Angel Rebel escrita por Jenny Sarfati


Capítulo 5
Eu disse que ia te ajudar...só não disse quando!


Notas iniciais do capítulo

Mais um espero que gostem :)



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***RACHEL***

Segui pelos corredores só para passar o tempo, quando ouvi seus passos, um sorriso involuntário surgiu. Ok, eu não devia achar graça nesse momento quando eu sabia que ela era problema. Me empurrou para dentro do elevador, e não entendi como Quinn conseguiu isso. Ela nem me tocou. Passou as mãos no cabelo e apertou um botão vermelho fazendo o elevador parar.

–Ótimo, eu posso sair daqui sem abrir as portas.

–Por favor, não me diga essas coisas.

Gargalhei. Era incrível como ela evitava acreditar.

–Me diz logo o que você quer, eu estava caminhando-. Cruzei meus braços.

–O que você quer para devolver meu computador de volta seu demônio?!

–Olha como fala comigo, e eu sou um anjo. ANJO!

Gargalhou sem humor.

–Tu jura que é um anjo? Um anjo que só falta matar as pessoas sufocadas, que me enlouquece, que destrói ate computadores. Sim, você é um anjo, com aqueles garfos enormes e chifres sabe.

Me encostei na parede ouvindo seu discurso.

–Não quero te ajudar.

–E por que diabos te mandaram? Você não é o meu anjo?

–Agora eu sou o seu anjo?

–Você é o meu castigo, mas tudo bem.

–Essas palavras me ferem. -Fingi.

Quinn me encamou, fazendo um biquinho. Meu deus, como pode ser linda desse jeito?

–Te ferem nada, você quer me ferrar. Mas anda logo “ô anjo do mal”. O que eu tenho que fazer para você me ajudar.

–Presta atenção na lista...

–Ta brincando.

Balancei a cabeça.

–Primeiro: não pode me mandar embora, em nenhum momento...

–Nem quando eu tiver com vontade?

A encarei. Ela tinha essa vontade toda hora.

–Não me mande para o inferno.

Gargalhou.

–E se me mandar eu volto só para te buscar-. Ameacei.

Fechou a cara.

–Não mande em mim, e não me exclua do seu dia a dia. Eu preciso estar nele para fazer meu serviço.

–Ok, posso pedir uma coisa?

–Não. E para de mandar pra luz também

Bufou.

–E pare com isso.

–Eu também não gosto de ser mandada, não te quero invadido minha mente e espero que você não fique vinte e quatro horas no meu pé. Eu tenho uma vida ,namorada...

–Sério que você ainda namora ela?

Me encarou.

–Sim, eu ainda namoro ela.

Tem gosto para tudo-. Murmurei

–E então? Negocio fechado? E sem que eu me esqueça, nada de tirar minha voz ou me fazer sufocar quando quero dizer alguma coisa.

–É, não prometo os últimos pedidos. Mas por enquanto será só isso.- Toquei sua mão-Mas não faço isso por você.

Soquei os botões e a porta se abriu.

–Esta cuidando de mais alguém? Quem é o infeliz sem sorte?

–Ao contrario de você, ele gosta da minha companhia. Mas isso não vem ao caso. Sua secretaria esta vindo em 3...2...

–Quinn! Para sua sala, os computadores voltaram ao normal.

–De nada!-Sussurrei.

Quinn me deixou para trás

–Educação ainda se usa.- Gritei.

Deu de ombros. Passei a manha em sua sala, Ângela entrou duas vezes e comecei uma brincadeira, como girar a cadeira, balançar as cortinas, jogar alguns papeis no chão Ela estava assustada. Assoprei sua orelha e ela saiu da sala em segundos.

–Isso é incrível

–Você poderia parar de assustar a moça?-Santana me assustou.

–Que droga Santana! O que esta fazendo aqui?

Estalou os dedos e a porta se fechou.

–Esqueceu que preciso te vigiar.

