Natural Disaster escrita por Thaís C


Capítulo 50
Capítulo 50 - A última esperança


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO!!! QUE DEPRE!!!! Sério, além de estar sem tempo, tive uma trava mental para escrever... Entrei em uma certa crise de saudades antecipadas da fanfic ç.ç Foi a primeira que eu escrevi, tentem ser compreensivos :'( Já estou com o coração partido... Eu queria já estar deixando o link aqui da minha próxima fic, só que não consegui terminar o primeiro capítulo e estou em dúvidas quanto a capa, mas no próximo o link estará disponível para quem quiser continuar me acompanhando! Será também um romance, mas bem diferente dessa história, com muito menos drama (pq essa daqui já esgotou minha cota kkkkkkk) e bem mais puxada para o humor! Ficaria feliz se todo mundo (até os tímidos) fizessem um esforcinho pra comentar, COMENTEEEEM, é o penúltimo capítulo né galere? ç.ç Beijããão e volto logo com o grand finale de Natural Disaster!



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Sentado em um banco de concreto do pátio de entrada daquela penitenciária, Derick tentava persuadir Cath por uma última vez a desistir de seus planos, os quais ele não conseguia entender.

– Eu só não entendo porque estamos aqui. – Disse ele gesticulando demasiadamente, demonstrando grande apreensão. – Eu realmente não consigo ver um motivo para você ter consideração com ele.

– Derick, eu não pedi para que você viesse comigo. – Ela respondeu um pouco sem paciência. – Eu estou aqui porque eu quero, dá pra respeitar isso? – Cath ergueu uma das sobrancelhas enquanto cruzava os braços.

– Cath, você ainda teve a benevolência de ir refazer os testes de DNA de acordo com os médicos que o advogado do Ernesto exigiu! – Derick estava indignado e cada vez se alterava mais. – O desgraçado teve coragem de duvidar da sua mãe mais uma vez e você ainda acha que vale a pena vir visitá-lo?

– Chega! – Repetiu ela exausta. – É minha mãe me criticando, o Enrico me criticando, a Iris, os seus pais, seu irmão...Mas você!? – Catherine ergueu o rosto dele, fazendo com que o garoto olhasse em seus olhos. – Você não... Você foi o cara que disse que estaria do meu lado, que me apoiaria sempre, que confiava em mim e nas minhas decisões... Isso era só da boca pra fora? – Ela questionou.

– Desculpe... – Disse ele em tom baixo, tendo percebido o equívoco que cometera. - Eu sei que estou sendo um pé no saco e que venho reclamando esses dias todos, dizendo que você não deveria vir. – O garoto abaixou a cabeça olhando para o chão sem conseguir encará-la. – Eu só...Ah Cath... – Derick respirou fundo rendendo-se. – Eu fico louco só de pensar que você vai ter que passar por uma situação dessas... Depois de tudo ficar encarando esse homem... Você está grávida... – Ele pôs uma das mãos sobre a barriga de Catherine, a acariciando ali. - Ele não merece que você passe por isso...

– Obrigada pela preocupação meu amor... Sério. – Disse ela com ternura aproximando seu rosto do dele para acalmá-lo. – Mas eu preciso fazer isso. – Cath concluiu sem dar mais explicações. – Fica tranquilo, eu vou ficar bem.

A garota então seguiu em direção à fila para ser revistada. Era uma fila grande, composta unicamente por mulheres, são praticamente só elas que vão aos presídios, tanto femininos quanto masculinos, visitar seus companheiros, pais, filhos, amigos. Os homens, em sua maioria esmagadora, não se prestam a esse papel e de fato abandonam de suas vidas para sempre o ente que está encarcerado.

Quando foi sua vez, ela teve de seguir o procedimento para ser revistada, deixar que cães farejadores a cheirassem para ver se ela não escondia nenhum tipo de droga em seu corpo, além dos detectores de metal para identificar se ela não estava levando nenhuma arma ou aparelho eletrônico. Não preciso dizer que Catherine era uma mulher forte, como todas as que estavam naquela área de visitas. Aquele ambiente não era nada agradável e para estar ali sem tremer de pavor ou chorar de tristeza era necessário ter muita garra.

