Pov Quione

Acordei, meio grogue, estava dentro do avião e dentro de poucos minutos estaríamos na cidade de Manhattan, estava sentada entre Calais (que por sinal babava mais que Percy e murmurava algo do tipo “comer pizza na cara de Zetes”) e Zetes que estava ouvindo música. Tinha passado as férias com aqueles dois e Cleópatra se vangloriando pelo o sucesso eu estava tendo em chefiar as empresas de nosso pai, que por sinal fazia questão de dizer “Quando estiver mais velha Quione será igual a irmã”, mais alguém já havia me perguntado o que eu queria? Não ninguém nunca havia perguntado, e a primeira coisa, seria ficar o máximo possível longe deles.

O avião começara a pousar, me levantei logo queria o mais rápido possível sair do avião, pegar minhas malas e ir ao acampamento, encontrar meus amigos e Leo, caramba estava com tanta saudades do garotos dos reparos, passamos as últimas semanas das férias sem nos falar direito, já que o sinal onde eu estava não era muito bom. Antes que pegasse minhas coisas e me mandasse para o primeiro taxi que eu achasse Calais me segura de leve.

–Calma ai mana! -diz com um sorriso maldoso.

–Bóreas mandou deixa-la no Acampamento. - completa Zete

–Ah vão ao tártaro vocês dois...- digo com frieza encarando os dois. –Não sou a Cleópatra que precisa de guarda costas.

–Eu disse que ela não viria com a gente. - retruca Calais olhando para alguém de trás de mim. Me viro e vejo meu pai, Bóreas me olhando com desdém, como sempre fazia quando eu não seguia as ordens dele.

–Vocês armaram essa para mim. - digo com raiva e os dois panacas riem.

–Vamos querida, eu mesma levarei. – diz Bóreas com frieza, e eu o sigo para a limusine. Ainda sem nem olhar para ele, pego ipod ponho Avril Lavigne no último volume e ignoro todas as tentativas de começo de conversa dele. Minutos depois estamos passando pelo o portão do acampamento, pego o folheto que Quíron havia mandado para todos os campistas, e com um sorriso alegre, vejo nossa nova casa e que essa seria maior, com 10 quartos, e ainda duas vagas na garagem. Entramos na rua que a casa ficaria, e o motorista estaciona, Uou o Sr. D tinha feito uma mega reforma em todos os chalés, parecia que todos já haviam chegado, abri a porta do carona e é quando vejo um sorriso familiar, que para muitos parecia “problema” , mais para mim era perfeito, corri e abracei Leo.

–Também senti saudade de você pequena rainha da neve. - diz com um sorriso me abraçando bem forte. Minutos depois nossos lábios se encontraram e somos interrompido por um pigarro, me viro e vejo meu pai nos encarando.

–Posso saber o que está acontecendo aqui? –Pergunta

–Esse é meu namorado, Leo Valdez!- digo com um sorriso e entrelaçando meus dedos nos de Leo.

–O que já falamos de namorados, Quione? – pergunta Bóreas, em francês me olhando com nojo.

–Quer saber cansei de suas regras, já pensou que não sou e nunca vou ser Cleópatra. Já aguentei o verão todo você, chega Bóreas. Namorei todos os caras que você dizia que era um bom partido, o namorado é meu não seu. – digo com rudeza e ele me encara surpreso

–Trataremos disso em outro momento. –diz e me encara novamente. –Isso não ficará assim. – fala saindo em direção ao carro.Leo me ajuda com as malas, e assim que entramos na casa ele segura meus pulsos e me puxa para perto dele.

–Olha não falo francês , mais o que diabos acabou de acontecer?- pergunta

–Meu pai não aceita o fato de eu não ser do jeito que ele quer, e não ser igual a minha irmã mais velha. E eu meio que cansei do show dele de querer que eu seja igual a ela.- digo e ele me abraça.

–Vai ficar tudo bem.- diz e pega minhas malas. Entro na sala e vejo Thalia cutucando Jason com um garfo, Nico rindo direto ao lado da garota, Piper de mãos dadas com o namorado, Sadie aos beijos com Anubis, Annabeth meio preocupada mais sorrir logo que me ver.

–Caramba estava com saudades de vocês. – digo e vem um tornado Thaliaannabethpipersadie me abraçar. E escuto várias perguntas ao mesmo tempo.

–Calma garotas deixem ela respirar.- diz Leo e eu sorrio.

–Vou por as coisas lá em cima e logo conversamos sobre como foram as férias.- digo e elas concordam com a cabeça.

–Vem que te levo la. –diz Leo e eu rio.- Seu quarto é do lado do meu.

