Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester


Capítulo 19
What Is And What Should Never Be - Part 4


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, meu povo!! Bem, eu acabei de receber uma noticia que me deixou extremamente feliz. Sabem aquela história dos 0,2 que ficou faltando para eu passar em microbiologia? Pois bem, a professora me ligou dizendo que havia corrigido a minha prova errada e que eu tenho muito mais pontos...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh!! Tou vibrando até agora... menos uma matéria.

E para comemorar, deixo mais um capítulo especial para vocês, meus amores!! Espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/379621/chapter/19

– Mamãe, não vai montar a árvore nesse natal não? – Perguntou Dakota.

– Dean, é mesmo. A árvore. – Abela olhou o homem que olhou o relógio.

– Ainda dá tempo encontrar algum lugar aberto, se corrermos. – o loiro se levantou do sofá e vestiu o casaco apressadamente. Abela colocou o casaco na filha e então se vestiu também. Dean pegou a chave o carro e então os três desceram para o estacionamento.

Rodaram a cidade em busca de algum lugar que ainda estivesse aberto e só foram encontrar quando o relógio já marcava mais de sete horas.

Abela segurou na mão de Dakota e as duas seguiram na frente, enquanto Dean ia estacionar. Elas começaram a ver as árvores, uma maior que a outra e imediatamente Dakota escolheu a maior de todas.

– Amor, essa não vai dar lá na sala.

– Mas eu achei essa a mais bonita. – respondeu.

– Que tal, essa aqui? É tão bonita quanto e dá para entrar em casa. – Abela mostrou outra arvore um pouco menor e igualmente bela.

– Está bem, mamãe. – falou a menina e então as duas ouviram um grito de uma mulher. A caçadora, como por extinto, colocou Dakota atrás de si e se aproximou para ver o que era. Uma mulher havia entrado em trabalho de parto enquanto escolhia uma arvore. – Mamãe, ela vai morrer?

– Não querida. – falou Abela mais relaxada. – Ela vai ter um bebe.

– Foi assim também quando eu nasci? – a caçadora engoliu secamente. Não sabia como havia tido aquela menina, afinal, há algumas horas atrás ela estava caçando um Djinn com o Dean e agora era casada com ele. Ela respirou aliviada quando o capitão da marinha se aproximou e carregou a menina.

– Porque não pergunta ao seu pai?

– Papai, a mamãe sentiu muita dor quando eu nasci?

– Acho que sim, mas sua mãe é bem forte. Se sentiu, não gritou em nenhum momento. Por quê?

– Uma moça, que estava escolhendo uma arvore, fez um trabalho de “partido”.

– Entrou em trabalho de parto, amor. – corrigiu Abela sorrindo.

– Já deram socorro? – Dean olhou para a caçadora.

– Acabaram de colocá-la no carro. – respondeu olhando na direção de onde estava a movimentação e então, viu a aparição outra vez. Estava mais abatida e pálida do que antes. Ela começou a andar na direção da menina e então, um carregador passou na frente dela, levando uma arvore. Quando terminou, ela havia desaparecido.

– Algum problema? – falou Dean.

– Não, eu só pensei ter visto alguém. – respondeu.

– Já escolhemos a árvore, papai. – falou Dakota.

– E qual será?

– Essa daqui. – ela apontou. – Eu queria aquela, mas a mamãe disse que não ia entrar em casa.

– Ela tem razão. – concordou Dean com Abela.

– Então, já que escolhemos, vamos andando? Ainda temos que comprar os enfeites.

– Estão na caixa, mamãe.

– Que caixa?

– Aquela que você guarda em cima do guarda-roupa. – falou Dean.

– Ah sim, a caixa. – falou ela como se soubesse do que eles estavam falando.

...

– Me passa a bolinha vermelha, Dakota. – pediu Abela.

– A com brilho ou a sem brilho?

– Com brilho, querida. – respondeu Abela e a menina lhe deu a bola.

– Só tem uma sem brilho e outra amarela aqui dentro, mamãe. E também tem uma estrela.

– Me dê essa outra. – A menina entregou a bola amarela.

– A estrela é você que vai colocar. – falou Dean e segurou a menina pela cintura. Entregou o enfeite para ela e a ergueu até o alto da arvore. Dakota encaixou a estrela e vibrou por terminarem.

– Está linda, querida, parabéns. – Dean deu um beijo em Abela que ficou sem reação. – Desculpe, devagar.

– E eu? – Dakota cruzou os braços e emburrou o rosto.

– Você é a melhor enfeitadora de árvore de natal que eu já vi. E olha que eu já vi muitas. – respondeu Dean e fez cócegas na menina, dando um beijo em sua testa. – Agora já sabe, não é? Papai Noel não vem se você não estiver dormindo. – A menina já havia tomado banho e já estava de pijamas.

– Boa noite, mamãe. – Ela deu um beijo em Abela.

– Boa noite, docinho. – respondeu a mulher. A menina seguiu em direção ao quarto e Dean foi atrás.

– Nada de historinha hoje? – perguntou Dean.

