Angel Rebel escrita por Jenny Sarfati


Capítulo 13
A viagem


Notas iniciais do capítulo

Heeyyy mais um capitulo para voces, eu espero que gostem sz



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***RACHEL***

Assim como imaginei, ela não foi dormir. Minutos depois estava descendo as escadas, com um top, short de ginastica e tênis. Ignorei sua presença, esperando que ela colocasse a maldita camisa que tinha enrolada na cintura. Mas ela não fez isso. Mexeu no aparelho em sua mão e seguiu para cozinha. Acompanhei tudo em silencio, sabia que ela era uma péssima em atuar.

-Vou sair. -Falou passando por mim.

Acho que bufei baixinho.

-Não vai trabalhar?

Me encarou por dois segundos.

-Cabeça doendo. Também esta saindo?

Não. Eu não estava, mas agora estou.

-Ia correr um pouco. -Ergueu a sobrancelha -Não é porque eu sou um anjo que vou ter que ser uma invalida. Eu também me exercito. -Mentira. Mas precisava confronta-la. -E você? -Era meio obvio o que ela ia fazer.

-Espero que isso não seja para me seguir.

Dei de ombros passando por ela. Peguei o primeiro elevador que chegou e ela correu para não perder o mesmo. Ficou encarando o teto enquanto ouvia uma musica alta e agitada. Sai primeiro, pegando uma direção contraria a dela. Mas vi que me acompanhava. Nos primeiros vinte minutos fiquei em silencio, então minha boca grande resolveu se abrir.

-Esta assim, pelo que aconteceu?

Fingiu não me ouvir, puxei seu fone com delicadeza.

-O que? Não gosto de conversar enquanto corro-. Deu de ombros.

-Perguntei se esta assim pelo que aconteceu?.- Voltei a perguntar.

Fingiu não se importar. Fingiu pessimamente. Isso quer dizer que bom ou ruim, ela se importava.

-O que falamos sobre esquecer?

-Me faço a mesma pergunta. –Falei parando de correr, a deixando correr sozinha e fiz o caminho contrario.

Que droga, eu nem gosto de correr. Diminui os passos aos poucos ate começar uma caminhada e ela me alcançar.

-Me desculpe. É só que... é estranho, estou me sentindo estranha.

Duas então

-Eu só não esperava que isso fosse acontecer-. Explicou.

-Nem eu. -Mentira.

Eu não posso gostar de você Quinn. Não posso! Você tem uma vida e eu não sei a que nome dar a minha.

-Eu acho que bebi demais ontem.

-Você não estava bêbada quando me beijou-. Contra-ataquei.

Ela sussurrou um “droga”.

-Não precisa dizer assim na minha cara que esta arrependida. E relaxe, você não vai para o inferno por causa disso. E nem sua adorável namorada irá deixa-la... Ainda não.

-Não vamos coloca-la na conversa.

-Ah claro. Me desculpe. Eu devia ter pego alguém mais fácil para cuidar. -Falei comigo mesma me afastando.

-Arrependida?

Colocando todos os fatos em questão? Ate os sintomas idiotas da paixão? Sim, eu me arrependo.

-O que acha?

-Porque esta arrependida?

Porque você é o tipo de pessoa que eu costumava deixar se ferrar. Estou tentando te ajudar, coisa que eu nem me esforçava para fazer.

-Você não é uma criança. E nem um debilóide ao qual eu não me importava. As pessoas que eu costumava “cuidar” ferravam com suas vidas sozinha. Você tem ajuda pra isso. Mas seu mau humor ou sua falta de dialogo comigo não é por causa disso é?

Acho que ouvi alguém xingar baixinho.

-Como eu disse: Dor de cabeça-. Encerrou o assuntou.

***QUINN***

Minha cabeça estava explodindo, mas dessa vez eu não culparia o álcool. Eu simplesmente beijei meu anjo da guarda e isso foi estranho. Não pelo fato dela ser um anjo, mas sim, de eu ter procurado as sensações desse beijo antes, na minha namorada para todos os efeitos. Parecia loucura, ou era mesmo loucura. Eu não sei explicar.

