Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 31
All Hell Breaks Loose - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Bom dia anjos!!!
Venho rapidinho deixar esse capítulo para vocês, espero que gostem!



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O impala corria ao máximo pela estrada, ao ponto de quase virar em algumas curvas. Dean não queria e nem podia perder tempo, então se esforçava ao máximo para chegar em Salvation, Iowa.

– Está bem, Bobby! Te vejo em breve. – falou Abela ao telefone e desligou o aparelho. – Ele não está lá.

– Como assim, ele não está lá? Ele nunca sai de lá. – falou o loiro extremamente chateado.

– Está visitando um velho amigo que está muito doente.

– Um velho amigo? Liga e manda ele ir para casa imediatamente. É caso de vida ou morte. – Dean estava mais que estressado.

– Não é preciso. – falou Abela.

– Por quê?

– Porque ele está na próxima cidade. – ela olhou para o loiro e a única atitude de Dean foi enfiar ainda mais o pé no acelerador.

[...]

Sam e Annie caminhavam por aquela cidade desértica e procurava por Dean e Abela. Ainda tinham esperança de encontrá-los, mesmo que isso fosse pouco provável.

Subiram na varanda de algumas casas e iam, conforme caminhavam, olhando pelas janelas para ver se via alguém. Até que Annie ouviu um barulho de madeira rangendo e avisou, sem falar nada, a Sam que pegou um pedaço de madeira e passou na frente da namorada. Encostou-se na parede a casa e se preparou como se fosse rebater uma bola de beisebol. Quando ameaçou atacar o causador do barulho, percebeu que era um antigo conhecido, Andrew “Andy” Gallagher.

– Andy? – falou Annie e Sam ao mesmo tempo.

– Annie, Sam? O que vocês estão fazendo aqui? O que eu estou fazendo aqui?

– Eu não sei. – respondeu Sam.

– Onde é que estamos? – continuava o homem extremamente nervoso e com medo.

– Olha, Andy, fica calmo.- falou Sam. Annie apenas olhava o homem e compartilhava de sua agonia.

– Ficar calmo? Eu acabei de acordar nessa cidade-fantasma.

– Não viu ninguém por ai? – perguntou a mulher, por fim.

– Não, vocês são os primeiros que eu vejo.

– Qual foi a sua ultima memória? – perguntou Sam.

– Sinceramente, minha quarta baforada. – falou ele e o moreno deu um risinho de lado. – foi estranho, havia um odor muito intenso, tipo...

– Enxofre? – perguntou Sam.

– Como você sabia?

– Meu Deus... não pode ser. – Annie olhou para Sam e ele entendeu de imediato.

– Dean, Abela... – falou ele lembrando que quem entrava na frente de um demônio, certamente morreria.

– Os seus irmãos estão aqui? – perguntou Andy nervosamente.

– Não sabemos onde eles estão. – respondeu Sam. – Não sei se eles... – Ele parou de falar e antes mesmo que pudesse continuar, ouviu um grito alto de mulher.

– O que foi isso? – perguntou Andy.

– Veio daquela direção. – falou Annie e os três começaram a correr em direção ao grito. Chegaram ao final de uma rua, onde havia um celeiro antigo.

– Socorro! Eu estou presa aqui. – gritou a mulher outra vez.

– Ali. – falou Andy.

– Olá? – gritou Sam.

– Socorro! Socorro!

Os três se aproximaram do celeiro.

– Calma, calma. Eu já vou tirar você daí, está bem? – Falou o moreno e se abaixou atrás de uma pedra. – Espera um segundo.

– Por favor! – continuou a mulher a gritar. Sam pegou a pedra e quebrou o cadeado. – Tudo bem, apenas mais um segundo.

Ele tirou o cadeado do celeiro e abriu a porta. Deu de cara com Ava Wilson.

– Ava? – falou o homem.

– Oh meu Deus, Sam! – A mulher correu e se jogou nos braços do caçador. Estava apavorada.

– Acho que vocês dois se conhecem. – falou Andy.

– É.

– Como você... quero dizer, como eu...

– Ava, você estava aqui esse tempo todo?

– Como assim “esse tempo todo”? Eu acordei lá dentro tem meia hora.

– Você sumiu por cinco meses.

– É, estávamos preocupados se estava bem. – Falou Annie e Ava a abraçou.

– Eu, meu irmão e as garotas, estivemos procurando por você.

– Tá, isso é impossível. – falou ela sorrindo, achando que era uma piada. – Eu vi vocês há dois dias.

– Não viu. – falou o moreno. – Sinto muito.

– Mas isso não faz sentido – Ela pensou um pouco e então entrou em desespero. – Meu Deus! Meu noivo, Brady, se sumi por cinco meses ele deve estar desesperado. – Ela começou a chorar.

– Não fique assim. – falou Annie e novamente Ava a abraçou, só então reparando que não eram só eles três ali.

– Oi. – respondeu o homem logo atrás. – Andy. Desesperado também.

– Falou. – respondeu ela largando a loira. – O que aconteceu?