– Só se for da baleia Moby Dick. – Falou a menina e pegou na mão do pai. Os dois seguiram pelo corredor e Abela ainda conseguiu ouvir o final da conversa, antes que eles entrassem no quarto. – O senhor sabia que o vovô viu a Moby Dick?

Ela sorriu com a criança e reparou na arvore. Aquilo era um sinônimo de vida normal que ela tanto almejou. Comemorar o natal era algo tão banal e agora, era a melhor coisa que fazia na vida. Sentiu paz com aquilo. Respirou fundo e se virou para olhar o restante da casa até que parou de frente para uma estante onde havia vários filmes caseiros, de Dakota, dela e de Dean. Começou a procurar um em especial até que encontrou. Colocou o CD no aparelho e deu o play.

Dean, vestido com uma mascara no rosto, de touca e roupas de cirurgia, gravava o corredor da maternidade.

– É isso ai, gente. Isabela entrou em trabalho de parto e eu vou entrar na sala para filmar tudo. – Ele, ainda segurando a câmera ligada, empurrou a porta dupla e entrou na sala. Abela estava deitada na posição ginecológica, mas ainda não fazia força. – Nossa filhinha está chegando.

– Desliga isso, Dean. – falou ela cansada. – Não quero que filme.

– É para guardar de lembrança, para mostrar para o bebe mais tarde.

– Mostrar a mãe dele descabelada e suada desse jeito?

– Está linda assim.

– Só porque você me ama. – falou ela e o loiro se aproximou. Deu um beijo nos lábios dela e se afastou quando Abela teve uma contração. – Dean, procura a médica. Ela disse que era para chamá-la quando as contrações ficassem a cada dois minutos e começou a ficar assim.

– Espera que eu já volto. – A câmera desligou e ao retornar, já estava em outra etapa. A médica já estava entre as pernas de Abela e ela fazia força. Dean havia entregado a câmera para um enfermeiro e estava de mãos dadas a Abela.

– Força agora, Isabela. – mandou a médica e a mulher obedeceu, mas não por muito tempo. – respira.

– Eu não vou conseguir. Dói demais. – falou ela e Dean deu um beijo em sua testa.

– Se tem uma pessoa que pode aguentar tudo, esse alguém é você, querida. – falou o loiro. – Aperta minha mão, o quanto quiser. Vamos fazer esse bebe nascer. – ele sorriu.

– Agora, força Isabela. – falou a médica e então a mulher empurrou com toda a força que tinha e finalmente o bebe chorou alto. – É uma menina.

– Uma menina? – perguntou ela sorrindo. Não conseguiu ver o sexo do bebe no pré-natal e por isso, ficou tão surpresa.

– Aqui está ela. – falou a enfermeira e colocou o bebezinho em cima de Abela. Dean pegou a câmera da mão do enfermeiro, agradeceu e se aproximou da cama.

– Ela é a sua cara. – falou a mulher.

– Eu já achei que ela era bem parecida com você. – respondeu o loiro.

– Com esses cabelinhos loiros? – perguntou ela e sorriu. Abela estava completamente suada e extremamente cansada. – O nome dela, vai ser aquele mesmo?

– Sim, será Dakota. – respondeu Dean.

Abela, que permanecia assistindo aquele vídeo, pegou o controle e pausou no rosto do bebe, até que algumas lágrimas escorreram por seus olhos. Ela havia perdido tudo aquilo? Apertou o botão de desligar e se encolheu no sofá e enquanto chorava, adormeceu.

...

– Bel? Acorde amor. – falou Dean sacudindo, delicadamente, a mulher. – Você não vai para cama? Dakota já dormiu.

– O que? – ela olhou a casa ao redor e só então lembrou de todo aquele dia. – Não, eu vou dormir aqui hoje.

– Por quê?

– Só hoje, está bem?

– Ainda é sobre aquele negocio de ir com calma? Acha que eu vou lhe atacar durante a noite?

– Se bem te conheço. – falou ela rindo. O loiro fez o mesmo.

– Não posso deixar você dormir aqui. – falou ele. – Pode ir para o quarto. Eu fico aqui hoje.

– Não, sério, eu vou ficar bem.

– Eu seria um cafajeste se concordasse com isso. – falou ele e puxou o travesseiro para a cabeça. – Vai, amanhã a gente conversa mais sobre isso. Eu te amo. – respondeu ele e acariciou o rosto de Abela, colocando o cabelo para trás da orelha dela. Aproximou-se cautelosamente, observando a reação da mulher e então, vendo que ela não havia recuado, a beijou. As caricias começaram a ficar mais intensas até o ponto de Abela estar mais ofegante do que se corresse em uma maratona. Pensando nisso, se afastou.

– Boa noite, Dean. – Ela respirou fundo e deu as costas para o loiro, entrou no quarto e fechou a porta.

– É, boa noite. – respondeu ele, passando a mão nos cabelos loiros e se deitando no sofá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, Hunters!! Vou indo aqui estudar para a prova de segunda feira... ANATOMIA SISTÊMICA.

Beijinhos!!!!
Eva Winchester.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Livin' on a Supernatural - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.