Angel Rebel escrita por Jenny Sarfati


Capítulo 20
Tempo


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores, aqui esta o novo capitulo para voces
Eu espero que gostem :)
Boa leitura



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Capitulo Anterior:

–Posso beija-la?-. Me interrompeu.

Isso. Pula no inferno de cabeça, as portas se abriram.

–Está esperando o convite?-. Sussurrei quase pra mim mesma.

Arriscar. O resto seria as cegas.

Pensei antes de corresponder o beijo.

Capitulo atual:

***RACHEL***

Senti uma coisa estranha quando Quinn me beijou. Eu não sabia bem explicar o que, mas podia apostar que era ainda mais intenso quando ela está perto demais. Me afastei um pouquinho, havia um sorriso ali.

É Rachel, seu lugar realmente não é no céu, e aposto que eles não vão quere-la na terra também.

–Eu...-Comecei a falar, mas senti um impacto me puxar para trás

Estava tudo sem sentindo. Tapei os ouvidos e senti meu braço ser puxado. Santana me encarava, estávamos no centro da cidade no maldito museu que há muito eu não comparecia. Sacudi a cabeça.

–Que droga! Eu odeio esse método de me tirar de um lugar a outro.

–Cala a droga da boca. -Mandou.

–Pare de andar de um lado a outro. Esta me deixando tonta e por que estou aqui?

Parou me encarando.

–Eles estão uma fera com você! Eu acho que te mandei tomar cuidado.

–O que aconteceu dessa vez?

–Você esta bloqueando a mente do Quinn.

Eu? Não!

–Eu não estou fazendo isso.

–Não é o que parece pra eles.

Droga!

–E por que eles estão furiosos?

–Te mapearam e por Deus. Tem certeza que você é um anjo?

Gargalhei sem querer.

–É o que diz meu currículo-. Tentei brincar.

–Todas as pessoas que você cuidou, te odiaram. Todas! Consegui entender?

–Elas não me entendiam. E vocês escolhem as pessoas erradas pra mim. Já parou para pensar que o problema pode ser elas e não eu?

–Isso não importa. Temos dez minutos para você limpar a mente e como sei que não consegui. Eu vou apagar suas memorias.

Dei um passo atrás

–Pode parando. Não vai mexer na minha cabeça.

Quando eu queria, você não teve a brilhante ideia.

–Deixa de ser teimosa. É para o seu bem.

–Vai me devolver depois?

–Vou.

–Não acredito em você.

–Eu nunca menti.

Bati em seu ombro.

–Mas aprendeu depois de andar, demais comigo. Então não. Você não vai apagar coisa nenhuma

–Não temos muito tempo. Se eles invadirem sua mente, irão descobri que você se juntou a uma humana, que ainda visita Leroy com frequência Fora coisas que o radar deles não mostrou. Tipo um roubo, ou sua pena trocada.

Leroy. Quinn. Minha pena. Inferno. Minha sentença

–Ok. Pode apagar, mas antes quero que prometa que irá me devolver cada lembrança.

Me encarou.

–Anda Santana. Se não prometer e não me devolver tudo eu juro que vamos as duas para o inferno. E você sabe que quando eu digo...

–Ta! Eu devolvo. Odeio suas ameaças.

Fechei os olhos dando de ombro. Me sentia sendo ser esvaziada, era estranho. Não sei quanto tempo passou, mas me senti tonta. Santana estava ao meu lado e minha mente me levou há quase um mês atrás

Eu estive nessa sala e minha cabeça estava a premio. Tinha alguma coisa errada comigo. Desde quando eu fui boa com alguém? Desde quando cuidei de alguém doente? Sacudi a cabeça e Santana me encarou.

–Esta tudo bem?

–Você apagou minha mente, não foi?

–Shhh. Foi preciso.

Grudei um chiclete no banco e a encarei uma segunda vez.

–Eu te ameacei também, não é?

–O que você não faz sem ameaças?

Sorri.

–Rachel.

Procurei a voz. Alastair. Que emocionante surpresa. Pensei.

–Desde quando é irônica Rachel?

Ah claro. Mente vazia e liberada.

–Me desculpe, mas fiquei mesmo feliz em vê-lo. Ganhei algum bônus pelo meu trabalho?

Pare já com isso!”. Encarei Santana.

–Não. Queremos apenas saber como anda seu trabalho.

–Muito bem, obrigada. -Me encarou. –Quero dizer, min há protegida é muito inocente. E descobri que querem fazer mal a ela e esta no meu dever impedir isso, certo?

–Certo. Contanto que não machuque a pessoa. O mal se reflete ao mal.

E as aulas que perdi, iriam me ajudar e muito.

–Ela esta feliz com sua presença?

–Agora está.

–Como assim, agora está?

Quem gosta de ser vigiado? Tenho a leve impressão de que ela não gostava.

–No começo é difícil de aceitar. Não estou tratando de uma criança

–Falando em criança. Você teve uma enorme baixa com eles. Todos eles.

Bufei.

–Elas são...

RACHEL!” Santana gritou em minha mente.

