Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 70
Discalculia pode ser genético/Maldita unha


Notas iniciais do capítulo

MEL DELS LINDOS DO MEU CORASSA1
MIL DESCULPAS POR NÃO POSTAR ESSE TEMPO TODO E EU VOU EXPLICAR PORQUE MAS SEM CAPSLOOK PQ TO PARECENDO QUE TO GRITANDO COM VOCÊS.
Enfim, mil desculpas por não ter postado esse tempo todo, mas como alguns já sabem eu escrevo livro e tals e falta pouco da parte de autora e erros de português pra poder mandar pra biblioteca nacional e depois pra editora e eu já fiz mais de treze revisões nesse livro e á tá outra pessoa fazendo o bagulho dos erros de português.
E eu parei numa parte da fic que era meio tipo: Oh boy, e eu achava que eu ia conseguir ecrever e tudo mais, mas como sempre eu estou errada e deu merda e eu fiquei com inspiração pra tipo, cinco falas.
A Tiazinha123 me irritou pa cacete pra postar nessa e em todas as outras fics e tudo mais e hoje como eu tava querendo dar uma parada com os outros livros, vim postar nessa fic primeiro porque tem mais leitores e etc.
Enfim, vou mesmo tentar postar como eu postava antes, mas se não postar todos os dias é por causa do livro ou por falta de inspiração. Ou porque eu fui sequestrada ou morri neh, mas enfim. Não vou deixar tanto tempo sem postar.
Bueno, ai está a Shannon tendo crises por descobrir q o Tio John tem discalculia.
Vamo q vamo
(OBS.: MIL DESCULPAS MESMO)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/375332/chapter/70

Eu e John nos entreolhamos e só o que escuto é a risada alta de Nathan com as mãos cheias de espuma e com uma xícara azul.

- Sério Shan? De onde tirou isso? – Ele diz balançando a cabeça enquanto liga a torneira, deixando a água cair sobre a xícara e sobre suas mãos, enquanto John continua em silêncio. – Não é idiota, John? – Ele encara o pai e John anda na direção do quarto. Nathan larga a xícara dentro da pia, deixando-a em pedaços e corre até John. – Tinha discalculia este tempo todo e batia em mim por uma coisa que você teve?

- Eu tive e consegui superar Nathan, isso prova que o senhor estressado também consegue.

- Ah, até parece que seu pai não forçava você á fazer contas e mais contas, gritando com você...

- Seu avô – John aponta para o nariz de Nathan, parando de andar pela sala e o encarando bravo. – Não foi o melhor pai do mundo.

- É, soube disso quando soube que o deixou dentro de uma casa com uma maçã e nada mais para morrer quando ficou velho. – Nathan arqueia as sobrancelhas e John lança um soco em seu queixo, fazendo Nathan cair no chão.

- Não fale de mim, como se soubesse o que aconteceu, tudo bem? Eu não suponho coisas que aconteceram com você somente porque está com uma garota que você deveria dar valor. Ela está confusa e sim, você é pior do que eu por prendê-la deste jeito á você.

- Não sabe nada do que aconteceu. – digo encarando John, me arrependendo logo depois porque talvez ele me trate como qualquer outra garota e me dê um soco tão forte quanto o que lançou contra seu próprio filho. John me encara, balançando a cabeça.

- Shannon. – Ele suspira. – Olhe bem para mim. – Encaro seus olhos e ele balança a cabeça. – É isso que vai acontecer com ele. Aconteceu com meu pai, comigo e o futuro também não será gentil com ele.

- Não vou deixar que ele fique igual a você. – murmuro e Nathan me encara com o cenho franzido. Encaro John, esperando um olhar furioso, mas o que vejo é quase um sorriso. É como se ele quisesse que eu tivesse dito exatamente aquilo. Como se... Ele não quisesse Nathan igual a ele. – Ele é diferente.

John respira fundo, estufando o peito e anda devagar na direção do quarto.

Ando até Nathan, que mantém a mão no queixo e me encara.

- Não acredito que disse aquilo. – ele murmura, encarando minha mão esticada para ele. – Eu... Estou bem aqui no chão. – Ele sorri e reviro os olhos, logo percebendo que minha blusa pode estar um tanto solta demais e me levanto, fazendo-o rir. – Uma vez irmã do Abe, sempre irmã do Abe. – Ele se levanta, segura meus pulsos e entrelaça nossos dedos, engolindo em seco. – Acho que não deveria ficar comigo.

- Pare de viadagem. – digo abraçando-o e ele ri. – Sabe que estou falando a verdade.

- Pensei que gostasse de coisinha fofas e frufrus e flores e chocolates e velas e chá e geleia de morango e virgem até o casamento e...

- Primeiro que eu parei de gostar de coisas fofas quando percebei que Carter foi fofo comigo e acabou arrancando um pedaço da minha perna com os dentes. Segundo que eu nunca disse que gostava de flores, até porque são difíceis de achar e pode-se acabar morrendo procurando uma. Chocolates foram as coisas mais infectadas quando os gases foram jogados porque foi na época do dia dos namorados então... Não deu muito certo e eu não gosto de chocolate. Velas são idiotas, á menos que falte luz, geleia de morango continua sendo meu vício assim como cerveja para você e virgem até o casamento não dá mais.