Ela andou de um lado para o outro até avistar Ernesto Bellini. De fato já não era mais o mesmo, estava desnutrido, abatido e com o corpo coberto de hematomas. Andava mancando e tinha menos dentes na boca do que ela se lembrava. Inevitavelmente Cath se impressionou com aquela figura, que parecia mais um pobre coitado do que o homem autoritário e assustador com quem passara os piores momentos de sua vida.

– Você veio... – Ele sussurrou modestamente ao vê-la se aproximando dele. – Está aqui! Obrigado meu Deus... – O homem agradeceu olhando para cima sem conseguir conter as lágrimas, caindo em um choro profundo e desesperador.

– Quem me trouxe aqui foram as minhas próprias pernas. – Catherine disse de forma ríspida.

– Obrigado, filha... – Ernesto direcionou sua gratidão para a garota, segurando na mão direita dela. Cath rapidamente fez questão de recusar aquele contato físico, soltando-se.

– Não encosta em mim. – Ela ordenou. – Eu soube do que aconteceu há alguns dias, e estou vendo o quanto você está destruído...

– Foi por isso que veio? – Disse ele com a voz quase sumindo. – Eu sei que mereço sofrer...E se você veio aqui para tripudiar, para rir da minha cara, eu entendo. Você tem esse direito. Foi como se eles tivessem se vingado de mim por você. Pode rir, eu sei que está feliz...

– Você acha que eu sou que nem você!? Com esse sadismo, com essa sede de vingança!? – Cath disse com firmeza, o encarando. – Você acha que eu sou cruel igual a você!? Eu não estou feliz com essa situação. Não estou feliz em te ver assim. – Ela confessou. - A única vingança que quero é ser feliz. Levar uma vida normal e tentar seguir em frente mesmo sabendo que nunca vou esquecer completamente tudo que você me fez passar.

– Você me vê como um monstro, não é? – Ele perguntou já conformado. - Eu fiz tantas coisas horríveis para você... Deixei que o ciúme me cegasse ao ponto de querer acabar com a vida da minha própria filha. – O homem permanecia aos prantos, como se o mundo estivesse prestes a acabar. – Eu estou tão arrependido... Sei que não adianta falar isso agora, mas me perdoa. Perdão Catherine, perdão... Eu imploro... – Ernesto ajoelhou-se na frente dela de cabeça baixa. – Eu já perdi a sua mãe para sempre, ela nunca vai me amar, ela nunca vai me perdoar. – Afirmou ele. – Você também nunca será capaz de me amar...Mas por favor... Tenta me perdoar minha filha...

– Você está falando em perdão agora só porque sabe que sou sua filha! E isso é nojento! Eu não ser a sua filha não te dava o direito de me agredir, me manter presa, de me estuprar!!! – Ela berrou o olhando nos olhos com fúria. – Você me traumatizou para sempre. – Catherine afirmou já com a voz em tom normal, tentando se controlar, pois sabia não era nada saudável se estressar durante a gravidez. – Você estuprou a minha mãe para engravidá-la e tê-la sob seu domínio... Alguém me ensinou que isso não é amor...O amor não prende, o amor liberta... O que você sente não é amor, é posse.

– Esse alguém se chama Derick, não é? Por incrível que pareça, a única coisa que me consola é saber que ele te ama de verdade e sempre soube cuidar bem de você.

– Ele mesmo, o cara que sempre esteve do meu lado mesmo, que quis ficar comigo mesmo eu tendo tantos problemas, a única coisa que foi capaz de me deixar feliz depois de ter passado meses trancada em um porão... – Cath então se permitiu chorar também, não aguentava mais segurar aquilo. – E você também quis tirar de mim, que você o espancou, você quis matá-lo... Como eu posso perdoar isso? Você quase destruiu tantas pessoas que eu amo... Você fez tanta gente sofrer por egoísmo...

