Luz Dos Olhos escrita por Mi Freire


Capítulo 48
Um caso do passado


Notas iniciais do capítulo

Ontem eu finalizei Luz dos Olhos. Não sei se já cheguei a comentar aqui, mas gosto de escrever no Word antes de postar. Não costumo escrever na hora. Já deixo tudo prontinho e salvo, pois fica mais fácil pra mim. Então, já tenho o final em mãos e fiz a escolha de Melina: Nicolas ou Henrique. Pra vocês ainda será segredinho, até o ultimo minuto. Afinal, que graça teria revelar essa escolha logo agora? Quando justamente tem muita coisa pra acontecer ainda. Espero que não se decepcionem comigo. Vamos até o capítulo sessenta e dois!



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Jonathan vem se sentindo muito pressionado nas ultimas semanas. Verônica não fala em outra coisa além da festa de casamento deles que já foi marcada para o fim do ano.

No inicio, Jonathan se enchia de expectativas todas as vezes que ela tocava no assunto. Era bom poder imaginar que finalmente viveria sua vida ao lado da mulher amada, construiria com ela uma família e compartilharíamos o mesmo lar.

Apaixonar-se por Verônica foi fácil. Difícil foi manter o relacionamento recente de ambos intacto tamanha as criticas. Jonathan vem sendo muito julgado por seus familiares, amigos e parentes por entrar nessa loucura com Verônica que é dezessete anos mais velha. Eles não acreditam que ele seja capaz de ama-la sendo tão mais velha, mãe de um jovem adolescente, quase da mesma idade que ele. Muitos duvidam que essa história seja real, alguns dizem que ele só estar com ela por interesse, por ela ser rica, famosa e conhecida.

Mas estão todos enganados. Jonathan ama verdadeiramente Verônica e nunca se sentiu assim diante de mulher alguma. Sente por ela algo único e especial, muitos mais forte do que um dia foi capaz de imaginar que sentiria por alguém.

Mesmo que não seja fácil, Jonathan se mantem firme ao lado da amada e não pensa em deixa-la. Mas Verônica vem o contrariando e isso o deixa completamente nervoso. Ela só fala e pensa no casamento. E muitas das vezes Jonathan chega a acreditar que ela não esteja com ele porque sente o mesmo, e sim, porque quer mostrar pra todo mundo que ela foi capaz de superar um divorcio complicado e dar a volta por cima.

— Você realmente me ama, Verônica? – ele pergunta sempre que tem oportunidade.

— É claro que eu te amo querido! – Verônica abre um largo sorriso. — Vamos nos casar! Seremos o casal mais feliz do mundo! Não vai se falar em outra coisa a não ser no nosso casamento!

Jonathan se pergunta se está sendo coerente em não ser sincero com Verônica dizendo lhe a verdade. A verdade é que ele está cheio de tudo isso. Jonathan tem muitas duvidas e não se vê totalmente feliz acumulado por elas. Jonathan quer jogar tudo por ar para que Verônica prove de alguma forma que ele é o que ela quer. Verônica está sempre ocupada com suas coisas e raramente diz coisas significativas a ele, que o faça acreditar que tudo que ela mais quer é viver feliz ao seu lado sem precisar provar ou mostrar nada para ninguém.

Jonathan abandonou tudo por Verônica para viver ao lado dela. Todos os dias ele encontra maneiras diferentes de mostrar a ela o quanto a ama. Ele está sempre ocupado imaginando alguma possibilidade de surpreendê-la, faze-la feliz, arranca-lhe suspiro apaixonados e vê-la sorrir. A felicidade dela é o que realmente importa para ele. Mas e para ela? O que é mais importante além de si mesma?

Agora Jonathan se coloca no lugar de Alberto e ver o quanto foi difícil para ele conviver com Verônica. Jonathan teme que ele acabe como Alberto: sem Verônica, com o coração despedaçado e com um relacionamento inacabado.

Jonathan não tem certezas quanto ao futuro. Ele teme e se preocupada com muitas coisas que lhe tiram o sono. Não pode mais se ver nessa situação e precisa dar um jeito nisso. Mas todas as vezes que ele tenta conversar, Verônica se esquiva e acaba sempre falando do casamento tentando de alguma forma empolga-lo.

— Verônica? – ele telefonou para ela, durante o trabalho. — Oi querida! Precisamos conversar.

— Ainda bem que você ligou meu amor. Eu tenho tanta coisa para dizer! Eu andei vendo o preço de alguns vestidos e... – a mesma conversação de sempre. Jonathan se manteve paciente. — Até mais tarde então. À noite nos veremos.

