Darkness Feed escrita por S A Malschitzky
Notas iniciais do capítulo
BEEEM, como uma marooner viciada to aqui pra agradecer todo mundo pelos 222 comentários!!
(222 é uma das tatoos do Adam Levine - vocalista gato le~arrepio - e é o número da sorte deles, pq foi o número de endereço da primeira gravadora deles e ah, se quiserem saber disso vão para a wikipedia e pesquisem Maroon 5. Enfim. Valeu mesmo povu.
Tem Nathan bêbado nesse capt.
(eu sei q tem gente que gosta, não neguem)
Escuto os barulhos dos pássaros e sinto minha cara ser queimada pelo sol.
Esfrego os olhos e olho para o lado, encarando as costas de Nathan.
Cutuco sua espinha e ele se sacode, como se ficasse arrepiado.
- Como sabia como me acordar?
- Não sabia. - digo rindo.
- Só minha mãe sabia disso. - Ele sorri e me encara. - Agora você também.
**
Encaro seu rosto e sorrio.
Os olhos arregalados por motivo algum, os lábios avermelhados e a carinha de irmã de Abe.
Olho para a cerca e tenho vontade de explodir.
Gabe e Brooklyn encaram o carro rindo.
Tiro a blusa de Shan do chão e coloco em seu colo, colocando minha camisa.
Descemos do carro e Brooklyn cruza os braços encarando o rosto de Shan.
- E a senhorita diz que não se importa. - Ela ri e entrega as botas que Shan usava ontem. - Achei-as por ai. - Ela dá de ombros e começa a rir. - Só avisando, a loira que você beijou ontem está bem confusa. E eu me dei ao trabalho de explicar, mas ela não entendeu. Então eu disse seu nome inteiro e ela começou a rir, dizendo que entendia.
- Que bom. - digo de braços cruzados.
- Mas a senhorita deve explicações ao B. Ele está realmente chateado. - Ela encara Shan com um olhar sério e os braços cruzados.
- É mentira. - B. anda até ela e beija sua bochecha, logo olhando para mim e se afastando um pouco. - Desculpa. Me esqueci que... Enfim. - Ele dá de ombros. - Foram só beijos e não me importo.
**
Nathan revira os olhos duas ou três vezes, até que beijo seus lábios e ele ri.
- Você é muito estranha.
- Nós somos muito normais. - digo enlaçando seu braço com o meu e sorrindo.
- Normais. - Ele repete concordando com a cabeça.
- Muito. - diz Brook rindo. - Vocês não brigaram?
Nathan dá de ombros.
- Porque nós brigaríamos?
- Ela me beijou. - B aponta para seu peito.
- Você beijou a garota plagiadora da vovó Nancy. - diz Brook.
- Vovó Nancy? - pergunta Nathan.
- Minha avó. - diz Brook balançando a mão para que esqueçamos o assunto. - Então... Viram quem atirou no bicho ontem? Meg está atrás de quem fez isso.
Nathan levanta a mão.
- Ah, porque ok. Vamos interromper para matar um bicho? - diz Brook. - Me poupe.
- Não estávamos...
- Me engana que eu gosto. - Brook cruza os braços e me encara revirando os olhos. - É sério? É, você e seu pai tem super poderes, como dia minha tia.
- Como assim? - pergunta Nathan rindo.
- Nathan, você não é burro. - Brook encara a cara confusa de Nathan e cruza os braços. - Minha tia diz que seu pai é bom de cama.
- Ok, eu poderia morrer sem essa informação. - diz Nathan de olhos fechados.
- Você que ficou com essa cara confusa, não eu. - Brook pisca os dois olhos e começa a rir. - Shan disse que você é a cara do seu pai.
- Você... - Nathan me encara. - Você disse que eu sou bonito.
- Nunca disse que o John não era. - digo. - Seu pai é...
- Cale-se. - Nathan coloca a mão sobre minha boca. - É sério. Não será a primeira a dizer isso. Ás vezes eu tenho vontade de socar minha própria cara e quebrar meu nariz.
- Isso vai deixar você com o nariz quebrado, não menos parecido com seu pai. - diz Brook. - Seu pai é um gato.
- Brooklyn! - grita Nathan cobrindo os olhos com as mãos.
- Nunca mais me chame de gostosa e eu calo minha boca. - Brook sorri e B. começa a rir.
- Vocês acabaram de chegar. Estou aqui á dezessete anos. Acredite, fica bem pior.
**
As garotas gritam e riem ao falarem da festa de ontem.
Com quem ficaram, com quem queriam ficar, mas que ficou com outra pessoa - o que causava mais uma de várias outras discussões que tiveram aqui em menos de meia hora.
