It Will Rain escrita por Queen


Capítulo 13
Thirteen.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Desculpem a demora, esse e o proximo capitulo já estavam prontos, mas eu fiquei sem animo para postar por dois motivos:
Falta de reviews e minha auto estima tava super baixa, psé.
Tô um pouco bolada com vocês, fantasminhas, pois a fic tem 60 leitores mas apenas 10 comentam, na marra, e no capitulo anterior apenas 4 comentaram, fiquei chateada, mas, aqui está o cap, enjoy!



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Na sexta-feira, meu passatempo foi checar as horas. Quando deram três horas, fileiras e fileiras de adolescentes correram eufóricos pelos corredores até a saída, com malas nas mãos.

Devo lhe dizer, que, mesmo que nós tenhamos sido liberados as três, eu só fui embora nove da noite.

Por quê? Simples, Tia Sally se esqueceu de mim, Thalia, Percy e Nico.

(Segundo ela, seu novo livro seria editado na sexta e como ela estava muito feliz por isso acabou se esquecendo totalmente de nós. Falarei sobre isso mais adiante)

Minhas pernas estavam dando cãibra de tanto ficaram esticadas e meus  braços doíam por culpa da mala.

O internato havia se fechado as seis e meia, então, fomos enxotados para fora, sem direito a nada para pelo menos sentar.

Percy havia desistido de ligar para a mão, Thalia murmurava coisas sem nexas e Nico tentava achar um sinal em algum lugar para ligar para o pai.

Eu estava agoniada, pois do nada começou a surgir insetos de todos os lados e acharam que me picar era mais interessante do que ficar zanzando por ai.

– Por deus, eu acho que vou ter um ataque – Thalia gritou para o nada – socorro, eu quero sair daqui.

– Cala a boca Thalia – Nico resmungou – o sinal tá pra pegar.

Olhei estática para ele.

– Não me diga Niquito. Que maravilha, quem você acha que em santa consciência vai vir para esse fim de mundo, a noite, nos buscar?

– Meu pai – ele revirou os olhos – Porém, o meu celular não pega.

Então, eu lembrei algo e comecei a pular.

– Ai meus deus! Porque eu não pensei nisso antes?! – batia palmas sozinha – Pessoal, meu celular pegou durante todos os dias! Ai que maravilha!

Os três me olharam como se eu fosse uma ET.

– Ligue logo pra alguém – Percy resmungou – que merda, quero ir para casa.

Joguei o celular para Nico.

– Ligue.

Nico se afastou e telefonou para o pai dele, ficou cerca de cinco minutos conversando e tinha um sorriso no rosto. Quando voltou saltitando igual uma gazela após desligar, fiquei até com medo sobre o quê esse louco estava conversando.

– Vocês não imaginam quem está de volta!

Esperamos ele continuar.

– Bianca!

Percy se engasgou com o ar.

– Não é possível.

– Ai meu deus. – Thalia deu pulinhos – A Bia está de volta, eu tenho que ver ela! Agora!

– Pessoal – gritei, chamando a atenção deles para mim – Estou boiando.

– Hum, desculpe. – Nico disse risonho – Ela é minha irmã, estava  em um intercambio na Inglaterra desde os quatorze anos e agora voltou.

– Você tem uma irmã?

Nico assentiu.

Ok, nada vai me surpreender mais.

Ficamos conversando sobre a irmã do Nico, esperando o seu pai chegar.

Depois de um tempo, o papo morreu, a fome atacou e eu estava começando a ficar preocupada.

– Pessoal, ele ainda vai demorar muito?

Ao perguntar isso, ouvimos um barulho de motor se aproximando.

Um jipe prata chegou, e parou a nossa frente. A luz do farou irritava a minha vista, então tive que desviar o olhar. Um homem com o semblante muito sério saiu do carro em um paletó preto, a expressão em seu rosto dava medo.

– Olá crianças.

Oi tio suquinho. – Thalia soltou, mas arregalou os olhos e pôs as mãos na boca – Desculpe.

Por incrível que pareça, o homem riu.

– Sem problemas. Vamos?

Supus que ele era o Hades, então assentimos e fomos entrar no carro.

Mas, assim que eu passei por ele, Hades segurou o meu pulso. Esse lance de parar e segurar o meu braço já estava me dando nos nervos.

Eu já ia dizer:

Com licença meu amigo, dá pra tirar essa mão daí? Da ultima vez eu quase quebrei o nariz daquele bêbado do Dionisio e... porém, ele me calou com uma pergunta surpreendente.

–Annabeth?

Oi? Como é? Te conheço?

– Pois não?

– Nossa, você cresceu.

– Huumm....

– Você não se lembra de mim?

– Eu deveria?

Hades fez uma careta azeda.

– Claro que sim! Eu ajudei Ares a levar sua mãe para o hospital, eu fui o advogado dela quando ela se separou, e puxa, quando você tinha uns quatro anos vinha me visitar sempre que possível.

Forcei a minha memoria, mas de lá não saiu nada.

– Desculpe, mas... eu não me lembro do senhor.

– Mas eu sou seu Tio!

– Tio? Caramba, quantos tios e tias desconhecidos eu tenho?

Ele riu.