~*~

Melina espera impacientemente por Henrique que está há quase uma hora ao telefone. Ela está de pernas e braços cruzados sentada no sofá de frente para a televisão. Eles combinaram que naquele ultimo final de semanas antes dar aulas retornarem, iriam jantar fora e dançar.

— Quem era ao telefone? – Melina perguntou com um tom sério e uma expressão preocupante. Henrique riu.

— Uma antiga amiga minha. – ele disse a verdade, mas não disse nada, além disso. O que deixou Melina ainda mais irritada. — Vamos?

— Não quero ir mais. – ela desviou o olhar. Para ele, ela estava fazendo birra. O que era natural e um tanto... Bonitinho.

— Porque não? – ele sentou-se ao seu lado, colocando a mão sobre o joelho dela, tentando conter o riso. — Está com ciúmes?

— É claro que eu estou Henrique! – ela levantou-se nervosa, assustando-o. — Você é o meu namorado! Não posso sentir ciúmes do meu próprio namorado?

Henrique soltou uma alta gargalhada.

Melina normalmente não se comportaria daquela forma, com tanta infantilidade. Com Thomaz ela poucas vezes sentiu-se enciumada, poucas vezes chegou a confessar que estava com ciúmes. Mas com Henrique era tudo muito diferente. Mais intenso. Como se qualquer suspeita estivesse ameaçado o namoro dos dois. Ela bem que evita sentir-se tão estupida, mas certas coisas não podia relevar.

— Não precisa ficar tão nervosa! É só uma amiga – ele tentou acalma-la, se aproximando devagar.

— Então porque não me fala mais sobre ela? – ela cruzou os braços um pouco abaixo dos seios. — Temos tanto tempo!

Melina esbanjava ironia.

~*~

No ultimo ano do ensino médio, quatro meses antes de finalmente terminar o ano letivo, Henrique conheceu uma garota por quem acabou se envolvendo. Ele ainda gostava muito de Melina, apesar de nunca terem dito qualquer tipo de contato ou aproximação. A essa altura ela já estava namorando também e ele precisava fazer de sua vida algo muito além da lamentação por tê-la perdido antes mesmo de obtê-la.

Tudo aconteceu muito de repente e inesperado, tanto para ele, quanto para os amigos e familiares.

A garota, Bruna, era do primeiro ano e estudava no mesmo colégio que eles, porém de tarde. Durante uma semana qualquer, no horário da saída do pessoal da manhã para entrada do pessoal da tarde, Bruna acabou cruzando o caminho de Henrique. O que ele não sabia, é que ela vinha o cortejando a algum tempo desde que o viu por acaso entre porta de entrada do colégio.

Ela quem criou coragem de ir até ele. Henrique ficou surpreso, afinal, até pouco tempo ele ainda desejava Melina, apesar de não admitir isso nem a si mesmo, nem a mais ninguém. Mas ela estava namorado e ele não tinha escolhas. Assim, deu a Bruna uma chance. Eles trocaram contatos e passaram a se comunicar diariamente. Em menos de um mês, os dois ficaram juntos pela primeira vez. Bruna deixou de entrar na primeira aula para esperar por ele.

Foi complicado para os dois. Henrique sentia-se culpado de alguma forma. Mesmo assim gostava de estar com ela. Por um momento, Bruna o fez esquecer-se de Melina. E isso já era um bom caminho para ele. Continuaram a conversar e aos poucos foram se resolvendo. O relacionando dele e Bruna foi denominada como um relacionamento enrolado. Pois além da timidez e da pouca experiência de ambos, viviam em cidades diferentes, estudavam em turnos diferentes e era difícil se encontrarem sem que um tivesse que abrir mão de algo. Ela da primeira aula e ele da ultima. Os horários não batiam.

Um caso que não durou por muito tempo. Apenas três meses e Henrique teve que dar uma basta antes de ter que ferir Bruna. Ela era bonita, agradável, risonha, mas não se comparava a Melina. Era Melina quem ele ainda queria e isso era lamentável, já que não se podia fazer nada para mudar aquela situação.

~*~

— Eu fiquei muito abalada quando soube que você estava ficando com uma garota do primeiro ano! – Melina confessou, durante o jantar. — Eu não gostei, porque de alguma forma sentia que nos pertencíamos, mesmo que em outra dimensão. Afinal, você fazia parte dos meus sonhos. Mas eu não podia fazer nada, porque você tinha toda liberdade de ser feliz com qualquer outra e eu devia me confortar por a nossa história não ter dado certo e estar com Thomaz.

— Porque você não me disse isso naquela época? – Henrique estava chocado demais para acreditar. — Muita coisa poderia ter sido diferente. Eu nunca teria ficado com ela e sim com você. Bastava você ter tido que também me amava.