– Mesmo que você não acredite Catherine, apesar de tudo eu amo você. – Ernesto falava baixo, como se suas forças estivessem se esvaindo a cada frase. – Eu me arrependo tanto!

– Quando foi que você me amou!? Quando me espancou e deixou a minha cara quase desfigurada!? Quando você riu da minha cara no meio de um tribunal, confessando com orgulho ter me estuprado, dizendo que faria tudo de novo!? – Catherine esqueceu das recomendações médicas e resolveu soltar todo seu ressentimento. – Como posso te perdoar se quase tirou de mim todas as esperanças de seguir em frente por não saber se esse bebê que eu carrego na minha barriga é seu ou do Derick!? – Seu rosto ficou avermelhado e ela já não conseguia mais manter o controle. – Eu posso estar grávida do meu próprio pai!!! Como eu posso perdoar isso!?

– Catherine, olhe nos meus olhos. – Ele implorou ainda muito abalado. – Esse filho é do Derick, só pode ser do Derick. – O homem fez sua confissão deixando Cath completamente surpresa. – Naquele banheiro, eu hesitei... Alguma coisa não queria me deixar fazer aquilo com você. Eu me lembrei do quanto eu amava ler para você antes de você dormir, te levar para andar de patins, ou colecionar miniaturas de ossos humanos, já prevendo que você se tornaria uma grande médica... Eu lembrei que amava você, e não consegui...

– VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE AMOR! – Ela berrou ao ouvir aquilo tudo. – Eu não consigo acreditar em uma palavra do que você me diz! O homem que quase acabou com a minha vida seria perfeitamente capaz de me estuprar sem remorso algum! – Afirmou categoricamente, enquanto ele a olhava com aquela expressão de sofrimento.

– E eu amava tanto você... Foi tão terrível ver o meu herói se transformar no meu pior pesadelo...

– Acredite em mim... Tire essa angústia do seu coração, não há a menor possibilidade de você estar grávida de um filho meu... Eu juro... Por favor... – Ernesto permanecia suplicando por piedade. – Me diga qualquer coisa, qualquer coisa que eu possa fazer para você me odiar menos...Não me diga que é tarde demais...

– Todos os seres humanos são capazes de fazer coisas boas. Comece parando de se lamentar porque você não é nenhum coitado. – Disse a garota em um tom sério e sóbrio, já um pouco mais calma. – Comece a fazer o que é certo... Deixe de ser egoísta e pense no que seria melhor para o mundo, comece a pensar na felicidade dos outros e não só na sua.

– Assim você seria capaz de me perdoar? – Ela ficou em silêncio, sem responder a pergunta do homem. – Pelo menos me odiar menos?

– Se você quer mesmo se regenerar, tem que fazer o certo somente por ser o certo, e não porque quer algo em troca. – Afirmou Cath, deixando-o sem palavras. – Infelizmente o meu pai, o herói que eu tanto amava, foi apagado do meu coração e não existe uma maneira possível de fazê-lo retornar para lá. Como você é bom em apagar as coisas, agindo certo talvez consiga apagar esse vilão e transformá-lo em alguém um pouco menos desprezível. – Ele esboçou um sorriso com o olhar. – Mas esse é o nosso adeus, Ernesto Bellini. – Catherine o entregou uma toalhinha para que o homem secasse seu rosto, virou as costas e foi embora sem olhar para trás.

Meses depois

Agora que havia se transformado em um pai de família, Derick tratou de tirar sua carteira de motorista, e Ralf o emprestara um de seus carros para que ele pudesse levar Cath para o hospital caso surgisse uma emergência. O dia estava chuvoso e o garoto foi buscar a esposa, que se encontrava em Bergenthal. Enquanto ia em direção ao estacionamento, observou Catherine e Emma discutindo fervorosamente em um dos corredores externos. Estacionou seu carro de qualquer jeito no meio do caminho e correu em direção às garotas.

– O que está acontecendo aqui!? Podem me explicar!? – Disse ele com a roupa encharcada e um pouco aborrecido.