–Adoráveis, mas não nos demos bem.

–Você deveria se dar bem com todos.

Passe uma temporada na terra que você saberá que isso é impossível

–Eu sei. Mas não dá.

–Estamos com muitos problemas. E todos vem de você

Cadê a novidade nisso.

–Nas ultimas semanas não estamos conseguindo rastreá-la.

–A culpa não é minha. Pra isso vocês tem a minha pena.

Alastair me encarou.

–Eu prometi que faria tudo certinho e estou fazendo.

Santana pigarreou. Isso porque ela queria me ajudar.

–Tivemos uma reunião E demos um ultimo tempo.

–E de quanto seria esse tempo? -Me encarou entrelaçando os dedos. -Ta legal, vocês não vão me dizer. Mas só me diz se é pouco, razoável ou bom.

–É tempo que demos. Sua protegida esta começando a te aceitar pelo que percebemos, mas ela te recusou ao limite. Isso é, você esta nas mãos dela agora. Se não for boa pra ela, mostrará que não será boa para mais ninguém.

–Isso é errado!-. Exclamei.

“Não!” Santana outra vez.

Me desculpe. Eu vou fazer certo dessa vez. Mas se eu errar, e ela não me querer...o que vai acontecer?

–Faremos a votação e decidiremos o que fazer.

–Qual é a chances de eu ir lá pra baixo.

Todas.” . Santana encarava o nada. Então eles me mandariam mesmo...

–Falaremos isso em conjunto. Você sabe o que fazer, sabe que é um problema e anjos como você deveria...

–Seguir a ordem e respeitar as regras. To sabendo. Posso ir agora?

Que se dane.

–Santana.

Santana me encarou. Em um piscar de olhos estava longe e de volta ao museu. Andei de um lado a outro. Encarei os quadros.

–Que estranho esse quadro. -Apontei a um onde havia chifrinhos. -Quem faz isso?

–Você fez isso. -Santana resmungou ao falar.

Eu? Gargalhei.

–Por isso é uma obra de arte-. Me gabei.

Me encarou.

–Bom, agora que estamos longe, devolve a minha memoria.

Bufou e senti a pressão em minha cabeça. Estava tudo confuso de novo. Eu odeio isso. A tecnologia devia nos atingir também

–Eu sei o que você fez. Eu não gostei nada dessas suas informações.

–Você que quis tirar minha memoria.

Segui para saída Ela corria ao meu lado.

–Você deu mesmo uma chance a Quinn?

–Eu vou para o inferno. O que eu vou estar perdendo? Noventa por cento de culpa das crianças, fofoqueiras soltadoras de gosmas...

Tapou minha boca.

–Não, ok?

Assenti.

–O jeito disso não acontecer. De ao menos você ter uma terceira chance é fazer as coisas certas. Veja menos o Leroy. Se bloqueie quando estive com Quinn, isso é indiscutível, não é?

Como se eles fossem me deixar em paz. Alastair estava na minha cabeça procurando qualquer coisinha para não me dar chance de defesa. Realmente eles me odeiam.

–Ta. Eu só preciso saber que maldito contrato é esse que Sue vai roubar. Eu faço tudo certo, Quinn fica feliz. E eu fico livre.

–E se isso não acontecer, eles te arrastam daqui. Queimam sua asa. Descobrem que você trocou a pena que eles acham ser sua porque eu já sei que a sua esta com Leroy em algum lugar naquela casa. E te mandam para o inferno. Lei e regras.

–Eu faltei nessa aula. -Acenei ao taxi.

–Você faltou em todas. E isso não tem graça.

–Me desculpe. Posso ir agora?

Entrei no carro e ela se encostou na janela.

–Brittanny me contou, haverá uma festa no domingo. Eles estarão lá. Eu sou contra manipulações, estou me ferrando te ajudando nisso, mas não vou me importar se usar isso contra eles. É por uma boa causa.

Segurei o riso.

–Isso não tem graça Rachel.

Acenei quando o carro começou a andar. Não importava mais nada. Eu não tenho tempo e quem o dita por enquanto é Quinn Fabray.

***QUINN***

–Estou bem, indo para o banho e chego a tempo de pegar a reunião-. Falava ao telefone.

–Tudo bem. Ate.

Acordei sozinha. Será que agora meu demônio resolveu fugir? Sorri. Ela não me deixaria agora. Já me sentia razoavelmente bem para enfrentar mais um dia de trabalho,meu banho foi rápido,não tinha mais febre. Resgatei as chaves na bancada da cozinha e segui para o carro.

Meu porteiro ainda me achava uma louca pelo episodio “falando sozinha”. Só foi bater a porta que a avistei no banco de trás Jogou os cabelos para trás e sorriu.

–Pensei que tinha fugido.

–Não Fui meio que tirada a força de onde estava-. Se aproximou. -E do ponto onde estávamos-. Segurou meu cabelo virando minha cabeça um pouco bruta e me beijando. -Bom dia.

–Podemos fazer isso todos os dias-. Sorri maliciosamente.

Passou para o bando da frente.

–Não podemos.

