Livin' on a Supernatural - Season 2 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester
Notas iniciais do capítulo
Bom, passando rapidinho apenas para encerrar essa história! Amanhã posto para vocês a nova que já está toda pronta.... espero que gostem!!!
DEBELAS, comemorem... a história mais esperada.... chegooooooooooooou!
(Cabeça: Só abra se tiver estômago forte. http://1.bp.blogspot.com/-gwhe1IEbI7o/UBRZsYJcGrI/AAAAAAAACt0/VPyyPT2rFSc/s640/kurten_in.jpg )
– Peter kürten era um assassino em serie e tinha a alcunha “Vampiro de Düsseldorf”. Foi condenado pela morte de nove pessoas, as quais ele estrangulou e estuprou.
– Parece mesmo que ele gosta de fazer isso, não é? Continuou seu legado, mesmo depois de morto. – falou Annie se afastando quando Dean subiu novamente a pagina e a cabeça do assassino ficou em destaque.
– Não podemos deixá-lo solto, Dean. – falou Sam.
– É, você tem razão. – respondeu ele. – Faz o seguinte: vão atrás dele e eu me viro aqui com a Abela.
– Também não podemos deixá-lo sozinho. Ela é muito poderosa, pior do que qualquer demônio que você tenha topado em toda a sua vida. – falou Annie.
– O que vocês sugerem que eu faça então? Mate-a? – Dean alterou a voz e então o telefone de Sam tocou.
– Sam, é o Bobby.
– Oi Bobby. – respondeu ele.
– Tenho boas noticias.
– Graças a Deus!
– O que esta acontecendo com a Abela é que...
– A parte demoníaca dela está tomando conta, já descobrimos isso.
– Então para que pedem a minha ajuda? – resmungou o homem.
– Precisamos saber uma forma de detê-la. Ela disse que vai matar o Dean.
– Bom, tem um feitiço que seria capaz de aprisionar o demônio dentro de Abela, mas é bastante arriscado e precisa de um ingrediente que será difícil conseguir.
– Que ingrediente?
– O sangue de Abela. E isso não é tudo, Dean terá que fazer com que ela se lembre de quem é e que beba o feitiço. Assim ela volta a ser o que era. A parte ruim é que, ela vai estar extremamente poderosa e qualquer tentativa de sangrá-la, será um desastre.
– Vamos correr o risco. – falou ele. – Como descobriu?
– É uma lenda antiga que estava em um livro bastante velho escrito em acadiano. Diz que a filha de um nobre rei se apaixonou perdidamente por um demônio e que dessa paixão, nasceu um temido homem, que quando a sua natureza aparecia, ele não tinha piedade de ninguém. Então, a princesa, foi ao encontro de uma bruxa e pediu a ela que controlasse o seu filho e ela lhe deu esse feitiço. Diz que a partir daquele dia, o homem nunca mais teve esse surto.
– Vale a pena tentar.
– Vou te mandar os ingredientes por mensagem.
– Está bem. – falou o moreno. – Obrigado Bobby.
– Não há de que. – respondeu ele e desligou o telefone.
– O que foi? – perguntou o loiro.
– Bobby disse que sabe um feitiço para aprisionar a parte demoníaca de Abela.
...
– Quem em sã consciência se apaixonaria por um demônio? – perguntou o loiro.
– Dean. – falou Annie. – Provavelmente, a minha mãe.
– Desculpe, mas é a realidade. – falou ele terminando de misturar os ingredientes em uma taça. – Está pronto. Agora é só esperar Abela vir atrás de mim, pegar um pouco do sangue dela, fazê-la lembrar quem realmente ela é e dar esse “suquinho” para ela beber. Vai ser mole. – falou ele e encostou-se a uma parede.
– Você vai conseguir? – perguntou Sam.
– Eu vou conseguir. – falou ele. – E vocês, vão queimar logo o desgraçado antes que ele faça outra vitima.
– Boa sorte. – Sam abraçou o irmão.
– Para vocês também.
...
Sam e Annie chegaram ao museu por volta das oito horas e ainda tiveram que esperar meia hora até que ele estivesse completamente deserto. O vigia estava na porta da frente e por isso, eles tinham que dar a volta e fazê-lo dormir.
Annie subiu pelas escadas de incêndio do edifício e saiu no terraço. Entrou por uma clarabóia e caiu na parte egípcia do lugar. Sam, se fingiu de bêbado e seguiu até a frente do museu, para distrair o vigia.
– Linda noite, não é? – falou ele trocando as palavras. Se aproximou da porta e se apoiou no vidro.