— Como eu poderia dizer? Eu namorava outro! – Melina elevou o tom de voz. Sentia as lágrimas escorrerem de seus olhos por um passado perdido. — Eu nem sabia o que você sentia. Não poderia imaginar. Eu não podia largar a minha história com Thomaz por incertezas. Eu nunca soube que você sentia o mesmo. Agora tudo faz sentido, mas naquele tempo, foi complicado.

Já não tinha mais porque se lamentar. O passado não tinha como ser concertado ou modificado. O que realmente importa é que agora, finalmente, eles estão juntos.

Henrique foi abraça-la, enxugando em seguida suas lágrimas e a apertando forte em seus braços, desejando nunca ter que solta-la.

— Olha pra mim – ele segurou o rosto dela. — Tá tudo bem. Não chore mais. Eu estou aqui, não estou? Estou do seu lado!

~*~

Verônica não conseguia processar as palavras que Jonathan acabara de pronunciar. Era tudo muito confuso e assustador. Não podia acreditar que ele realmente estava dizendo aquilo. Nenhum homem poderia dispensa-la dessa forma, como se ela fosse só mais uma.

— Calma Verônica – ele se aproximou, tentando toca-la. Mas ela se afastou. — Não é isso que você está pensando... Eu só quero um tempo. Pra mim, casamento é coisa sério. É a primeira vez que vou me casar. Ainda é tudo muito assustador. Ao mesmo tempo em que me sinto ansioso, repleto de expectativas, tenho medo de que não dê certo, que não seja como eu imagino que seja. Não tenho certeza se você sente o que mesmo, entende? Tenho medo que pra você eu seja só...

— Cala essa boca! – ela gritou. — Não diga uma só quer palavra! Eu já entendi tudo! Você é um covarde – ela olhava friamente para ele, como quem está enojada. — Está me deixando pra trás...

— Eu só pedi um tempo, Verônica!

— Entenda uma coisa garoto – ela apontou o dedo no rosto dele. Jonathan ficou assustado. — comigo não tem essa de tempo. Ou tudo termina aqui, ou vamos continuar nessa juntos.

— Verônica...

— Responda! O que realmente você quer?

Os ânimos estão exaltados.

— Vamos! Diga logo! Seja lá qual foi a sua decisão.

— O que eu quero Verônica é que você prove pra mim quem me ama de verdade. Que diferente das outras tantas vezes em que você namorou um cara, eu fui diferente. Eu sou diferente. Quero que você diga que o que sente por mim é real e não é só mais uma experiência ou uma tentativa de provar para o mundo inteiro que você é capaz de superar um divórcio, dar a volta por cima e sair bem dessa. Não quero me sentir como se fosse apenas mais um. Gostaria de poder me sentir único e especial. Gostaria que suas atitudes batessem com suas palavras. Pra mim, não basta somente que você diga, e sim, que você prove em atitudes que eu sou exatamente o que você precisa e o que você deseja.

Cada palavra era como um soco no estomago de Verônica. Nunca antes nenhum homem teve a coragem e a audácia de ser tão direto com ela. Para ela, eles são todos uns fracos. Até mesmo Jonathan, Verônica acreditou que ele não passava de um garotinho mimado em busca de aventura. Mas ela se enganou. Ele estava provando para ela que é muito mais do que ela pensa que ele seja. Mesmo assim, ela não pode admitir que ele seja superior. Isso nunca!

~*~

— Sente-se melhor agora? – Henrique perguntou, passando seus braços em volta dos ombros de Melina. Enquanto saiam da sala escura do cinema.

— Sim, estou bem melhor. Obrigada – ela o beijou, sorridente. Depois continuaram a caminhar em direção a saída.

O celular de Melina tocou no bolso da jaqueta de couro.

— Melina, filha – sua mãe chorava, dava para notar a angustia em seu tom de voz. — Vem pra cá agora! Mamãe precisa de você!

E ela desligou, sem dizer mais nada. Imóvel e assustada, Melina ficou encarando o aparelho celular.

— O que foi? Aconteceu alguma coisa?

— Me leva até a casa da minha mãe? Acho que ela está precisando de mim. Fiquei preocupada, parece urgente.

Henrique estacionou o carro enfrente a mansão de Verônica, virou-se para Melina e segurou suas mãos.

— Tem certeza que não quer que eu fiquei aqui com você? – ele perguntou, com os olhinhos brilhando.

— Não. Obrigada mesmo assim. Você é o melhor namorado do mundo! – Melina o puxou para um abraço apertado. — Eu tenho que ir. Não deve ser muito sério. Mamãe exagera em tudo – ela sorriu. — Eu te ligo mais tarde. E não espere por mim. Talvez eu fiquei por aqui mesmo.

A casa estava toda escura, completamente silencioso, até um tanto assustadora, como nos filmes de terror.

