P.s. escrita por Margot


Capítulo 11
Meu dono?!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem pela demora pra postar esse capítulo, mas ainda bem que ele chegou!!!
Quero agradecer á: A garota que aprendeu a amar, BlackFairy,
gabriela23 e
ManuPavani e Gi Prado por terem comentado. Obrigada!!!
Beijo e espero que gostem!!!


30/07/2013



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/381789/chapter/11

Eu e Castiel continuávamos  com o beijo, e eu devo dizer, estava muito bom. Os lábios de Castiel eram macios, quentes... delicios.

As mão de Castiel estavam na minha cintura, e ele deu um leve aperto, soltei um gemido rouco, que fez Castiel dar um sorriso. Puxei os seus cabelos da nuca um tanto forte, e foi a vez de Castiel dar um gemido.

Quando o ar começou a fazer falta, Castiel foi se separando de mim com mordidinhas no meu lábio inferior.

Assim que nos separamos totalmente, vi que tinha uma velhinha bem ao nosso lado, com uma expressão de felicidade. Arregalei os olhos, e fiquei vermelha.

- Oh... – A senhora disse, com os olhos marejados – Foi o beijo mais lindo que já vi em toda minha vida!!! Os jovens de hoje tem tanta, ér, como dizem? Ah sim, potencia!!! – Castiel começou a rir.

- Senhora, isso foi um elogio? – Perguntei.

- Claro que foi! E você é muito sortuda, tendo um pedaço de mau caminho como esse... Hm... Até eu ein!!!

- Cai fora velha safada!! – Castiel disse.

- Ah meu querido, nunca ouviu o ditado que é panela velha que faz comida boa? Quer ver se essa informação é verdadeira? – Ela levantou as sobrancelhas de maneira sugestiva, Castiel fez careta.

- Foi mal, mas a única panela que eu quero a comida, é a da Mayu, então, dispenso a sua – Ao dizer isso, Castiel colocou o braço em volta do meu ombro, e então, começamos a andar, deixando a senhora pra trás, muito brava.

Caminhávamos até o edifício.

Durante o caminho, eu ficava pensando sobre o que eu iria fazer quando eu chegasse no meu apartamento. Será que Gerald iria me agredir de novo? O que eu faria?

Quando chegamos na porta do edifício, Castiel virou-se para mim, e  me perguntou:

- Mayu, não deixe Gerald te bater... – Ele pedia.

- Mas o que eu posso fazer Castiel? – Eu olhei para o chão.

- Se ele tentar te bater, comece a dizer tudo que está preso na sua garganta – Ele segurou o meu queixo o qual levantou levemente, me fazendo olha-lo nos olhos – Ou então, deixe a porta do seu apartamento destrancada, que se eu escutar um grito, eu vou correndo até lá.

- Hm... o que aconteceu? Você disse que não ia mais me ajudar – Eu sorri.

Ele não disse nada, somente me deu um selinho.

Entramos no edifício e seguimos para o elevador, lá Castiel  tentava me “atacar”, eu somente ria, e uma vez ou outra, eu deixava ser atacada.

Quando o elevador parou e saímos dele, olhei para Castiel, o mesmo estava olhando para mim, e segui até o meu apartamento.

Abri a porta e, por via das dúvidas, a deixei destrancada.

Já estava no finzinho da tarde.

Gerald apareceu saindo da cozinha, e ele parecia nervoso.

- Onde você estava? Achei que você não voltaria, o que seria uma boa idéia, porém, com quem mais eu poderia me divertir? – Ele riu sinico.

Ele achava que bater em alguém era diversão? Acho que isso é porque ele nunca esteve do outro lado para saber. Sentir a ardencia na sua pele então poder fazer nada é desesperador, e no dia seguinte, ver as marcas que ficaram.

- Gerald, por que você me bate? – Perguntei, apesar de já saber a resposta.

Acho que já está na hora de por tudo em pratos limpos.

- Porque você matou Julliet – Ele disse frio.

- Não, não matei ela – Eu disse, ele me olhou com raiva – Quem a matou foram os bandidos! Como você pode achar esse tempo todo que eu matei a minha mãe? – Falei indignada.

Gerald que antes estava na porta da cozinha, começou a andar em minha direção e me deu um tapa na cara. Um tapa na cara tão forte, que senti o sangue escorrendo pela minha boca.

- Você não tem o direito de falar dela – Ele estava tremendo de nervoso.

- Claro que tenho esse direito, ela é minha mãe! Já pensou como ela se sentiria se soubesse o que você faz comigo? Por Deus, ela te odiaria! – Gerald puxou meus cabelos.

Estava doendo, e enquanto eu olhava pra baixo, vi gotas caindo, que na verdade eram lágrimas. Gerald estava chorando.

- Lembra de como nós eramos? Lembra da nossa felicidade? – Eu perguntei e Gerald puxou ainda mais o meu cabelo – Eu sei que você lembra. Você acha que foi o único que sofreu com a morte da Julliet? Eu sofri, e ainda sofro. Tudo o que eu queria naquele momento era um abraço seu, palavras reconfortantes as quais nunca vieram. Eu só queria estar com você naquele momento, mas você começou a me agredir verbalmente e fisicamente – Eu comecei a chorar – Gerald, apesar de tudo, eu nunca deixei de te amar como pai, eu sempre tive esperançar de que um dia você ia dizer que se arrependia, e que apesar de uma pessoa muito importante estar faltando na nossa família, tentaríamos seguir, apesar de tudo – Desabafei.