–Deuses isso não vai prestar.- digo

–Porque não consegue se controlar quando está perto de mim? - pergunta

–Consigo... O problema é você. - digo e ele rir. E paramos em frente a porta do meu quarto.

Ponho as malas no canto do quarto, que por sinal estava na minha cor favorita, sorrio um pouco, e sinto os braços de alguém me envolvendo pela cintura. Leo me beija no pescoço e nossos lábios sem encontram, o beijo se torna ardente e quente, meu corpo sentira falta de seu toque, mais do que gostaria de admitir, segundos depois estávamos arfando.

–Melhor descermos, antes que me matem. –diz e eu concordo de mal gosto com a cabeça e ele sorrir. - Teremos tempo depois. -sussurra nos meus ouvido e vamos para o andar de baixo.

Chegamos ao andar de baixo e todos estavam sentados nos sofás, me sentei ao lado de Annabeth que distraidamente batucava no sofá.

–Anne .- digo e ela nem se move. – Annabeth está tudo bem?- pergunto mais alto e ela me olha surpresa.

–Ah desculpe Qui. !Estou preocupado com Percy , ele me mandou uma sms dizendo que não viria para o acampamento esse semestre, eu já tentei ligar e ele não retorna. – diz rapidamente

–Calma vai dar tudo certo, talvez ele não esteja podendo falar agora.- digo e ela concorda com a cabeça.

–E ai como foram às férias de vocês? – pergunta Piper .

–California.- dizAnnabeth

–Muito Sol e muitos gat... Sorvetes .- diz Sadie olhando rapidamente para Anubis que pigarreia e a olha feio para a namorada.

–Nova Salém.- diz Nico e todos olhamos para ele.

–Foi maneiro ver todos aqueles cadáveres carbonizados das bruxas. - diz Anubis

–Sim, e ainda mais ver a seitas que elas faziam. – completou Nico e todos riem.

–Maneiro, da próxima vou junto.- diz Thalia e Nico a olha com orgulho. – Passeia as férias com o bebezão do Jason.

–Ei.- grita Jason em protesto.

–Sério Piper não sei o que viu nele. – diz Thalia e todos riem, Jason abre a boca algumas vezes mas não fala nada.

–Passei no Alaska.- digo

–Eu em Manhattan.- diz Piper

– E se não fosse por mim estaria no xilindró. – completa Leo e todos observam a garota que encarava o teto.

–Como assim Piper , eu esperava da Thalia mais logo você? – pergunta Jason surpreso.

–Seu amor por mim é admirável Grace. - diz Thalia na defensiva e todos riem.

E Piper nos conta a história de como quase foi presa, do policial marrento e do outro que ficou se insinuando para ela, e Jason ficou vermelho de vergonha.

~ // ~

Pov Percy

Estava na praia, sentei na areia e fiquei observando as ondas quebrando, era um fim de tarde e mal via a hora de sair dali, e matar saudades dos meus amigos e de Annabeth, cara estava morrendo de saudades daquela loira metida a sabichona. Um sorriso involuntário saiu de meus lábios ao lembrar dela foi quando uma voz feminina me despertou e me deixou sobressaltado.

–Ah me desculpe não queria assustar você! - Diz Calipso, com um sorriso. Havia tempos que não havia, ela tinha sido minha primeira paixonite. Pele morena,olhos escuros como a noite e cabelos negros que caiam em camadas até a cintura, vestia um short jeans e a parte de cima do biquíni.

–Tudo bem. - digo olhando para o mar.

–Mal conversamos nessas férias. -diz e eu concordo com a cabeça.

–Verdade, mais chegamos está com uma semana, e amanhã eu já vou voltar para Manhattan. -digo e ela assente com a cabeça, e abre um meio sorriso.

–Pena não poder sair daqui. - diz triste e olhando para o mar.

–Um dia acho que vai. - Digo e ela rir. - Bom melhor ir, tenho que ajeitar minhas malas para voltar. Agente se vê então Calipso. -digo e ela me abraça.

–Até mais Percy, meu herói. - diz murmurando as últimas palavras, que me deixam desconcertado como quando sempre uma garota me elogia ou qualquer coisa do tipo.E faço o caminho de volta para a casa que tínhamos no Havaí.

–Oi...- digo batucando na porta e entro a sala estava vazia e escuto uma conversa na cozinha.Minha mãe estava encostada na bancada, enquanto meu pai tomava água e conversava com ela, me aproximei mais e ouvi.

–Melhor perguntarmos ao Perseus primeiro.-disse minha mãe

–Acho que ele vai gostar, afinal ele nasceu aqui. - diz meu pai.

–Não sei Poseidon, deixe o garoto escolher.

–Eu escolher o que? - pergunto e os dois me encaram surpreso.

–Percy, querido precisamos conversar. - disse minha mãe e fomos para a sala.

