How I Can Live With No Air ? escrita por Mrs Holland


Capítulo 1
Steve


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Eu realmente espero que vocês sejam bonzinhos comigo. É minha primeira Fanfic de Super herois entāo me deem um desconto. Ok?



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A porta se fechou atrás de mim. Tiros, era o que eu ouvia as minhas costas. Mas, não poderia ficar preocupado com meu melhor amigo, já que tinha que defender a minha própria vida.

Matei o sujeito à minha frente e voltei para tentar ajudar Bucky, sua situação não era nada boa. Peguei a arma e destravei a porta, joguei para ele, que matou o outro inimigo. Mas, quando tudo parecia promissor, um outro surge com uma arma de energia e atira em nós, eu consigo desviar, mas o impacto faz um buraco na parede do trem, Bucky pega meu escudo para se defender do próximo tiro, mas o impacto o arremessa pelo buraco na parede, para o abismo.

Eu atiro o escudo para matar o novo inimigo, o que funciona, e corro para ajudar meu melhor amigo, quando chego perto do buraco, vejo que ele esta pendurado, mas, quando tento chegar perto para puxa-lo de volta, ele cai no abismo. E é a última vez que o vejo.

Acordei assustado, com o corpo todo colado de suor. Me sentei, subitamente. A cada noite, cada lembrança parece mais real.

— Calma, foi só um sonho! – Alexandra tentou me acalmar. Ela é minha namorada, estamos juntos a seis meses. Acho que só não enlouqueci completamente por causa dela. Ela sabe quem eu realmente sou e tudo o que eu passei, e isso facilita as coisas entre nós.

— Foi tão real! – falei, passando a mão pelo cabelo.

— Sempre são. – ela falou, acendendo o abajur ao lado da nossa cama.

— Eu te machuquei? – perguntei, olhando para ela: seu rosto ainda estava meio amassado e seus olhos castanhos estavam envolvidos pela vermelhidão do sono, seu cabelo liso estava bagunçado, mas ela ainda estava linda.

— Não. Está tudo bem. Foi só um sonho. Volta a dormir. – falou, acariciando meu braço. Eu apenas assenti.

Me deitei de novo, puxando-a para se deitar perto de mim. Ainda estava me acostumando com esse tipo de proximidade, já que da época que venho, as coisas funcionavam de outro jeito. Logo sua respiração foi ficando mais regular e eu sabia que ela havia adormecido. Mesmo assim, eu não consegui mais dormir naquela noite.

Estava amanhecendo. Eu precisava começar com a minha rotina de exercícios se não enlouqueceria, então me levantei, devagar para não acorda-la, mas não deu muito certo.

— Aonde você vai? – ela murmurou.

— Vou correr. – falei, enquanto a observava se espreguiçar, manhosa.

— Tudo bem. Te encontro na academia mais tarde? – perguntou e eu assenti.

— Volta a dormir. Está muito cedo! – falei e foi a vez dela assentir. Me inclinei para beijar sua testa, depois lhe dei um selinho e ela retribuiu, depois virou a cabeça e voltou a dormir.

Me levantei, tomei um banho, coloquei uma roupa para correr, calcei os tênis e fui para a cozinha. Peguei uma fruta e sai do apartamento. Passei pelo centro de NY. Central Park. Já eram quase nove horas. Resolvi ir pra academia, onde encontraria a Alexandra.

— Você demora demais, sabia? – ela falou, quando eu entrei.

— Tenta correr pela ruas de NY.

— Tenta andar de carro, pelas ruas de NY. – ela falou, se apoiando nas cordas no ringue. – Bom dia, babe.

— Bom dia. – falei, lhe beijando.

— Ai Deus, como eu preciso de um namorado! – Julia reclamou. Ela é a melhor amiga de Alex, consequentemente acabou virando minha também. A academia era do pai dela, antes dele morrer.

— Bom dia Julia. – falei, olhando para ela.

— Bom dia. Olha, se, algum dia, você quiser apresentar um amigo seu para mim. Eu não vou reclamar. – ela falou e depois riu. Amigo. Aquela palavra me lembrou do ocorrido na noite passada e eu acabei ficando tenso. Alex percebeu isso.