Eu não sei o que me deu para falar tudo isso de uma vez, eu só queria que ele soubesse como eu me sentia, que apesar de tudo eu nunca deixei de ama-lo.

Gerald soltou o meu cabelo, caindo de joelhos no chão, e eu também.

Nós dois chorávamos, como duas crianças, e parecia que naquele momento palavras eram totalmente dispensáveis.

Eu então, não aguentando mais, abracei Gerald com todas as minhas forças. No começo, ele parecia um tanto desconfortável e surpreso com esse ato, mas depois me abraçou forte.

Nós estávamos no meio da sala, chorando e se abraçando. Era como se nós estivéssemos dizendo absolutamente tudo.

- Mayu, filha... – Gerald se pronunciou – Eu não queria ter te tratado assim, mas quando Julliet se foi, eu não sei, eu só pensava em descarregar tudo o que eu sentia, e acabou sendo em você...

- Tudo bem Gerald, tudo bem... – Eu chorava abraça á ele, só que agora eram lágrimas de alivio.

***

- E o que aconteceu depois? – Castiel me perguntou.

Eu estava no apartamento de Castiel, estávamos no sofá da sala dele, estávamos esperando a pizza chegar, enquanto isso, estávamos tomando refrigerante. Eu havia acabado de contar pra ele sobre o que aconteceu entre mim e Gerald.

- Bom, depois de tudo, ele foi embora, e me disse que tentaríamos recomeçar – Bebi um pouco do refrigerante – E bem,  eu espero que dê certo – Sorri para Castiel.

- Que bom que tudo deu certo, mas... só tem uma coisa – Ele me olhou malicioso – Eu ainda não recebi o meu prêmio – Ele foi de aproximando.

- Que prêmio? – Sorri, apesar de já saber sobre o que ele estava falando.

- Eu te ajudei, agora acho que mereço o meu prêmio – Castiel acabou ficando por cima de mim no sofá e começou a me beijar.

Castiel deixou os meus lábios, indo para o meu pescoço, e os gemidos começaram a surgir na sala. A cada beijo recebido, eu me agarrava mais a ele.

Então, do nada, Castiel parou, e antes de perguntar o por que, tocaram a campainha do seu apartamento.

- Você atende a porta, eu vou no banheiro – Ele disse e foi correndo até lá.

Fiquei confusa, mas fiz o que ele disse.

Quando abri a porta, vi que era o entregador de pizza, que estava com a caixa dela na mão. Ele tinha cabelos castanhos, olhos pretos e começo de barba. Aparentava ter uns 24 anos.

- Oi – Eu disse, ele estava paralisado, só me secando – Então, quanto é a pizza?

Ele me disse o valor e eu fui até a minha carteira e lhe entreguei o dinheiro e ele me entregou a pizza.

- Sabe, você é bem bonita... – Ele disse, e olhou meu corpo – O que acha de sair comigo gatinha? – Ele perguntou e me olhou malicioso.

Antes de eu responder a sua proposta (Que seria um não), senti alguém me abraçar por trás, e era obviamente Castiel.

- Sinto muito cara, mas essa “gatinha”, já tem dono, ok? – Ele disse então fechou a porta na cara do entregador.

Castiel estava emburrado, lhe entreguei a pizza e sentamos no tapete da sala.

Estávamos comendo os pedaços da pizza em silêncio, então, resolvi provocá-lo.

- Então, eu tenho “dono” é? – Perguntei.

- Claro que tem – Deu uma mordida na pizza – Não posso tirar os olhos de você um segundo pros outros caras já tentarem te roubar de mim? – Ele bufou.

- Não tem como me roubarem – Eu ri – Mas e você, tem “dona”? – Perguntei.

Ele me olhou e riu.

- Não, eu sou mais um gato de rua sabe, não tenho dona, ou donas – Sorriu safado.

Não acredito. Ele quer ser meu “dono”, mas não quer ter “dona”?

- Você tá mais pra um cachorro de rua, isso sim Castiel!!! – Disse e me levantei do tapete, indo até a porta.

- Cara, não é possível – Castiel se levantou também – Você só pode estar na TPM!!! – Ele riu.

Semicerrei os olhos e virei lentamente minha cabeça até ele, o mesmo parou de rir na hora.

Quando eu ia abrir a porta, ele me abraçou por trás e começou a sussurrar:

- Hey, para com isso... Vamos voltar ao que estávamos fazendo.... – Ele mordeu o meu lóbulo da orelha de leve.

Tenho que dizer, arrepiei com isso. Mas não posso deixa-lo fazer comigo o que quiser.

- Não Castiel, sério, como você pode ser o meu “dono” e você não pode ter “dona”, fala sério!!! – Fiquei emburrada.

Castiel me soltou do seu abraço, e me virou de frente para ele. Ele olhou diretamente para meus olhos.

- Você quer namorar comigo? É isso? – Ele sorriu.

Arregalei os olhos. Eu não tinha pensado nisso... até agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Beijos e até o próximo capítulo!!!