Me sentia uma desgraçada infeliz todas as vezes que Harmony me ligava e minha semana passou relativamente calma. Rachel não atacou ninguém, era como um segurança, ficava sentada em sua cadeira de sempre folheando uma revista. Às vezes me encarava.

Tinha a maldita viagem que Sam resolveu não ir, me mandando em seu lugar. É só uma viagem Quinn. Claro, vamos contar com a presença do seu anjinho. E você não sabe em  que esse silencio todo pode dar.

Por que estou pensando nisso? Por que eu acho que ela vai me beijar de novo? E por que eu acho que quero isso? A vi sorrir sem humor.

-Esta ouvido meus pensamentos?-. Questionei.

-Não, mas estou neles?-. Perguntou levantando uma sobrancelha.

-Sempre. Pensamos no perigo sempre. -Tentei parecer indiferente e Sam rompeu porta a dentro.

-Bom dia irmãzinha. Como esta nessa manha incrível?

Rachel o encarou.

-Como todas as manhas.

Gargalhou.

-Vim trazer sua passagem. Viaja amanha, espero que seu fantasminha tenha medo de altura. Seria engraçado ouvir que o avião caiu e tals.

-Sam eu vou estar no avião.

Fez cara de idiota confuso e voltou a sorrir.

-Bom... Brittanny disse que você não pode se atrasar.

-Não vou me atrasar, mas não venho necessidade de eu ir sendo que ela poderia fazer isso. Será os modelos que serão apresentados e eu não entendo de nada daquilo. Trabalho em um escritório.

Sam deu de ombros.

-Apenas obedeça. Quando dissemos que tomaríamos conta das suas ações ela nos fez prometer que trabalharíamos muito. E bom, era como um aviso de: já que não estou na empresa, vocês terão que fazer o meu serviço. E ai esta, vamos trabalhar. -Saiu batendo a porta.

Peguei as passagens esperando que a curiosa na minha frente saltasse de alegria e gritasse, se iria comigo. Como se fosse possível manda-la não me acompanhar.

-Cadê a gritaria? As ameaças para me acompanhar?

Bufou apoiando os braços na mesa.

-Vou de qualquer jeito, você sabe disso. Então não começa só para depois me acusar das coisas.

-Tudo bem. Só me avise caso queira derrubar o avião

-Pode deixar.

Como imaginei, ela não deixaria tudo barato então fez suas maldades na hora do almoço. Harmony estava comigo, é claro .

-Por que eu não posso ir Quinn?-Harmony gritava enquanto se coçava. -Estou com alergia aquela droga de comida.

Rachel caminhava calmamente a nossa frente.

-Eu serei rápida. Dois dias.

-Dois dias Quinn? Quem é a vadia que você esta escondendo?

Rachel parou nos encarando. Droga!

-Eu vou sozinha. Juro.

-Mande ela se ferrar e acaba logo com isso. -Rachel mandou irritada.

-Não quer que eu a leve a um médico?-. Perguntei para a Harmony, que ainda se coçava.

Harmony bufou me dando as costas.

-Estou te dando um voto de confiança Quinn Fabray! Não abuse dele.

-Como se o seu deslize a fizesse desistir de você-. Rachel comentou em um tom de deboche.

A encarei. Rachel ultimamente falava em códigos.

-Confie em mim.

-Diz a ela que você não esta indo a Vegas-. Rachel falou.

Com você por perto, Vegas é um lugar santo.

-Eu ouvi isso. - Falou.

Harmony entrou no carro batendo a porta com força. Essa seria a primeira vez que ela não viajaria comigo.

...

-Posso fazer uma pergunta?

A encarei. Rachel estava estirada na minha cama amaçando as poucas peças de roupas que separei para viagem.

-Se eu disser não, você vai falar de qualquer jeito mesmo-. Dei de ombros.

-É só uma duvida, eu posso aparecer ou vou como Gasparzinho?

Não contive o riso.

-Posso imaginar que você já comprou suas passagens.

Assentiu.

-Me diz de onde tira dinheiro?

Sorriu.

-Do trabalho duro.

-Sei-. Falei desconfiada.