– É, está sim, mas dê o fora daqui. – falou o homem.
– Desculpa, desculpa. Eu não quis atrapalhar. Só estava pensando se eu posso usar o seu banheiro.
– Você acha que aqui é a casa da mãe Joana, rapaz?
– Joana? – falou Sam e viu Annie apontar uma arma de tranquilizante para o homem e atirar. Ele recuperou a posição e parou de atuar. - Não, o nome da minha mãe era Mary.
A mulher abriu a porta e ele entrou. Colocaram o homem em um lugar no canto e seguiram para as salas do museu.
– Acho melhor a gente se dividir. Cobriremos mais áreas e seremos mais rápidos. – falou a loira.
– De forma nenhuma eu vou deixar você ir lá sozinha. – falou o moreno e ela sorriu.
– Eu vou ficar bem, certo? E qualquer coisa eu grito e você me salva.
– Essa é a idéia, não é?
– É. – respondeu ela e o beijou. – Eu te encontro aqui embaixo.
–Okay. – respondeu ele e os dois seguiram direções opostas.
...
Dean estava sentado em sua cama, observando o copo com o feitiço em cima da mesa e esperando a visita de Abela, que não demorou muito e entrou no quarto pondo a porta da frente no chão.
– Oi amorzinho. – falou ela ao lado do demônio. – Finalmente nos reencontramos. – A enfermeira atrás dela ergueu as mãos na direção de Dean e fez menção de prendê-lo na parede, mas quando tentou, não conseguiu. As duas, imediatamente olharam para o teto e viram a armadilha do diabo, desenhada.
– Eu peguei você.
– Sério, acha mesmo? – Abela sorriu e esticou uma perna, cruzando a armadilha. Caminhou na direção do loiro e o prendeu na parede. – Eu não estou possuída por um demônio, Dean. Ele é parte da minha essência.
– Não custa nada tentar. – falou ele ainda preso.
– É uma pena, sabe? Ter que te matar. – Ela se aproximou ainda mais do loiro e deu uma lambida em sua bochecha. – Você parece ser muito gostoso.
– Você ainda não viu nada. – ele sorriu e com toda a força que tinha conseguiu sangrar a mão da caçadora e colocar o sangue no copo, sem que ela percebesse do que se tratava. Achou apenas que o loiro havia reagido.
– Você é um idiota. – Assim que disse isso, Abela começou a apertar a mão com força e Dean sentiu uma rajada de dor tão intensa que ele chegou a ficar sem fala por um bom tempo.
– Bela, eu preciso que você tome o controle somente por um momento e tudo vai acabar. – falou ele com bastante dificuldade, quase sem completar a frase, sussurrando nas ultimas palavras. A mulher contorceu o rosto de raiva e então, seus olhos deixaram de ser negros.
– Dean?
– Graças a Deus. – falou ele e sorriu, mas permanecia ainda preso na parede e isso não era bom. A parte demoníaca de Abela ainda tinha controle da situação. – Bel, pega esse copo e bebe o que tem dentro, agora.
– Por quê?
– Não pergunte, apenas faça. – falou ele. Abela correu até o copo e quando levou o conteúdo até a boca, seus olhos se tornaram negros e ela começou a lutar consigo mesma.
– O que pensa que está fazendo, Abela? Não gostou do nosso passeio juntas? – A caçadora retomou o controle. – Eu não vou deixar você fazer mal a ninguém que eu amo. – Os olhos voltaram a ser negros. – Você sabe que eu tenho que fazer, sabe dos planos do papai para Annie e Sam. Ele atrapalha. – Dean observou atônito a situação. – Você não vai matá-lo, não se eu puder evitar. - Falando isso, ela entornou o conteúdo do copo garganta abaixo e, definitivamente, a sua outra parte a dominou. – Hum, até que era gostoso. Com uma pitada de meu sangue? Golpe de mestre.
– Espera só para ver o que isso vai fazer com você.
...
Annie corria pelo corredor do museu, hora se virando e atirando na direção de um homem que corria atrás dela.
– Sam! – gritou.
– Eu estou quase lá. – falou ele tentando desativar o alarme que protegia a cabeça.
– Quebra essa droga de vidro. – falou ela recarregando a arma de sal.
– A policia chegaria em menos de cinco minutos.
– Já estaríamos longe.
– E as fitas de segurança Annie? Ainda temos que pegá-las. – concluiu Sam desativando o alarme. – Consegui.
– Queima o desgraçado. – falou ela quando o fantasma a imprensou contra uma parede. Ela o encarou com raiva. - Adeus, cadela. – O homem começou a pegar fogo e largou a mulher no chão.- Mas que droga,Sam.