A porta se abre e Nathan aparece, com uma garrafa de cerveja e o andar de alguém realmente bêbado.
- Não atire isso em mim ok? - murmuro.
Algumas garotas ficam em seu caminho e ele ergue os braços.
- Saiam do caminho vadias! - grita ele e as garotas saem do caminho, rindo. - Shan! - Ele encara uma outra garota e franze o cenho. - Você não é a Shan. - Ele balança os cabelos da garota que ri. - Shan! Eu estou bêbado, não consigo ver você se ficar se escondendo.
- Eu estou aqui. - digo acenando, me levantando da cadeira de metal. - O que você quer? Nenhum dos seus amiguinhos está aqui.
Ele vem em minha direção e segura meus ombros.
- Eu estou bêbado. - diz ele encarando meus olhos.
- Notamos. - digo.
- Eu queria te dizer uma coisa. - Ele pisca várias vezes e segura meu rosto de uma maneira nada gentil e sorri.
- Primeiro solte a garrafa. - digo.
Ele deixa a garrafa cair no chão e suspira.
- Quando eu atirei a garrafa em você. Eu...
- Sinto muito? - pergunto, completando sua frase.
- Não. - diz ele. - Eu estou bêbado.
Eu e Brook nos entreolhamos e começamos a rir.
- Vem. - digo rindo e segurando seus ombros, guiando-o até a porta. - Você precisa dormir.
- Eu estou bêbado. Mas preciso de mais. - diz ele com a voz lenta, me fazendo rir.
- A única coisa que terá é seu travesseiro. E depois vou bater em sua cara por desfazer a promessa. - digo andando pelo meio do refeitório e andando pelo corredor estreito na direção do dormitório de Nathan e B.
Ele abre a porta do meu dormitório e me empurra na direção da cama, ficando sobre mim depois de bater a porta.
- Como assim? - grito.
- Acha mesmo que eu estava bêbado? - Ele tira a camisa e me encara com os olhos estreitos. - Chega de bancar o apaixonadinho e você pare de bancar a vadia.
- Ah, então cansou de ser justo.
- Só vou ficar com você, mas não vou esperar sua permissão para poder fazer isso. - Ele segura minhas costas e beija meus lábios. - Sério, chega de bancar a vadia.
- Quer a irmã do Abe?
- Faz eu me sentir péssimo, mas sim. - Ele ri e volta a me beijar.
Ok. Voltamos a estaca zero.
Não sou mais a vadia e Nathan é o bêbado que toma leite direto da caixa todas as manhãs.
- O que queria dizer quando atirou a garrafa em mim? - digo empurrando-o.
- Você já sabe.
- Você disse o que era quando estava bancando o apaixonadinho.
- Grande dane-se. Estou apaixonado por você e isso vale para qualquer das minhas personalidades. - Ele se inclina, mas continuo encarando-o com uma das sobrancelhas arqueadas. - Você quer mesmo escutar não é?
- Sou a irmãzinha do Abe. - faço biquinho e ele começa a rir. - Por favor.
- Eu te amo. - Ele sorri. - Ok. Chega de parte melosa? Você já é uma mulher ok?
Dou de ombros e concordo com a cabeça.
Ele sorri e se inclina em minha direção, beijando meu pescoço.
Até que sinto uma tossida perto de minha clavícula.
Ele se levanta e fica perto da janela, tossindo e cai no chão.
Sento-me ao seu lado e seguro seu rosto.
- Isso não é uma gripe. - digo colocando a mão em sua testa. - Não é uma gripe.
- É, mas vamos fingir que é. - Ele balança a cabeça e se levanta. - Qual é? Está com medo de mim?
- Estou com medo de que você vire um bicho.
- Eu não ou virar um bicho. - Ele segura meu rosto. - Não vou. Não posso. Por causa dos papéis para meu pai. - Concordo com a cabeça, encarando o chão. - E por causa de você. Mas que droga! Essa coisa é que nem chiclete no cabelo de garota! Eu estou virando mesmo um apaixonadinho.
- Melhor do que um bicho. - digo encarando seus olhos.
- Eu não vou virar um bicho. Vou ter que enfiar isso na sua orelha para que entenda? Mas que droga! - Ele anda de um lado para o outro e me encara. - Desculpa. - Ele suspira e revira os olhos. - Melhor eu ir embora antes que eu perca o foco de tudo e comece a beber de verdade.
- Vou bater em você se fizer isso.
- Posso ficar aqui então?
- Pode.
- Agora estamos conversando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok. Adels por hoje e até amanhã.