da sala e todos os outros indo atrás dela, Melissa ia tentar dizer algo, mas saiu junto com ela.

—Eu sinto muito por tudo isso. — Larissa que não se importou com o que eu disse ainda estava chorando deitada no colo de sua mãe.

— Pai, o que foi que aconteceu aqui?— Perguntei a ele surpreso.

—Eu disse que precisaria de você meu filho, como a sua irmã mesma diz tenha sempre um plano B. A guerra está só começando, vamos limpar essa bagunçar e nos prepara.—Ele disse respirando fundo.

Meu pai foi até a porta e o prefeito o parou.

—Isso não vai ficar assim Klaus, vocês vão pagar.—Prefeito estava olhando com ódio para o meu pai, que não se abalou com tal expressão.

—George, tira a sua esposa daqui enquanto pode.—Ele disse seco e saiu do escritório.

[...]

 

Lina foi muito imprevisível em trazer a Larissa e matar a sua mãe. Tentei pensar que ela poupou a vida da amiga por ter algum sentimento por ela, mas percebi que matando a mãe era pior e tenho certeza que era esse o plano dela desde o começo.

Minha noite acabou em ajudar o prefeito e sua filha a levar a esposa longe daqui, ele não me deixou tocar nela, mas Larissa disse que eu era diferente e os deixei em sua casa. Liguei para tia Rebekah explicando o que aconteceu, a noticia boa é que eles conseguiram os objetos.

A pior fora a morte da Elisabeth, era saber que tio Kol foi até a casa dela a convidar para jantar. Obvio que ele ajudou minha irmã e era pra ele a mensagem que ela mandava, eles não se desgrudam. E ele é o único que não liga para o jeito que Lina está.

Não deixamos ele saber sobre o nosso plano, porque meu pai me contou que antes de irmos para a Ilha ele descobriu que meu tio Kol queria de alguma forma a essência de Silas em si. Sei que ele foi bruxo antes de se tornar vampiro e ele sabe muito mais que eu. Mas, mesmo que precisando da ajuda dele eu não confio o suficiente.

O importante é que estamos com todos os objetos necessário e tudo isso pode finalmente acabar, sei que posso fazer isso sozinho e eu vou dar um basta na Lina nem que seja necessário medidas drásticas.

 


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Notas finais do capítulo

A opinião de vocês é bem importante!
Alguém ai esperava essa da Lina? Até que ela está se saindo muito bem né, puxou o papai e por aí vem muito mais. #DarkLina
Beijos e até mais!



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