— Mamãe? – Melina a chamou pela milésima vez.

— Aqui em cima, Melina.

Melina a encontrou no quarto, encolhida, de baixo das cobertas. O que era de ser estranhar, já que raramente Verônica estava por baixo, triste como um cão abandonado. Melina começou a se preocupar com sua mãe. Parecia muito mais sério agora, ali, diante da situação. O que acontecera? Melina sentou-se na cama.

— Mãe? O que foi?

Verônica não conseguiu responder e começou a chorar feito uma criança. Soluçando. Sem jeito e ainda sem entender, Melina acarinhou os cabelos da sua mãe, esperando até que ela estivesse pronta para lhe contar toda a verdade.

Melina olhou em volta no quarto e viu que tudo estava uma bagunça total. O que deixou ainda mais preocupada que antes. No criado mudo, ao lado da cama, Melina viu caixas de diversos comprimidos. Uma lembrança pavorosa do passado lhe voltou à tona.

Verônica só tomava remédios por uma coisa: quando estava depressiva. Isso geralmente acontecia quando ela terminava um relacionamento, por mais curto que fosse. Verônica sabia como exagerar e usava remédios para tudo, especialmente para dormir e conseguir comer. O que parecia um tanto infantil. Mas Melina sempre acabava sendo afetada, com medo de a mãe passar mal por causa dos remédios.

Verônica pedia a Melina para manter aquilo em segredo, alegando que assim se recuperaria depressa. Melina nunca contou a ninguém, pois sua mãe cumpria as promessas. E em menos de uma semana ela estava tão bem que já parecia de namorado novo. Para o alivio e a irritação de sua filha que nunca conseguia levar nenhum dos relacionamentos de sua mãe a sério. Melina já sabia que Verônica acabaria com os remédios outra vez por novamente não ter dado certo com outro homem. E isso lhe parecia muito assustador.

— Jonathan, ele me pediu um tempo. Acho que ele não me ama mais, filha. Acho que está tudo acabado. O pior é que eu gosto dele. Mas o que as pessoas vão dizer quando souber que o casamento foi cancelado? Será que nunca vou chegar tão longe com alguém? Qual será o meu problema? Não sou boa o suficiência?

Verônica é do tipo de mulher que necessita da opinião dos outros, da aceitação do próximo e ser amada por alguém. Como se a vida dela só tivesse sentido se mais de uma pessoa disser que a ama. Para ela, nada é o suficiente. Verônica quer sempre mais.

— Mamãe, eu vou ficar aqui com você. – Melina se deitou ao lado dela. Já sabia o que sua mãe esperava que ela dissesse ou como deveria agir. — Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui. Não se preocupe. Vai tudo se acertar. Confia em mim. Estarei sempre do seu lado!

~*~

— Desculpe, amor. Mas não vou poder ir pra aí hoje. Mamãe está com problemas. Mas não se preocupe, já está tudo sobre controle. É só uma crise, uma fase. Vou fazer o possível para isso passar depressa e eu poder voltar correndo para seus braços.

— Vou sentir saudades, Melina. A noite passada foi muito difícil pegar no sono sabendo que você não estava ao meu lado. E saiba, mesmo eu não estando ao seu lado, eu estou com você.

Melina ligou o carro e dirigiu até a casa de Nicolas, onde se encontraria com ele, para irem juntos buscar Daniele no aeroporto. Era domingo, um dia nublado e sem graça. O ultimo dias antes do retorno das aulas na faculdade.

— Olha ela lá! – Nicolas avistou a loirinha na porta de desembarque com certa dificuldade de carregar uma das malas.

Melina e Nicolas correm em sua direção, abraçando-a juntos. A gravidez de Daniele a mudara muito em um mês. Sua barriguinha já está bem maior e volumosa, como se pesasse mais do que aparentava, já com seis meses de gestação.

— Meus pais quase que não me deixaram voltar – Daniele ria, contente por estar de volta juntos dos seus amigos. — Queriam poder fazer parte dessa nova fase da minha vida, mais de pertinho, da minha gravidez e presenciar o nascimento da Manu.

— Manu?

— Sim, Manuela. Eu não resisti, e acabei escolhendo esse nome para a minha filha. Meus pais gostaram muito da ideia. O que acharam?

Durante o caminho de volta para casa, os três não pararam de conversar um só quer instante. Cheios de novidades, surpresas, histórias para contar. Daniele ficou a par de tudo em poucos minutos.

— Você não vai ficar? – Daniele perguntou a Melina, tristonha.

— Não posso, Dani. Mas em breve voltarei. Minha mãe precisa de mim e tenho também outros motivos... Mas isso eu te conto depois!


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Notas finais do capítulo

Capítulo simplesinho. Mas e ai, o que achou?



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