– Eu ainda não sei, mas de uma coisa eu sei. – respondeu Sam. – Eu sei o que nós quatro temos em comum.

Quando pensaram que ninguém mais poderia aparecer, ouviram gritos vindo de outra parte do lugar. “Olá, tem alguém ai?” perguntava a voz.

– Não somos só quatro. – falou Sam e eles, imediatamente, saíram correndo. Chegaram ao lugar alguns minutos depois. – Olá?

– Oi. – respondeu um homem, vestindo a roupa da marinha. Atrás dele havia uma mulher loira, abraçada a seu próprio corpo.

– Vocês estão bem?

– Acho que sim. – respondeu o outro homem.

– Eu sou Sam.

– Eu sou Jake.

– Lily. – falou a loira.

– Tem mais gente?

– Não.

– Como viemos parar aqui? Há uns minutos atrás eu estava em San Diego. – falou Lilly.

– Bom, se isso te consola, fui dormir ontem a noite no Afeganistão.

– Certo, tenho um palpite. – falou Sam. – Vocês dois têm 23 anos? – Todos olharam para ele assustados. – Todos nós temos. E todos nós temos poderes.

– O que? – perguntou Jake.

– Começou a cerca de um ano atrás.

– No meu caso, desde antes disso. – falou Annie.

– Quando descobriram que podiam fazer coisas. Coisas que julgavam impossíveis. – Os olhos de todos estavam fixos no moreno. – Eu tenho visões. Eu vejo as coisas antes de acontecerem.

– É, eu também. – falou Ava.

– Eu posso curar com minhas mãos e exorcizar... – Annie parou antes de prosseguir. – Eu também consigo ver as coisas antes de acontecerem.

– Posso colocar idéias nas cabeças dos outros, posso manipulá-los. Não se preocupem, acho que não funciona com vocês. – falou Andy e se aproximou dos outros dois que ainda estavam na defensiva. – E escutem só: Comecei a praticar, treinando meu cérebro, como uma meditação, sabe? Quer dizer, agora não são mais idéias, são imagens também. Tudo o que eu quiser e pá! As pessoas vêem. – Ele sorriu. – Conheci um sujeito que era um cretino e fiz isso com ele. Porno gay. – todos ficaram pasmos com aquilo. – vinte e quatro horas por dia. Foi tão... – Sam fez uma cara de vergonha. – Vocês precisavam ver a cara dele. – Andy começou a rir, mas quando percebeu que ninguém mais o fazia, voltou ao seu lugar.

– Você manda passarem a carteira e eles passam? – falou Lily olhando para Andy. Depois virou-se para Annie, Sam e Ava. – Vocês têm visões e podem curar? Que legal. Eu adoraria poder fazer isso.

– Lily, ouça, tudo bem.

– Não, nada disso. – falou ela ainda mais chateada. – Eu toco as pessoas e o coração delas param. Eu mal posso sair de casa e minha vida não melhorou em nada. Então danem-se, eu só quero ir para casa. – falou a mulher chateada e se virou, como se fosse embora.

– E nós não queremos? – perguntou Jake.

– Não fale assim comigo, eu não sou sua... – voltou ela falando, colocando o dedo na cara de Jake, até ser interrompida por Sam.

– Gostando ou não, estamos aqui agora. – falou ele. – e nós temos que enfrentar isso.

– Quem nos trouxe para cá? – perguntou Andy.

– Não é bem “quem”, é mais “o que”.

– Mas como assim? – perguntou Ava.

– É um demônio. – respondeu Sam e todos ficaram em silêncio.

– Um demônio? – repetiu Lily.

– Suponhamos que você esteja certo, o que não acredito, porque um demônio faria isso? – perguntou Ava.

– Porque somos soldados, envolvidos em algo que acarretará no apocalipse.

– Está de brincadeira. – falou Lily.

– Então, somos soldados de uma guerra demoníaca que trará o apocalipse? – falou Jake visivelmente chateado. Andava de um lado a outro da varanda da casa.

– Quando você coloca assim. – respondeu Sam.

– Fomos escolhidos.

– Sim.

– Porque nós?

– Não sei bem, mas olha, eu só sei...

– Sam, sinto muito. Ser vidente ou entortar uma colher é uma coisa, mas demônios?

– Eu sou filha de um. – falou Annie que até então estava calada. – Mais especificamente do que nos trouxe aqui.

– Você é o que? – perguntou Lily.

– Sei que parece loucura... – continuou Sam.

– Parece mesmo. – concluiu Jake.

– Não me interessa a sua opinião, tá? Já que estamos reunidos quer dizer que está começando, e temos que...

– A única coisa que preciso fazer é ficar longe de malucos, tá? Ouvi o suficiente. Vou ficar melhor sozinho e vocês também. – ele olhou para Annie. – filha do demônio, essa foi boa.

– Jake, espere. Jake! – gritou Sam. Todos se olharam e nada disseram. O clima estava bastante tenso.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos e até a proxima!

A.A.W.



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