–Por que,não?

Fez careta.

–Não posso saber?

–Melhor não. Sua mente é digamos...gritante.

–Eu posso me controlar.

Gargalhou.

–Desde que me viu, seus pensamentos estão pra lá de indecentes. Então não!

Prestei atenção no caminho. As vezes ela me encarava,mas não dizia nada. Parecia pensar se realmente era uma boa ideia.

–Posso pedir uma coisa?-Perguntou.

–Pode.

–Confie em mim. Mesmo quando eu parecer um capeta,confie em mim.

Gargalhei.

–Tudo bem. Eu confio. Mesmo você sendo esse anjo de luz.

–Não precisa me zoar. É só concordar.

Ela não me contaria. Eu tinha certeza disso. Mas eu confiava nela, de alguma maneira, eu ainda confiava. Ela sumiu quando chegamos na empresa, eu devia me acostumar com isso. Os elevadores pararam e não consegui conter o riso. Ela estava causando o desespero na empresa desde que chegou. O meu tambem parou.

–Tenho uma reunião importante-. Falei para o nada e as luzes se apagaram.

Senti uma brisa e ouvi sua risada baixa. E as luzes voltaram.

–Por que você sempre faz isso?-. Não consegui evitar o sorriso.

–Já tem uma semana que não faço isso. Eu gosto de ouvir a secretaria do 45° suplicar a Deus. Ela sempre acha que vai morrer.

A encarei.

–Um dia você a mata do coração

–Nada,ela é forte-. Deu de ombros.

–Tenho uma reunião agora. Vem comigo?

–Já passei lá. Sam esta calmo,isso é um milagre.

–Tivemos uma boa campanha. Temos dois contratos para assinar.

Me fitou.

–Contrato?-. Levantou uma sobrancelha.

–Sim,contrato. Por que?-. Perguntei confusa.

Deu de ombros seguindo na frente. Me peguei olhando demais para o que não devia. Ela é um anjo, por mais rebelde que seja, ainda é um. E devia se vestir como um.

–Vai se incomodar com as minhas roupas? Já andei sem elas por esse pais todo-. Falou a alguns metros.

Está brincando”.

–Podemos tudo, quando não somos vistos. É uma ótima sensação-. Gargalhou. -Pode controlar seus pensamentos? Isso me constrange.

Ah claro . Ela sente alguma reação a isso. Como imaginei,todos estavam la. Quem eu queria e quem eu não fazia questão nenhuma de ter ali. Rachel,como sempre, fez sua volta pela mesa encarando cada um.

–O que temos hoje?-Perguntei a Sam.

–Fomos bem na campanha. Os dois da ponta, querem uma parceria-. Sussurrou.

–Isso vai ser bom?

–Pelo menos Sue não se animou, isso é. Muito bom para nós.

Muito bom. A reunião se seguiu, Rachel ficou na sala por um tempo, mas logo que Finn deixou a mesma, ela saiu atrás. Essa era a primeira vez que eu não gostava nada disso.

Sam decidiu ler alguns contratos antes de decidir o que faríamos e assim que deixei a sala. Fui a sua procura. Mas não a encontrei,ela voltou algumas horas depois. Estava calada,pensando.

–Por que deixou a sala?

–Precisava.

–Posso saber,o por quê?

Bufou.

–Não. Já falei que não posso te contar tudo.

–Tudo bem. Quer almoçar comigo hoje?

Me fitou.

–Sem estar invisível, é claro .

–Claro .-A puxei para mais perto pela cintura. -Quinn...

–Não resisti.

–Precisamos ser cuidadosas.

Ou não. Ela ficou tensa por alguns segundos, suas mãos puxaram meu cabelo com força selando nossos lábios Segundos depois estava longe de mim, com um sorriso que eu conhecia muito bem. E o telefone tocou.

–Alo?

–Quinn! Peça pra alguem me tirar já dese maldito elevador emperrado!

–Harmony?

–Quem mais poderia ser? Eu quero sair daqui agora!

Rachel deu de ombros. Claro ,ela.

–Vou resolver isso.-Desliguei.

–Sabia que ela estava subindo?-. Perguntei.

–Desculpa, as vezes eu fico um pouco brava, quando vejo outras pessoas tentando chegar perto do que,agora é meu.

Sorri. Isso quer dizer que ela me considerava dela.

–Tudo bem. O que fazemos?

–Por mim ela mofava ali dentro. Mas como eu preciso, dar uma saída Elevadores liberados. Te vejo na hora do almoço-. Segurou a maçaneta.

–Aonde vai?

–Resolver os seus problemas. Meu tempo esta passando, e quem o dita agora é você. Então eu preciso ser rápida

–Tem chances de alguma coisa dar errado?

Assentiu e eu não gostei de suas feições E ela não liberou o elevador como havia prometido. Não no segundo em que disse e sim, vinte minutos depois. E eu não consegui segurar o riso. Ela era impossível, realmente.


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Notas finais do capítulo

A fic eesta quase acabando, ela tem apenas mais cinco capitulos :/

Comenteeeeem *-------*



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