A Filha de Klaus escrita por Katerina Petrova


Capítulo 119
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Olá amores'
Mais um capítulo para nossa alegria, espero estar agradando.
O bom de estar de cama é que eu consigo escrever com mais tempo e tranquilidade.
O ruim é que a mente trava! Eu escrevi todas as ideias antes de começar essa temporada e já tinham alguns capítulos prontos, mas como eu recebi algumas sugestões eu refiz tudo! Mas isso não vai atrapalhar em nada, vou postar todos os dias certinhos para vocês meu amores e quem sabe talvez eu até inclua mais um dia, que tal ser de segunda ,quarta e sexta?
Boa leitura!



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POV Por Henrik

Dormi um pouco tarde e acordei como se um trator tivesse passado por cima de mim umas dez mil vezes.

—Bom dia!— Caroline disse quando me sentei a mesa.— Meu Deus Henrik, sei que as coisas estão ruins mas você tem dormido direito?

—Bom dia Car…— Peguei alguns pãezinhos.—É...tenho dormido o pouco que eu posso, não vou parar nenhum minuto.

—Tudo vai ficar bem amorzinho, eu sei que a Lina vai achar o caminho dela de volta, sempre achamos.— Ela deu um sorriso de canto e fitou sua refeição, o que pareceu ela teve algum tipo de lembrança.

—Onde está Tio Elijah?

—Ele está te esperando com sua mãe e o Seth, quase me esqueci de avisar.— Ela disse saindo do transe.

Terminei meu café e fui de encontro a eles.

—Tio, posso entrar?—Bati na porta semiaberta da sala de reunião dele, minha mãe estava lá.

—Não só pode como deve, como está indo suas pesquisas? Precisamos nos apressar.— Ele disse serio olhando pela janela.

—Mais ou menos.—Fui até a mesinha e coloquei um pouco de Bourbon no meu copo, tenho bebido para passar a vontade de beber sangue.—Na ilha quando eu e meu pai tivemos aquela ideia, realmente achei que fosse dar certo de uma forma rápida, mas, agora que chegamos aqui as coisas se complicaram demais e as bruxas não me deixariam fazer esse tipo de feitiço.

—Cara, nem eu deixaria isso é meio macabro.—Seth disse olhando pra mim.

—Mas é a única forma viável e rápida que temos. Como é mesmo isso, Rik?— Tia Beks apareceu me deu um beijo na bochecha e se sentou cruzando as suas pernas, difícil lidar com uma tia tão linda quando ela.

—Stefan está morto com a estaca que tem o sangue do feitiço para o Lado Alternativo e se eu tentasse tirar ele de lá os Gêmeos poderiam escapar certo? Mas como esse feitiço foi feito na Ilha de Silas que possui uma grande quantidade de magia, podemos trazer ele de volta e inverter.

—Como assim inverter?—Seth perguntou.

—Trocar Silas pelo Stefan.—Minha mãe respondeu completando a informação.

—Queimamos o corpo do Stefan para que as cinzas pudessem penetrar no corpo de Silas onde foi enterrado, e assim Silas nunca voltariam ao seu corpo de nenhuma forma possível e... Stefan seria o Stefan, no corpo de outro, mas com a mesma aparência já que são duplicatas, entenderam?—Expliquei.

—Acho que sim, isso seria bom porque os gêmeos nunca desconfiaria que Stefan saiu de lá e não achariam um modo de fugir.—Seth disse analisando.

—Apesar que acho que eles não tentariam, porque o que seria melhor do que estar com a sua família?—Disse olhando para tio Elijah que deu um pequeno sorriso, diferente de tia Beks que sorriu bem mais.

—Você é um gênio, precisamos contar isso agora pra Lina!—Seth disse empolgado indo até a porta.

— Espera ai um pouco rapaz, não adianta fazer nada sem a autorização de você sabe quem.—Tio Elijah disse erguendo a sobrancelha.

—Mas o Nik não está lá apreciando a sua filha? Ele adorou quando Stefan desligou a humanidade foi quando se tornaram melhores amigos.—Tia Beks disse.

—É só uma fachada pra ela não piorar. Se ela perceber que estamos todos contra essa nova fase dela, ela vai pirar.—Tio Elijah disse sério enquanto pegava o seu telefone discando para meu pai, presumi.

E eu tenho quase certeza que ele disse para convencer a si mesmo. No fim ele contou pro meu pai tudo o que falamos e colocou o telefone ao viva-voz.

Não contaremos nada a ela, não sabemos nem se vai funcionar! E se dermos esperança pra ela e algo der errado ela não ligaria a humanidade nunca mais.— Meu pai disse ao viva voz não consegui decifrar se ele estava falando a verdade.

—Exatamente, então como meu irmão acha que a ultima opção é prendê-la e eu estou de acordo com ele nessa parte, devemos fazer escondido dela enquanto isso daremos um jeito de acalmar os humanos.—Tio Elijah respondeu a todos .

—Ok , precisamos de alguns objetos negros, fiz um feitiço de localização e eles estão na posse dos humanos mais precisamente no porão do Prefeito George Parker.— Eu disse e ouvi meu pai bufar no telefone.