— Para de falar besteira e vamos acabar logo com isso. Sua anā! – Alexandra falou e voltou para o centro do ringue. Julia também sabia quem eu era, então as coisas eram mais fáceis para nós.

Peguei um saco de pancadas e pendurei no teto. Comecei a descontar toda a minha frustração nele. A cada lembrança que voltava a minha cabeça, eu socava mais forte. Um momento, a argola que segurava o saco de pancadas rompeu e ele voou longe.

— Problemas para dormir capitão? – olhei para a porta e vi Fury, espião da S.H.I.E.L.D

— Dormi por setenta anos, acho que isso não é um problema. – falei, enquanto tirava a facha da minha mão.

— Então porque não viaja, vai conhecer o mundo...

— Quando eu acordei, me disseram que havíamos ganhado a guerra, mas não disseram o que perdemos com ela.

— Sim, cometemos erros, alguns bem recentes... – ele falou, enquanto me entregava uma pasta.

— Steve, algum problema? – Alexandra perguntou, descendo do ringue.

— Problema nenhum, soldado Brooke. – Fury falou.

— Sol-dado?! Alexandra?

— Você está me confundindo com outra pessoa! – ela falou.

— Nāo, eu não confundo rostos. Mas, isso não vem ao caso. Capitão?

— Quem roubou? – perguntei, me desviando do assunto "soldado Brooke", por uns minutos.

— O nome dele é Loki. Ele... Não é daqui! Se você aceitar, tem algumas coisas de que precisa saber! – Fury falou. – Tem alguma coisa sobre o Tesseract que precisamos saber no momento?

— Deveriam ter deixado ele no fundo do oceano! – falei.

Alexandra’s Pov

Eu e Steve chegamos ao nosso apartamento. Coloquei minha bolsa em cima da mesa e fui para a cozinha.

— Você está com fome? – perguntei para ele, mas ele não respondeu. Caminhei para a sala e o encontrei na varanda. – Steve?!

— Quando você ia me contar? Soldado.

— Sabia que você ia perguntar!

— Alexandra?! – Ele falou. Caminhei até a varanda, ficando de frente para rua, ao lado dele.

— Eu esperava não ter que te contar. É uma parte do meu passado de que eu não me orgulho muito. Eu me alistei no exército, a uns dois anos, com a morte do meu pai, eu tinha virado uma adolescente rebelde. Era uma das melhores, mas ai eu comecei a arrumar brigas, sem motivo. E, em uma delas, eu acabei... – respirei fundo e olhei para ele, que esperava que eu terminasse de contar a minha historia, quieto. - Matando um dos outros alistados.

Steve me olhou, eu esperava que ele me julgasse ou me repreendesse, como todos os outros fizeram, mas não. Ele apenas ficou quieto.

— Os psicólogos alegaram que eu era mentalmente perturbada e eles me dispensaram. Não há um só dia que eu não me arrependo do que fiz. – falei e comecei a chorar. Steve me abraçou e eu me aconcheguei em seu peito. – Me desculpa. Eu devia ter te contado antes!

— Hey, eu não devia ter te pressionado. Desculpa. Tudo bem? – ele falou e eu assenti.

— Você está com fome? – perguntei, mudando de assunto enquanto enxugava meu rosto. – Posso fazer uns sanduiches pra gente.

— Eu adoraria! – ele falou, sorrindo, e eu assenti. Tirei o sobretudo e pendurei na cadeira. Fui para a cozinha e fiz uns sanduiches de atum pra gente. Eram os preferidos dele.

Nós dois comemos e ele reparou em um envelope em cima da bancada.

— Que isso? – perguntei.

— As informações que Fury mandou para mim. – ele falou e meu sorriso murchou.

— Entāo, você vai mesmo? – perguntei e ele me olhou, agora com o envelope na mão.

— Eu tenho que ir. A responsabilidade é minha...

— Não. A responsabilidade é deles que mexeram com o que não deviam. Você não precisa ir Steve! – falei, me levantando da cadeira.

— Alexandra. Você não entende! Eu...

— Eu nunca entendo, não é mesmo! – falei e sai andando para o nosso quarto.

— Alex. – ele me chamou, mas eu não parei. – Alex!

— Eu só.... Não posso perder você também! – falei, me encostando na parede do quarto.

— Você não vai me perder! Eu acho que isso é até meio impossível... – ele falou e eu sorri.

