Darkness Feed escrita por S A Malschitzky


Capítulo 66
Capítulo 66


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu disse que ia tentar digitar o capt ontem bem rápido, mas aconteceu o seguinte:
Eu consegui escrever um capt inteiro e meu computador ficou com bateria em 24% (faltava uns 40 min pra ele desligar) ok, o capt tava salvo no gmail e deu aviso de que o pc ia desligar, pulei que nem o bicho pulou no pescoço do nathan e peguei o carregador. Blz, coloquei pra carregar e quando eu comecei a escrever as notas pra postar o capt, o pc desligou.
Fiquei tentando um tempão ligar e postar o capt mas ele desligava (Eu não sei o que eu fiz. Não fugi, não gritei com ele e nunca o desrespeitei. ) ok, piadas idiotas a parte, eu não consegui postar o capt ontem e hoje de manhã quando eu acordei, tinha faltado luz e eu estava sem internet.
(O que é foda neh)
Resultado: Meu pc estava com raiva de mim e de vocês. Mas já pedi desculpas sem mesmo saber o porque e to aqui fazendo notas iniciais do tamanho do capt.
Desculpas novamente e ai vai.



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- Onde ele foi? 

Encaro a parede, ainda com o papel em mãos.

- O que houve com ele?

Tento respirar normalmente.

- De quem era este colar?

As lágrimas param, mas não chorar parece mais torturador do que me afogar em minhas próprias lágrimas.

Sinceramente, não achei que ficaria tão mal quando ele fosse embora.

Era só um vagabundo.

Não.

Você pode achar vários outros por aí. 

Ele foi embora.

Como Brandon por exemplo.

- Shan? - Brandon segura meus ombros.

- Eu... - Olho para o lado e seguro o colar, quase colocando-o para dentro de minha pele.

- Onde ele foi.

- Não diz.

- De quem é esse colar?

- Meu.

- O que ele disse?

- Pediu desculpas.

- Porque?

- Por ter perdido a cabeça.

- Com quem?

- Comigo.

Ele me encara com o cenho franzido.

- Vocês brigaram?

- Perdemos a cabeça. - corrijo. 

- Vocês brigaram. - repete ele e suspira. - Olha. Não há nada. Ele só saiu para pensar um pouco, daqui a pouco ele volta.

- Quando?

- Não sei. - Ele dá de ombros. - Acho que de noite ele estará aqui.

- Você sabe onde ele foi?

- Não faço ideia.

- Você mente bastante?

- Não frequentemente. 

- Porque?

- É errado.

- Então porque faz isso todos os dias e comigo? Sou tão má pessoa assim?

Amasso o papel e coloco o colar no pescoço indo para o refeitório. 

Brook e Frankie me encaram e param com as risadas, colocando as pernas para baixo da mesa.

- O que houve? - pergunta Frankie.

Jogo o papel amassado em cima da mesa azul, coloco a mão na testa, suspiro e começo a andar de um lado para o outro.

Brook desamassa o papel e pigarreia. 

- Desculpe por ter perdido a cabeça com você. Nathan. - Ela lê. - Eu vou dar um tapa na cara dele.

- Boa sorte para encontrá-lo. - digo encarando seus olhos. - Nathan foi embora Brook. Fugiu pela janela.

- Que canalha.

- Ela falou alguma coisa. - Brandon se inclina na direção de Brook. - Desculpe se era coisa de menina, mas mesmo que eu e Nathan não nos demos muito bem, não vamos agir como se ele tivesse gritado com ela e tivesse fugido. 

- O que você falou para ele?

- Que não conseguiria resolver sozinho, que deveria falar com o pai dele e que eu não achava certo ele gritar comigo, dizer desculpa e eu pular em seus braços.

- Mas é exatamente o que você faz. - Brook levanta as sobrancelhas. - Desde que chegaram aqui é assim, porque agora você está toda irritadinha e gritou com ele? 

- Ele mente para mim todos os dias de como nós fugimos da adega, sobre como ele apareceu no carro todo cortado. E ele disse que não mereço saber a verdade.

- Ele salvou você. - Brandon suspira. - Dá um tempo para ele pensar em o que dizer.

- E mentir de novo para mim?

- Quanto tempo deixou ele sozinho? - pergunta Frankie.

- Dois minutos. - digo. - Menos. 

As duas se entreolham.

- Ele não deve estar muito longe. - As duas se levantam do banco e puxam meu braço. - Quer achar o Nathan ou deixar que uma vadia durma com ele e ele esqueça da irmãzinha do Abe?

- Ei! Vocês não vão atrás dele. - Brandon segura o braço de Brook.