–E seu pestinha? Não vai cuidar dele não?

Me encarou.

–Esse não são os modos de falar de uma criança.

–Aquilo ali não é criança.-Gargalhei.-Sério que você gosta dele? Ah, fala serio Sant.

–Santana.

–Tanto faz. Bom, eu e a Fabray travamos a paz.

Santana tocou meu ombro. Ok, ela e essa mania de ver se estou falando a verdade.

–Depois de chantageá-la é claro.

–Cada um usa a arma que tem. E me diz, quanto tempo tenho? Já viu aquele relógio do mal?

Se afastou.

–Digamos que tem tempo.

–Digamos que tem tempo, nossa isso ajuda muito. Você bem que podia me dizer onde ele esta.- Fiz minha melhor cara.

–Ainda não fiquei louca.

–Você devia se deixar levar de vez em quando. Isso é bom para o espirito.

Sorriu sem humor.

–Você devia não se deixar levar muito para ajudar seu espirito. Eu preciso ir. Já sabe o que tem que fazer.

Acenei quando sumiu. Quinn voltou pouco depois com uma Ângela desconfiada.

–Precisamos chamar um padre para essa sala.

Quinn riu.

–Também acho.

Fiquei entre as duas e assoprei mais uma vez a orelha da pobre secretaria.

–Estou toda arrepiada.

Quinn me empurrou, me fazendo cair na cadeira e a levou ate a porta.

–Só esta estressada. Obrigada pela ajuda na reunião

Me encarou quando fechou a porta.

–Pare de assusta-la!

–Isso aqui é entediante. Não tem nada de legal.

–Por que não vai assustar criancinhas?

–Boa ideia, só que não.

Quinn me encarou por alguns segundos.

–O que foi?

–Nada.

Sorriu.

–Fala logo.

–Bom, já que sou sua dona...

–Contando piada Fabray? Você não é minha dona, sou seu anjo ou seu pesadelo se você pisar na bola. Porque se eu virar um anjo caído, eu posso fazer da sua vida um inferno.

–Você pode parar de me assustar?

–Só queria que soubesse que não é minha dona.- Sorri.

–Ótimo, Tenho pedidos a fazer.

–Não sou gênio da lâmpada.

Bufou puxando os cabelos e os deixando de maneira engraçada.

–Pode parar de me interromper?

Assenti.

–Você é meu anjo certo?

Assenti.

–E precisa me ajudar, certo?

–Sim, fala logo.

–Depois que você destruiu meu almoço e fez minha namorada me deixar sem me dar chance de explicar, ela não quer falar comigo e bom, você precisa faze-la me ouvir. De alguma maneira, traze-la pra mim de novo.

–Não sou cupido!

Segurou minhas mãos e sorriu.

–Mas é meu anjo querida. E como você mesmo disse, você precisa me ajudar para ter seu serviço completo. E minha vida só vai estar completa com ela. E então anjinho do bem, vai ou não me ajudar? Acho que posso pedir um anjo melhor...

–Cala a droga da boca.

Por que ela esta me pedindo para ajuda-lo com aquela criatura? Ela me xingou! E eu já odeio ela! E eu quero atormentar ela! Droga!

–Esse é o meu pedido, uma mão lava a outra.

–Por que ela?

Sorriu com ar de idiota.

–Porque é a mulher que eu amo.

–Posso dar minha opinião?

–Não

–Tudo bem, eu nem ia dizer que há pessoas melhores na terra.

–Eu falei que eu não queria a sua opinião!-Gritou e a porta abriu.

***QUINN***

Sam me encarava da porta. Eu devia estar surtando mesmo.

–Vai me dizer que estava gritando com o gasparzinho.

–Dá pra falar pra ele que não me chamo gasparzinho, ou eu vou precisar dizer?

Segurei a cabeça.

–Algum problema Sam?

–Nenhum, só passei para dar um oi, mas acho que cheguei na hora errada.-Sorriu.-Você esta enlouquecendo Quinn.

