Nome: Fred Weasley

Idade: 17 anos

Casa: Grifinória

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No capítulo anterior...

“- Eu estou comemorando, diretora, e agora está marcada F. N. S. C. G. H. 8!”

“- Que merda é essa, Jordan? Quer dizer, o que é isso, Jordan?”

“- É um código de treino nosso, diretora, tem que ter as pistas pra sacar!”

(...)

“- HEY! VOCÊS DOIS AÍ! O CASALSINHO! PARADOS! Detenção.”

“- O que?”

“- Ta surdinha? Amanhã, detenção.”

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POV – ANGIE MCKORMICK

Que merda, eu vou estrangular o Potter, eu tenho uma detenção na primeira semana de aula! Que droga, droga, droga!! Sabe, quando você quer muito estrangular uma pessoa? É, vocês devem saber.

- Okay, você vai comigo. – afirmou Potter.

- O que eu não faço para acabar com aquele idiota do John Creevey?! – exclamei.

Mas no momento em questão – não esse aí de cima, o que eu vou narrar – eu estava no meu dormitório – que eu divido com Dominique, Rose, Lily e Roxanne (é muita gente mesmo) – me vestindo para a festa.

- Com quem vocês vão? – perguntei.

- Solteiras e com orgulho! – brincou Roxy – mas você aos olhos dos outros é uma completa sortuda.

Eu queria dizer: “Ai, quem me dera Roxanne”, mas sabia que não podia, então, azar. As garotas terminaram de se arrumar divinamente, e então descemos para o salão comunal, mesmo com Dominique dizendo que sombra escura e batom preto não dão muito certo, mas eu ignorei, eu me sentia bem vestida daquele jeito. Encontramos com Lucy e Lyzz no caminho.

- Oh my God! – exclamou Fred – James você tem tanta sorte, será que não da mesmo pra você me emprestá-la? – perguntou ele, se referindo a mim.

Todos riram, menos James e eu, é claro.

- Engraçadinho. – falei, séria.

E tudo isso acontecia no salão comunal, onde rolava uma festa que estávamos perdendo com aquela conversinha boba.

Eu me separei das meninas e disse que iria me divertir de verdade. James ficou dando chilique de ciúme falso, mas dei um jeito.

Sentei na frente da mesa de bebidas, fiquei esperando enquanto atacava o hidromel e o whisky de fogo.

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Eu já estava bêbada. E perdendo as esperanças. Foi quando ele chegou. Quem? John Creevey. Senti nojo e repulsa.

- Olá meu anjo. – cumprimentou ele charmoso, se aproximando.

- Vai se danar! – exclamei.

Ele sorriu malicioso.

- Tem certeza que quer que eu me dane? – sussurrou ele, mordendo minha orelha. Me arrepiei, e ele riu. – arrepiadinha, Angie? Vamos lá em cima que eu te arrepio mais. – disse ele, malicioso novamente.

Tremi. Ele queria aquilo. Meu coração acelerou. Maldito Creevey, maldito whisky, maldito hidromel.

- Não quer não? – sussurrou ele no meu ouvido – tem certeza? Porque eu arrepio bem, isso eu te garanto.

Mente poluída. Completamente poluída. (a do John, não a de vocês, bem, vocês entenderam.)

Minhas pernas se moveram como se tivessem vida própria, e fui até ele, que me guiou para o dormitório dele.

- É aqui meu anjo. – ele mostrou o dormitório vazio.

Grande coisa, é tudo igual! Mas o whisky e o hidromel não deixavam que eu dissesse isso, nem que eu fosse embora.

Comecei a tirar os sapatos e depois abri o fecho do vestido, tirei calcinha e sutiã. John tirava a camisa, e depois a calça e a cueca.

- Pronta gatinha?

Minha boca abriu como se tivesse vida própria, como as pernas.

- É agora que a diversão de verdade começa.

Nos deitamos na cama dele, e começamos.

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POV – JOHN CREEVEY

Caraca, Angie é mais gostosa do que eu pensava! Mas acho que to ferrado, porque os lençóis estão manchados de sangue, então ela ERA VIRGEM!! Ah, quem se importa? É hora de curtir!