- Tudo bem, você virou uma versão minha com seios, mas ok. E – Ele ergue a mão com o indicador levantado. – Eu não bebo já faz quase uma semana.

Começo a bater palmas e ele começa a bater palmas também.

- Porque estão batendo palmas? – pergunta John do quarto.

- Não bebo á quase uma semana! – diz Nathan, quando paramos de bater palmas.

John começa a bater palmas.

- Parabéns. Estou orgulhoso de você. – diz ele e Nathan balança a cabeça, mordendo a pele inferior de sua bochecha.

- Acho que já vamos indo. – diz Nathan.

- Coloquei as vacinas dento da mochila preta, perto do sofá! – diz John. – Eu ligo pra Meg.

- Não precisa me avisar que falará com ela. – diz Nathan segurando a mochila e abrindo o zíper com um movimento rápido e olhando lá dentro.

- Para falar com você. – diz John, rindo.

- Ah, sei. – Nathan ri, fechando a mochila e colocando uma das alças no ombro. – Falar comigo, não é?

- Tchau. – digo sentindo seus dedos se entrelaçando nos meus, enquanto ele abre a porta com a outra mão.

A claridade invade meus olhos, mas vejo algo cinza pular em cima de Nathan, mas ele puxa a mochila das costas, lançando-a na direção da coisa.

- Merda! – grita ele encarando o bicho se levantando no chão. – Frita! – grita ele e me puxa na direção do carro, abrindo a porta e me jogando para dentro junto com a mochila e lançando socos e chutes no bicho pulando em cima de seu pescoço. – Pai!

Vejo uma panela voando na direção do bicho e ele cai no chão, com espasmos na perna esquerda.

- Antigo, mas funciona. – diz John sorrindo, satisfeito.

- Que merda foi aquela? – grita Nathan apontando para o bicho. – Ele não fritou!

- Carter também não fritava no sol. – digo.

- Carter é um vampirinho. Cale-se. – diz ele apontando para mim e encarando seu pai que apoia a cabeça na porta.

- Só volte para a colônia e eu ligo para a Meg. – diz John despreocupado.

- Então tá, né. – diz Nathan sarcasticamente e entra no carro, suspirando e fazendo o motor roncar, dirigindo na direção de volta para a colônia.

**

Não digo uma palavra até chegarmos a metade do caminho.

Não que tenhamos brigado, mas depois de matar aquele bebê-bicho,  minha cabeça não anda bem.

Posso dizer que talvez sinta um pouco de remorso pelo bicho pular em meu pescoço.

Afinal, ele só quer se alimentar.

Ótimo, estou virando a versão masculina de Shannon, com a única diferença de que mesmo que eu sinta remorso por isso - ou até mesmo abra os braços e deixe que o próximo bicho que não frita no sol aparecer se alimentar de minha carne – ainda não saberei fazer contas de matemática como meu pai desejaria que eu fizesse.

E falando nisso:

Como?

Como ele tinha discalculia – tem, na verdade – e é tão inteligente?

Acho que eu deveria ter deixado de drama e perguntado como ele sabe fazer contas de matemática tendo o mesmo problema que eu.  

- Como chegou á aquela conclusão? – pergunto, olhando rapidamente para ela e sua mania de roer a unha do polegar que me arranha todas às noites que dormimos juntos. – Pare de roer essa maldita unha – puxo seu braço e sorrio – já disse que me arranha.

- Um bicho acabou de pular em cima de você, sem fritar naquela droga de sol, querendo tirar um pedaço do seu pescoço e você está preocupado com arranhões de minhas unhas? – Ela berra e isso só me faz querer rir, mas mordo o lábio e me seguro, antes que ela lance um soco em meu nariz e não será nada legal. Ela suspira e esfrega o rosto. – Eu estava pensando no Carter.

- Ótimo. – digo, tentando controlar meu tom sarcástico.

- Não deste jeito. – diz ela me encarando com desprezo.

- Falando em... Deste jeito...

- Não. – diz ela brava. – Quando eu conseguir, eu falo, está bem? Mas agora não.

- Tudo bem.

- Ótimo.

- Ótimo.

Nos entreolhamos e ela continua roendo aquela maldita unha.

Paro o carro, puxando a chave e jogando-a no painel, ficando sobre ela e puxando seus braços.

- Já falei para parar. – digo encarando seus olhos.

Ela puxa o braço, passando a unha sobre o lado de meu rosto, arranhando minha pele e encarando meus olhos, sem dizer uma palavra.

- Eu deveria bater em você. – digo um tanto irritado.

- Faça isso – Ela arqueia as sobrancelhas. – Meu pé está em um lugar muito legal se isso acontecer e eu garanto que você vai ter se arrependido de ter nascido homem.

- Você está muito rude.  – digo saindo de cima de Shannon e ela cruza as pernas e os braços.

- Vingança. – diz ela sorrindo.

- Gostava de você bêbada – murmuro girando a chave.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e eu vou mesmo tentar postar amanhã
Beijos e mil corassa1s para vocês por continuarem acomanhando
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
(muitos corassões, muitas emoções - frase escrota do dia)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Darkness Feed" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.