–É, talvez esteja.

Sam gargalhou.

–Bom, mais tarde Rose e eu vamos a boate, nos acompanha?

–Vai com ele.- Rachel mandou.

Eu digo que quero recuperar minha namorada e você quer me jogar em uma boate!

–Você que sabe então- Cruzou os braços e se voltou a Sam.

–Ta, eu vou.

–Isso ai loira, vamos despertar pra vida.

Rachel gargalhou.

–Te encontro as oito, avise Brittanny. Ela vai querer ir.

Assenti e a porta bateu.

–Isso faz parte do plano?

–Pode ser.

Pode ser.

***

–Esta dez minutos atrasada.- Gritou do quarto.

Apareci na porta, ainda enrolada na toalha. Resgatei o celular e voltei a ligar a Harmony deixando algumas mensagens. Esperava que ela escutasse uma pelo menos. Rachel me encarava.

–Continua me olhando assim que eles te mandam de uma vez para o inferno.

–Já vi melhores.- Retrucou, me lançando uma piscadinha.

Peguei minha roupa e voltei ao banheiro. Minutos depois estava pronta e no carro. Percebi pouco depois que ela estava com outra roupa.

–Vem cá, eles te deixam se vestir assim?

Me encarou.

–Qual é o problema com as minhas roupas?

–Só acho que anjos não usam saltos e vestidos que não respeitam o limite.- Encarei suas pernas. E me concentrei no caminho.

Gargalhou.

–E não usam mesmo, mas ninguém é igual a ninguém, certo?

Dei de ombros. Brittanny ligou algumas vezes, mas não atendi. Seu carro parou atrás do meu quando estacionei. Rachel ajeitou o vestido e bufei alto. Me encarou. Brittanny correu em minha direção

–Oh meu deus .-Abraçou meu pescoço. A afastei.

–O que foi Brittanny?

Sorriu e se virou a Rachel.

–Sou Brittanny Fabray, irmã da Quinn.

Rachel sorriu e estendeu a mão

–Rachel Berry, amiga da Quinn, muito prazer.

Respirei fundo e fechei os olhos contando ate três. Brittanny falou com ela? Brittanny a viu?

–Quinn tudo bem?-Brittanny me perguntou. -Não se preocupe, não vou contar a Harmony que você achou alguém melhor que ela.- Sorriu.

Como ela esta te vendo?!-gritei. Rachel sorriu.

–Somos apenas amigas.- Rachel me ignorou.

–Tudo bem, vou indo na frente. Vejo vocês lá dentro.- Piscou pra mim.

Esperei que se afastasse e segurei Rachel pelo braço. Essa foi a primeira vez que a toquei de verdade.

–Como...o que você fez?

–Como eu disse da outra vez. Eu sei tudo sobre você, você que não sabe um terço sobre mim. E bom, essa noite eu não tomo conta da sua pessoa.- Bateu as mãos em meu peito de leve.- Essa noite eu apenas observo.

–Legal. Quer dizer que as pessoas podem te ver?

–Se eu quiser, sim. Você só me ver porque eu quero.

Me afastei e soquei o carro.

–Bate a cabeça que é melhor. -Sussurrou em meu ouvindo encostada na porta. Ia me afastar, mas me puxou. -Acredite, só quero te ajudar.

Reconheci o carro parando a dois carros do meu. Harmony Me afastei puxando Rachel comigo. Sorriu debochada jogando o cabelo de lado.

–Quer me ajudar? Ótimo, vamos começar com o nosso plano. A quero essa noite-. Apontei para Harmony- E você vai me ajudar.

Encarou o carro com as mãos na cintura. Bufou.

–Te vejo lá dentro.- Foi tudo o que disse.


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Notas finais do capítulo

Essa Rachel ja odeia a Harmony rsrsrss e será que ja rola romance??? Quem sabe...comentem



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