—Objetos negros? Isso quer dizer que você vai acessar magia negra.—Minha mãe disse.

—Lobinha , nosso filho é forte o suficiente pra acessar qualquer tipo de magia sem consequências posteriores.—Meu pai falou um pouco nervoso.

—Não, já basta a nossa filha ter desligado a humanidade, eu não quero meu filho envolvido com isso.

—Mãe, não temos outra chances.— Fui até ela e segurei as suas mãos para acalma-la.—Você vai ter que confiar em mim.

—Eu confio de olhos fechados em você, eu não confio no que a magia pode fazer com você.

—Sem dramas por favor. — Meu pai começou a dizer—Hoje vai ter festa no casarão, vou convencer Lina a chamar o Prefeito para uma trégua, precisamos de uma distração e isso seria perfeito. Seria uma boa oportunidade para Rebekah fazer uma visita a nossa primeira dama Elisabeth, assim Marcel e Seth poderão pegar seus objetos enquanto você fica com sua irmã, Henrik ...

—Porque ela pediria pra levar o prefeito até lá? Ela vai mata-lo pai, você não pode deixar.

Filho, não me subestime tenho planos para isso, quero que venha até a festa se as coisas ficarem ruins você é o único páreo para ela.

—Eu não vou compactuar com ela pai.

Eu sei que não, por isso quero você aqui.

—Eu também não vou machucar ela.

—Também sei que não, mas outros poderão por isso preciso de você lá.— Ele desligou o telefone antes que eu pudesse falar algo.

Olhei para minha mãe e tio Elijah eles estavam apreensivo, mas não contra os planos do meu pai. Como ele faria Lina chamar o Prefeito? Ele tem poder sobre ela?

 

POV por Lina 

O dia está tão chato hoje. A noite tem que ser a melhor de todas! Aliás sempre acho todas as minhas noites boas, não que eu não goste do dia mas eu prefiro tirar ele para descansar depois da minha noitada que é quando a cidade fica lotada.

Terminei meu banho e pedi para Peggy lavar minhas roupas ou joga-la fora, não me importo. Mas não gosto de ficar suja, devo ter puxado aquele pé no saco do meu tio Elijah. Não tenho uma porta vermelha onde eu posso esconder o monstro que há dentro de mim, a minha porta é totalmente aberta e não tenho vergonha alguma em ser o que eu sou. Eu amo.

E falando em porta a do meu antigo e atual quarto no casarão se abriu, e eu opto em passar as noites aqui depois de caçar.

—Quem é o grande chato e tedioso que ousa entrar no meu quarto sem eu permitir? - Falei fazendo uma voz mais grave.

—Tão engraçadinha… Agora levanta.— Meu pai disse autoritário como sempre, como se mudasse alguma coisa.— Eu quero que peça uma trégua para o prefeito essa noite.

—Sem chances.

—Sweetheart, eu não sou contra você desligar a sua humanidade e querer matar os céus e a terra, eu sou contra você ser inconsequentemente burra quanto a isso.

—Oi?— Levantei minha cabeça para olhar pra ele.—Está me chamando de burra?

—Sim. —Ele se encostou na minha penteadeira e cruzou os braços. —Ora, vamos pensar...Você está a fim de beber sangue fresco não é? Você tem todas as noites, mas do jeito que está o turismo vai cair e você terá apenas os nativos  e depois vai matar todos eles e não sobrará nada.

—Existe 7 bilhões de humanos no mundo querido pai.— Voltei a deitar ignorando ele.

—Você não deve matar e sim cultivar sua estupida.— Ele veio em sua velocidade e se sentou do meu lado na cama. — Chame o prefeito. Peça uma trégua. Diz que não vai atacar os nativos desde que ele promova mais turismo na cidade.

—Você sabe que eu sei que ele quer me matar...Chamando aqui vou dar essa chance pra ele, claro que não se toca coroa.

Meu celular notificou uma mensagem era do meu tio Kol acabei sorrindo com a mensagem. Ele era o único que ainda me agradava e eu ainda fazia questão de ter a sua companhia. Me levantei e peguei uma camiseta e uma calça jeans e fui até meu banheiro.

—Sweet, faça o que eu mandei, ele não tem chance contra você e podemos viver em paz.

—Então é isso que vocês querem, além de tentar tragicamente me trazer de volta, querem a paz mundial…—Deu risada. — Adivinha eu não.

Entrei no banheiro, me troquei e prendi meu cabelo em um coque e estava indo em direção a porta.

—Aonde você vai?

—Essa conversa me deixou com fome e eu não posso recusar um convite de almoço.

—Pense bem, se chamar o Prefeito pode fazer um acordo com ele e ele ficará do seu lado...E você sabe que o sobrinho dele também ficaria.

Fiquei segurando na porta pensando no que ele disse. Acho o sobrinho dele um gato e eu sei que tem algo por trás disso, o melhor seria acabar de vez com seja lá o que fosse.

Meu pai é esperto eu sei, mas talvez eu seja mais ainda.

—É até que pode ser uma boa ideia paizinho, chame ele. —Disse piscando e o deixei ali sozinho.


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Notas finais do capítulo

Se essa festa vai ser babado, confusão e gritaria? Imagina, que nada.