-Relaxe, na época não era considerado roubo-. Deu de ombros.

Acho que fiz minha melhor cara de espantado.

-Entrar em cofres e sair sem mais nem menos. Eu posso, você não-. Explicou.

-Isso é roubo!.

-Levando em consideração o que o governo te tira. Acho que não. E não faço mais isso, era nova e não sabia o que estava fazendo. Devo ate já ter jogado dinheiro fora. -Falou quase se socando .-Antes de mais nada, quero dizer que liguei para o mesmo hotel e pedi um quarto separado. Não vou te atacar enquanto dorme.

Claro.

A empurrei de lado a fazendo cair da cama e praguejar. Peguei minhas roupas, agora amaçadas tentando ajeita-las na mala. Havia uma mochila vermelha em um canto que acho ser dela.

-Por que não trouxe a Harmony? -Perguntou fingindo interesse.

-Você não quer saber disso.

-Quero sim. Conta ai-. Se ajoelhou na cama.

Apaguei a luz, acendendo o abajur.

-Adoraria contar ,mas amanha eu levanto cedo para estar em Londres e acho que você também

Me encarou por dois segundos.

-Por que não me deixa ler seus pensamentos?-. Perguntou desconfiada.

-Porque eu não quero.

-O que esta me escondendo?-. Olhou dentro dos meus olhos.

Que às vezes eu queria mata-la. Desviei o olhar.

-Pare de me manipular.

-Eu nem preciso disso Quinn. Mas como você é cheia de falhas, uma hora deixa alguma coisa escapar.

Não mesmo.

-Boa noite meu anjo da guarda.

-Gostei de ver a ironia. -Falou segurando meu ombro e me dando um susto.

-Estou aprendendo muito bem. -Sussurrei e ela sumiu como num piscar de olhos.

...

Meu despertador gritou em me ouvido. Corri para o banheiro, sabia que Brittanny me ligaria a qualquer momento. Não demorei no banho, me troquei em menos de dez minutos e encontrei um anjo estirado no sofá. Assim me viu se aproximar se levantou. Usava um casaco grosso e o capuz cobria seu rosto, calça jeans e sapatos baixos em um amarelo mostarda. Nada de vestidos curtos e chamativos. Isso era bom. Por que eu me importo?

-Esta pronta?-. Perguntei confusa ao ver o estilo de roupa que ela estava usando.

-Prefere meu vestido vermelho? -Perguntou com as mãos na cintura.

-Esta ótima desse jeito. Parece ate comportada.

Sorriu.

-Estamos atrasadas. Você não quis acordar quando chamei.

Encarei o relógio.

-Droga!

-Tem um taxi nos esperando lá em baixo. Então que tal parar de ser mongol e irmos logo?

Ignorei os adjetivos, pegando minha mala. A ouvi gritar para pegar um casaco que estava frio. Mas eu não sabia se realmente era frio ou sua fixação por moda atacando. Então apenas peguei minha mala.

-O mandei deixar o taxímetro ligado. Espero que não se importe.

Claro que não me importo. Por que me importaria não é mesmo? Enlaçou meu braço quando chegamos no hall, fez um som estranho com a boca tentando espantar o frio. Então não a separei de mim. Esqueci o absurdo do taxímetro ligado e vi um sorriso surgir.

-O que foi dessa vez?

-Conheço muitas pessoas em Londres-. Comentou.

Gargalhei baixinho.

-Tenho certeza que nenhuma delas quer te ver.

Deu de ombros.

-Não sou tão chata assim. -Sussurrou quando começamos a andar. -Isso aqui é mais difícil do que parece.

-Eu sei o quanto é difícil, Também sou legal, ainda não te dispensei

Bateu em meu ombro me encarando, mas o capuz mais uma vez atrapalhou sua cara de mal.

-Porque você é tão insuportável, que eu mesmo me dispensei. -Sorriu de lado.

Não dissemos mais nada ate a chegada ao aeroporto. Rachel não era fresca como parecia. Pelo contrario, me deixou para trás e fez seu chek-in primeiro. A encontrei na sua poltrona quando entrei no avião e para minha surpresa, era ao lado da minha.