– Essa garota está grávida e entrando nos laboratórios, tem que ser muito sem noção pra fazer uma merda dessas! – Disse Emma apontando o para Cath. – Está expondo o bebê a substâncias químicas que podem ser tóxicas, ela sabe que isso é proibido! Mas o que esperar dessa sua mulherzinha, né Derick!? – Catherine ficou extremamente irritada e olhou nos olhos da morena como se fosse fuzilá-la.

– Sei que já estou com quase 9 meses, porém ainda sinto alguns desejos de grávida... – Cath disse ironicamente. – Amor, eu tô com vontade de comer língua de jararaca... Então vou ter que arrancar agora, senão nosso filho corre o risco de nascer com a cara enrugada e nojenta igual deve ser a língua venenosa dessa daí. – Emma revirou os olhos e Derick soltou um riso discreto ao ouvir tamanha maluquice.

Catherine abriu seu guarda-chuva e o casal se dirigiu para o carro. No caminho para casa o garoto estava sério e monossilábico. Ao chegarem e irem para o quarto de casal, Cath resolveu tomar a iniciativa para que conversassem:

– O que foi Derick? Vai ficar me tratando desse jeito? Já percebi que ficou puto.

– Eu to chateado sim... – Ele admitiu. – O mundo está caindo, um temporal desses e você me resolve sair de casa sozinha, o que já é imprudente, e ainda entra no laboratório, sabendo o quanto é errado e arriscado pra uma mulher grávida. – O garoto falou sério, mas sem elevar a voz.

– Sem drama! Para com isso, aquela garota ridícula só quis fazer intriga, fofoca! Fiquei dez segundos ali e nem toquei em nada, apenas fui pegar umas anotações com o professor Andrew para saber a quantas anda o projeto. – Ela se defendeu.

– Mas não é só isso... Você resolveu sair nesse temporal... Ficou batendo boca com a Emma, se desgastando... – Derick estava mesmo magoado, mas precisava entender porque Catherine estava agindo assim. - Tem feito várias coisas que sabe que não pode fazer, uma mulher grávida não pode ficar tendo esse nível de estresse, isso prejudica o bebê! Você tem que evitar essas coisas, está sendo imprudente!

– Imprudente!? – Ela não estava acreditando nas palavras dele. – Não acha que está fazendo uma tempestade em copo d’água!? Eu assumo que talvez não devesse ter feito o que fiz hoje, mas foi só hoje! Nós vivemos na cidade dos temporais, se a gente fosse deixar de sair cada vez que chovesse...

– Só hoje nada!! Além disso você continua indo aos meus shows mesmo sabendo que são cansativos e você tem que repousar!

– Você sabe que eu amo te ver no palco, não seja injusto comigo! – Catherine disse irritada. – E você está ficando cada vez mais famoso... Ficam mil mulheres querendo invadir seu camarim... – Deixou escapar o quanto se sentia enciumada. – Me sinto insegura...

– AAAH, PARA NÉ! – Respondeu ele de forma mal criada. - A essa altura do campeonato eu achei que merecia mais confiança, que já estava mais do que óbvio o quanto te amo, o quanto só tenho olhos para você! – Ele respirou fundo e continuou repreendendo-a. – E não é só por ciúme, você é teimosa mesmo! Naquele dia eu te implorei para você não ir visitar o Ernesto, mas você foi mesmo assim, e voltou se sentindo super mal, com pressão alta, além de ter ficado semanas abatida! Eu estou pensando na sua saúde e na do Arthur!

Cath estava estressada demais, e se iniciou uma feia discussão dentro daquele cômodo. No entanto, a discussão foi interrompida em poucos minutos ao ouvirem um estrondo e a energia elétrica cair. A garota se segurou no ombro esquerdo de Derick imediatamente.

– Não precisa ficar com medo, eu tô aqui com você... – Disse ele de forma carinhosa.

– Eu não estou bem amor, tá doendo muito. – Ela murmurou com a respiração fraca. – Minha barriga tá doendo demais... – Ele então a ajudou a se deitar na cama.