–Desculpa, eu não podia simplesmente quebrar o vidro, você sabe disso. – falou ele se aproximando e tocando em um talho que estava na testa da loira. – Você está bem?
– Estou. - respondeu.
– Então, vai indo para o carro que eu vou pegar as fitas de vídeo. Temos que ajudar o Dean.
...
O impala estacionou no motel e os dois caçadores correram até o quarto, cujo a porta estava no chão. A cena que encontraram foi a pior possível. Dean estava segurando Abela e pressionava um ferimento na altura do abdômen. A enfermeira desmaiou depois que Dean a exorcizou.
– Abela? – Correu Annie. – O que aconteceu?
– Abela bebeu a poção e realmente funcionou, mas antes, a parte demoníaca dela disse que se ela não estivesse no controle, ninguém estaria e enfiou uma faca nela mesma, antes de ser aprisionada.
– Tá tudo bem, Annie. – falou a caçadora. – Ainda bem que mais ninguém se feriu e acredite, já estou acostumada. – ela gemeu alto.
– Eu vou chamar a ambulância.
– Eu já fiz isso. – respondeu o loiro. – Só aguenta um pouco mais. – A caçadora assentiu e olhou a irmã. Segundo depois, Annie começou a gritar e colocou as mão na cabeça.
Ela caiu de joelhos no chão e seus olhos se tornaram negros.
– “Annie, você pode curar a sua irmã”. – falou a voz em sua mente.
– Não, eu não posso.
– “Pode, você não é medica por um acaso, Annie”. – a voz deu uma pausa. – “Você é a cura”.
A loira virou a cabeça na direção da irmã que estava ofegante. Levantou-se seriamente e se abaixou ao lado dela. Colocou a mão em cima do ferimento e então, de suas mãos saiu uma luz branca. O quarto inteiro ascendeu e quando apagou, Abela estava curada e Annie desmaiada no chão.
...
Abela havia conversado com os enfermeiros e embora tivesse tentado muito, recebeu uma reclamação e uma multa por ter passado trote para eles. Fechou a porta chateada e se virou.
– Então, o que realmente aconteceu? – falou a morena se aproximando do grupo que estava em volta de Annie.
– Ela disse que eu sou a cura. – falou a loira.
– Eu gostei disso. – falou Dean e sorriu. – Agora podemos nos machucar o quanto quisermos. Nós temos a cura.
– Eu sinto muito, mas isso é apenas para nós três.
– Como assim? – perguntou Sam.
– Abbie é o controle, eu sou a cura e Abela é o equilíbrio.
– Tá, isso está ficando estranho. – falou o loiro.
– É melhor discutirmos isso amanhã, está muito tarde eu estou ficando com sono. – falou o caçula.
– É, boa idéia. – falou Annie e olhou para os outros dois. – Tudo bem se vocês, dividirem o quarto?
– Por mim tudo bem. – falou o loiro.
– Para mim também. – respondeu Abela. – Podem ir.
...
O relógio já passava da meia noite quando o motel finalmente ficou silencioso. Dean e Abela foram trocados de quarto e colocados um pouco mais afastado dos irmãos, depois de pagarem pela porta, é claro.
A chuva que começou a cair era forte demais para a época, tão forte quanto a do dia anterior e por conta disso, Abela estava desesperada. Levantou apressada quando viu o céu clarear, pela janela. Se aproximou da cama do loiro e o empurrou.
– Dean, acorda!
– O que foi? Qual o problema? – falou ele ainda sonolento.
– Chega para lá. – falou a morena. – Estou com medo dos trovões.
– É você mesmo ou é a sua outra parte?
– Pare de gracinha Winchester. Você jurou que ia me proteger e agora eu estou com medo, é sua obrigação.
– É você mesma. – falou ele e se afastou, dando espaço para a jovem. Ela se deitou e como da primeira vez, encostou as costas no peito de Dean e puxou sua mão para abraçá-la. – Bel?
– O que é? – falou ela ainda com medo.
– Promete que não vai perder a cabeça comigo amanhã de manhã?
– Acredite Dean, todos os dias eu perco a cabeça com você. Não vai ser diferente amanhã.
– Que reconfortante.
– Boa noite, Dean.
– Boa noite, Abela. – respondeu o loiro e descansou a cabeça no travesseiro e igual da primeira vez, ficou aliviado em saber que ela estava ali, protegida em seus braços.
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É isso! Beijinhos e espero que gostem!!!
Eva Winchester!