-Você aqui?-. Pergunta idiota, eu sei.

-Não. Eu to lá na frente, não esta vendo?-Gargalhou.

-Só estou surpresa de te ver por aqui. Não imaginei que seria minha parceira.

-E eu não era mesmo, mas dei um jeito.

-Ah, claro . Preparada para suportar oito horas de vôo?

Bufou.

-Estou fazendo caridade com você, porque você sabe que não preciso disso para ir a qualquer lugar desse mundo. Pode morrer de inveja, isso é saudável-. Sorriu convencida.

Empurrei sua cabeça de leve. Percebi uma coisa nos primeiros minutos quando levantamos vôo, mas talvez fosse só impresso minha. Rachel se perdia em um filme que estava passando ou estava rindo de alguém. Ri com a careta que ela fez quando um bebe gordinho que começou a chorar depois de não gostar da brincadeira que estavam fazendo com ele. Então ela dormiu, mais uma vez agarrada no meu braço.

Sim, dormindo eu colocava minha mão no fogo para provar que ela era um anjo.

***RACHEL***

Quinn precisava saber o quanto sufocada eu me sentia dentro dessa caixa chamada avião?

Seria ate engraçado dizer isso a ela, quando se esta falando de um anjo. Mas era verdade. Eu odiava aviões e só descobri isso depois de matar minha curiosidade. Me agarrei em seu braço, pouco me lixando para o que ela iria pensar e fechei os olhos. A segunda coisa que estava me acontecendo, era o meu modo de se adaptar, assim como era com Leroy. Esta acontecendo com ela também... Me sinto normal perto de Quinn. Ate demais.

Quando acordei e não sei por quanto tempo dormir, ela estava com os fones de ouvido e acho que dormia. Ignorei a janela, ignorei muita coisa apenas pensando. Não sabia ao certo o que. Quinn me roubava muito tempo, as vezes eu queria jogar tudo pra cima e deixa-la se ferrar, mas nas outras, sinto uma coisa estranha, talvez necessidade de fazer as coisas darem certo para ela. Aceitei algumas taças de champanhe que nos serviram. Então ela acordou.

-Você acordou. -Sussurrou quase para si mesma.

Apenas assenti.

-Faz tempo?

-Faz um tempo.

-Esta bebendo?

-Corro o risco de ser menos idiota que você enquanto bebo. -Sussurrei e ela sorriu.

Eu gostava daquele sorriso idiota. Avisaram que em meia hora estaríamos pousando e a vi arfar. O medo que ela tinha de eu estragar tudo, era ate engraçado. Afundei a mão em seu cabelo automaticamente.

-Você devia confiar mais em mim.

-As vezes você não me da motivos.

Puxei de leve suas madeixas e ela as arrumou no lugar. Pegou minha taça virando o resto do liquido na boca e balançando a cabeça como se tivesse acabado de beber algo forte. Bufei colocando os fones e a deixando em paz por um tempo. Às vezes mexia em uns papeis, ou olhava o relógio

Me encarou.

-Promete que vai ficar quietinha?-. Fez um olhar pidão.

Gargalhei. Tenho a mania de rir ou sorrir quando estou falando a verdade e isso dificultava muito as coisas para minha pessoa.

-Eu prometo. Não vou fazer nada, eu juro.

-Ótimo -Voltou-se aos papeis.

Quando pousamos, segui na frente. Quinn me gritou algumas vezes, mas eu sabia para onde estava indo e se eu tivesse parado e a ouvindo, perderíamos o único taxi disponível

-Eu sempre salvo a sua vida. Eu sei. -Falei assim que ela entrou.

-Meu anjo, seu dever.

Ignorei. Minha mala era apenas uma mochila, então a segurei contra o corpo e seguimos em silencio ate o hotel. Quinn estava nervosa, mas eu não sabia qual dos motivos seriam, minha presença, o desfile, ou nós duas em Londres.

Eu tinha medo da ultima opção Minutos depois estávamos descendo em frente a um palácio Eu devia parecer uma idiota. Quinn me puxou pela mão Peguei os papeis da reserva na mochila. Quinn já tinha os seus em mãos

-Boa noite. –Quinn falou e a atendente parecia uma retardada olhando para ela. Quinn nem é tudo isso. -Fiz uma reserva.