–O que está acontecendo? -pergunto e eles se entreolham.

–Bom, eu consegui transferir meus negócios para cá. - diz meu pai sem rodeios e o encaro surpreso.

–Quem bom para a empresa...- digo tentando ver onde ele queria chegar.

–Querido, o que seu pai quer dizer é que vamos morar aqui. - diz minha mãe e eu a encaro surpreso.

–Mãe...

–E para isso precisamos de nossa família toda. - diz meu pai me interrompendo.

–Certo, mais a escolha é minha e eu quero voltar para Manhattan, para o Acampamento. - digo me levantando.

–Não será possível. -Diz meu pai me encarando com os olhos em fúria.

–O que? Eu vou voltar.-digo teimosamente e sinto algo vibrar, olho era uma sms de Anne perguntando que horas eu iria chegar, repondo no automático.

“Acho que não vou voltar para o Acampamento.”

–Melhor decidirmos amanhã. – diz minha mãe e a encaramos.

–Não decidiremos hoje, porque eu quero voltar antes das aulas começarem. - digo

–Porque quer voltar? Por causa de uma garota Perseus? -pergunta meu pai incrédulo, e e eu e minha mãe o encara.

–Não é só Annabeth, mais todos meus amigos Jason, Nico ,Anubis ,Leo ,Quione , Piper, Thalia e Sadie. E aqui não tenho nada disso. Você querendo ou não estou indo a Manhattan.- digo e ele me encara.

–Poseidon, deixe ele decidir pelo menos uma vez, aliás não comprei uma passagem para nada. - diz minha mãe e eu sorrio.

–Fui passado para trás pela minha própria esposa? - pergunta Poseidon indignado e vai para a varanda. Minha mãe me dar um beijo na bochecha.

–Vá Percy, mande lembranças a Annabeth, por mim logo estarei de volta a Manhattan. - diz e eu a encaro sem entender suas palavras.

–O que quer dizer?

–Nada, um assunto que vou resolver com seu pai. –diz rapidamente e eu me apresso, sabia que ela não me diria nada do que estava acontecendo e o voo partia em menos de uma hora. Subi o andar, peguei minha mala que graças aos deuses minha mãe tinha ajeitado e peguei um taxi indo em direção ao aeroporto. Droga aviões, esqueci completamente, tenho sérios problemas com aviões, não sei porque mais desde sempre que entrava naquela máquina mortífera voadora acontecia tudo durante o voo e aquele não foi diferencia, além de todas as turbulências, o cinto quebrado ainda tive que aturar uma velhinha que devia ter nas casa dos 70, me chamando de docinho e falando do seu gato Tomas. Sai o quanto antes do avião com medo por ser seguido pela aquela senhora, quem me visse diria que estou ficando louco me escondendo de uma idosa, mais AQUELA MULHER ERA SINISTRA.

Fui pegar as bagagens, e chamei o primeiro taxi que passou, olhei no relógio já se passava da meia noite... Putz estou fudido, pensei. Minutos depois estava passando pelos portões do acampamento, olhei no panfleto e teríamos uma casa nova, maneiro. As luzes da sala estavam acesas, ouvia conversas e risadas, respirei fundo e abri a porta todos me encararam como se te vesse acabado de dar à luz a porcos voadores.

–Sabia que viria. – disse Quione com um sorriso.

–hey mano .- fala Nico me dando um tapa e eu bagunço o cabelo dele. E meus olhos se encontram com os familiares olhos cinzentos, todos se calam , sinto ela me analisando ods pés a cabeça , sem mais me aguentar de saudade me aproximo de Annabeth que com um golpe me derruba no chão e fica sobre mim.

–Também senti sua falta. – digo e ela me encara.

–Nunca mais...

–Ficarei longe, prometo, e também te amo. - digo e ela sai de cima de mim, e me ajuda a levantar. Passo os braços em sua cintura, e minutos depois quando nossos lábios se encontram, matando a saudade um do outro.

–São tão fofinhos que eu vou morrer. –diz Sadie se jogando no sofá e caindo em cima de Anubis que a segura. E todos riem.

–Então casa nova... –digo olhando para tudo novamente. –Sabe o que é ruim? -pergunto e todos me encaram esperando a resposta. - São as mesmas caras .- digo e uma chuva de travesseiro me atinge. É quando sinto algo vibrar, e percebo que não era eu, era Annabeth que estava em meus braços.

–Seu bolso está vibrando. - digo e ela tateia os bolsos até achar o celular. Ela ler a sms posso ver surpresa em seus olhos, e depois ela me olha com indiferença. – Tudo bem? –pergunto e ela sorri.

–Tudo ótimo. - diz me dando um selinho. E eu finjo que acredito.