— Eu sei. É só que meu pai morreu em batalha e só a oportunidade de pensar nisso já me da calafrios. E eu... Não posso nem pensar nessa possibilidade de novo! – falei tudo num folego só e ele sorriu de lado, ao ver minha preocupação.

— Shiu, escuta. – Steve falou, colocando as mãos nos meus braços. – Nada vai acontecer comigo. Nunca! Ta? Isso eu posso te prometer! – eu assenti. Cheguei mais perto dele e selei nossos lábios. Minhas mãos foram seu cabelo e ele apertou minha cintura. Ele me apertou contra a parede e o beijo ficou mais rápido. Quando as coisas começaram a "esquentar", ele nos separou. Steve colou nossas testas, sua respiraçāo estava rapida, assim como a minha.

— Eu preciso de um banho! – ele falou e eu assenti.

Observei-o se afastar, entrando no banheiro e encostando a porta. Pela fresta da porta, pude observa-lo se despir, primeiro da blusa, depois do tênis e da calça. A cada movimento que os músculos das costas faziam, meu coração dava um solavanco. Como pode uma pessoa ser tão linda? Eu preciso parar com isso! Caminhei ate a cama e me deitei nela. Liguei a televisão e fui passando os canais até achar um filme de que gostava.

Fechei os olhos por alguns segundos, me virando de lado e acabei dormindo, mas só percebi quando senti Steve deitar do meu lado e me abraçar pela cintura.

— Babe?

— Você cochilou! – ele falou, enquanto acariciando meu rosto.

— Você ta quentinho! – falei. Ele levantou o braço para que eu pudesse deitar em peito e abraçou minhas costas.

— E você ta muito preguiçosa! Não são nem nove horas da noite e você já esta dormindo! – ele falou e depois deu uma risada gostosa.

— Eu não to dormindo, só to cochilando! – falei e ele riu mais.

— Ata e eu nasci ontem! – ele falou e ri.

— Ta, entendi o recado! Quando você vai? – perguntei, levantando o queixo e olhando para ele.

— Eu vou amanhã, Sweet. Eu saio amanhã!

— Mas já? – perguntei.

— É. Quanto mais rápido eu for! Mais rápido, eu volto! – ele falou e eu assenti.

— Entāo, é melhor eu ir arrumar sua bolsa logo! – falei, me levantando.

— Alex...

— Por favor Steve. Só... Não! – falei, levantando a mão para tentar impedi-lo de se aproximar, mas não deu muito certo.

— Sweet... – ele colocou as mãos no meu rosto e enxugou- o, nem havia percebi, mas já estava chorando.

— Por favor, me deixa, se você ficar dando corda, eu vou continuar chorando! – falei e ele assentiu.

— Você confia em mim, quando eu digo que eu vou voltar pra você? – ele perguntou.

— Sim. – falei e ele me deu um selinho.

No outro dia, um carro da S.H.I.E.L.D passou cedo para busca-lo.

— Eu te amo. – falei.

— Eu também te amo. – falou, me beijou e entrou no carro.

Depois que assisti o carro sumir em meio ao transito, voltei para o prédio. Enquanto passava pelo saguão me senti zonza e quase desmaiei. Fechei os olhos e uma lembrança me veio à cabeça.

"- Mas pai...

— Filha, eu preciso que você seja forte. Que cuide da sua mãe e irmã enquanto eu estiver fora. Você pode fazer isso?

— Pai...

— Eu posso confiar em você, meu amor?

— Pode.

— Você confia em mim, quando eu digo que vou voltar?

— Sim!

"Ele beijou minha testa, se despediu da minha mãe e entrou no carro."

Arfei quando minha atenção voltou para a realidade, eu já havia passado por aquela mesma situação antes e o resultado? Ele não foi nada bom.


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Notas finais do capítulo

No final de cada capitulo em que aparecerem pessoas novas, eu vou tentar postar uma foto delas na nota final. Pra ajudar na imaginaçāo de vocês!!! Ok? Beijinhos. Alexandra : http://theoriginalscw.com/wp-content/uploads/2013/03/phoebe-tonkin-16041-1920x1200.jpgJulia:http://www.filmofilia.com/wp-content/uploads/2013/02/Jane-Levy-Image.jpg