– Vários, a família Olympus é grande. Muitos podem até não ter um parentesco forte com você, mas o sangue nas suas veias é o mesmo. Tipo, Nico, Thalia, Percy e Bianca são seus primos/ tios e... nossa, a família Olympus, como eu disse, é grande. Procure por Thalia depois, ela lhe dará uma lista completa de parentes desconhecidos de vários graus e ...

– Não – eu o cortei friamente – não é possível, eu saberia disso tudo se fosse verdade.

Hades ergueu uma sobrancelha.

– Está me chamando de mentiroso?

– Não, é que...

– Pois fiquei sabendo que foi a sua mãe que cortou os laços com a família porque...

Ele não continuou, pois Nico gritou eufórico da janela do carro:

– Vamos logo, quero ver a minha mana agora.

Hades deu um curto dar de ombros.

– Sem problemas.

Ainda atônita, andei até o carro. Assim que me sentei no banco, Percy passou os braços ao redor dos meus ombros e eu fiz questão de retira-los.

– Dá licença – ele me olhou sem intender – que intimidade é essa?

Ele rolou os olhos e sussurrou baixinho para si mesmo, achando que eu não iria ouvir:

– Não tenho culpa se ultimamente tenho sentido uma enorme atração por você.

Mas eu ouvi.

E foi assim, ele disse isso direto, na lata. Eu meio que fiquei um pouco perdida com isso, Thalia estava com fones de ouvido e Hades e Nico conversavam sobre a Bianca, por isso creio que eles não ouviram, e pelo modo como o Jackson me olhava, ele supôs que eu não tinha ouvido seu sussurro gélido.

Mas, eu havia sim ouvido. E tinha ficado meio abobada. Literalmente.

Decidi não falar nada, apenas esperar ele fazer algum comentário e encara-lo: Joguei-lhe um olhar intenso e ele sustentou.

Era engraçado como isso andava acontecendo com frequência. Eu o encarava, e ele encarava de volta, e ficávamos perdidos naquela imensidão sem fim de verde no cinza, cinza no verde.

As vezes meus olhos saltavam de seus olhos para a sua boca e flashs da noite do beijo invadiam a minha mente.  Eu percebia que sentia alguma coisa pelo Percy, mas “o quê” exatamente, eu não sabia.

Eu já ia sussurrar para Percy que, assim que chegássemos teríamos que conversar, quando Nico cantou uma musica da banda Slipknot euforicamente.

Isso me fez sair do meu torpor, desviando meus olhos do Percy.

Thalia inclinou um corpo e deu um tapa na cabeça de Nico.

– Cara, deixa pra cantar embaixo do chuveiro.

– Me deixa, fica ai ouvindo musiquinhas do Green Day.

Morreu.

– Repete.

– Isso mesmo, rock de verdade não é essa coisa chata que você chama de ban...

Antes de concluir, Thalia deu uma bofetada em seu rosto.

– Nunca mais fale mal da MINHA banda, NUCA.

Nico pareceu indignado, , massageando a marca de dedos na sua bochecha. Não disse nenhuma palavra depois disso, apenas continuou olhando para frente enquanto Thalia mexia em seu Ipad.

É, o clima de paz havia acabado.

Olhei para Percy, que, assim como eu, estava com a boca aberta.

– Mas gente... – Ele começou a dizer, mas não terminou.

Ri.

– Sabe, eles brigam e tudo – Percy sussurrou – mas eu acho que isso tudo é só foba.

– É, eles se gostam.

– Verdade, só faltam enxergar.

– Mas é legal os ver tentando se matar.

Super dahora.

Rimos com isso.

– Então... – decidi puxar assunto – Animado para ver a Bianca?

– Muito, Bianca é uma garota incrível, muito legal, uma prima linda, tipo, perfeita, é parceira, entende todo mundo, é na dela, é tímida, ela é maravilhosa, ela...

Cada elogia que ele falava sobre ela me fazia ficar com o rosto quente. Senti um desconforto.

– Humm, legal.

– Ciúmes, Chase?

– Nunca.

– Sei.

Vá se foder.

– Só se você vir comigo.

Fiquei vermelha.

– Nunca.

Ele riu e eu o empurrei pelo braço, ele riu mais ainda e foi para cima de mim, com uma distancia perigosa, apertando minhas bochechas.

– Ai, ai, Annabeth com ciúmes e corada com meus comentários, que beleza.

Bati em suas mãos e o empurrei.

– Sai.

– Não, pois é muito legal ver a Annabeth machona com ciúmes.

What?

– Machona? Que história é essa?

Ele riu, se aproximou de mim, deu um beijo na bochecha e se afastou com um sorriso de canto.

The zueira never ends, gata.

Bufei. Esse idiota sabia mexer comigo.

– Mereço. 


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Notas finais do capítulo

O proximo capitulo eu vou postar ainda hoje (Eu acho) de madrugs, psé.
Pessoal, quero que você me dêem dicas por reviews sobre O QUE PRECISA SER MELHORADO! Por favor, me ajudem a melhorar a fic, okay? Espero receber reviews e no proximo capitulo vai ter aparições de mais novos personagens e como de costume, brigas.
Porém, logo logo o casal percabeth lindo, perfeito, vai aparecer, awnt!
Beijos.
Reviews? Criticas? Elogios? Recomendações? Enjoy!



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