Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 72
Stray Heart/This love has taken its toll on me


Notas iniciais do capítulo

Bem, acho que alguns fanzocos ou fanzocas de Green Day vão saber que é uma música e mesmo não conhecendo tuuuudo sobre a banda, é mais uma homenagem á minha amiga que tá fazendo aniver amanhã (dia 1 de setembro) e adora Green Day.
E como ela gosta de This love do Maroon 5.
Então tá!
Dois títulos para dois povs.
Milaa ou Lady Houston, feliz aniversárioooo.
Te desejo muito chá do Scott (muita gente não vai entender mas ok!), muitos unicórnios e que você não chore e não vire viadaaa (piada interna gente, nada de preconceito ok?), muitos unicórnios e muitos zumbis para você matar.
Amo você ruvia!!



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Dois meses depois

- Sério? Vocês comemoram o dia dos namorados? – pergunto encarando a mesa cheia de cartões vermelhos, rosas e brancos. Flores e ursos de pelúcia.

- Eu não suporto isso, mas como minha tia que manda nessa merda, eu tenho que ajudar. – Brook revira os olhos e encara uma menina de cabelos loiros presos em um rabo de cavalo. – Ei você! – Ela grita e a garota se vira, com os olhos arregalados para o urso de pelúcia sendo jogado em sua direção. – Feliz dia do frufru. – Brook revira os olhos e a menina vai embora sorrindo, lendo o cartão e andando na direção de seu dormitório. – Você e Nathan ocntinuam na mesma?

- Não. – digo rindo. – Ele não disse uma palavra sobre se mudar, o que já é um começo.

- Começo para parar a loucurinha dele, não para a relação de vocês.

- Está bem, senhorita precisam se casar, - digo de braços cruzados e encarando-a com os olhos estreitos. – E a sua relação com Brandon?

- Bem, ele não mandou cartão para nenhuma das vadiazinhas com armas em lugares impróprios, ou seja que ele não quer nenhuma delas, o que já é um começo para a minha opinião para ele ser um idiota. – Ela começa a empilhar os cartões e encara um deles, socando a mesa com os dois punhos fechados. – Todos! Parem o que estão fazendo! – Todos a encaram de olhos arregalados, inclusive Nathan e Brandon, na mesa ao lado, mais ou menos dois metros de distância da nossa. – Brandon! Que merda é essa?

- Só leia! – grita Brandon lendo um papel com anotações e amarrando um arranjo de flores. – E por favor, não me chute.

- O que tem escrito?

- A coisa mais frufru que eu já li em toda a minha vida. – Ela revira os olhos. – Mas ao contrário do seu, tem alguma coisa escrito.

- Eu recebi algum? – pergunto encarando o papel vermelho por fora e branco com linhas vermelhas pontilhadas por dentro entre seu indicador e o dedo médio, enquanto amassa o cartão em sua outra mão.  

Puxo o papel de sua mão e encaro-o com os olhos estreitos para todas as letras do alfabeto em uma letra que posso dizer, um pouco caprichada, mas notavelmente dele.

Nos encaramos e ele ri, com uma garrafa de licor nas mãos.

- Não entendi. – diz Brook, me observando andar na direção de Nathan, que continua seu trabalho com o alicate para tirar espinhos das rosas, com os dedos sangrando por causa dos espinhos.

- Sério? – pergunto e ele ri. – O que é isso? Eu estava bêbada.

- Mas foi a versão mais legal que ouvi do alfabeto. – Ele se apoia na mesa e com as costas, ainda com o alicate com cabo laranja em sua mão esquerda. Ele dá de ombros e suspira. – Desculpe se gosto de você bêbada e aquele foi o melhor dia da minha vida.

- No dia em que precisou costurar minha perna, enquanto estava sem comer nada além de uma fatia de presunto? – Balanço a cabeça.

- Foi no dia em que vi você bêbada, cantando a letra do alfabeto e – Ele fecha os olhos. – E quando ouvi você dizer que me amava.  

**

- Mandou mesmo um cartão escrito o alfabeto para ela?

- O que você falou? – digo irritado, mesmo sabendo que ele não gosta de Shannon e que eu nunca falei sobre o que aconteceu na adega para ele.

- Que a amava.

- Já falei isso para ela.

- É, mas você escreveu um alfabeto para ela.

- Ela vai entender.

- Mas e se não entender? – pergunta ele.

Deixo o alicate em cima da mesa e da sujeira de uma mistura de talos de rosas e espinhos que me furam os dedos, encarando-o.

- Ela estava bêbada, começou a cantar a música do alfabeto e depois disso ela disse que me amava.

- É, eu já sei desta história. – Ele ri, se apoiando com a mão esquerda na mesa. – Você a contou inteira para mim esses dias quando estava dormindo. Repetiu tudo. – Mas eu estou dizendo que... Ela pode não se lembrar disso.

- Eu disse a ela.

- Eu sei que disse a ela, mas e se ela não se lembra disso? Você ficará de idiota com uma garrafa de licor nas mãos e um cartão na mão dela com o alfabeto.

Encaro a porta e Shannon com as mãos dentro dos bolsos da calça jeans, encarando o refeitório cheiro de flores, cartões, ursos de pelúcia e cheiro de morango.

- Tarde demais. – digo batendo em seu ombro e encarando-o.

- Boa sorte. – Ele ri, voltando a amarrar os arranjos de flores.

Ela e Brook conversam e Brook lança um urso de pelúcia á uma garota que passa na direção de seu dormitório, agora com um urso branco.

- Porque não deu um urso de pelúcia?

- Ela é alérgica. – digo tentando me lembrar onde eu soube disso. – Acho que Abe me contou isso uma vez.

- Quem é Abe? O ex-namorado dela? – Brandon ri.

- O irmão dela. – digo rindo.

Brando larga o arranjo em cima da mesa, cruzando os braços e me encarando.

- Era amigo do irmão dela e ainda teve corajem de subir em cima dela como se fosse qualquer uma?

- Ei! – grito tapando sua boca, antes que ele grite mais alto e ela escute. – Não foi bem assim.

- Então explique-me! – diz ele me encarando com os braços cruzados e os olhos estreitos.

- Ela está aqui. Se eu ficar como um idiota, paciência. – digo encolhendo os ombros e voltando a cortar os espinhos, mesmo olhando rapidamente para Brook e ela.

- Todos! Parem o que estão fazendo! – grita Brook, depois de socar a mesa com os dois punhos fechados. Todos a encaram de olhos arregalados – Brandon! Que merda é essa?

- Só leia! – grita Brandon lendo um papel com anotações e amarrando um arranjo de flores. – E por favor, não me chute.

Balanço a cabeça e começo a rir, encarando Shannon com o cartão nas mãos e depois olhando para mim.


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