– Eu preciso ir! – ele falou.

– Precisa nada! – falei, enquanto juntava nossas testas.

Depois da declaração linda que Steve fez para mim, nós começamos a nos beijar e quando dei por mim, eu já estava sentada no colo dele, com as pernas envoltas da sua cintura.

– Alex, não dificulta mais! – falou, com a voz rouca. Ele se levantou, segurando minhas coxas.

– Tudo bem! – falei, enquanto sentia ele soltar minhas pernas e meus pés tocarem no chão. – Eu só estava com saudades!

– Eu tambem estou! – falou. – Só não quero que se machuque! – falou enquanto passava, de leve, o polegar pela bandagem na minha barriga.

– Se queremos que nosso namoro de certo, precisamos dividir todos os momentos e aprender a confiar cegamente um no outro, e que melhor lugar para confiança do que uma batalha¿

– Você tem razão! – falou e eu mandei o meu melhor olhar de “Ah, jura?” – Só prometa pra mim que vai tomar cuidado?

– Eu prometo! – falei e lhe dei um selinho.

– Ok. Vou trocar de roupa, te encontro na sala principal em 15 minutos? - perguntou e eu assenti. – Eu te amo.

– Eu também te amo! – falei e ele saiu.

Peguei uma blusa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89172773&.locale=pt-br), minhas armas e as prendi na coxa, por cima da calça. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto. Olhei para as plaquetas ( http://user.img.todaoferta.uol.com.br/F/T/S8/Y20QM2/bigPhoto_0.jpg ) em cima da mesinha. Peguei-as e as coloquei no pescoço. Estava na hora de encarar a situação como uma alistada, como uma filha de sargento. Estava na hora de voltar a ser uma soldado.