A deixei de lado, seguindo para a segunda atendente. Entreguei meus papeis.

-Quarto 65°. -Falaram as duas.

Encarei Quinn.

-Esse quarto é meu!-Falei pegando a chave da mão da loirinha.

-Não, eu fiz a reserva primeiro.-Quinn avançou.- Tem algum erro nisso!

-Senhoritas, vamos dar um jeito. -A idiota que a atendia falou.

Foi você? Virei os olhos ignorando a pergunta. Quando eu disse que não faria nada. Eu falei serio.

-Bom, estamos com os quartos lotados. Perdoem-nos tudo isso. -Pediu.

-Tudo bem. -Quinn falou pegando a mala e me deixando para trás

-Aonde você vai?

-Procurar um hotel perto daqui.

Como podia ser tão burra.

-Não vai dar tempo Quinn! -Gritei e ela parou na porta. -Mas se quer ver Brittanny aqui. Vai fundo e se atrase.

Me encarou respirando fundo. E voltou a caminhar, dessa vez em direção ao elevador. Acenei as recepcionistas que pareciam não entender nada ali e a segui.

-Juro que não fiz nada. -Sussurrei.

-Tudo bem.

Odiava quando ela tinha duvidas da minha palavra. Seguimos para o quarto, Quinn empurrou a porta e gritou algumas coisas enquanto seguia para o banheiro. Só ouvi o “chame um taxi”. Peguei minha roupa na mala, o vestido amarelo que Brittanny me deu e segui para o segundo banheiro. Quinn xingou algumas vezes, provavelmente não conseguindo ajeitar o cabelo. Meu banho foi rápido, prendi o cabelo em coque alto deixando alguns fios soltos. Calcei os saltos me equilibrando na pia e sai.

-Me deixe te ajudar. – O cabelo. Como imaginei.

Percebi que ficou sem jeito.

-Estou comportada dessa vez, sem decotes. Ou vermelho vivo.

-Esta bonita-. Comentou.

-Vai chover. Ganhei um elogio de Quinn Fabray.

Bufou.

-Esta pronto. Bom, eu vou com você, ou só devo chegar depois?

Me encarou por dois segundos.

-Obvio que vai comigo. Não vou deixa-la sozinha com qualquer um.

Ela prestou atenção nas palavras? Acho que não.

-Não sei com quem vai querer aprontar.

-Se duvidar de mim, mais uma vez. Você não vai chegar nesse desfile!

Não disse mais nada. Ligou para Brittanny, pediu algumas explicações do que dizer e desligou. Mais uma vez segurou minha mão me arrastando para o elevador. Minutos depois estávamos no carro a caminho do desfile.

-Por que esta nervosa?-. Perguntei meio confusa.

-Espero não ter que comentar nada sobre isso. Eu não entendo de costuras.

-E de quem vocês herdaram a fabrica e tudo mais?

Sorriu.

-Minha avó. Meu pai era filho único e seguiu a carreira de medico. Brittanny sempre gostou disso tudo, então a fabrica foi direcionada a ela praticamente. Sam e eu sempre cuidamos das finanças. Mas modelos, costuras e tudo mais. Isso é com Brittanny Fabray.

-Ela é incrível. -Sussurrei.

E não era mentira. Quinn pareceu orgulhosa.

-Se precisar de ajuda. Eu dou um jeito.

Me encarou com um sorriso, mas não vi nenhuma afirmação ali. Quando chegamos, o local parecia ainda mais cheio que em Los Angeles. Quinn segurou minha mão e me ajudou a descer. Eu deveria avisar que nossas fotos cairão na internet? Sim, eu deveria, mas só por saber que Harmony as veria. Mudei de ideia.

-Acho melhor entrarmos. -Sussurrou em meu ouvido fazendo meu corpo tremer.

Assenti.


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Notas finais do capítulo

Heeyy comentem e me digam o que vocês acham que acontecerá nessa viagem
Beijos e até o próximo ;)



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