- Ei! Você não vai me impedir. - diz ela sacudindo o braço.

- Ele vai voltar. 

- Ok. E se não voltar? E ai? Quem vai ficar com a Shan? Você? Me poupe. 

- Porque está preocupado com o Nathan? - Ele a encara com os olhos estreitos.

- Desde quando se importa comigo? - Ela franze o cenho. - Fui sempre a garota que falava tudo na sua cara e de quem você nunca pensou em simpatizar. E agora que eu e Shan somos colegas de quarto, você está todo chegado comigo?

- Não é por causa dela. - Ele olha para mim. - Foi mal. 

- Não gosto desse jeito de você. - digo.

- Então é porque? Suas malditas batatas fritas? - Ela praticamente cospe as palavras na cara de Brandon.

- Brooklyn. - Ele morde o lábio. - Posso te chamar de maldita batata frita? - Ele levanta as sobrancelhas e Brook começa a rir.

- Você é um idiota B. - Ela e solta de seu braço e suspira. - Ok. Não vamos atrás dele então?

- Eu aconselho não. - Ele me encara. - Quer ir atrás dele?

Sorrio.

- Quero. - digo. - Mas não posso. Se ele quiser, ele vai voltar. Se não. Vou ficar esperando para sempre.

- E a tia Meg não vai ter o John no chuveiro dela. - Brook suspira. - Vamos esperar ok?

- Cadê o Nathan? - Meg entra no refeitório correndo e olhando brava para Brook.

- Ah, mais uma. - diz Brandon. - Como sabe?

- Vi a camionete passando pelo portão. Cadê ele.

- Nossa. Você quer mesmo o John no seu chuveiro não é? - Brook começa a rir.

- Não se trata disso. Ele levou todos os comprimidos. Não sei o que era, mas Loren disse que aquilo em muita quantidade em um corpo humano, pode ser fatal.

- Ele vai se matar? - Brandon pergunta, mais parecendo uma pergunta para ele mesmo.

- Meg! - Uma garota com o cabelo raspado corre pelo corredor com um telefone e um fio. - Nathan Jones. Ele disse que é o John.

Nos entreolhamos e corremos para a sala de Meg. Arranco o telefone de sua mão e suspiro.

- Nate. - digo.

- É o John. Ele está bem. Está aqui em casa. Já tirei os comprimidos da camionete, mas ele não vai ficar aqui. 

- Como assim?

- Ele está...

**

John me encara e eu suspiro, mandando-o continuar a falar.

- Indo. - Ele completa, balançando a cabeça. - É ela. - Ele sussurra.

- Desligue. Fale com a Meg mas desligue.

- Shan. Se acalme. - Ele diz e esfrega o rosto. - Eu vou mandar de volta Meg. Hoje. Eu falo. Tá! - grita ele. - Tchau. - Ele desliga o telefone e joga-o perto de mim. - Quem você pensa que é para tentar se matar com comprimidos? Se eu não te achasse, ia se matar?

- Ia. - digo e suspiro. - Eu perdi a cabeça com ela ok?

- Ah, ok. - Ele balança a cabeça. - Você pisou na bola. Entendi. E como você a ama, você vai e deixa a garota mais preocupada ainda? 

- Eu deixei um bilhete! 

- Grande merda! - grita ele e aponta o dedo para meu nariz. - Desculpe por ter perdido a cabeça com você. Nathan. Ela está desesperada! E porque? Porque você grita com ela, ela grita com você uma vez e você vai embora! 

- Não era só por isso! - grito. - Não é por ela ter gritado comigo, não é por causa dos papeis nem nada! 

- É porque você esconde tudo! - Ele suspira e anda em minha direção. - Me escuta. Essa garota é a melhor que você vai encontrar. Vai ser a única que vai gostar de você mesmo sabendo o que você fez antes. - Olho para o lado, recebendo um belo tapa no rosto. - Me escute. Ela só quer saber o porque de tudo. Ela quer saber porque você faz tudo por ela e depois grita com ela como se ela não valesse nada e fosse só uma das vadias que pulavam para dentro do carro. - Continuamos nos encarando e ele suspira. - Quem fez aqueles cortes em você? Porque foi embora? Não minta para mim!

Suspiro e aperto os olhos com os dedos. 

- Um cachorro.

- Nossa. Que medo. - Ele encara meu braço com o arranhão e encara meus olhos. - O que foi isso?

- O motivo por eu ter ido embora. - Estalo a língua. - Estou morrendo. 


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Notas finais do capítulo

Não me matem.
Se tudo der certo eu posto hoje vários capts.
Adels e até despois.



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