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POV – JAMES POTTER

Dor. A dor horrenda chamada ressaca que te ataca depois da festa.

Merda. E merda. Mais merda. Já tenho mais uma detenção garantida. A dor de cabeça tinha chegado ao seu auge. E não, não sou dramático.

Decidi ir para o salão principal para comer alguma coisa, mesmo sem tomar banho. Sai do meu dormitório (que tinha Fred dormindo com a cara enterrada no travesseiro, Alvo dormindo sem travesseiro e sem coberta, e Frank Longbottom II dormindo com duas cobertas e dois travesseiros) e desci as escadas devagar. Comecei a escutar um choro feminino, então eu tentei não olhar, para que a garota não fique envergonhada nem nada por eu ter visto ela chorar.

Mas, pelo canto do olho, vi quem era, mesmo tentando evitar. Era Angie.

- Angie? – exclamei.

- J-James... – gaguejou ela.

Meu Merlin, o que de tão horrível pode ter acontecido para Angie McKormick, garota que parece que não choraria nem que matassem toda a sua família e ainda seus melhores amigos estar chorando descontroladamente desse jeito?

- O que ouve? – perguntei. Devagar. Aquela proximidade súbita me assustava.

- Creevey. Foi ele, ele colocou alguma coisa no meu whisky...

E agora estava tudo explicado. Êxtase. O nome é êxtase. Foi isso o que ele fez, colocou de alguma forma êxtase no whisky da Angie.

Não sabia explicar, mas fui domado por uma raiva que me fez esquecer totalmente da dor de cabeça, como se ela não estivesse ali. Dei meia volta sem dizer nada á Angie, eu só queria esmagar a cara do Creevey.

Subi as escadas para o banheiro masculino explodindo de ódio, abri a porta com toda a força que tinha.

- SEU DESGRAÇADO FILHO DE UMA PUTA... – comecei, partindo para cima de Creevey. Scorpius me segurou (primeiro dia da minha vida em que eu não tenho que acordar esses três) e Alvo segurou Creevey.

- Hey, porque não me chamaram para o barraco? – brincou Fred, mas parou ao ver que a porra era séria. – o que ele fez? – perguntou ele, olhando para mim.

- Ele. Machucou. A. Angie. – soletrei.

- Ele bateu nela... – Fred começou com o punho se levantando.

- Não, ele fez pior. Ele fez aquilo com ela, a base da êxtase.

Silencio. No banheiro inteiro. Fred partiu pra cima de Creevey, mas foi segurado por Frank. Até Scorpius e Alvo, que mal conhecem a Angie, queriam soltar a mim e a Creevey e acabar com aquele filho da puta.

- Você vai ver o que vai te acontecer Creevey. – ameacei. – toque um dedo na Angie de novo, que eu faço pior.

Sai do banheiro sem tomar banho mesmo, (afinal eu entrei lá nem foi pra tomar banho, então dane-se) e Fred veio comigo.

Chegamos ao salão comunal e Dominique conversando com Angie.

- Não da pra desfazer o que já foi feito, agora esquece isso e recomeça.

- Como você está? – perguntou Fred.

Angie deu de ombros.

- Vem cá, amiga. – Domi abriu os braços, chamando Angie para um abraço. Angie pulou em cima de Dominique, que caiu em cima de Fred que caiu em cima de mim e foi assim que todos fomos ao chão: em efeito dominó, e acabamos rindo. – viu só, já ta rindo de novo. Agora lembre-se de quem você é e dê uma boa lição naquele canalha!

- E mostre que você não é uma vadia. – falei.

- E mais importante de tudo, humilhe-o. – aconselhou Fred.

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No próximo capítulo...

“– Tudo bem, eu estou aqui por causa de você, mas acho que posso perdoar e odiar você menos.”

“ – Bem, com você aqui vai ficar mais legal, então eu acho que também odeio menos você.”

(...)

“ – CUIDADO, ANGIE!”

(...)

“ – E começa á temporada de caça á John Creevey.”

“ – E com força total!”