– Me perdoe, eu fui um idiota, não deveria ter te estressado ainda mais! – A beijou suavemente nos lábios e correu para a janela. A rua estava um pouco cheia, mas o grande problema eram as árvores caídas no meio do caminho, impedindo a passagem. – Eu sou muito burro, muito burro, muito burro! – Desabafou ele se sentindo extremamente culpado ao ouvir os gritos desesperados de dor que Catherine soltava. Correu desesperadamente pela casa tentando buscar sinal de celular, mas não obteve sucesso. Não sabia o que fazer e tentava pensar em alguma forma de levá-la para o hospital.

– Derick... – Gemeu ela. – A bolsa já estourou, não vai dar tempo de ir em hospital algum... Vai ter que ser aqui mesmo...Me ajuda...

O garoto sentiu um arrepio apavorante ao perceber que seria ele quem teria de fazer aquele parto. Era uma responsabilidade e tanta trazer alguém ao mundo, ainda mais sendo o seu filho, e em condições um pouco precárias, mas agradeceu por ter sido um estudante de medicina, o que o fazia saber lidar com uma situação como aquela. O problema todo era o coração, o nervosismo e a vontade infinita de que tudo desse certo. Preparou tudo da melhor forma que conseguiu e ajudou Cath a trazer Arthur ao mundo.

– Força minha metida, força! – Ele repetia palavras de incentivo tentando passar para ela alguma segurança, mesmo estando amedrontado. – Vamos lá, você consegue! – Ficaram por alguns minutos ali, tentando fazer com que a criança saísse e Catherine estava esgotada.

– Eu não aguento mais... Está doendo demais... – Exclamou exausta entre os gemidos de dor.

– Mais uma vez meu amor, você tem que conseguir... – Derick disse agoniado com os olhos lacrimejando. – Mais uma vez! – Ela arrancou forças do fundo de sua alma para conseguir fazer aquilo e finalmente pôde ver seu marido cortando o cordão umbilical e segurando Arthur em seus braços.

– Por favor filho, reage... Não faz isso comigo muleque... – O neném estava imóvel, quando na verdade deveria estar chorando como a maioria dos bebês faz quando nasce. – Você vai me fazer perder muitas noites de sono ainda, mas me dar muito orgulho... Você precisa reagir muleque...

– Derick... – Catherine sussurrou erguendo seus braços para pegar o recém-nascido. – O coração dele está batendo tão fraquinho...E eu não estou me sentindo nada bem... Precisamos ir a algum hospital o mais rápido possível. – A garota estava absurdamente cansada e sem forças, sua respiração era ofegante, ainda mais agora com tamanha aflição. – Meu amor, reage... Eu preciso saber que você tá bem...Eu... - Cath fechou os olhos antes que pudesse completar a frase, deixando o garoto completamente apavorado.

– Cath... – Ele disse em choque ao ver as duas pessoas que mais amava naquele estado. – Eu não posso perder vocês! Eu amo tanto vocês... – Derick se sentia impotente ao saber que não havia como tirá-los dali tão cedo e deitou-se ao lado de Catherine, aninhando o bebê com uma das mãos e com a outra a acariciando. – Reajam, por favor... – Implorava ele enquanto ficcionava as costas e os pés de Arthur para que ele chorasse, mostrando então que conseguia respirar e consequentemente viver. – Mostra pro papai que você tá bem, por favor... – Ele não desistiria, mas à medida que os segundos passavam o pânico o aterrorizava. – Por favor...


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Notas finais do capítulo

Gostaram da cena do Ernesto com a Cath? Vocês acreditam que ele realmente está arrependido? Acreditam mesmo que ele não fez nada com a Cath ou é só fingimento? ~ COMENTEM~ Quem mais aqui torcia pra que o bebê fosse menino? KKKKKKKKKK O que acharam do nome!? *-* ~ COMENTEM ~ Vocês acham que ele vai ficar bem???? COMENTEM COMENTEM COMENTEM COMENTEM COMENTEM!!!! ATÉ O ÚLTIMO CAPÍTULO!!!!! BEIJÃO, Já to com saudade!



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